Frases sobre escravo
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“Poema – Daforin

Eu sou um parasita
Para aqueles que me amam
Desgracei as suas vidas
Com o meu nascimento

Agora vos entrego o meu suicídio
Para que vocês possam sorrir por um dia;

Não veem que estou
Destruindo suas vidas?

Me enforquem
Para que eu possa faze-los viver!

Há uma assombração
Que caminha ao meu lado
Desde os primórdios da minha infância

Todas as vezes que eu tento ser feliz
Ela começa a chorar

Suas lágrimas transformam-se em
Maldições que transformam o meu
Sorriso em gritos de dor

Gritando como um lunático
Eu suplico para que todos
Vocês vão embora

Eu só quero ficar sozinho
Com o diabo e ouvi-lo chorar

Sentindo a sujeira do mundo
Corroer a minha pele

Não entendo como vocês
Podem amar um monstro como eu;

Há uma assombração
Que caminha ao meu lado
Desde os primórdios da minha infância

Todas as vezes que eu tento
Levantar da cama

Ela se deita em meu lugar
Me prendendo a este quarto
Um escravo das suas paranoias

Escutei os sussurros de
Uma criança maldita
Lamentando o seu nascimento

Como a morte pré-matura
De estrelas incandescentes

Desejamos a escuridão do nada
E o martírio de todas as coisas

Me usem!
Como um porco
Pronto ao abate!

Me odeiem!
Como o diabo odeia
O crucifixo!

Eu sou as trevas
Nos olhos daqueles
Que perderam as suas esperanças

Nas minhas poesias
Há metáforas que escondem
A data do meu suicídio

Mas vocês só se importam
Com o poeta

E não com o sangue
Jorrado dos meus punhos;

Há uma assombração
Que caminha ao meu lado
Desde os primórdios da minha infância

E ela faz todos que eu amo sofrer
Todas as vezes que eu tento abrir
O meu coração

Ela me transforma em um monstro
Capaz de corroer as suas entranhas
E sugar a sua felicidade

Eu sou um parasita
Para aqueles que me amam
Desgracei as suas vidas
Com o meu nascimento

Agora vos entrego o meu suicídio
Para que vocês possam sorrir por um dia…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Hoje em dia somos todos escravos, e quem é que vai pagar por isso?”

Trecho da letra de sua música "Revanche"

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“Você viram como um homem foi feito escravo; vocês verão como um escravo se fez um homem.”

Frederick Douglas (1818–1895) Ativista dos direitos humanos estadunidense

Idem. Narrativa de como saiu da escravidão para se tornar homem livre.
Original: You have seen how a man was made a slave; you shall see how a slave was made a man.

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Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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“Casamento: estado ou condição de uma comunidade formada por um senhor, uma senhora, e dois escravos, totalizando dois.”

Marriage: The state or condition of a community consisting of a master, a mistress and two slaves, making in all, two
The devil's dictionary - Página 195, Ambrose Bierce - Plain Label Books, 1925, ISBN 1603030549, 9781603030540 - 376 páginas
Variante: Matrimônio: Estado ou condição de uma comunidade que se compõe de um senhor, uma concubina e de escravos, todos em apenas duas pessoas.

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“Sou escravo pelos meus vícios e livre pelos meus remorsos.”

Je suis esclave par mes vices et libre par mes remords.
Émile; ou, De l'éducation - Volume 3, Página 45 http://books.google.com.br/books?id=GTYWAAAAYAAJ&pg=PA45, Jean-Jacques Rousseau - Chez Crapart, Caille et Ravieu, 1802
Emile

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“Na verdade, o medo da solidão e da falta de amor é tão grande na maioria de nós que é possível que nos tornemos escravos desse medo.”

Leo Buscaglia (1924–1998)

The fear of aloneness and lack of love is so great in most of us that it's possible we can become slave to this fear.
Love - página 82, Leo F. Buscaglia - Fawcett Books, 1982, ISBN 0449234525, 9780449234525 - 207 páginas

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“Não seja escravo do passado - mergulhe em mares grandiosos, vá bem fundo e nade até bem longe; você voltará com respeito por si mesmo, como um novo vigor, com uma experiência a mais, que vai explicar a anterior e superá-la.”

Ralph Waldo Emerson (1803–1882)

Be not the slave of your own past [...]. Plunge into the sublime seas, dive deep and swim far, so you shall come back with self-respect, with new power, with an advanced experience that shall explain and overlook the old.
Journals and Miscellaneous Notebooks‎ - v.7 Página 25, de Ralph Waldo Emerson, William Henry Gilman - Publicado por Belknap Press of Harvard University Press, 1960

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“Contentar-se com o que lhe dão é próprio dos escravos. Pedir masi é próprio das crianças. Conquistar mais é próprio dos loucos”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

porque toda a conquista é [X]
Autobiografia sem Factos

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“Quem domina suas emoções é escravo da razão.”

Cyril Connolly (1903–1974)

he who is master of his emotions is apt to be his reason's slave.
The Condemned Playground‎ - Página 16, Cyril Connolly - READ BOOKS, 2006, ISBN 1406726524, 9781406726527 - 296 páginas

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“Escravo é aquele que não pode dizer o que pensa.”

The Phoenician Women (c.411-409 a.C.)

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“A liberdade é incompatível com o amor: um amante é sempre um escravo.”

Marguerite de Launay (1684–1750)

Marguerite De Launay; citado em "L'Amour, les femmes et le mariage: historiettes, pensées et réflexions glanées a travers champs" - Página 320 http://books.google.com.br/books?id=GOGL7CWVO_kC&pg=PA320, Garnier frères, 1862 - 591 páginas

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“O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escravo.”

Émile-Auguste Chartier (1868–1951)

Fonte: "Considerações sobre a Felicidade"

“Meu escravo…venha cá!”

Referindo-se a Alexandre Frota

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“Quanto a você, da aristocracia, que tem dinheiro mas não compra alegria, há de viver eternamente sendo escravo desta gente que cultiva a hipocrisia.”

Noel Rosa (1910–1937) Sambista carioca do início do séc. XX

Fonte: música "Filosofia"; http://letras.terra.com.br/noel-rosa-musicas/125751/

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“Não vou virar escravo da TV. Para mim o palco é fundamental, foi ele que me levou à TV, e não o contrário. O teatro é a minha base. O contato com a plateia, com as pessoas, isso para mim é muito importante. É um retorno imediato, uma troca de energia incrível. Quero fazer teatro para sempre, ficar igual o Paulo Autran, até velhinho no teatro.”

Marco Luque (1974) Ator e humorista brasileiro.

"Falar de política parecia falar de palavrão", lembra Marco Luque, do "CQC" http://celebridades.uol.com.br/ultnot/2010/10/28/falar-de-politica-parecia-falar-de-palavrao-lembra-marco-luque-do-cqc.jhtm. JARDIM, Ana. UOL
Quando questionado sobre a posibilidade de deixar o teatro e se dedicar a televisão
Atribuídas

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“A genialidade de qualquer sistema escravista se encontra nas dinâmicas que isolam os escravos uns dos outros, que ocultam a realidade de uma condição comum, e tornam inconcebível a rebelião unida contra o opressor.”

Andrea Dworkin (1946–2005)

Discurso pronunciado para a Organização Nacional para as Mulheres, Washington, DC, em 23 de agosto de 1975. "Our Blood: The Slavery of Women in Amerika", cap. 8, Our Blood (1976)
Our Blood

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“Sou contemporâneo do futuro, e não escravo do passado.”

Geddel Vieira Lima (1959) Político brasileiro

Ao Blog Pombal Notícias, em dezembro de 2008.

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“As pessoas cobram que você acredite em alguma coisa. Eu acredito em mim, tenho fé em mim. Eu sou meu próprio Deus. Sou escrava da minha própria criação.”

Alinne Moraes (1982) Modelo e atriz brasileira

Alinne Moraes, revelando ser atéia.
Fonte: virgula.uol.com.br, Alinne Moraes revela ser ateia: "Eu acredito em mim" http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/lifestyle/2012/10/17/311251-alinne-moraes-revela-ser-ateia-eu-acredito-em-mim

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“Certamente o prefeito de São Paulo, negro decente, honrado, deve ter em sua alma algo de escravo.”

Arnaldo Faria de Sá, secretário de Governo da prefeitura de São Paulo
Fonte: Revista Veja, Edição 1 662 - 16/8/2000 http://veja.abril.com.br/160800/vejaessa.html

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“Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito; repetindo todos os dias os mesmos trajetos.”

Martha Medeiros (1961) escritora e jornalista brasileira

Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito, repitiendo todos los días los mismos trayectos
texto de Martha Medeiros, com frequência atribuído a Pablo Neruda
Mal atribuídas
Fonte: O Estado de S. Paulo, Falso poema atribuído a Neruda é da brasileira Martha Medeiros http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,falso-poema-atribuido-a-neruda-e-da-brasileira-martha-medeiros,306181,0.htm

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“O homem nasceu livre e por toda a parte vive acorrentado. Um determinado indivíduo acredita-se senhor dos outros e não deixa de ser mais escravo do que eles.”

Variante: O homem nasce livre, e em toda parte é posto a ferros. Quem se julga o senhor dos outros não deixa de ser tão escravo quanto eles.

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“Quando eu lembro do estalar do chicote, meu sangue corre gelado, lembro do navio de escravos, quando brutalizavam a minha alma”

Bob Marley (1945–1981) foi um cantor, guitarrista (raggae) e compositor jamaicano famoso por popularizar o gênero
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“Mostre-me um homem que não seja escravo das suas paixões.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Variante: Me mostre um homem que não é escravo da paixão e eu o conservarei no mais fundo do peito.

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“As Coisas

A bengala, as moedas, o chaveiro,
A dócil fechadura, as tardias
Notas que não lerão os poucos dias
Que me restam, os naipes e o tabuleiro,
Um livro e em suas páginas a desvanecida
Violeta, monumento de uma tarde
Sem dúvida inesquecível e já esquecida,
O rubro espelho ocidental em que arde
Uma ilusória aurora. Quantas coisas,
Limas, umbrais, atlas, taças, cravos,
Servem-nos, como tácitos escravos,
Cegas e estranhamente sigilosas!
Durarão para além de nosso esquecimento;
Nunca saberão que partimos em um momento.”

Jorge Luis Borges (1899–1986) escritor argentino

Elogio de la sombra
Variante: As coisas

A bengala, as modeas, o chaveiro,
A dócil fechadura, as tardias
Notas que não lerão os poucos dias
Que me restam, os naipes e o tabuleiro,
Um livro e em suas páginas a desvanecida
Violeta, monumento de uma tarde
Sem dúvida inesquecível e já esquecida,
O rubo espelho ocidental em que arde
Uma ilusória aurora. Quantas coisas,
Limas, umbrais, atlas, taças, cravos,
Servem-nos, como tácitos escravos, cegas e estranhamente sigilosas!
Durarão para além de nosso esquecimento
Nunca saberão que partimos em um momento.

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“O prazer é para os cães, o bem-estar material é para os escravos; o homem tem a honra e o domínio.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Portugal, Sebastianismo e Quinto Império

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“Mestre, meu mestre querido!
Coração do meu corpo intelectual e inteiro!
Vida da origem da minha inspiração!
Mestre, que é feito de ti nesta forma de vida?

Não cuidaste se morrerias, se viverias, nem de ti nem de nada,
Alma abstrata e visual até aos ossos,
Atenção maravilhosa ao mundo exterior sempre múltiplo,
Refúgio das saudades de todos os deuses antigos,
Espírito humano da terra materna,
Flor acima do dilúvio da inteligência subjetiva…

Mestre, meu mestre!
Na angústia sensacionista de todos os dias sentidos,
Na mágoa quotidiana das matemáticas de ser,
Eu, escravo de tudo como um pó de todos os ventos,
Ergo as mãos para ti, que estás longe, tão longe de mim!

Meu mestre e meu guia!
A quem nenhuma coisa feriu, nem doeu, nem perturbou,
Seguro como um sol fazendo o seu dia involuntariamente,
Natural como um dia mostrando tudo,
Meu mestre, meu coração não aprendeu a tua serenidade.
Meu coração não aprendeu nada.
Meu coração não é nada,
Meu coração está perdido.
Mestre, só seria como tu se tivesse sido tu.
Que triste a grande hora alegre em que primeiro te ouvi!
Depois tudo é cansaço neste mundo subjetivado,
Tudo é esforço neste mundo onde se querem coisas,
Tudo é mentira neste mundo onde se pensam coisas,
Tudo é outra coisa neste mundo onde tudo se sente.
Depois, tenho sido como um mendigo deixado ao relento
Pela indiferença de toda a vila.
Depois, tenho sido como as ervas arrancadas,
Deixadas aos molhos em alinhamentos sem sentido.
Depois, tenho sido eu, sim eu, por minha desgraça,
E eu, por minha desgraça, não sou eu nem outro nem ninguém.
Depois, mas por que é que ensinaste a clareza da vista,
Se não me podias ensinar a ter a alma com que a ver clara?
Por que é que me chamaste para o alto dos montes
Se eu, criança das cidades do vale, não sabia respirar?
Por que é que me deste a tua alma se eu não sabia que fazer dela
Como quem está carregado de ouro num deserto,
Ou canta com voz divina entre ruínas?
Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,
Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha?

Prouvera ao Deus ignoto que eu ficasse sempre aquele
Poeta decadente, estupidamente pretensioso,
Que poderia ao menos vir a agradar,
E não surgisse em mim a pavorosa ciência de ver.
Para que me tornaste eu? Deixasses-me ser humano!

Feliz o homem marçano
Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,
Que tem a sua vida usual,
Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio,
Que dorme sono,
Que come comida,
Que bebe bebida, e por isso tem alegria.
A calma que tinhas, deste-ma, e foi-me inquietação.
Libertaste-me, mas o destino humano é ser escravo.
Acordaste-me, mas o sentido de ser humano é dormir.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Poemas de Álvaro de Campos