Frases sobre membro

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da membro, ser, todo, outro.

Frases sobre membro

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“Juntos no concerto


…somos um só corpo em Cristo […] tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada… vv.5,6


Durante o concerto da banda escolar da minha neta, fiquei impressionado como este grupo de 11 e 12 anos tocam juntos. Se cada um quisesse ser artista solo, não teria conseguido individualmente o que a banda fez coletivamente. Os sopros, os metais, e a percussão tocaram suas partes e o resultado foi lindo!

Para os seguidores de Jesus em Roma, Paulo escreveu: “assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros, tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé” (vv.5,6). Entre os dons mencionados por Paulo estão a profecia, o serviço, o ensino, o encorajamento, a contribuição, a liderança e a misericórdia (vv.7,8). Cada dom deve ser exercido livremente para o bem de todos (1 Coríntios 12:7).

Uma definição de concerto é “acordo no projeto ou plano; ação combinada; harmonia ou concordância”. Esse é o plano do Senhor para nós como Seus filhos, pela fé em Jesus Cristo. “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (v.10). O objetivo é a cooperação, não a competição.

Em certo sentido, estamos “no palco” diante de um mundo que nos observa e ouve todos os dias. Não há solistas na banda de Deus, mas cada instrumento é essencial. A música fica melhor quando cada um de nós faz sua parte em unidade com os outros.

Não há solistas na orquestra de Deus. David C. McCasland”

“Lar


Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus. v.19


Estêvão, um jovem africano refugiado não tem país, é apátrida. Talvez tenha nascido em Moçambique ou no Zimbábue, mas não conheceu seu pai e já perdeu a mãe. Ela fugiu da guerra civil, viajando pelo mundo como vendedora de rua. Sem documento de identidade e incapaz de provar onde nasceu, Estêvão entrou numa delegacia de polícia, pedindo para ser preso. Para ele, a prisão parecia algo melhor do que tentar viver nas ruas sem os direitos e benefícios da cidadania.

Esse mesmo sofrimento estava na mente de Paulo quando ele escreveu aos efésios. Os seus leitores não-judeus sabiam o que significava viver como estrangeiros e forasteiros (v.12). Somente depois de encontrar a vida e a esperança em Cristo (1:13) eles descobriram o que significava pertencer ao reino dos céus (Mateus 5:3). Em Jesus, eles aprenderam o que significa ser conhecido e bem cuidado pelo Pai que Ele veio para revelar (Mateus 6:31-33).

Paulo percebeu, porém, que à medida que o passado se afasta, nossa curta memória pode nos levar a esquecer que, enquanto a esperança é a nova forma de viver, o desespero já ficou no passado.

Que o nosso Deus nos ajude a viver em segurança, reconhecendo cada dia que o sentimento de pertença que temos como membros de Sua família vem pela fé em Jesus Cristo e a compreender os direitos e benefícios que temos por habitarmos nele.

A esperança tem um significado especialíssimo 
para os que já viveram sem ela. Mart De Haan”

“O rei das ondas


[O Senhor] disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas? v.11


O rei Canuto foi um dos homens mais poderosos da Terra no século 11. Numa famosa lenda diz-se que ele ordenou que a sua cadeira fosse colocada à beira-mar quando a maré estava subindo. “Você está sujeito a mim”, disse ele para o mar. “Eu ordeno, portanto, que não se levante sobre a minha terra, nem para molhar a roupa ou os membros inferiores do seu mestre.” Mas a maré continuou a subir, encharcando os pés do rei.

Muitas vezes, conta-se esta história para chamar a atenção para o orgulho de Canuto. Na verdade, é uma história sobre a humildade. “Permita que o mundo todo saiba que o poder dos reis é vazio.” Em seguida, Canuto diz: “salve Aquele a quem o céu, a terra e o mar obedecem.” A história de Canuto destaca: Deus é o único Todo-Poderoso.

Jó descobriu o mesmo. Comparado Àquele que colocou as fundações da Terra (38:4-7), que ordena que a manhã apareça e que termine a noite (vv.12,13), que estoca os depósitos com a neve e dirige as estrelas (vv.22,31-33), somos pequenos. Há apenas um Rei das ondas, e nenhum de nós o é (v.11; Mateus 8:23-27).

É bom relembrar a história de Canuto quando começamos a nos sentir muito inteligentes ou orgulhosos de nós mesmos. Caminhe até à beira-mar e tente ordenar às ondas que parem e que o sol se ponha. Iremos, rapidamente, lembrar quem realmente é o Único e lhe agradeceremos por reinar em nossa vida.

Deus é grande, somos pequenos, e isso é bom. Sheridan Voysey”

“Salvador atemporal


…Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou. v.58


Jeralean Talley, norte-americana, morreu em junho de 2015 como a pessoa viva mais idosa do mundo — 116 anos. Em 1995, a cidade de Jerusalém comemorou o seu aniversário de 3 mil anos. Uma pessoa de 116 anos é muito idosa, e uma cidade de 3 mil é muito antiga, mas há árvores que atingem idade ainda maior. Determinou-se que certo pinheiro das White Mountains da Califórnia, EUA, tinha mais de 4.800 anos. Ele precede em 800 anos o patriarca Abraão!

Desafiado pelos líderes religiosos judeus acerca de sua identidade, Jesus também afirmou ser anterior a Abraão. Ele disse: “…Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8:58). Sua afirmação ousada chocou aqueles que o estavam confrontando, os quais tentaram apedrejá-lo. Eles sabiam que Ele não se referia a uma idade cronológica, mas estava realmente afirmando ser eterno ao usar o antigo nome de Deus: “Eu Sou” (Êxodo 3:14). Mas, como membro da trindade, Ele podia fazer essa alegação com legitimidade.

Em João 17:3, Jesus orou: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. Jesus, que é atemporal, viveu humanamente entre nós, para que pudéssemos viver para sempre. Ele cumpriu essa missão morrendo em nosso lugar e ressuscitando. Devido ao sacrifício de Jesus, o Salvador, temos a esperança de um futuro não limitado pelo tempo, no qual passaremos a eternidade com o Senhor. Ele é o Ser atemporal.

[Cristo] é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. 
Colossenses 1:17 Bill Crowder”

“Humano demais


…eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. v.14


O escritor britânico Evelyn Waugh usava as palavras de maneira que acentuava as suas falhas de caráter. Finalmente, ele se converteu ao cristianismo, mas ainda lutava. Certo dia, uma mulher lhe perguntou: “Sr. Waugh, como pode o senhor se comportar assim e ainda se dizer cristão?” Ele respondeu: “Senhora, eu posso ser tão ruim quanto diz. Mas, creia-me, se não fosse por minha religião, eu mal seria um ser humano.”

Waugh estava travando a batalha interior descrita pelo apóstolo Paulo: “…o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Romanos 7:18). Ele também diz: “…bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado” (v.14). Ele explica ainda: “…no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei […]. Quem me livrará do corpo desta morte?” (vv.22-24). Em seguida, a resposta exultante: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor…” (v.25).

Quando passamos a crer em Cristo, admitindo nossas transgressões e nossa necessidade de um Salvador, tornamo-nos imediatamente uma nova criação. Porém, nossa formação espiritual continua sendo uma jornada por toda a vida. Como observou o discípulo João: “…agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. […] quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 JOÃO 3:2).

C. S. Lewis nos diz que: Ser cristão é perdoar o imperdoável, 
porque Deus perdoou o imperdoável em nós. Tim Gustafson”

“Perdoado!


Ando errante como ovelha desgarrada; procura o teu servo… Salmo 119:176


Um de meus amigos, às vezes, tinha uma surpresa para sua família quando chegava a casa, vindo do seu trabalho. Ele passava pela porta da frente e gritava: “Você está perdoado!” Não era porque os membros da família o tivessem ofendido e precisassem de seu perdão. Ele estava lhes lembrando que, embora sem dúvida tivessem pecado ao longo do dia, tinham sido totalmente perdoados pela graça de Deus.

O apóstolo João nos fornece estas palavras a respeito da graça: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:7-9).

“Andar na luz” é uma metáfora que significa seguir a Jesus: insiste João, imitar Jesus com a ajuda do Espírito significa que nos unimos aos apóstolos na comunhão da fé. Somos cristãos autênticos. Mas, ele prossegue, não vamos nos enganar: às vezes fazemos escolhas erradas. No entanto, a graça é concedida sem medida, e podemos usufruir do perdão que precisamos.

A boa palavra para hoje é: Somos imperfeitos; porém somos perdoados por Jesus!

Monitore o seu coração diariamente 
para evitar afastar-se da sabedoria de Deus. David H. Roper”

“Construindo a comunidade


…os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo e coparticipantes da promessa em Cristo Jesus… 3:6


Henri Nouwen, teólogo, diz que “comunidade” é o lugar onde a pessoa com quem você menos quer estar, vive. Muitas vezes nos cercamos com as pessoas com quem mais queremos conviver, e formamos um clube ou turma, não uma comunidade. Qualquer um pode formar um clube; mas é preciso ação, visão comum e trabalho árduo para formar uma comunidade.

A Igreja Cristã foi a primeira instituição na história a reunir em pé de igualdade judeus e gentios, homens e mulheres, escravos e livres. O apóstolo Paulo foi eloquente sobre este “mistério, desde os séculos, oculto em Deus”. Ao formar uma comunidade de diversos membros, Paulo disse que temos a oportunidade de captar a atenção do mundo e até do mundo sobrenatural (vv.9,10).

Em alguns aspectos, a igreja infelizmente falhou nesta tarefa. Ainda assim, ela é o único lugar que vou que reúne gerações: crianças ainda nos braços de suas mães, outras que se contorcem e riem nas horas que não devem, adultos responsáveis que sabem agir adequadamente em todos os momentos e os que dormem se a explanação do pastor for muito longa.

Se quisermos a experiência comunitária que Deus nos oferece, temos razão em procurar uma congregação de pessoas que não sejam “como nós”.

O homem que vive numa pequena comunidade 
vive num mundo muito maior. G. K. Chesterton Philip Yancey”

“Razão para sorrir


Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo. v.11


No local de trabalho, as palavras de encorajamento são importantes. Como os funcionários conversam entre si influencia na satisfação do cliente, nos lucros da empresa e na valorização dos colegas de trabalho. Estudos mostram que os membros dos grupos de trabalho mais eficazes afirmam um ao outro seis vezes mais do que desaprovam, discordam ou são sarcásticos. Equipes menos produtivas tendem a usar quase três comentários negativos para cada palavra útil.

Paulo aprendeu na prática o valor das palavras na formação de relacionamentos e resultados. Antes de encontrar Cristo no caminho de Damasco, suas palavras e ações aterrorizavam os seguidores de Jesus. Mas ao escrever aos tessalonicenses, ele já tinha se tornado um grande encorajador devido à obra de Deus em seu coração. Com seu exemplo, exortou seus leitores a animar uns aos outros. Embora tenha sido cuidadoso em evitar a lisonja, mostrou como apoiar os outros e refletir o Espírito de Cristo.

Paulo os lembrou de onde vem o encorajamento. Ele viu que confiar-nos a Deus, que nos amou o suficiente para morrer por nós, nos dá razão para confortar, perdoar, inspirar e desafiar amorosamente uns aos outros (1 Tessalonicenses 5:10,11).

Paulo nos mostra que encorajar uns aos outros é uma forma de ajudar a provar a paciência e a bondade de Deus.

O que poderia ser melhor do que trabalhar 
para despertar o melhor das pessoas? Mart De Haan”

“Tempo juntos


Agrada-se o Senhor dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia. v.11


Quando voltávamos do casamento de um membro da família, minha mãe me perguntou pela terceira vez o que era novo no meu trabalho. Repeti alguns detalhes como se estivesse lhe contando pela primeira vez, enquanto me perguntava o que poderia tornar minhas palavras mais lembradas. Minha mãe tem a doença de Alzheimer, a qual destrói progressivamente a memória, e afeta negativamente o comportamento e, eventualmente, leva à perda de fala e outras habilidades.

Sofro, mas estou grata por ela ainda estar aqui e podermos passar tempo juntas, e conversar. Emociono-me sempre que vou vê-la, ela se ilumina de alegria e exclama: “Alyson, que surpresa agradável!” Nós gostamos da companhia uma da outra; e mesmo nos silêncios quando as palavras lhe escapam, temos comunhão.

Talvez esta seja uma pequena demonstração sobre o nosso relacionamento com Deus. As Escrituras nos dizem: “Agrada-se o Senhor dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia” (v.11). Deus chama de filhos aos que creem em Jesus como Salvador (João 1:12). E embora possamos fazer as mesmas solicitações uma e outra vez ou nos faltem palavras, o Senhor é paciente conosco, porque temos um relacionamento pessoal com Ele. O Senhor sente-se feliz quando oramos a Ele — mesmo quando as palavras nos escapam.

Deus se deleita em nos ouvir! Alyson Kieda”

“O fardo da espera


Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. v.12


Nos últimos anos, dois membros da minha família enfrentaram diagnósticos que ameaçavam a vida. Para mim, a parte mais difícil de apoiá-los em seus tratamentos tem sido a constante incerteza. Estou sempre desesperada por uma palavra definitiva vinda do médico, mas raramente as coisas são tão simples. Em vez de recebermos explicações claras, muitas vezes somos convidados a esperar.

É difícil suportar o fardo da incerteza, sempre questionando o que o próximo teste vai revelar. Teremos semanas, meses, anos ou décadas antes que a morte nos separe? Mas, independentemente da doença e do diagnóstico, cada um de nós morrerá um dia — doenças como o câncer apenas trazem a nossa mortalidade à cena, em vez de deixá-la ocultar-se nos recessos de nossa mente.

Diante desses lembretes sombrios da nossa mortalidade, encontro-me orando as palavras que Moisés certa vez orou. O Salmo 90 nos diz que, embora nossa vida seja como a grama que seca e se desvanece (vv.5,6), temos um lar eterno com Deus (v.1). Assim como Moisés, podemos pedir a Deus que nos ensine a contar os nossos dias para que possamos tomar decisões sábias (v.12) e tornar nossa breve vida fecunda fazendo valer o que realizamos para Ele (v.17). Em última análise, o salmo nos lembra de que a nossa esperança não está no diagnóstico de um médico, mas em Deus que é “de eternidade a eternidade”.

Podemos enfrentar a realidade da nossa própria mortalidade 
porque confiamos em Deus. Amy Peterson”

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“Lutando com Deus

Sem Mim você não pode fazer nada. -
Escritura de hoje : Gênesis 32: 1-8,22-32

Quando os membros do conselho do orfanato de George Müller lhe disseram que era impossível conseguir dinheiro suficiente para manter a operação, Müller regozijou-se. Ele disse que seu sentimento de desamparo faria com que eles confiassem mais plenamente no Senhor. Eles fizeram e Deus encontrou sua necessidade.

A total dependência de Deus é uma necessidade absoluta, se quisermos desfrutar de Sua bênção e poder. Mas raramente aprendemos essa verdade além da amarga experiência.

Tome Jacob, por exemplo. Por muitos anos ele viveu por seus próprios esquemas. Apesar de angustiado quando soube que seu irmão Esaú, a quem ele havia prejudicado, estava vindo com 400 homens, Jacó tinha um plano. Ele tentou garantir que, se fosse atacado, metade de sua família sobreviveria. Foi então que um "homem" (Deus em forma humana) lutou com Jacob. Pouco antes do amanhecer, o Homem demonstrou Sua divindade colocando o quadril de Jacob fora do comum por um mero toque. Tudo o que Jacó pôde fazer foi se apegar ao Homem, implorando por Sua bênção (Gên. 32:26; Os. 12: 4). Este foi um momento decisivo na vida de Jacó, pois ele aprendeu que a bênção vem somente do Senhor.

Nós também devemos perceber que a única maneira de experimentar o favor e provisão de Deus é depender dEle. —HVL

Refletir e Orar
Uma vez que paramos com a nossa própria concepção,
Saia dos esquemas de nossa própria escolha,
cesse de todo o nosso esforço infrutífero -
Deus entra com graça e poder! —DJD

Se dependermos totalmente de Deus, vamos achá-lo totalmente confiável. Herbert Vander Lugt”

“Orando em público

Quando você orar, você não será como os hipócritas. - Escritura de hoje : Mateus 6: 5-8

Quando Jesus disse às pessoas que orassem em segredo, Ele não quis dizer que orar em público é errado. O que Ele condenou são orações insinceras feitas apenas para impressionar as pessoas. Todos nós podemos sentir essa tentação sutil às vezes.

Um grupo de delegados de uma conferência cristã parou em um restaurante movimentado para almoçar e estava sentado em várias mesas ao redor da sala. Pouco antes de comer, um membro anunciou em voz alta: “Vamos rezar!” As cadeiras mudaram e as cabeças giraram. Em seguida, seguiu-se uma longa “bênção” que fez mais para esfriar a comida do que os corações quentes. Finalmente, em meio a risadinhas e resmungos, veio o bem-vindo “Amém”.

Contraste essa história com outra cena. Um professor de história de uma grande universidade estadual estava almoçando com sua família no refeitório da escola. Quando começaram a refeição, o seu pequeno menino de 3 anos gritou: “Oh papai, esquecemos de rezar!” “Bem, querida”, disse o homem, “você oraria por nós?” “Querido Jesus”, ela disse. começou, “obrigado pela nossa boa comida e todas essas pessoas legais. Amém. ”Das mesas vizinhas vieram“ amens ”de professores e alunos que foram tocados pela simples e sincera oração daquela criança.

Que todas as nossas orações públicas sejam assim.

Refletir e Orar
Embora as linhas para o céu devam ser sempre
afinadas a orar incessantemente,
vamos dar esse cuidado extra especial
para guardar nossas palavras na oração pública. HGB

Se oramos para pegar o ouvido do homem, não podemos esperar alcançar o ouvido de Deus. Dennis J. DeHaan”

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“Orando em público

Quando você orar, você não será como os hipócritas. - Escritura de hoje : Mateus 6: 5-8

Quando Jesus disse às pessoas que orassem em segredo, Ele não quis dizer que orar em público é errado. O que Ele condenou são orações insinceras feitas apenas para impressionar as pessoas. Todos nós podemos sentir essa tentação sutil às vezes.

Um grupo de delegados de uma conferência cristã parou em um restaurante movimentado para almoçar e estava sentado em várias mesas ao redor da sala. Pouco antes de comer, um membro anunciou em voz alta: “Vamos rezar!” As cadeiras mudaram e as cabeças giraram. Em seguida, seguiu-se uma longa “bênção” que fez mais para esfriar a comida do que os corações quentes. Finalmente, em meio a risadinhas e resmungos, veio o bem-vindo “Amém”.

Contraste essa história com outra cena. Um professor de história de uma grande universidade estadual estava almoçando com sua família no refeitório da escola. Quando começaram a refeição, o seu pequeno menino de 3 anos gritou: “Oh papai, esquecemos de rezar!” “Bem, querida”, disse o homem, “você oraria por nós?” “Querido Jesus”, ela disse. começou, “obrigado pela nossa boa comida e todas essas pessoas legais. Amém. ”Das mesas vizinhas vieram“ amens ”de professores e alunos que foram tocados pela simples e sincera oração daquela criança.

Que todas as nossas orações públicas sejam assim.

Refletir e Orar
Embora as linhas para o céu devam ser sempre
afinadas a orar incessantemente,
vamos dar esse cuidado extra especial
para guardar nossas palavras na oração pública. HGB

Se oramos para pegar o ouvido do homem, não podemos esperar alcançar o ouvido de Deus. Dennis J. DeHaan”

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“Horrorizai-vos porque queremos abolir a propriedade privada. Mas em vossa sociedade a propriedade privada já está abolida para nove décimos de seus membros.”

Karl Marx (1818–1883) filósofo, economista e sociólogo alemão

Variante: Horrorizai-vos porque queremos abolir a propriedade privada. Mas em vossa sociedade a propriedade privada está abolida para nove décimos de seus membros.

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“A liberdade apenas para os partidários do governo, apenas para os membros do partido, por muitos que sejam, não é liberdade. A liberdade é sempre a liberdade para o que pensa diferente.”

Rosa Luxemburgo (1871–1919) filósofa marxista polaco-alemã

"Freiheit nur für die Anhänger der Regierung, nur für Mitglieder einer Partei - mögen sie noch so zahlreich sein - ist keine Freiheit. Freiheit ist immer Freiheit der Andersdenkenden. Nicht wegen des Fanatismus der »Gerechtigkeit«, sondern weil all das Belebende, Heilsame und Reinigende der politischen Freiheit an diesem Wesen hängt und seine Wirkung versagt, wenn die »Freiheit« zum Privilegium wird."
Die russische Revolution. Eine kritische Würdigung [A revolução russa. Uma avaliação crítica], Berlin 1920 S. 109; Rosa Luxemburg - Gesammelte Werke Band 4, S. 359, Anmerkung 3 Dietz Verlag Berlin (Ost), 1983

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“A vida em nós não é de membro, mais de Corpo.”

Witness Lee (1905–1997)

A Experiência de Vida)

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“Eu nasci numa família muito ligada à política. Agora, eu depois me rebelei contra isso, inclusive eu fui para a Universidade e praticamente só fazia estudar, essa coisa toda. Eu diria que… mais tarde eu voltei a me preocupar com a questão política, quando já era, enfim, depois da adolescência, quando tava na Universidade ainda, mas daí eu fui para a Esquerda, né, então eu tinha ligação com o pessoal do Partido Comunista. Na época eu ajudei, eu escrevia pra revista brasiliense que era do Caio Prado e do Elias Chaves Neto, e essa não era do Partido Comunista, mas era ligada, tendência. E eventualmente para o jornal Fundamentos, esse sim, era do Partido Comunista. Até que veio a questão da Hungria, a invasão da Hungria, o relatório Khrushchov, então pá, acabou tudo isso. E eu passei um longo período, enfim, outra vez, voltando só para os estudos. E depois eu, de alguma maneira, fui engolfado pela política por causa do regime militar; porque fui, enfim, obrigado a sair do Brasil. Eu não estava ligado a nenhum partido naquela ocasião. Meu pai tinha sido deputado federal pelo PTB, pelo partido trabalhista. Eu conhecia as pessoas e tal, mas eu não estava em nada disso. Eu estava na Universidade, querendo modernizar a Universidade e veio o golpe. No começo eu nem imaginei que fosse acontecer alguma coisa de mais grave, mas como eu tinha muita presença nas lutas da Universidade, eu era membro do conselho universitário, tinha sido eleito contra a direita universitária e tal, eles achavam que isso significaria alguma ligação de outra natureza e eu fui obrigado a sair do Brasil. Aí, exílio, ditadura. Então, isso é o que me levou, de novo, a ter uma participação mais ativa na política.”

Fernando Henrique Cardoso (1931) Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil

Brado Retumbante: Memória das Diretas — 21 de outubro de 2014
Vídeo no YouTube: youtube.com/watch?v=2RE5l0NVK_0

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“O objetivo principal da política é criar a amizade entre membros da cidade.”

Aristoteles (-384–-321 a.C.) filósofo grego

Aristóteles;
vide: Genealogia da Amizade - página 44 http://books.google.com.br/books?id=bava1tejK7IC&pg=PA44, Política da imanência, Francisco Ortega, Editora Iluminuras Ltda, 2002, ISBN 8573211598, 9788573211597, 173 páginas
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“Qualquer um enquanto indivíduo é toleravelmente sensível e razoável - como membro de uma multidão, torna-se de imediato um bruto.”

Friedrich Schiller (1759–1805)

Anyone, taken as an individual, is tolerably sensible and reasonable. As a member of a crowd he at once becomes a blockhead.
Schiller em "Gelehrte Gesellschaften", conforme citado por "Psychology of war: lectures. With appendix: Causes of war" - página 31, Army Service Schools Press, 1918 - 172 páginas
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“Sempre apoiamos a reforma política. Lamentamos que nesses dez anos o governo, com a ampla base que tem no Congresso Nacional, praticamente 80% dos membros da Câmara e do Senado, não a tenha aprovado.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves em nota depois do pronunciamento de Dilma no dia 24 de junho de 2013.
Fonte 247 http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/106397/A%C3%A9cio-Dilma-frustrou-todos-os-brasileiros.htm

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“Eu recordo com profunda gratidão da ajuda de padres católicos na minha fuga da Europa e decidi, em honra da fé católica, tornar-me membro honorário.”

Adolf Eichmann (1906–1962)

Ich erinnere mich in tiefer Dankbarkeit an die Hilfe katholischer Priester bei meiner Flucht aus Europa und entschied, den katholischen Glauben zu honorieren, indem ich Ehrenmitglied wurde
Adolf Eichmann, em 1961; citado em "Kirche der Sünder, sündige Kirche?: Beispiele für den Umgang mit Schuld nach 1945"‎ - Página 34, de Rainer Bendel - Publicado por LIT Verlag Berlin-Hamburg-Münster, 2002, ISBN 3825850102, 9783825850104 - 240 páginas

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“Os antigos membros da banda fizeram de tudo para que eu não estivesse aqui. Que se fodam.”

Axl Rose (1962) cantor, compositor e músico estadunidense

Obs.: No Rock in Rio 3
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“Não somos pré-fabricados. E estamos levando para o Brasil a nossa banda. Passamos por momentos turbulentos, e as pessoas ficaram sabendo. Sei que é duro para alguns fãs, porque dois membros saíram, mas as pessoas que queriam ficar no grupo estão com a gente. Estamos mais unidos do que nunca, e quando as pessoas nos virem no palco vão ver que ainda somos o Paramore”

Em resposta à pergunta “Ao sair, o baterista Zac Farro disse que a banda é um produto pré-fabricado. Como acha que os fãs vão receber o grupo nesta turnê da América do Sul, com dois substitutos?”
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Fonte: O Globo. Data: 15 de fevereiro de 2011.

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“Mas e quanto ao imperativo darwiniano de sobreviver e reproduzir-se? No que concerne ao comportamento cotidiano, não existe esse imperativo. Há quem fica assistindo a um filme pornográfico quando poderia estar procurando um parceiro, quem abre mão de comida para comprar heroína, quem posterga a gestação dos filhos para fazer carreira na empresa, quem come tanto que acaba indo mais cedo para o túmulo. O vício humano é prova de que a adaptação biológica, na acepção rigorosa do termo, é coisa do passado. Nossa mente é adaptada para os pequenos bandos coletores de alimentos nos quais nossa família passou 99% de sua existência, e não para as desordenadas contingências por nós criadas desde as revoluções agrícola e industrial. Antes da fotografia, era adaptativo receber imagens visuais de membros atraentes do sexo oposto, pois essas imagens originavam-se apenas da luz refletindo-se de corpos férteis. Antes dos narcóticos em seringas, eles eram sintetizados no cérebro como analgésicos naturais. Antes de haver filmes de cinema, era adaptativo observar as lutas emocionais das pessoas, pois as únicas lutas que você podia testemunhar eram entre pessoas que você precisava psicanalizar todo dia. Antes de haver a contracepção, os filhos eram inadiáveis, e status e riqueza podiam ser convertidos em filhos mais numerosos e mais saudáveis. Antes de haver açucareiro, saleiro e manteigueira em cada mesa, e quando as épocas de vacas magras jamais estavam longe, nunca era demais ingerir todo o açúcar, sal e alimentos gordurosos que se pudesse obter. As pessoas não adivinham o que é adaptativo para elas ou para seus genes. Estes dão a elas pensamentos e sentimentos que foram adaptativos no meio em que os genes foram selecionados.”

Como a Mente Funciona - Página 223, Steven Pinker - Editora Companhia das Letras, 1998, ISBN 8571648468, 9788571648463 - 666 páginas

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“Obviamente, eu teria gostado muito dela se a tivesse conhecido e claro que era uma mulher inspiradora, digna de admiração. Como é lógico e conforme foram passando os dias, percebi que é uma família maravilhosa e todos os membros que conheci foram muito inspiradores para mim.”

Catarina, Duquesa de Cambridge (1982) Esposa do príncipe Guilherme, Duque de Cambridge

Em resposta à pergunta: “Vai fazer parte de uma família real com grande tradição. A mãe de William foi uma personalidade muito relevante, um ícone, a figura máxima da nossa época. Isso preocupa-os? Intimida-os? Pensam muito sobre isso, a Kate em particular?”
Verificadas
Fonte: Caras. Data: 17 Novembro 2010.

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“Membro do Instituto Cultural Português, Rio Grande do Sul”

Variante: Membro do Instituto Estadual do Livro, Rio Grande do Sul

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“O sambista não precisa ser membro da academia; ao ser natural em sua poesia, o povo lhe faz imortal”

Candeia (1935–1978) cantor e compositor brasileiro

Na música "Testamento de Partideiro"

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“A idéia do eterno retorno é uma idéia misteriosa, e uma idéia com a qual Nietzsche muitas vezes deixou perplexos outros filósofos: pensar que tudo se repete da mesma forma como um dia o experimentamos, e que a própria repetição repete-se ad infinitum! O que significa esse mito louco? De um ponto de vista negativo, o mito do eterno retorno afirma que uma vida que desaparece de uma vez por todas, que não retorna, é feito uma sombra – sem peso, morta de antemão; quer tenha sido horrível, linda ou sublime, seu horror, sublimidade ou beleza não significam coisa alguma. Uma tal vida não merece atenção maior do que uma guerra entre dois reinos africanos no século XIV, uma guerra que nada alterou nos destinos do mundo, ainda que centenas de milhares de negros tenham perecido em excruciante tormento. Algo se alterará nessa guerra entre dois reinos africanos do século XIV, se ela porventura repetir-se sempre, retornando eternamente? Sim: ela se tornará uma massa sólida, constantemente protuberante, irreparável em sua inanidade. Se a Revolução Francesa se repetisse eternamente, os historiadores franceses sentiriam menos orgulho de Robespierre. Como, porém, lidam com algo que jamais se repetirá, os anos sangrentos da Revolução transformaram-se em meras palavras, teorias e discussões; tornaram-se mais leves que plumas, incapazes de assustar quem quer que seja. Há uma diferença infinita entre um Robespierre que ocorre uma única vez na história e outro que retorna eternamente, decepando cabeças francesas. Concordemos, pois, em que a idéia do eterno retorno implica uma perspectiva a partir da qual as coisas mostram-se diferentemente de como as conhecemos: mostram-se privadas da circunstância atenuante de sua natureza transitória. Essa circunstância atenuante impede-nos de chegar a um veredicto. Afinal, como condenar algo que é efêmero, transitório? No ocaso da dissolução, tudo é iluminado pela aura da nostalgia, até mesmo a guilhotina. Não faz muito tempo, flagrei-me experimentando uma sensação absolutamente inacreditável. Folheando um livro sobre Hitler, comovi-me com alguns de seus retratos: lembravam minha infância. Eu cresci durante a guerra; vários membros de minha família pereceram nos campos de concentração de Hitler; mas o que foram suas mortes comparadas às memórias de um período já perdido de minha vida, um período que jamais retornaria? Essa reconciliação com Hitler revela a profunda perversidade moral de um mundo que repousa essencialmente na inexistência do retorno, pois, num tal mundo, tudo é perdoado de antemão e, portanto, cinicamente permitido. Se cada segundo de nossas vidas repete-se infinitas vezes, somos pregados à eternidade feito Jesus Cristo na cruz. É uma perspectiva aterrorizante. No mundo do eterno retorno, o peso da responsabilidade insuportável recai sobre cada movimento que fazemos. É por isso que Nietzsche chamou a idéia do eterno retorno o mais pesado dos fardos (das schwerste Gewicht). Se o eterno retorno é o mais pesado dos fardos, então nossas vidas contrapõem-se a ele em toda a sua esplêndida leveza. Mas será o peso de fato deplorável, e esplêndida a leveza? O mais pesado dos fardos nos esmaga; sob seu peso, afundamos, somos pregados ao chão. E, no entanto, na poesia amorosa de todas as épocas, a mulher anseia por sucumbir ao peso do corpo do homem. O mais pesado dos fardos é, pois, simultaneamente, uma imagem da mais intensa plenitude da vida. Quanto mais pesado o fardo, mais nossas vidas se aproximam da terra, fazendo-se tanto mais reais e verdadeiras. Inversamente, a ausência absoluta de um fardo faz com que o homem se torne mais leve do que o ar, fá-lo alçar-se às alturas, abandonar a terra e sua existência terrena, tornando-o apenas parcialmente real, seus movimentos tão livres quanto insignificantes. O que escolheremos então? O peso ou a leveza? (…) Parmênides respondeu: a leveza é positiva; o peso, negativo. Tinha ou não razão?”

Milan Kundera (1929–2023)
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“Em 9 de junho de 1958, menos de duas semanas antes, um membro do parlamento piemontês, isto é, o parlamento presidido por Cavour e que se reportava ao rei Victor Emmanuel II, levantou-se para falar. "Em Módena", disse ele aos seus colegas deputados, "têm ocorrido muitos casos de crianças judias serem batizadas devido a uma vingança, ou por estupidez ou devido ao fanatismo de algum empregado. Se estas ações extralegais não tivessem outra consequência a não ser de um pouco de água espargida por alguém que não deveria fazê-lo, elas teriam pouca importância." Contudo, o caso infelizmente não era esse, disse ele, pois bastava aquela aspersão de água pela mão de uma empregada para que um esquadrão da polícia fosse enviado para invadir um lar e tirar a criança de sua família, para que ela pudesse ser educada como católica. Aquilo era, trovejou ele, "o maior ultraje contra os sentimentos puros da natureza, contrário às regras mais elementares de moralidade, produzindo a mais infame opressão imaginável". Diante dessas palavras, ergueram-se murmúrios de protesto dos bancos à direita, onde ficavam os membros conservadores do parlamento, defensores da Igreja.

O deputado olhou para eles e prosseguiu: "Para poupar meus adversários de mais esforços, quero dizer desde já que fui informado de tudo isso por meus amigos judeus em Módena, que forneceram toda a documentação relevante". De fato, disse ele, "há hoje em Turim uma família judia que precisou fugir de Módena com sua filha, por medo que ela lhes fosse tirada porque uma jovem empregada afirmou tê-la batizado."

O deputado concluiu patrioticamente: "Falei disto como uma questão de consciência. Falei porque tal ultraje contra as leis da natureza e da moralidade deve ser, neste século XIX, no mínimo estigmatizado no único parlamento italiano, no único lugar da Itália que, graças aos esforços do povo e à lealdade do governante, ainda é livre." Ao descer do pódio, ele recebeu saudações de "bravo" dos deputados à sua esquerda e insultos e resmungos daqueles à sua direita.”

The Kidnapping of Edgardo Mortara

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“— Me lembrei de uma coisa inventada por Salvador Dalí — A Coisa era um pão. Sairia no jornal com manchete assim: “O Inevitável Aconteceu — A Descoberta do Pão”. Um pão monumental, exatamente igual a um pão-francês comum. A diferença estaria no tamanho: mediria dois metros de comprimento. O pão era encontrado na rua, levariam para a polícia. Estará envenenado? Conterá explosivo? Propaganda política? Os comunistas, o pão-para-todos? Anúncio de padaria? Os jornais comentavam e discutiam o que fazer do pão. Era só o assunto ir esfriando, e um pão maior ainda, de cinco metros, amanhecia atravessado no Viaduto. Toda a cidade empolgada com o mistério, a polícia desorientada, o pão analisado nos laboratórios. E continuava o problema: que fazer com ele? Para despistar, um de nós escrevia um artigo sugerindo que fosse cortado em milhares de pedaços e doado à Casa do Pequeno Jornaleiro. No Rio, em São Paulo, Recife, Porto Alegre começavam a aparecer pães, cada vez maiores, nos lugares públicos. Eram os membros de uma sociedade secreta já fun- dada, a Sociedade do Pão, que começavam a trabalhar. E um dia surgiria outro pão gigantesco em Roma, outro em Londres, outro em Nova Iorque. A humanidade deixaria de se preocupar com seus problemas, as guerras seriam esquecidas, até que resolvessem o mistério do pão. Era a vitória pelo Terror.
— Você já pensou no tamanho do forno para assar esse pão?
— Isso não é problema para nós: a idéia é de Salvador Dali, que, aliás, é um vigarista.
— É uma besta.
— Falso terrorista.
— Abaixo Dali”

O Encontro Marcado

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“A conduta de alguns estados membros foi responsável pela perda de credibilidade das Nações Unidas como uma organização capaz de por fim à guerra e erradicar a pobreza extrema em nosso planeta.”

Miguel d'Escoto (1933–2017)

No discurso de aceitação, ao ser escolhido como Presidente da Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2008.

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“O que é repugnante a todo ser humano é ser pensado sempre como membro de uma categoria e não como uma pessoa individual.”

Dorothy L. Sayers (1893–1957)

What is repugnant to every human being is to be reckoned always as a member of a class and not as an individual person.
Dorothy L. Sayers, Are Women Human? (1938)

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“O presidente tem de exercer um papel de pacificação, de retorno a um diálogo entre as instituições. Não é possível que haja estranheza quando membros de Poderes se encontram, trocam ideias.”

Moreira Franco (1944) político brasileiro

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, em entrevista a IstoÉ Dinheiro
IstoÉ Dinheiro http://www.istoedinheiro.com.br/nao-tenho-duvida-de-que-a-reforma-trabalhista-passa-no-plenario/, 23/06/17

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“Era uma vez uma época, e ela não está muito longe, em que também aqui se podia fazer sucesso com um bocadinho de ironia, que compensava todas as lacunas em outros aspectos, favorecia alguém com honrarias e lhe dava a reputação de ser culto, de compreender a vida e o caracterizava ante os iniciados como membro de uma vasta franco-maçonaria espiritual. Ainda nos deparamos de vez em quando com um ou outro representante deste mundo desaparecido, que conserva este fino sorriso, significativo, ambiguamente revelador de tanta coisa, este tom de cortesão espiritual, com o qual ele fez fortuna em sua juventude e sobre o qual construiu todo o seu futuro, na esperança de ter vencido o mundo. Mas ah! foi uma decepção! Em vão procura seu olhar explorador por uma alma irmã, e caso a época de seu esplendor não estivesse ainda fresca na memória de um ou de outro, suas caretas permaneceriam um enigmático hieroglifo para uma época na qual ele vive como hóspede e estrangeiro.  Pois nosso tempo exige mais, exige se não um pathos elevado, pelo menos altissonante, se não especulação, pelo menos resultados; quando não verdade, pelo menos convicção, quando não sinceridade, pelo menos protestos de sinceridade; e, na falta de sensibilidade, pelo menos discursos intermináveis a respeito desta. Por isso, nosso tempo cunha uma espécie bem diferente de rostos privilegiados. Não permite que a boca se feche obstinada, ou que o lábio superior trema com ar travesso, ele exige que a boca fique aberta; pois como poderíamos imaginar um verdadeiro e autêntico patriota, senão discursando, o rosto dogmático de um pensador profundo, senão com uma boca que fosse capaz de engolir o mundo todo; como nos poderíamos representar um virtuose da copiosa palavra vivente, senão com a boca escancarada? Ele não permite que paremos quietos e nos aprofundemos; andar devagar já desperta suspeita; e como nos poderíamos contentar com isso no instante movimentado em que vivemos, não época prenhe do destino, que, como todos reconhecem, está grávida do extraordinário? Nosso tempo odeia o isolamento, e como suportaria que um homem chegasse à ideia desesperada de andar sozinho através da vida, esse nosso tempo, que de mãos e braços dados (como membros viajantes das corporações de ofício e soldados rasos), vive para a ideia da comunidade?”

Søren Kierkegaard (1813–1855)

Fonte: O Conceito de Ironia - Constantemente Referido a Sócrates, p. 245-246

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