Frases sobre humanidade
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“Como é possível esperar que a humanidade ouça conselhos, se nem sequer ouve as advertências.”

Jonathan Swift (1667–1745) Escritor anglo-irlandês conhecido pela sua obra "As Viagens de Gulliver"
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“que quer o anarquista? A liberdade —a liberdade para si e para os outros, para a humanidade inteira. Quer estar livre da influência ou da pressão das ficções sociais; quer ser livre tal qual nasceu e apareceu no mundo, que é como em justiça deve ser; e quer essa liberdade para si e para todos os mais. Nem todos podem ser iguais perante a Natureza: uns nascem altos, outros baixos; uns fortes, outros fracos; uns mais inteligentes, outros menos… Mas
todos podem ser iguais daí em diante; só as ficções sociais o evitam. Essas ficções sociais é que era preciso destruir.
Era preciso destrui-las… Mas não me escapou uma coisa: era preciso destrui-las mas em proveito da liberdade, e tendo sempre em vista a criação da sociedade livre. Porque isso de destruir as ficções sociais tanto pode ser para criar liberdade, ou preparar o caminho da liberdade, como para estabelecer outras ficções sociais diferentes, igualmente más porque igualmente ficções. Aqui é que era preciso cuidado. Era preciso acertar com um processo de acção, qualquer que fosse a sua violência ou a sua não-violência (porque contra as injustiças sociais tudo era legítimo), pelo qual se contribuísse para destruir as ficções sociais sem, ao mesmo tempo, estorvar a criação da liberdade futura; criando já mesmo, caso fosse possível, alguma coisa da liberdade futura.”

El banquero anarquista

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“Os romances nunca serão totalmente imaginários nem totalmente reais. Ler um romance é confrontar-se tanto com a imaginação do autor quanto com o mundo real cuja superfície arranhamos com uma curiosidade tão inquieta. Quando nos refugiamos num canto, nos deitamos numa cama, nos estendemos num divã com um romance nas mãos, nossa imaginação passa a trafegar o tempo entre o mundo daquele romance e o mundo no qual ainda vivemos. O romance em nossas mãos pode nos levar a um outro mundo onde nunca estivemos, que nunca vimos ou de que nunca tivemos notícia. Ou pode nos levar até as profundezas ocultas de um personagem que, na superfície, parece semelhante às pessoas que conhecemos melhor. Estou chamando atenção para cada uma dessas possibilidades isoladas porque há uma visão que acalento de tempos em tempos que abarca os dois extremos. Às vezes tento conjurar, um a um, uma multidão de leitores recolhidos num canto e aninhados em suas poltronas com um romance nas mãos; e também tento imaginar a geografia de sua vida cotidiana. E então, diante dos meus olhos, milhares, dezenas de milhares de leitores vão tomando forma, distribuídos por todas as ruas da cidade, enquanto eles lêem, sonham os sonhos do autor, imaginam a existência dos seus heróis e vêem o seu mundo. E então, agora, esses leitores, como o próprio autor, acabam tentando imaginar o outro; eles também se põem no lugar de outra pessoa. E são esses os momentos em que sentimos a presença da humanidade, da compaixão, da tolerância, da piedade e do amor no nosso coração: porque a grande literatura não se dirige à nossa capacidade de julgamento, e sim à nossa capacidade de nos colocarmos no lugar do outro.”

Orhan Pamuk (1952) escritor turco, vencedor do Prêmio Nobel de literatura de 2006
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“Em Wittenberg, o pensamento de Lutero relativo ao pecado e à redenção desafiou muito do ensino tradicional. Os académicos continuam a debater o verdadeiro grau de radicalidade da sua teologia – decerto não era única. A essência do problema era esta. A mais antiga tradição escolástica medieval insistia que o Deus do amor condenava a humanidade pecadora ao Inferno com base em leis tão estritas e ferozes que não podiam ser cumpridas à letra. A perspectiva de Lutero concluía que a humanidade era totalmente pecaminosa, corrupta, decadente e não podia ser transformada numa criatura que merecesse o Paraíso pela simples repetição de orações ou realização de obras caridosas.
Como podia então alguém aceder à salvação? Num mundo tão intensamente religioso, tratava-se de uma questão urgente.
Lutero resolveu-a quando concluiu que Deus ignorava os pecados daqueles que tinham verdadeira fé – aqueles que eram salvos, os eleitos. O pecado era demasiado poderoso para ser derrotado pela acção humana. Só um milagre de amor divino poderia vencê-lo. O sacrifício de Cristo, ao tomar sobre si mesmo as consequências da tendência para o pecado da humanidade, foi o meio pelo qual se realizou esse milagre. Para se ser salvo, apenas era necessária verdadeira fé nisto. O problema óbvio da conceção de Lutero é que implicava que o comportamento pecaminoso não importava necessariamente. Tenter vencer o pecado no quotidiano era inútil. A fé era tudo o que contava. A resposta de Lutero a uma tal objecção foi que os que obtivessem a salvação sentir-se-iam tão gratos que não quereriam pecar. (Isto, como concluiriam muitas gerações de protestantes, era um bocadinho fácil de mais): a sátira do escritor escocês James Hogg, Confissões de um Pecador Justificado, zurzia a facilidade com que hipócritas podiam conseguir o seu bolo pecaminoso e comê-lo).
O pensamento de Lutero era o de um intelectual cristão que acabara a censurar o pensamento grego clássico, cerebral e sofisticado, de Platão e Aristóteles, sobre o qual se sustentava a teologia tradicional da Igreja. O seu principal impulso, quando chegou à sua conclusão sobre o pecado, foi emocional e pessoal, um sentimento premente de libertação e alegria que exigia ser comunicado – e que nada tinha a ver com a hierarquia ou as liturgias da Igreja. Descreveu-se a si mesmo como sentindo-se «de novo nascido», uma experiência que se encontra ainda no âmago do actual protestantismo evangélico.
Isto teria sempre empurrado um homem como Lutero, uma estranha combinação de brutamontes e sonhador, para uma desavença com as autoridades eclesiásticas. Contudo, foi a prática do comércio de indulgências que o levou a perder a paciência.”

Andrew Marr (1959) jornalista britânico

História do Mundo

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“Um imenso animal leiteiro aproximou-se da mesa de Zaphod Beeblebrox. Era um enorme e gordo quadrúpede do tipo bovino, com olhos grandes e protuberantes, chifres pequenos e um sorriso nos lábios que era quase simpático.
– Boa noite – abaixou-se e sentou-se pesadamente sobre suas ancas –, sou o Prato do Dia. Posso sugerir-lhes algumas partes do meu corpo? – Grunhiu um pouco, remexeu seus quartos traseiros buscando uma posição mais confortável e olhou pacificamente para eles.
Seu olhar se deparou com olhares de total perplexidade de Arthur e Trillian, uma certa indiferença de Ford Prefect e a fome desesperada de Zaphod Beeblebrox.
– Alguma parte do meu ombro, talvez? – sugeriu o animal. – Um guisado com molho de vinho branco?
– Ahn, do seu ombro? – disse Arthur, sussurrando horrorizado.
– Naturalmente que é do meu ombro, senhor – mugiu o animal, satisfeito –, só tenho o meu para oferecer.
Zaphod levantou-se de um salto e pôs-se a apalpar e sentir os ombros do animal, apreciando.
– Ou a alcatra, que também é muito boa – murmurou o animal. – Tenho feito exercícios e comido cereais, de forma que há bastante carne boa ali. – Deu um grunhido brando e começou a ruminar. Engoliu mais uma vez o bolo alimentar. – Ou um ensopado de mim, quem sabe? – acrescentou.
– Você quer dizer que este animal realmente quer que a gente o coma? – cochichou Trillian para Ford.
– Eu? – disse Ford com um olhar vidrado. – Eu não quero dizer nada.
– Isso é absolutamente horrível – exclamou Arthur -, a coisa mais repugnante que já ouvi.
– Qual é o problema, terráqueo? – disse Zaphod, que agora observava atentamente o enorme traseiro do animal.
– Eu simplesmente não quero comer um animal que está na minha frente se oferecendo para ser morto – disse Arthur. – É cruel!
– Melhor do que comer um animal que não deseja ser comido – disse Zaphod.
– Não é essa a questão – protestou Arthur. Depois pensou um pouco mais a respeito. – Está bem – disse –, talvez essa seja a questão. Não me importa, não vou pensar nisso agora. Eu só… ahn…
O Universo enfurecia-se em espasmos mortais.
– Acho que vou pedir uma salada – murmurou.
– Posso sugerir que o senhor pense na hipótese de comer meu fígado? Deve estar saboroso e macio agora, eu mesmo tenho me mantido em alimentação forçada há meses.
– Uma salada verde – disse Arthur, decididamente.
– Uma salada? – disse o animal, lançando um olhar de recriminação para ele.
– Você vai me dizer – disse Arthur – que eu não deveria comer uma salada?
– Bem – disse o animal –, conheço muitos legumes que têm um ponto de vista muito forte a esse respeito. E é por isso, aliás, que por fim decidiram resolver de uma vez por todas essa questão complexa e criaram um animal que realmente quisesse ser comido e que fosse capaz de dizê-lo em alto e bom tom. Aqui estou eu!
Conseguiu inclinar-se ligeiramente, fazendo uma leve saudação.
– Um copo d’água, por favor – disse Arthur.
– Olha – disse Zaphod –, nós queremos comer, não queremos uma discussão. Quatro filés malpassados, e depressa. Faz 576 bilhões de anos que não comemos.
O animal levantou-se. Deu um grunhido brando.
– Uma escolha muito acertada, senhor, se me permite. Muito bem – disse –, agora é só eu sair e me matar.
Voltou-se para Arthur e deu uma piscadela amigável.
– Não se preocupe, senhor, farei isso com bastante humanidade.”

The Restaurant at the End of the Universe

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“A Cultura, conjunto das formas artificiais, pessoais e próprias da vida, desenvolve-se até se transformar numa jaula de barras estreitas para a alma indomável. (…) A desejada fuga da absorção pelo grande número assume várias formas - o domínio desse grande número, a fuga dele ou o desprezo. A ideia de personalidade, em seu sombrio despontar, é um protesto contra o homem da massa. E a tensão entre ambos cresce cada vez mais até um trágico final.

O ódio, o mais legítimo de todos os sentimentos raciais do animal de rapina, pressupõe o respeito pelo adversário. Há nele um reconhecimento de igualdade em categoria espiritual. Mas o animal de rapina despreza os seres que estão por baixo. E os seres que estão por baixo são invejosos. Todos os contos, todos os mitos divinos, todas as legendas heróicas estão cheios desses motivos. A águia odeia apenas os seus iguais, não inveja ninguém, despreza a muitos, ou melhor, a todos.

O desprezo olha das alturas para baixo. A inveja espreita de baixo para cima. Esses são os dois sentimentos universais históricos da humanidade organizada em Estado e classes. Seus exemplares pacíficos sacodem, impotentes, as grades da jaula em que estão presos todos juntos. Desse fato e de suas consequências nada os pode livrar. Assim foi e assim há de ser, ou então nada no mundo poderá ser. Esse fato do respeito e do desprezo tem um sentido. Alterá-lo é impossível. O destino do homem está seguindo o seu curso e tem de ser cumprido.”

Oswald Spengler (1880–1936)
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“É muito bom falar sobre a nobre resistência e provas de virtude, porém a cada cinquenta – ou quinhentos – homens que se cederam à tentação, mostre-me apenas um que teve a virtude de resistir. E como eu deveria tomar como certo que meu filho será um em mil, ao invés de me preparar para o pior e supor que ele será como o resto da humanidade, a não ser que eu tente evitar isso?”

It is all very well to talk about noble resistance, and trials of virtue; but for fifty—or five hundred men that have yielded to temptation, shew me one that has had virtue to resist. And why should I take it for granted that my son will be one in a thousand?—and not rather prepare for the worst, and suppose he will be like his——like the rest of mankind, unless I take care to prevent it?
The Tenant of Wildfell Hall (1848), Chapter 3

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“Estou plenamente convencido de que, a menos que a propriedade privada seja completamente abolida, não é possível haver distribuição justa de bens e nem a humanidade pode ser governada adequadamente.”

Utopia, Página 43 http://books.google.com.br/books?ei=KPRbVLHuA7HCsASc4oD4Aw&hl=pt-BR&id=GvxHAAAAYAAJ&dq=utopia+zang%C3%B5es&focus=searchwithinvolume&q=plenamente, Sir Thomas More (Saint) - Prefácio: João Almino; Tradução: Anah de Melo Franco - IPRI, 2004 - 167 páginas.
"Adeo mihi certe persuadeo, res aequabili ac iusta aliqua ratione distribui, aut feliciter agi cum rebus mortalium, nisi sublata prorsus proprietate, non posse."
De Optimo Reipublicae Statu, Deque nova insula Utopia. Página 66 https://la.wikisource.org/wiki/Pagina:Utopia,_More,_1518.djvu/67, Thomas More - Froben, 1518 - 190 páginas.
Utopia (1516)

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“Penso ter sido intimamente cristão e suponho que o cristianismo, na sua pureza de origem, é ainda um ideal afastado da humanidade nos tempos que correm.”

Quintino Bocaiúva (1836–1912) Jornalista e político brasileiro

Frase dita por ele no seu testamento; como citado in: Revista da Academia Brasileira de Letras - Volumes 51-52 https://books.google.com.br/books?id=_efKAAAAMAAJ - Página 233, Academia Brasileira de Letras - 1936

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“A política e os destinos da humanidade são forjados por homens sem ideais nem grandeza. Aqueles que têm grandeza interior não se encaminham para a política.”

La politique et le sort des hommes sont formés par des hommes sans idéal et sans grandeur. Ceux qui ont une grandeur en eux ne font pas de politique.
Carnets, Volume 1‎ - Página 99, Albert Camus - Gallimard, 1962 - 252 páginas

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“O nacionalismo é uma doença infantil: é o sarampo da humanidade.”

Albert Einstein (1879–1955)

Nationalismus ist eine Kinderkrankheit. Die Masern der menschlichen Rasse.
Albert Einstein, em 1921; citado em "Der Nationalstaat und seine Grenzen"; Akademische Schriftenreihe - página 2, de Michael Hofmann, Editora GRIN Verlag, 2007, ISBN 3638814297, 9783638814294, 28 páginas
Outros

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“Literária ou científica, liberal ou especializada, toda nossa educação é predominantemente verbalista e, pois, não consegue atingir plenamente seus objetivos. Ao invés de transformar crianças em adultos completamente desenvolvidos, ela produz estudantes de Ciências Naturais que não têm a menor noção do papel promordial da Natureza como elemento fundamental da experiência; entrega ao mundo estudantes de Humanidades que nada sabem sobre a humanidade, seja ela a sua ou a de quem mais for.”

Literary or scientific, liberal or specialist, all our education is predominantly verbal and therefore fails to accomplish what it is supposed to do. Instead of transforming children into fully developed adults, it turns out students of the natural sciences who are completely unaware of Nature as the primary fact of experience, it inflicts upon the world students of the humanities who know nothing of humanity, their own or anyone else's.
The Doors of Perception

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“Existem hoje na terra dois grandes povos que, a partir de pontos diferentes, parecem avançar para o mesmo objetivo: são os russos e os anglo-americanos. Ambos cresceram no escuro, e quando a atenção da humanidade foi dirigido em outros lugares, eles são subitamente colocado na linha da frente das nações eo mundo aprendeu sobre o tempo, a sua existência e sua grandeza. Todas as outras nações parecem ter atingido quase os limites chamou a natureza, e só tinha de manter, mas eles estão crescendo: todos os outros são presos ou avançar com extrema dificuldade; caminham sozinhos com facilidade e rapidez ao longo de um caminho cujo limite ainda não é conhecido.”

Alexis De Tocqueville (1805–1859) político francês

Il y a aujourd'hui sur la terre deux grands peuples qui, partis de points différents, semblent s'avancer vers le même but: ce sont les Russes et les Anglo-Américains. Tous deux ont grandi dans l'obscurité; et tandis que les regards des hommes étaient occupés ailleurs, ils se sont placés tout à coup au premier rang des nations, et le monde a appris presque en même temps leur naissance et leur grandeur. Tous les autres peuples paraissent avoir atteint à peu près les limites qu'a tracées la nature, et n'avoir plus qu'à conserver; mais eux sont en croissance : tous les autres sont arrêtés ou n'avancent qu'avec mille efforts; eux seuls marchent d'un pas aisé et rapide dans une carrière dont l’oeil ne saurait encore apercevoir la borne.
Œuvres complètes d'Alexis de Tocqueville - Volume 2, Página 430 http://books.google.com.br/books?id=NWpmbs5XfwoC&pg=RA4-PA430, Alexis de Tocqueville, Marie Motley Clérel de de Tocqueville - M. Lévy frères, 1864

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“Nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, porque ela engaja a humanidade inteira.”

Jean Paul Sartre (1905–1980) Filósofo existencialista, escritor, dramaturgo, roteirista, ativista político e crítico literário francês

O existencialismo é humanismo

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“A derrubada da opressão foi sancionada pela humanidade, e é a maior aspiração de cada homem livre.”

Nelson Mandela (1918–2013) político e ativista sul-africano, Ex-presidente da África do Sul

To overthrow oppression has been sanctioned by humanity and is the highest aspiration of every free man.
No Easy Walk to Freedom: Articles, Speeches, and Trial Addresses of Nelson Mandela‎ - Página 30, de Nelson Mandela, Ruth First - Publicado por Heinemann, 1989, ISBN 0435907824, 9780435907822 - 189 páginas

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“É justamente porque a humanidade não sabia por onde ia que conseguiu encontrar o seu caminho.”

It is because Humanity has never known where it was going that it has been able to find its way
Intentions - Página 106, Oscar Wilde - Heinemann and Balestier, 1891 - 258 páginas
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“O verdadeiro inimigo da humanidade é o homem.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa

“A idéia de um Ente supremo que cria um mundo no qual uma criatura deve comer outra para sobreviver e, então, proclama uma lei dizendo: ‘Não Matarás’ é tão monstruosamente absurda que não consigo entender como a humanidade a tem aceito por tanto tempo.”

Peter de Vries (1910–1993)

The idea of a Supreme Being who creates a world in which one creature is designed to eat another in order to subsist, and then pass a law saying, "Thou shalt not kill," is so monstrously, immeasurably, bottomlessly absurd that I am at a loss to understand how mankind has entertained or given it house room all this long
citado em "The Book of Poisonous Quotes‎" página 224, Colin Jarman - McGraw-Hill Professional, 1993, ISBN 0809236818, 9780809236817 - 352 páginas

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“Tudo que a humanidade sofreu com as guerras, com a pobreza, com a pestilência, com a fome, com o fogo e com o dilúvio, todo o pavor e toda a dor de todas as doenças e de todas as mortes – tudo isso se reduz a nada quando posto lado a lado com as agonias que se destinam às almas perdidas. Este é o consolo da religião cristã. Esta é a justiça de Deus – a misericórdia de Cristo. Este dogma aterrorizante, esta mentira infinita: foi isto que me tornou um implacável inimigo do cristianismo. A verdade é que a crença na danação eterna tem sido o verdadeiro perseguidor. Fundou a Inquisição, forjou as correntes e construiu instrumentos de tortura. Obscureceu a vida de muitos milhões. Tornou o berço tão terrível quanto o caixão. Escravizou nações e derramou o sangue de incontáveis milhares. Sacrificou os melhores, os mais sábios, os mais bravos. Subverteu a noção de justiça, derriscou a compaixão dos corações, transformou homens em demônios e baniu a razão dos cérebros. Como uma serpente peçonhenta, rasteja, sussurra e se insinua em toda crença ortodoxa. Transforma o homem numa eterna vítima e Deus num eterno demônio. É o horror infinito. Cada igreja em que se ensina esta idéia é uma maldição pública. Todo pregador que a difunde é um inimigo da humanidade. Em vão se procuraria uma selvageria mais ignóbil que este dogma cristão. Representa a maldade, o ódio e a vingança sem fim. Nada poderia tornar o inferno pior, exceto a presença de seu criador, Deus. Enquanto estiver vivo, enquanto estiver respirando, negarei esta mentira infinita com toda minha força, a odiarei com cada gota de meu sangue.”

Robert Green Ingersoll (1833–1899)

Porque sou agnóstico

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“Religião seria assim a neurose obsessiva universal da humanidade, tal como a neurose obsessiva das crianças, que decorre do Complexo de Édipo, na relação com o pai.”

Religion would thus be the universal obsessional neurosis of humanity, like the obsessional neurosis of children, it arose out of the Oedipus complex, out of the relation to the father.
The Future of an Illusion, Works 21, 43

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“Tudo o que a humanidade tem sido, feito, pensado ou lucrado, encontra-se como que magicamente preservado nas páginas dos livros.”

Thomas Carlyle (1795–1881)

All that mankind has done,thought, gained or been: it is lying as in magic preservation in the pages of books.
Heroes and hero-worship‎ - Página 190 http://books.google.com.br/books?id=KHZgbdNAvF4C&pg=PA190, Thomas Carlyle - Chapman and Hall, 1869

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“A criação de Brasília é um ato de afirmação humana que constitui um acontecimento na história da humanidade.”

Arnold J. Toynbee (1889–1975)

Arnold J. Toynbee citado em SILVA, Ernesto. História de Brasília: Um Sonho, Uma esperança, Uma Realidade. p. 367. Brasília: CDL , 1997.

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“A mais humilde canção popular, quando imbuída de humanidade, é poesia.”

Benedetto Croce (1866–1952)

Il più umile canto popolare, se un raggio d'umanità vi splende, è poesia
Filosofia, poesia, storia - página 254, Benedetto Croce - Ricciardi, 1951 - 1245 páginas

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“A democracia é o destino da humanidade; a liberdade o seu braço indestrutível.”

Benito Juárez (1806–1872)

Democracy is the destiny of humanity; freedom its indestructible arm.
conforme citado pelo presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, em um discurso. (29 de junho de 1962)

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“Mais que de máquinas, precisamos de humanidade”

Charlie Chaplin (1889–1977) Comediante, ator e cineasta britânico

More than machinery we need humanity
The Great Dictator (1940)

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“Nos poetas, a humanidade sonha.”

Friedrich Hebbel (1813–1863)

In den Dichtern träumt die Menschheit.
Sämtliche werke: Parte 2,Volume 3 - página 70, Friedrich Hebbel, Richard Maria Werner - B. Behr, 1903

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“A magnitude de um 'avanço', inclusive, se mede pela massa daquilo que teve de lhe ser sacrificado; a humanidade enquanto massa sacrificada ao florescimento de uma mais forte espécie de homem - isto seria um avanço…”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Segunda dissertação - § 12 https://books.google.com.br/books?id=TVi29FH1Ou8C&pg=PT52&dq=genealogia+da+moral+Terceira+Disserta%C3%A7%C3%A3o&hl=pt-BR&sa=X&ei=ADQ1VZbkCMaKsQSwgoCQAQ&ved=0CCYQ6AEwAA#v=snippet&q=genealogia%20da%20moral%20%20%22A%20magnitude%20deum%20%22avan%C3%A7o%22%2C%20inclusive%2C%20se%20mede%20pela%20massa%20daquilo%20que%20teve%22&f=false
Genealogia da Moral

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“A moral é o melhor de todos os expedientes para levar a humanidade pelo nariz.”

Morality is the best of all devices for leading mankind by the nose.
The Anti-Christ - Página 74, Friedrich Wilhelm Nietzsche - Wilder Publications, 2008, ISBN 1604593261, 9781604593266 - 108 páginas
O Anticristo

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“A nossa verdadeira nacionalidade é a humanidade.”

Our true nationality is mankind.
The outline of history; being a plain history of life and mankind - página 1087, Herbert George Wells - The Macmillan Co., 1921 - 1171 páginas
The Outline of History (1920)

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“A característica mais proeminente de toda Cadela é que elas rudemente violam concepções de condutas de papel sexual apropriadas. Elas violam-nas de modos diferentes, mas todas elas violam-nas. Suas atitudes com respeito a si mesmas e outras pessoas, suas orientações objetivas, seu estilo pessoal, sua aparência e modo de manejar seus corpos, todas chocam as pessoas e as fazem se sentirem incomodadas. Às vezes é consciente e às vezes não, mas pessoas geralmente se sentem inconfortáveis em volta de Cadelas. Elas consideram-nas aberrações. Elas acham o estilo delas perturbador…. Uma Cadela é brusca, direta, arrogante, às vezes egoísta. Ela não tem inclinação para os meios indiretos, sutis e misteriosos do “eterno feminino”. Ela desdenha da vida vicária considerada natural para as mulheres porque ela deseja viver uma vida própria. Nossa sociedade tem definido a humanidade como os machos, e as fêmeas como alguma coisa diferente dos machos. Deste modo, fêmeas poderiam ser humanas apenas ao viver por delegação através de um macho. Para ser capaz de viver, uma mulher tem de concordar em servir, honrar, e obedecer a um homem e o que ela obtém em troca, na melhor das hipóteses, é uma vida de sombra. Cadelas se recusam a servir, honrar e obedecer qualquer pessoa. Elas demandam serem seres humanos completos, não apenas sombras. Elas desejam ser igualmente fêmeas e seres humanos. Isto faz delas contradições sociais. A mera existência de Cadelas nega a idéia que a realidade de uma mulher deve acontecer através do relacionamento dela com um homem e contesta a crença que mulheres são crianças perpétuas que devem sempre estar sob orientação de alguém.”

Jo Freeman (1945)
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“Sexo, uma grande e misteriosa força motriz na vida humana, tem sido um tema de indiscutível interesse para absorver a humanidade através dos séculos.”

William J. Brennan (1906–1997)

Sex, a great and mysterious motive force in human life, has indisputably been a subject of absorbing interest to mankind through the ages.
Writing for the majority http://www.library.ucsb.edu/untangle/mullin.html in Roth v. United States (1957)

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“A humanidade é uma grande, uma imensa família … Isso é provado pelo que sentimos em nossos corações no Natal.”

Papa João XXIII (1881–1963)

Fonte: finestquotes.com http://www.finestquotes.com/author_quotes-author-Pope%20John%20XXIII-page-0.htm

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“Enganarmo-nos é o preço de pensarmos […] a humanidade reina graças à ousadia dos seus erros.”

Émile-Auguste Chartier (1868–1951)

Se tromper est la rançon de penser[...] L'humanité règne par des erreurs hardies.
Esquisses de l'homme: propos - página 63 - Volume 9 de Philosophes et moralistes, Alain - Éd. d'art É. Pelletan, 1938 - 287 páginas

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“As múmias são o saldo da humanidade.”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.

Millôr Definitivo - A Bíblia do Caos, p. 319

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“Eu sei que se o movimento pela paz leva sua mensagem de confiança ao povo negro uma força poderosa pode ser assegurada em busca do objetivo maior de toda a humanidade. E o mesmo vale para o trabalho e os grandes setores democráticos da nossa população”

Paul Robeson (1898–1976) basquetebolista estadunidense

I know that if the peace movement takes its message boldly to the Negro people a powerful force can be secured in pursuit of the greatest goal of all mankind. And the same is true of labor and the great democratic sections of our population.
Paul Robeson speaks: writings, speeches, interviews, 1918-1974‎ - Página 339, de Paul Robeson, Philip Sheldon Foner - Citadel Press, 2002, ISBN 0806508159, 9780806508153 - 623 páginas

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“A humanidade é infeliz por ter feito do trabalho um sacrifício e do amor um pecado.”

Henrique José de Souza (1883–1963)

Mensario do "Jornal do commercio" (artigos de collaboração)‎, Volume 20, Edição 3, 1942

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“A Fé Bahá'í é um consolo para a humanidade…”

Mahátma Gándhí (1869–1948) líder político e religioso indiano

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“Com o Espiritismo, a humanidade deve entrar numa nova fase, a do progresso moral, que é sua consequência inevitável.”

Allan Kardec (1804–1869) codificador do espiritismo

O Livro dos Espíritos - Página 358 http://books.google.com.br/books?id=JilypcNSewYC&pg=PA358, Allan Kardec, Petit Editora e Distribuidor, 1999, ISBN 8572530371, 9788572530378 - 368 páginas

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“A cultura do brasileiro é viajar para o exterior. Você pergunta ao turista brasileiro se ele conhece Brasília e a resposta é quase sempre não, não tem interesse, quando Brasília é um patrimônio da humanidade.”

Em 24 de agosto de 2005, então secretário nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo do Brasil
Fonte: [pt, http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u99567.shtml, Folha Online]

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“Até que tenhamos coragem de reconhecer crueldade pelo que ela é - seja a vítima um animal humano ou não humano - não podemos esperar que as coisas melhorem neste mundo… não podemos ter paz vivendo entre homens cujos corações se deleitam em matar criaturas vivas. Para cada ato que glorifica o prazer de matar, estamos atrasando o progresso da humanidade.”

Rachel Carson (1907–1964)

Until we have the courage to recognize cruelty for what it is -- whether its victim is human or animal --we cannot expect things to be much better in this world.. We cannot have peace among men whose hearts delight in killing any living creature. By every act that glorifies or even tolerates such moronic delight in killing we set back the progress of humanity.
citado em "The house of life: Rachel Carson at work‎" - Página 9, Paul Brooks, Rachel Carson - Houghton, Mifflin, 1972, ISBN 0395135176, 9780395135174 - 350 páginas

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