Frases sobre interno

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da interno, externo, ser, outro.

Frases sobre interno

“Paz perfeita


Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração… v.27


Uma amiga compartilhou comigo que durante anos ela procurou paz e contentamento. Ela e seu marido construíram um negócio bem-sucedido, e compraram uma casa enorme, roupas extravagantes e joias caras. Mas nem esses bens nem suas amizades com pessoas influentes satisfaziam suas aspirações internas de paz. Um dia, quando ela se sentia triste e desesperada, um amigo lhe falou sobre as boas-novas de Jesus. Nele ela encontrou o Príncipe da Paz, e a sua compreensão da verdadeira paz e do contentamento mudou para sempre.

Jesus falou palavras de tal paz aos Seus amigos depois da última ceia juntos (João 14), quando os preparou para os acontecimentos que logo seguiriam: Sua morte, ressurreição e a vinda do Espírito Santo. Descrevendo a paz — diferente de tudo o que o mundo pode dar — Ele queria que eles aprendessem como encontrar a sensação de bem-estar mesmo em meio a dificuldades.

Mais tarde, quando o Jesus ressuscitado apareceu aos discípulos amedrontados após Sua morte, Ele os cumprimentou, dizendo: “Paz seja convosco!” (JOÃO 20:19). Agora Ele poderia dar-lhes, e a nós também, uma nova compreensão do descanso que há nele. Assim, podemos encontrar a percepção da confiança muito mais profunda do que nossos sentimentos sempre em mudança.

Jesus veio trazer paz a nossa vida 
e ao nosso mundo. Amy Boucher Pye”

Epiteto photo

“A felicidade e a liberdade começam com a clara compreensão de um princípio: algumas coisas estão sob nosso controle, outras não. Só depois de lidar com essa questão fundamental e aprender a distinguir entre o que você pode e o que não pode controlar, é que a tranqüilidade interna e a eficácia externa se tornam possíveis.”

Epiteto (50–138)

Happiness and freedom begin with a clear understanding of one principle: some things are within our control and some things are not. It is only after you have faced up to this fundamental rule and learned to distinguish between what you can and can't control that inner tranquillity and outer effectivenes becomes possible.
Epiteto como citado in: Models Of Psychopathology - Core concepts in therapy, página 83 https://books.google.com.br/books?id=cXEw4MwY6joC&pg=PA83, Davies, Dilys, Bhugra, Dinesh, McGraw-Hill Education (UK), 2004, ISBN 0335208223, 9780335208227, 170 páginas
Atribuídas

“Força interior

[Eu oro] que Ele lhe concederia. . . para ser fortalecido com poder através do Seu Espírito no homem interior. Escritura de hoje :
Efésios 3: 14-21

Uma grande empresa extrai substâncias contaminantes de tambores de aço por sucção. Bombas poderosas puxam os materiais para fora dos barris, mas os trabalhadores devem regular cuidadosamente a força dessas bombas. Se eles tirarem muito ar, os tambores entrarão em colapso como copos de papel, porque a pressão externa excederá a pressão interna.

Da mesma forma, quando a adversidade e as dificuldades entram em nossas vidas, a menos que Deus nos fortaleça de dentro, seremos incapazes de resistir às pressões de fora. É verdade que obtemos um apoio sólido de entes queridos e amigos cristãos, mas é o nosso homem interior espiritual, “fortalecido com poder através do Seu Espírito”, que nos sustenta e nos impede de desmoronar.

O Espírito trabalha para nos fortalecer e renovar nossas mentes à medida que lemos a Palavra de Deus e oramos. Se negligenciarmos as Escrituras, raramente falarmos com o Senhor e pararmos de ter comunhão com Ele, cresceremos fracos e vulneráveis. Então, seremos incapazes de resistir à pressão da tentação ou do problema.

Vamos pedir ao Senhor que desenvolva nossa força interior para que, quando os golpes e fardos da vida nos pressionar, não cederemos. - DCE

Refletir e Orar
Ajude-nos, ó Senhor, quando vierem problemas
Confiar na sua Palavra e não sucumbir
E ajudar-nos a não nos desviar
Mas na Sua força e amor habitam. —DJD

O poder de Cristo em você é maior que a pressão dos problemas ao seu redor. David C. Egner”

“Um relacionamento maduro

Porque tu tens sido a minha ajuda, por isso, à sombra das tuas asas me regozijarei. -
Escritura de hoje : Salmo 63

Momentos de silêncio são muitas vezes difíceis em um novo relacionamento, mas não quando esse relacionamento amadureceu ao longo dos anos. Quando namorei Gina, com quem estou casada há mais de 50 anos, ambos nos sentimos pouco à vontade durante raros períodos de silêncio. Mas não hoje. Estamos confortáveis ​​em estar juntos sem falar, seja andando de carro ou relaxando em nossas poltronas reclináveis ​​em casa. É como se uma comunicação inaudível estivesse acontecendo. Cada um se sente bem sobre o outro estar por perto. Cada um se sente livre para falar ou não falar.

Acredito que David tenha chegado a este lugar em seu relacionamento com Deus. Enquanto no deserto fugindo do exército de seu filho rebelde, ele disse ao Senhor: “Meus lábios te louvarão” (Sl 63: 3). Mas ele também falou de lembrar-se de Deus, meditando sobre Ele e regozijando-se na sombra de Suas asas (vv.6-8). Ele estava contente apenas em pensar sobre Ele e desfrutar de Sua presença.

À medida que crescemos em nosso relacionamento com Deus, experimentamos o mesmo tipo de proximidade - às vezes falando, às vezes meditando, às vezes sentindo ondas de gratidão. E mesmo quando absorvidos em buscas terrenas, sentimos uma liberdade interna silenciosa para falar ou não falar com Ele, sabendo que Ele está sempre presente.

Refletir e Orar
Que alegria e conforto podemos conhecer
Quando Jesus vem para jantar!
Ele traz a plenitude de seu amor
e comunhão divina. JDB

Um relacionamento maduro com Deus traz liberdade e alegria. Herbert Vander Lugt”

“Garantia de vida

Louvar-te-ei, porque sou feito com temor e maravilhosamente. -
Escritura de hoje : Salmo 139: 1-18

Comprar um carro novo é um grande investimento. Queremos ter certeza de que estamos recebendo o valor do nosso dinheiro. Também queremos ter certeza de que o veículo não nos causará problemas. Portanto, arquivamos cuidadosamente a garantia do fabricante, confiantes de que, se algo não der certo, podemos levar o carro de volta ao revendedor. Não só temos certeza de que eles treinaram pessoas que podem solucionar o problema e consertá-lo, mas sabemos que eles têm todas as especificações do fabricante e as peças que podem ser necessárias.

Quando nos deparamos com dificuldades na vida e não somos capazes de fazer as coisas funcionarem direito, onde podemos pedir ajuda? Não faz sentido que Aquele que nos criou seja totalmente qualificado para fornecer a ajuda indispensável de que precisamos? O salmista Davi achou grande consolo nesse fato. Ele escreveu: “Você formou minhas partes internas; Você me cobriu no ventre da minha mãe. Louvar-te-ei, porque sou feito com temor e maravilha; maravilhosas são as tuas obras. . . . Quão preciosos são os teus pensamentos para mim, ó Deus! Quão grande é a soma deles! ”(Sl 139: 13-14,17).

A ajuda de Deus é tão disponível hoje como era então. E quem é mais qualificado para saber o que precisamos do que aquele que nos criou!

Refletir e Orar
Tudo o que eu sou devo a Ti,
Tua sabedoria, Senhor, me formou;
Eu dou meu agradecimento ao Criador,
Cujos trabalhos maravilhosos minha alma surpreende. —Salter

Garantia de Deus: você está coberto por toda a vida. Vernon Grounds”

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“Ninguém controla o mundo interno dos outros”

Luiz Gasparetto (1949–2018) apresentador, médium, locutor e escritor brasileiro
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“A estrutura do homem, externa e interna, comparada com a de outros animais, mostra-nos que as frutas e os vegetais suculentos constituem sua alimentação natural.”

Carolus Linnaeus (1707–1778) Botânico, zoólogo e médico sueco

Linnaeus, the distinguished naturalist, who flourished about one hundred years since, speaking of the natural dietetic character of man, says that his organization, when compared with that of other animals, shows that ' fruits and esculent vegetables constitute his most suitable food.'
citado em "Lectures on the science of human life" - Página 150, item 844 http://books.google.com.br/books?pg=PA150, de Sylvester Graham, Editora Horsell, 1849, 289 páginas

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“É questão de certo interesse perceber que as artes populares dos EUA da virada do milênio tratam a anedonia e o vazio interno como coisas descoladas e cool. De repente são vestígios da glorificação romântica do mundo e sofisticada e aí consumida por pessoas mais jovens que não apenas consomem arte mas a examinam em busca de pistas de como ser chique, cool - e não esqueça que, para os jovens em geral, ser chique e cool é o mesmo que ser admirado, aceito e incluído e portanto assolitário. Esqueça a dita pressão-dos-pares. É mais tipo uma fome-de-pares. Não? Nós entramos numa puberdade espiritual em que nos ligamos ao fato de que o grande horror transcendente é a solidão, fora o enjaulamento em si próprio. Depois que chegamos a essa idade, nós agora daremos ou aceitaremos qualquer coisa, usaremos qualquer máscara para nos encaixar, ser parte-de, não estar Sós, nós os jovens. As artes dos EU são o nosso guia para a inclusão. Um modo-de-usar. Elas nos mostram como construir máscaras de tédio e de ironia cínica ainda jovens, quando o rosto é maleável o suficiente para assumir a forma daquilo que vier a usar. E aí ele se prende ao rosto, o cinismo cansado que nos salva do sentimentalismo brega e do simplismo não sofisticado. Sentimento é igual a simplismo neste continente (ao menos desde a Reconfiguração). […] Hal, que é vazio mas não é besta, teoriza privadamente que o que passa pela transcendência descolada do sentimentalismo é na verdade algum tipo de medo de ser realmente humano, já que ser realmente humano (ao menos como ele conceitualiza essa ideia) é provavelmente ser inevitavelmente sentimental, simplista, pró-brega e patético de modo geral, é ser de alguma maneira básica e interior para sempre infantil, um tipo de bebê de aparência meio estranha que se arrasta anacliticamente pelo mapa, com grandes olhos úmidos e uma pele macia de sapo, crânio enorme, baba gosmenta. Uma das coisas realmente americanas no Hal, provavelmente, é como ele despreza o que na verdade gera a sua solidão: esse horrendo eu interno, incontinente de sentimentos e necessidades, que lamenta e se contorce logo abaixo da máscara vazia e descolada, a anedonia.”

David Foster Wallace (1962–2008)
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“As sociedades informacionais não são apenas caracterizadas pela apropriação da tecnologia mas também pela sua abertura interna e bem-estar social.”

Fonte: CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede | Do Conhecimento à Acção Política, p.46. In Conferência promovida pelo Presidente da República 4 e 5 de Março de 2005 | Centro Cultural de Belém. Disponível em http://biblio.ual.pt/Downloads/REDE.pdf

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“Obras de arte, na minha opinião, são os únicos objetos no mundo material que possuem ordem interna e isso porque, apesar de não acreditar que só a arte importa, acredito que a arte vale à pena pela arte.”

Edward Morgan Forster (1879–1970)

Works of art, in my opinion, are the only objects in the material universe to possess internal order, and that is why, though I don’t believe that only art matters, I do believe in Art for Art’s sake.
"Two cheers for democracy‎" - Volume 11, Página 95, Edward Morgan Forster - Harcourt, Brace, 1951 - 363 páginas

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“O e-mail é um dos mais importantes serviços de tecnologia da informação que prestamos à Santa Sé, permitindo a nossa comunicação interna, facilitando a correspondência entre os nossos consulados, e apoiando nossos esforços mundiais de evangelização.”

sobre aquisição de sistemas Sun para a nova infraestrutura de colaboração virtual católica
Fonte: The Holy See Chooses Sun Microsystems to Create New Collaborative Infrastructure for Catholic Community, Press Room, Sun Microsystems http://www.sun.com/smi/Press/sunflash/2005-06/sunflash.20050608.1.xml

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“el éxito externo no significa nada a no ser que tengas éxito interno.”

El monje que vendió su Ferarri: Una fábula espiritual

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“O Édipo não serve estritamente para nada, a não ser para apertar o inconsciente dos dois lados. Veremos em que sentido é que o Édipo é estritamente ""indecidível», como dizem os matemáticos. Estamos fartos dessas histórias em que se está bem de saúde graças ao Édipo, doente do Édipo, e em que há várias doenças dentro do Édipo. Pode até acontecer que um analista se farte desse mito que é a gamela e a cova da psicanálise e que retorne às origens: «Freud nunca chegou a sair nemdo mundo do pai, nem da culpabilidade… Mas foi o primeiro que, ao criar a possibilidade de construir uma lógica de relação com o pai, abriu o caminho para o homem se libertar do domínio do pai. A possibilidade de viver para! d da lei do pai, para lá de qualquer lei, talvez seja a possibilidade mais essencial que a psicanálise freudiana criou. Mas, paradoxalmente, e talvez por causa do próprio Freud, tudo leva a crer que essa libertação que a psicanálise permite se fará - se faz já - fora dela,>. Todavia, não podemos partilhar nem deste pessimismo nem deste optimismo. Porque é preciso muito optimismo para pensar que, psicanálise permite uma verdadeira solução do Édipo: o Édipo é como Deus; o pai é como Deus; só se resolve o problema quando se suprimir tanto o problema (orno a solução. A esquizo-análise não se propõe resolver o Édipo, não pretende resolvê-Io melhor que a psicanálise edipiana. Propõe-se desedipianizar o inconsciente para poder chegar aos verdadeiros problemas. Propóe-se atingir essas regiões do inconsciente órfão «(para lá de todas as leis», em que o problema deixa de poder ser posto. E por consequência, também não partilhamos do pessimismo de pensar que essa mudança, essa libertação só se pode fazer fora da psicanálise. Pensamos, pelo contrário, que é possível dar-se uma reversão interna que. transforme a máquina analítica numa peça indispensável do aparelho revolucionário. Mais: já há mesmo condições objectivas para isso.
Tudo se passa, pois, como se o Édipo tivesse dois pólos: um pólo de figuras Imaginárias de identificação e um pólo de funçóes simbólicas diferenciantes. Mas seja como for estamos edipianizados: se não temos o Édipo como crise, temo-lo como estrutura. Então transmitimos a crise a OUtrOS, e tudo volta a começar. E é esta a disjunção edipiana, o movimento de pêndulo, a razão inversa exclusiva. E é por isso que quando nos convidam a superar uma concepção simplista do Édipo fundada em imagens paternas, por uma concepção em que se definem funções simbólicas numa estrutura, e se substitui o papá-mamá tradicional por uma função-mãe e uma função-pai, não vemos o que é que se ganha com isso, a não ser o fundar a universalidade do Édipo para além da variabilidade das imagens, soldar ainda melhor o desejo à lei e ao interdito, e levar a cabo o processo de edipianização do inconsciente. Estes são os dois extremos do Édipo, o seu mínimo e o seu máximo, consoante o consideremos como tendente para o valor indiferenciado das suas imagens variáveis, ou para a capacidade de diferenciação das suas funções simbólicas. «Quando nos aproximamos da imaginação material, função diferencial
diminui e tende-se para equivalências; quando nos aproximamos dos elementos
formadores, a função diferencial aumenta e tende-se para valências distintivas ». Depois disto, não nos espantava nada ouvir dizer que o Édipo como estrutura é a trindade cristã, enquanto que o Édipo como crise é a trindade familiar, insuficientemente estruturada pela fé; sempre os dois pólos em razão inversa, Édipo for ever.' Quantas interpretações do lacanismo, oculta ou abertamente piedosas, invocaram um Édipo estrutural para formar e fechar o duplo impasse, para nos reconduzirem à questão do pai, para conseguirem edipianizar o esquizo, e mostrar que uma lacuna no simbólico nos remete para o imaginário e que, inversamente, as insuficiências ou confusões imaginárias nos remetem para a estrutura. Como um célebre precursor dizia aos seus animais: chega de lengalenga…”

Anti-Oedipus: Capitalism and Schizophrenia

“A Etimologia tentou separar duas raízes: de um lado a raiz-lua que, com men (lua) e mensis (mes) pertence a raíz ma do sacrifício mas; e de outro, a raiz sânscrita manas, com menos (grego), mens (latim) etc., que representa o espirito por excelência.
Da raiz-espírito brota uma ampla ramificação de sentidos espirituais significativos: menos, espirito, coração, alma, coragem, ardor; menoinan, considerar, meditar, desejar; memona, ter em mente, pretender; mainomai pensar e também perder-se em pensamentos e delirar, a qual pertence mania, loucura, possessão e também manteia, profecia. Outros ramos da mesma raiz-espírito são menis, menos, raiva, menuo, indicar, revelar; meno, permanecer, demorar-se, manthano, aprender; menini, lembrar; e mentiri, mentir. Todas essas raízes-espírito originam-se de uma raiz original sânscrita Mati-h, que significa pensamento, intenção.
Em nenhum lugar, seja ele qual for, essa raiz foi colocada em oposição a raiz-lua, men, lua; mensis, mes; mas, que e ligado a ma, medir. Dessa raiz origina-se não só matra-m, medida, mas também metis, inteligência, sabedoria; matiesthai, meditar, ter em mente, sonhar; e, mais ainda, para nossa surpresa, verificamos que essa raiz-lua, pretensamente oposta a raiz-espírito, e da mesma maneira derivada da raiz sânscrita mati-h, significando medida, conhecimento.
Em conseqüência, a única raiz arquetípica subjacente a esses significados e espírito-lua, que se expressa em todas as suas ramificações diversificadas, revelando-nos assim sua natureza e seu significado primordial. O que emana do espírito-lua e um movimento emocional relacionado de perto com as atividades do inconsciente. Na erupção ativa e um espirito igneo: coragem, cólera, possessão e ira; sua auto-revelação conduz a profecia, cogitação e mentira, mas também a poesia. Junto com essa produtividade ignea, no entanto, coloca-se outra atitude mais “ medida “ que medita, sonha, espera e deseja, hesita e se retarda, que se relaciona com a memória e o aprendizado, e cujo efeito e a moderação, a sabedoria e o significado.
Discutindo o assunto em outro lugar, mencionei, como uma atividade primaria do inconsciente, o Einfall, isto e, o pressentimento ou o pensamento que “ estala “ na cabeça. O aparecimento de conteúdos espirituais que penetram na consciência com suficiente forca persuasiva para fascina-la e controla-la, representa provavelmente a primeira forma de emergência do espirito no homem. Enquanto numa consciência ampliada e num ego mais forte esse fator emergente e introjetado e concebido como uma manifestação psíquica interna, no começo parece atingir a psique “ de fora “, como uma revelação sagrada e uma mensagem numinosa dos “ poderes “ ou deuses. O ego, ao experimentar esses conteúdos como vindos de fora, mesmo quando os chama de intuitos ou inspirações, recebe o fenômeno espiritual espontâneo com a atitude característica do ego da consciência matriacal. Porque ainda e verdade, como sempre foi, que as revelações do espírito-lua são recebidas mais facilmente quando a noite anima o inconsciente e provoca a introversão do que a luz brilhante do dia.”

The Fear of the Feminine and Other Essays on Feminine Psychology

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“A natureza observadora e emocionalmente determinada do espírito lunar é designada em alemão pelas palavras pertencentes à raiz Sinn, que significa meditar, ter em mente, ponderar, considerar e ser contemplativo; e também contemplação, inclinação mental, assim, como sentidos e sensual; por último, mas não menos importante, o Eigen-Sinn (vontade própria, obstinação) que os homens em geral atribuem às mulheres. A consciência matriarcal age através da circum-ambulação e da meditação. Falta-lhe o propósito do pensamento dirigido, da conclusão lógica e do juízo. Sua Ação característica é um movimento em torno de um círculo, uma contemplação (Betrachtung, uma vez interpretada por Jung como trachtigmachen, engravidar). Não tem o objetivo direto da consciência masculina, nem o fio aguçado de sua análise. Interessa-se mais pelo significativo do que por fatos e datas, e é orientada teleologicamente mais ao crescimento orgânico do que à causalidade mecânica ou lógica.
Uma vez que o processo de cognição nessa “consciência lunar“ é uma gravidez e seu produto um nascimento, um processo em que toda a personalidade participa, seu “conhecimento “não pode ser partilhado, relatado ou provado. É uma posse interior, realizada e assimilada pela personalidade, mas não facilmente discutida, porque a experiência interna que está por trás dela não se presta a uma exploração verbal adequada, e dificilmente pode ser transmitida a alguém que não tenha passado pela mesma experiência.
Por essa razão, uma consciência masculina pura e simples considera o “conhecimento” da consciência matriarcal não verificável, caprichoso e místico por excelência. Esse é, de fato, no sentido positivo, o cerne da questão. É a mesma espécie de conhecimento revelado nos mistérios e no misticismo. Consiste não de verdades partilhadas mas de transformações experimentadas, portanto necessariamente só tem validade para as pessoas que passaram pela mesma experiência. Para estas, o conselho de Goethe ainda vale:

Sagt es niemand, nur den Weisen, Weil die Menge gleich verhohnet
(Não conte a ninguém, apenas aos sábios, porque a multidão não tarda em zombar)

Isto quer dizer que as percepções de consciência matriarcal são condicionadas pela personalidade que as realiza. Não são abstratas nem desemocionalizadas, pois a consciência matriarcal conserva o vínculo com o reino do inconsciente do qual seu conhecimento brota. Suas descobertas interiores, estão, em conseqüência, em oposição direta às da consciência masculina, que consiste idealmente de conteúdos conscientes abstratos, livres de emocionalismo e possuidores de uma validade universal não afetada por fatores pessoais.”

The Fear of the Feminine and Other Essays on Feminine Psychology

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“A Europa é o menor continente. Sequer chega a ser um continente - é apenas um anexo subcontinental da Ásia. Toda a Europa (excluindo a Rússia e a Turquia) compreende não mais do que 5,5 milhões de quilômetros quadrados: menos do que dois terços da superfície do Brasil, pouco mais do que a metade da área da China ou dos Estados Unidos. Mas, quanto à intensidade das diferenças e dos contrastes internos, a Europa é singular.”

Tony Judt (1948–2010)

No original: Europe is the smallest continent. It is not really even a continent—just a subcontinental annexe to Asia. The whole of Europe (excluding Russia and Turkey) comprises just five and a half million square kilometers: less than two thirds the area of Brazil, not much more than half the size of China or the US. But in the intensity of its internal differences and contrasts, Europe is unique.
Pós-Guerra: Uma História da Europa desde 1945 (2005)
Fonte: Prefácio. Tradução de José Roberto O'Shea.

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“Sou uma pessoa desprovida de vaidade. Não vejo minha aparência como os outros veem. Passei anos negando a beleza. No fundo, continuei a ser a menina descabelada que usava óculos fundo de garrafa (usei dos 10 aos 27 anos). Só agora, aos 40 sinto a força da verdadeira beleza interna que construí ao longo dos anos e ela está vindo com força. Hoje não tenho vergonha de dizer: Sou bonita sim e daí!?”

Giselle Tigre (1972)

(...)"A beleza sempre será uma cobrança. Uma vez em uma entrevista ao telefone me perguntaram: você continua bonita? E ter o talento testado, com certeza é uma cobrança que eu mesma me faço. Ninguém precisa fazer isso por mim, lanço esse desafio a mim mesma a cada trabalho."
Fonte: matéria "Passei anos negando a beleza", em entrevista ao portal Ego, do Globo.com em 12 de dezembro de 2012.

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“Estamos empenhados em aprovar as reformas: a modernização trabalhista e a reforma da Previdência, que é vital para que haja condições para você ter um ambiente fiscal que gere confiança interna e externa.”

Moreira Franco (1944) político brasileiro

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, em entrevista ao Correio Braziliense
Correio Braziliense http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2017/06/25/internas_polbraeco,604741/entrevista-moreira-franco-qualquer-governo-sangra.shtml, 25/06/17

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“Preocupemo-nos com as grandes questões. Preocupemo-nos com aquelas importâncias fabulosas que são desviadas, oficialmente, dos cofres públicos para pagar juros de uma dívida que não tem mais nenhuma razão de ser, externa e interna.”

Enéas Carneiro (1938–2007)

Convenção do Prona - 1998 - Teatro Imprensa
Fonte: [Teatro Imprensa - Convenção Nacional do PRONA - São Paulo, 20 de dezembro, 1997, Doutor Enéas Carneiro - Discurso Completo - Convenção do PRONA 98, Brasil, português]

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“Poética - Alegoria da caverna: Lilith

Durante o apocalipse do tempo
fui expulsa do paraíso dos homens, donde toda a luz do universo era sufocada perante a penumbra das ilusões humanas.

Os mistérios da vida pereciam sob imagens turvas; e todos os suicidas jaziam tácitos e encavernados no Jardim das lamentações.
Um lugar situado por entre os cais celestes da desordem mental, cavado pelas chagas mais fundas do abandono e regado pelos
murmúrios (…)

As almas cativas encontravam-se em perene estado paradisíaco. E mesmo nuas não se enxergavam, pois as sombras da realidade encobriam seus corpos ébrios com a ilusão da sobriedade.

No jardim das lamentações, nenhuma lamentação era ouvida, pois a luz paradisíaca das almas cativas cegava os suicidas e os levava ao seu próprio inferno.

- E de que adiantarias toda a droga farmacêutica que germina na árvore patológica de um jardim pútrido?

Ao revoltar-me contra as correntes
da vida; fui condenada a viver em meu próprio abismo, procriando junto aos meus demônios internos.
Assim povoamos a terra com criaturas sórdidas e reveladoras.

De minha cópula interior nasceram poesias taciturnas, pequenos diabos líricos que até hoje vagam a nutrir-se das almas perdidas, vertendo-as em asas para os meus arcanjos.

E quando perguntares quem sou, eu direi:

- Eu sou a solidão de cada Adão que na terra pisastes, aquela separada do barro que compõe tua carne, e lhe mostra a frígida anatomia de sua própria presença solitária.

Sou a deusa do meu próprio inferno mental, que vives a sussurrar a filosofia nos ouvidos dos moribundos, para soprar-lhes o último suspiro de vida.

Sou a essência feminina renegada pelo medo.

E quando perguntares como sobrevivo em minhas dores que povoam a terra, direi:

- Ora, não vês que a cada dia 100 demônios em mim perecem para que eu possa continuar a viver com uma alma demasiadamente fértil?

E assumo os meus pecados -

Abandonei todos os que ousaram me amar sem antes entregar-me a própria alma.

Quando sentires a realidade queimar tuas vísceras; serei eu, a rainha da noite; a que rege os sete arcanjos da liberdade, convocando-te a retirar-se de suas próprias ilusões.

Sussurrarei no mais fundo da tua alma: "Para crescer e chegar ao céu, tu deves primeiro criar raízes que penetrem teu próprio inferno."
Deves abraçar os teus demônios e exilar-se dos falsos paraísos.

Sob tuas crises de ansiedade mais fortes, serei eu tal qual serpente lânguida a rastejar tremente no fundo da tua alma.

E antes de entregar-se ao pecado,
lembre-se que a mesma forma que liberta-te dos falsos paraísos, podes levar-te a morrer precipitadamente, eis que sou a melancolia vindoura fustigada pelo fruto amargo da vida.

- Letícia Sales”

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