Frases sobre facto
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“Não deve causar surpresa o facto de que as crianças nascidas fora do casamento sejam geralmente as melhores cabeças; são o resultado de uma hora espirituosa. Os filhos legítimos muitas vezes resultam do tédio.”

Theodor von Hippel (1890–1943)

Variante: Não deve causar surpresa o fato de que as crianças nascidas fora do casamento sejam geralmente as melhores cabeças; são o resultado de uma hora espirituosa. Os filhos legítimos muitas vezes resultam do tédio.

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“É, realmente, um grande aborrecimento o facto de a sabedoria só poder ser adquirida através de trabalho árduo.”

William Somerset Maugham (1874–1965)

Variante: É, realmente, um grande aborrecimento o fato da sabedoria só poder ser adquirida através de trabalho árduo.

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“A mais injusta condição das guerras está no facto de que todos se atribuem o mérito das proezas, enquanto as derrotas são sempre atribuídas a uma única pessoa.”

Variante: A mais injusta condição das guerras está no fato de que todos se atribuem o mérito das proezas, enquanto as derrotas são sempre atribuídas a uma única pessoa.

“Tudo nasce das ideias, elas dão origem aos factos que apenas lhes servem de envelope.”

Variante: Tudo nasce das ideias, elas dão origem aos fatos que apenas lhes servem de envelope.

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“Estou certo de que te amo e temos tudo o que sonhámos para ser felizes, excepto o facto de sermos uns tristes!”

João Morgado (1965) escritor português

Fonte: Diário dos Infiéis

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“As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efectivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos factos reais.”

Lucio Anneo Seneca (-4–65 a.C.)

Variante: As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efetivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos fatos reais.

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“Todas as paixões, como nome indica, vêm do facto de sofrermos em vez de governarmos.”

Émile-Auguste Chartier (1868–1951)

Variante: Todas as paixões, como nome indica, vêm do fato de sofrermos em vez de governarmos.

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“Imaginação: um armazém de factos gerido em parceria pelo poeta e pelo mentiroso.”

Ambrose Bierce (1842–1914)

Variante: Imaginação: um armazém de fatos gerido em parceria pelo poeta e pelo mentiroso.

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“Um facto mal observado é mais pernicioso que um raciocínio errado.”

Paul Valéry (1871–1945)

Variante: Um fato mal observado é mais pernicioso que um raciocínio errado.

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“A desgraça deste mundo reside no facto de ser muito mais fácil abandonar os bons hábitos do que os maus.”

William Somerset Maugham (1874–1965)

Variante: A desgraça deste mundo reside no fato de ser muito mais fácil abandonar os bons hábitos do que os maus.

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“Os pequenos factos inexplicados contêm sempre algo com que deitar abaixo todas as explicações dos grandes factos.”

Paul Valéry (1871–1945)

Variante: Os pequenos fatos inexplicados contêm sempre algo com que deitar abaixo todas as explicações dos grandes fatos.

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“Ninguém sobrevive ao facto de ser considerado acima do seu valor.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa
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“Se uma mulher tem inclinações eruditas é porque, em geral, há algo de errado na sua sexualidade. A esterilidade predispõe a uma certa masculinidade do gosto; é que o homem, com vossa licença, é de facto «o animal estéril».”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Variante: Se uma mulher tem inclinações eruditas é porque, em geral, há algo de errado na sua sexualidade. A esterilidade predispõe a uma certa masculinidade do gosto; é que o homem, com vossa licença, é de fato «o animal estéril».

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“Os factos devem provar a bondade das palavras.”

Lucio Anneo Seneca (-4–65 a.C.)

Variante: Os fatos devem provar a bondade das palavras.

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“O que distingue um grande poeta é o facto dele nos dizer algo que ninguém ainda disse, mas que não é novo para nós.”

José Ortega Y Gasset (1883–1955)

Variante: O que distingue um grande poeta é o fato dele nos dizer algo que ninguém ainda disse, mas que não é novo para nós.

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“Se o coração tem razões que a razão desconhece, isso deve-se ao facto da razão ser menos sensata do que o coração.”

Raymond Radiguet (1903–1923)

Variante: Se o coração tem razões que a razão desconhece, isso deve-se ao fato da razão ser menos sensata do que o coração.

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“Porque, não importa o que diga, a linha sobre a qual caminhava, de recta que talvez fosse, tinha passado a curva desde que me viu, e eu apercebi-me do momento exacto em que me viu pelo momento exacto em que o seu caminho se tornou curvo, e não uma curva que o afastasse de mim, mas uma curva para vir ter comigo, senão nunca nos teríamos encontrado, mas teria antes afastado ainda mais de mim, porque você estava à andar à velocidade de alguém que caminha de um ponto para outro; e eu nunca o teria apanhado porque eu só caminho lentamente, calmamente, quase imóvel, com o passo de alguém que não vai de um ponto para o outro mas que, num lugar imutável, espreita quem passa à sua frente e espera que modifique ligeiramente o seu percurso. E se eu digo que fez uma curva, e como sem dúvida há-de dizer que era um desvio para me evitar, ao que eu afirmarei, em resposta, que foi um movimento para se aproximar, sem dúvida que isso é assim porque no fim de contas você não se desviou, que qualquer linha recta só existe em relação a um plano, que nós nos movemos segundo dois planos distintos, e que no fim de contas só existe o facto que você olhou para mim e que eu interceptei esse olhar ou o inverso, e que, à partida, de absoluta que era, a linha segundo a qual você se movia tornou-se relativa e complexa, nem recta nem curva, mas fatal.”

Dans la solitude des champs de coton

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“- Axioma: uma doença não é produtiva. Em si mesma, não cria quaisquer produtos de consumo e, consequentemente, não gera dinheiro. Embora seja uma desculpa para muitas actividades, em termos económicos só permite que o dinheiro troque de mãos. Dos doentes para os saudáveis. Dos pacientes para os médicos, dos clientes para os curandeiros. Podemos chamar-lhe uma osmose financeira.
[…]
- Agora, supõe que és uma empresa chamada SábiaSaúde. Supõe que ganhas dinheiro com as drogas e as técnicas que curam pessoas doentes ou, melhor ainda, que tornam impossível que as pessoas cheguem a ficar doentes.
[…]
- Então, de que é que vais precisar mais tarde ou mais cedo?
- De mais curas?
- Depois disso?
O que queres dizer com "depois disso"?
- Depois de curares tudo o que existe para ser curado.
[…]
- Lembras-te da má situação financeira em que ficaram os dentistas depois de aquele novo colutório ter entrado no mercado? Aquele que substituía as bactérias nocivas da placa dentária por outras benéficas que preenchiam o mesmo nicho ecológico, nomeadamente a tua boca? Nunca mais ninguém precisou de chumbar um dente e muitos dentistas foram à falência.
- E então?
- Então, precisarias de mais doentes. Ou… o que ia dar no mesmo… de mais doenças. Novas e diferentes, certo?
- É plausível - admitiu Jimmy depois de uma breve pausa. De facto era. - Mas não estão constantemente a ser descobertas novas doenças?
- A ser descobertas, não - retorquiu Crex. - A ser criadas.”

Oryx and Crake

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“uma tarde, isto em julho, quando pensava que o meu marido em Espanha com a outra e o facto de o meu marido em Espanha com a outra não cessa de doer-me, não queria que doesse e não cessa de doer-me, não tenho culpa, há sensações que se agarram, ao encontrar-te na porta fiz-lhe algum mal por acaso e tu a arrumares no braço livros arrumados não, a corares, a recuares um passo, a mentires estou com pressa, a parares junto à cerca um café em cinco minutos serve-lhe e servia-me, não foram cinco minutos, quarenta na mesma mesa com o truque dos guardanapos entre nós não a separar-nos, a unir-nos, as minhas mãos longe, as tuas a pouco e pouco mais próximas, não prestes a tocarem as minhas, a conversarem somente, a maçada das aulas, a família, a bicicleta do teu irmão mais velho, um surdo ata titi ata e eu intrigada com o surdo, a operação ao peito, de passagem, numa frase casual e eu a amar-te ainda mais, que esforço não te abraçar nesse instante, pegar-te ao colo, embalar-te, o teu marido de passagem igualmente, um hipopótamo chamado Ernesto de que ao princípio não descobri o papel e me fez interromper-te, um hipopótamo, até realizar que pequeno e de pano, disse adorava ser pequena e de pano e arrependi-me logo com a pausa embaraçada e o pacote de açúcar torcido nos dedos, eu, a emendar de imediato, adorava ser um boneco de pano porque não conheci nenhum triste, tu, a medires-me as palavras, não sei, e eu, para mim mesma, talvez me tenha salvo”

Não é Meia Noite Quem Quer

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“Pessimista — eu não o sou. Ditosos os que conseguem traduzir para universal o seu sofrimento. Eu não sei se o mundo é triste ou mau nem isso me importa, porque o que os outros sofrem me é aborrecido e indiferente. Logo que não chorem ou gemam, o que me irrita e incomoda, nem um encolher de ombros tenho — tão fundo me pesa o meu desdém por eles — para o seu sofrimento.

Mas nem quem crê que a vida seja meio luz meio sombras. Eu não sou pessimista. Não me queixo do horror da vida. Queixo-me do horror da minha. O único facto importante para mim é o facto de eu existir e de eu sofrer e de não poder sequer sonhar-me de todo para fora de me sentir sofrendo.

Sonhadores felizes são os pessimistas. Formam o mundo à sua imagem e assim sempre conseguem estar em casa. A mim o que me dói mais é a diferença entre o ruído e a alegria do mundo e a minha tristeza e o meu silêncio aborrecido.

A vida com todas as suas dores e receios e solavancos deve ser boa e alegre, como uma viagem em velha diligência para quem vai acompanhado (e a pode ver).

Nem ao menos posso sentir o meu sofrimento como sinal de Grandeza. Não sei se o é. Mas eu sofro em coisas tão reles, ferem-me coisas tão banais que não ouso insultar com essa hipótese a hipótese de que eu possa ter génio.

A glória de um poente belo, com a sua beleza entristece-me. Ante ele eu digo sempre: como quem é feliz se deve sentir contente ao ver isto!

E este livro é um gemido. Escrito ele já o Só não é o livro mais triste que há em Portugal.

Ao pé da minha dor todas as outras dores me parecem falsas ou íntimas. São dores de gente feliz ou dores de gente que vive e se queixa. As minhas são de quem se encontra encarcerado da vida, à parte…

Entre mim e a vida…

De modo que tudo o que angustia vejo. E tudo o que alegra não sinto. E reparei que o mal mais se vê que se sente, a alegria mais se sente do que se vê. Porque não pensando, não vendo, certo contentamento adquire-se, como o dos místicos e dos boémios e dos canalhas. Mas tudo afinal entra em casa pela janela da observação e pela porta do pensamento.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Livro do desassossego

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“Ou até, digamos, apalparem mesmo as minhas dimensões, que são de facto três.”

" Macacos contra a tecnologia ", Mixórdia de Temáticas 09-10-2012

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“Antes de acabar com este rodeio, tenho de dizer umas coisas. Tem havido muita especulação na imprensa sobre o que posso dizer legalmente sobre a NBC. Para tirar tudo a limpo, hoje estou autorizado a dizer o que quiser. E o que quero dizer é o seguinte: entre o tempo que passei no Saturday Night Live, o The Late Night e a minha breve participação aqui no The Tonight Show, trabalhei durante mais de 20 anos com a NBC. Sim, agora temos os nossos desentendimentos e, sim, vamos separar-nos. Mas esta empresa foi a minha casa durante a maioria da minha vida adulta. Estou muito orgulhoso do trabalho que fizemos juntos e quero agradecer à NBC por te-lo feito possível. Sair do The Tonight Show é a coisa mais difícil que alguma vez tive de fazer. Tomar esta decisão foi tremendamente difícil. Este é o melhor emprego do mundo, adoro fazê-lo e tenho a melhor o melhor pessoal e equipa técnica da história deste meio. Mas apesar deste sentimento de perda, sinto mesmo que este momento deve ser feliz. Todos os comediantes sonham com apresentar o The Tongiht Show e, durante 7 meses, tive a oportunidade de o fazer. Fi-lo à minha maneira, com as pessoas que amo, e não me arrependo de nada. Tive mais sorte do que qualquer pessoa que conheço e mesmo que o nosso próximo projecto seja fazer um programa no parque de estacionamento de uma loja de conveniência, vamos encontrar uma forma de o fazer divertido. E, finalmente, tenho uma palavra para os nossos fãs. A enorme onda de apoio e paixão vinda de tanta gente tem sido esmagadora. As manifestações, os cartazes, toda a criatividade pateta e extravagante na Internet, e o facto de as pessoas terem vindo de tão longe e acampado a noite toda debaixo de chuva torrencial para estar na plateia, tornou uma situação triste em algo feliz e inspirador. A todas as pessoas que estão a ver, nunca vou conseguir agradecer-vos o suficiente por toda a vossa bondade para comigo e vou lembrar-me disto para o resto da minha vida. Só vos peço uma coisa: por favor, não sejam cínicos. Odeio cinismo - é o defeito que menos gosto e não leva ninguém a lado nenhum. Na vida, ninguém consegue exactamente o que pensava que ia conseguir. Mas se trabalharem muito e forem bons, vão acontecer coisas incríveis.”

Conan O'Brien (1963)

The Tonight Show

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“Costumávamos divertir-nos imenso. Nunca tivemos nenhum problema. Sempre comemos. O facto de não comermos bife? Quem comia bife?”

Jesse Owens (1913–1980)

"We used to have a lot of fun. We never had any problems. We always ate. The fact that we didn't have steak? Who had steak?"
Fonte: Gentry, Tony. Jesse Owens, Champion Athlete, 1990. ISBN 0791083721

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“Quando nos perguntamos honestamente quem são as pessoas mais importantes na nossa vida, descobrimos que muitas vezes são aquelas que, em vez de nos darem conselhos, soluções ou curas, escolheram partilhar a nossa dor e tocar nas nossas feridas com uma mão suave e calorosa. O amigo que consegue ficar connosco em silêncio num momento de desespero ou de confusão, que consegue ficar connosco numa altura de luto ou de perda, que consegue tolerar o facto de não saber, de não sarar, de não curar e enfrentar connosco a realidade da nossa impotência, esse é o tipo de amigo que se importa.”

Henri Nouwen (1932–1996)

When we honestly ask ourselves which person in our lives mean the most to us, we often find that it is those who, instead of giving advice, solutions, or cures, have chosen rather to share our pain and touch our wounds with a warm and tender hand. The friend who can be silent with us in a moment of despair or confusion, who can stay with us in an hour of grief and bereavement, who can tolerate not knowing, not curing, not healing and face with us the reality of our powerlessness, that is a friend who cares.
Henri J.M. Nouwen em Out of Solitude: Three Meditations on the Christian Life.

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