Frases sobre a realidade
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“Se a realidade viesse atingir diretamente nossos sentidos e nossa consciência, se pudéssemos entrar em comunicação imediata com as coisas e com nós mesmos, estou certo de que a arte seria inútil, ou antes, que seríamos todos artistas, porque nossa alma vibraria então continuamente em uníssono com a natureza. Nossos olhos, ajudados pela
memória, recortariam no espaço e fixariam no tempo quadros inimitáveis. Nosso olhar captaria de passagem, esculpidos no mármore vivo do corpo humano, fragmentos de estátua tão belos como os da estatuária antiga. Ouviríamos cantar no fundo de nossas almas, como música por vezes alegre, o mais das vezes lamentosa, sempre original, a melodia ininterrupta de nossa vida interior. Tudo isso está em torno de nós, tudo isso está em nós, e no entanto nada de tudo isso é percebido por nós distintamente. Entre a natureza e nós, apenas? Entre nós e nossa própria consciência um véu se interpõe, espesso para o comum dos homens, leve e quase transparente para o artista e o poeta. Que fada teceu esse véu? Terá sido por malícia ou amizade? Impunha-se viver, e a vida exige que apreendamos as coisas na relação que elas mantêm com nossas necessidades. Viver consiste em agir. Viver é aceitar dos objetos só a impressão útil para a eles reagir de modo adequado: as demais impressões devem se obscurecer ou só nos chegarem confusamente. Enxergo o que creio ver, escuto o que creio ouvir, analiso-me e creio ler no fundo do meu peito. Mas o que vejo e o que ouço do mundo exterior é simplesmente o que meus sentidos extraem dele para esclarecer minha conduta; o que conheço de mim mesmo é o que aflora à superfície, o que toma parte na ação. Meus sentidos e minha consciência só me proporcionam da realidade uma simplificação prática. Na visão que me dão das coisas e de mim mesmo, as diferenças inúteis ao homem são apagadas, as semelhanças úteis ao homem são acentuadas, as vias me são traçadas de antemão por onde minha ação enveredará. Essas são as mesmas pelas quais toda a humanidade passou antes de mim. As coisas foram classificadas com vistas à vantagem que poderei tirar delas. E é essa classificação que percebo, muito mais que a cor e a forma das coisas.”

Laughter: An Essay on the Meaning of the Comic

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“(…) se, como se disse muitas vezes, o homem é duplo, é porque ao homem físico se sobrepõe o homem social. Ora, este último supõe necessariamente uma sociedade que ele exprime e à qual ele serve. Quando, ao contrário, ela vem a se desagregar, quando já não a sentimos viva e ativa em torno e acima de nós, o que há de social em nós se vê desprovido de todo fundamento objetivo. Já não é mais do que uma combinação artificial de imagens ilusórias, uma fantasia que um pouco de reflexão é suficiente para fazer desaparecer; nada, por com conseguinte, que possa servir como fim a nossos atos. E no entanto esse homem social é o homem civilizado inteiro; e ele que determina o valor da existência. Disso resulta nos faltarem razões de viver; pois a única vida podemos ter já não responde a nada na realidade, e a única ainda fundada no real já não responde a nossas necessidades. Porque fomos iniciados numa existência mais elevada, aquela com que a criança e o animal se contentam já não consegue nos satisfazer, e no entanto a primeira nos escapa e nos deixa desamparados. Portanto, não há nada mais a que nossos esforços possam se ater e temos a impressão de que eles se perdem no vazio. Nesse sentido é verdadeiro dizer que nossa atividade precisa de um objeto que a ultrapasse. Não é que ele nos seja necessário para nos manter na ilusão de uma imortalidade impossível; é que ele está implicado em nossa constituição moral e não pode ser subtraído, mesmo que em parte, sem que, na mesma medida, ela perca sua razão de ser. Não é preciso mostrar que, num tal estado de abalo, as menores causas de desencorajamento podem facilmente dar origem às resoluções desesperadas. Se não vale a pena viver a vida, tudo se torna pretexto para desvencilhar-se dela.”

Émile Durkheim (1858–1917) Sociólogo francês

On Suicide: A Study in Sociology

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“Viver do sonho e para o sonho, desmanchando o Universo e recompondo-o, distraidamente confere mais apego ao nosso momento de sonhar. Fazer isto consciente, muito conscientemente, da inutilidade de o fazer. Ignorar a vida com todo o corpo, perder-se da realidade com todos os sentidos, abdicar do amor com toda a alma. Encher de areia vã os cântaros da nossa ida à fonte de despejá-los para os tornar a encher e despejar, futilissimamente.

Tecer grinaldas para, logo que acabadas, as desmanchar totalmente e minuciosamente.

Pegar em tintas e misturá-las na paleta sem tela ante nós onde pintar. Mandar vir pedra para burilar sem ter buril nem ser escultor. Fazer de tudo um absurdo e requintar para fúteis todas as nossas estéreis horas. Jogar às escondidas com a nossa consciência de viver.

Ouvir as horas dizer-nos que existimos com um sorriso deliciado e incrédulo. Ver o Tempo pintar o mundo e achar o quadro não só falso mas vão.

Pensar em frases que se contradigam, falando alto em sons que não são sons e cores que não são cores. Dizer — e compreendê-lo, o que é aliás impossível — que temos consciência de não ter consciência, e que não somos o que somos. Explicar isto tudo por um sentido oculto e paradoxo que as coisas tenham no seu aspecto outro-lado e divino, e não acreditar demasiado na explicação para que não hajamos de a abandonar.

Esculpir em silêncio nulo todos os nossos sonhos de falar. Estagnar em torpor todos os nossos pensamentos de ação.

E sobre tudo isto, como um céu uno e azul, o horror de viver paira alheadamente.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Livro do desassossego

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“Estou aprendendo que uma vida não é real até alguém mais conhecer sua realidade. E eu quero que minha vida seja real.”

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Variante: Estou aprendendo que uma vida não é real até alguém mais conhecer sua realidade. E quero que minha vida seja real.

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“Não é sob os raios causticantes do sol mas na fria luz refletida da lua, quando a escuridão da inconsciência atinge sua plenitude, que o processo criativo se completa: a noite, e não o dia, é que é o momento da procriação. Esta requer escuridão e quietude, segredo, mudez e ocultamento. Em conseqüência, a lua é senhora da vida e do crescimento em oposição ao sol letal e devorador. O tempo úmido da noite é o tempo do sono, mas também da cura e de recuperação. Por esta razão, o deus da lua, Sin, é um médico; uma inscrição cuneiforme representando sua planta curativa diz que “depois que o sol se põe e com a cabeça velada, ela (a planta) deve ser circundada com um anel mágico de farinha e cortada antes que o sol nasça”. Aqui vemos, associado com o círculo mágico e com a farinha, o símbolo misterioso de “velar, que pertence à lua e ao segredo da noite. Cura e terapeuta, planta curativa e crescimento recuperador se encontram nessa configuração. É o poder regenerador do inconsciente que na escuridão noturna sou sob a luz da lua executa seu trabalho, um mysterium dentro de um mysterium, trabalhando a partir de si mesmo e da natureza, sem qualquer ajuda do ego cerebral. É por isso que as pílulas e as ervas curativas são associadas à lua e seus segredos guardados por mulheres, ou melhor, pela natureza feminina, que está ligada à lua.
Aqui o simbolismo do crescimento vegetativo deve ser interpretado no sentido amplo que concede todo símbolo como síntese de uma realidade tanto interior como exterior. Ao reino noturno da lua curativa pertence o poder regenerador do sono que cura o corpo e suas feridas, a escuridão onde tem lugar a recuperação, e também aqueles acontecimentos da alma que na obscuridade, por processos que somente o coração pode saber, permitem ao homem “superar“ suas crises insolúveis.
Não é, como se pensou, porque a lua muitas vezes parece verde no leste, que se supôs ser o verde a cor da lua; é por causa da inerente afinidade da lua com a vegetação da qual se diz: “Quando a palavra de Sin desce sobre a terra, o verde aparece.“ Esse verde de Osíris, de Chidher, do broto de shiva e da pedra verde alquímica, não é somente a cor do desenvolvimento físico mas também do desenvolvimento do espírito e da alma. A lua como regente da consciência matriarcal, está ligada a um conhecimento específico e a uma forma particular de compreensão. Isso é a consciência que nasceu, o espírito que veio à luz como fruto da noite.”

The Fear of the Feminine and Other Essays on Feminine Psychology

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“Trecho do Livro Aforismos de um Niilista por Gerson De Rodrigues​

O Niilista e a Fé

A Religião vem se tornando cada dia mais irracional, se olharmos para a mesma com uma visão cética e cientifica, em um mundo aonde podemos explicar a origem das espécies e testar teorias a respeito da origem do big bang. A falácia mitológica de ‘’deus’’ vem perdendo cada vez mais espaço no senso comum.

Mas seria este um motivo para perder a FÉ?

Para entender deus e a fé, temos que embarcar diretamente na mente dos religiosos. E entender de uma vez por todas por que eles ignoram as verdades da ciência e se prendem em mitos antigos.

Quando você se apega a uma ‘divindade’ como por exemplo:

A ‘’Nossa Senhora de Aparecida’’ você também se apega em todos seus ditos milagres, caindo assim na crendice popular. A crendice popular dos milagres é um dos mais satisfatórios e realizadores ‘’ lugares’’ aonde se encontra a paz de espirito.

Basta uma simples caminhada em uma catedral religiosa como o exemplo de ‘’ Nossa senhora de aparecida’’ e irá perceber a massiva quantidade de pessoas alegando terem recebido um milagre.

Longas caminhadas a pé, carregar uma cruz nas costas, subir escadas de joelhos ou rezar terços. São alguns dos ‘’ Contratos’’ feitos com a suposta entidade de nossa senhora. Prometendo claro, uma infinidade de milagres que desafiam até então a lógica cientifica.

Aqueles que possuem fé em tal entidade veem a vida como uma viagem otimista para o paraíso, aonde todos os males da mesma podem ser facilmente superados por alguns minutos de oração.

As grandes questões cósmicas e filosóficas que transcendem a mente dos intelectuais niilistas, simplesmente não existem nas mentes vazias dos religiosos garantindo para eles a tão aclamada ‘’ Felicidade’’

Então seria esta a resposta?

Reduzir todas as questões, e mazelas da vida em ‘’ deus’’

A grande questão seria:

Vale a pena viver uma mentira? E viver feliz para sempre. Ou agoniar-se de reflexões na imensidão da realidade?

Confesso que a proposta mística da religião é tentadora e a felicidade parece algo encantador. Mas o meu intelecto não me dá o luxo da ignorância, e sim me proporciona fortes doses de questionamento e ‘sofrimento’ diário.

Muitos podem pensar que os Niilistas são hereges, e sua desesperança perante a ‘’ maravilha da vida’’ é diagnosticada de seu ateísmo e falta de crença em deus. Devo concordar veementemente com estes idiotas, os Niilistas são infelizes por não aceitarem a maior benção concedida a estes macacos, a Ignorância.

A ignorância a respeito da realidade e das descobertas cientificas, a ignorância sobre seu verdadeiro lugar no universo, a ignorância a respeito de si mesmo.

O Niilista é o homem ou a mulher que através de grandes doses de questionamento e estudos chegou a fatídica conclusão filosófica que seu lugar na existência é tão insignificante quanto um grão de areia no oceano.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“"Apenas necessitava de silêncio, distante da aglomeração humana e de quaisquer sombras e resquícios de atividade humana, padrões sociais e desejos insaciáveis. Em completo silêncio, era o que precisava. Uma fuga por tempo indeterminado para retornar à minha essência que anula-se cegamente aos atos da vida urbana da modernidade.
Não me encaixava em nenhum grupo, e não desejava compor nenhum deles. Sinto que a aproximação aos aglomerados de pessoas anulam minha individualidade. Todos eles caminham rumo ao declínio.
Não poderia haver momento mais pleno e alegre enquanto estava só e enrolada ao cobertor em uma manhã fria de inverno. Por mais que confortasse, e trouxesse paz, era temporário. Saberia que pouquíssimo tempo após teria de levantar-me e realizar as obrigações sociais, e conviver com indivíduos inertes e demasiadamente dependentes do sistema. Tampouco capazes de perceberem a realidade em que vivem, e seguem cegamente sem questionar. Fazendo-se de seus ídolos muletas metafísicas, e nutrindo meias verdades e desejos insaciáveis para suportar a existência. Vivendo na ilusão do conhecimento sem compreender a vastidão infinita presente no interior de vossas almas.
Sou inteiramente propícia a vivenciar a solitude em completo festejo, e transformar o mais profano padecimento em conhecimento. A solidão compõe a mais profunda das filosofias.
Livrai-vos de vossos apegos, pois são estas às raízes que sustentam vossos sofrimentos. Plantastes sofrimento e colhestes saberes."”

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“O chefe do EMFA logo logo estará vestindo o pijama e verá a realidade de reserva. O nível baixou tanto que não há resposta. Essa linguagem se usa na tropa para dar bronca em recruta, informalmente, mas não em pronunciamento público. Numa conversa entre colegas, também civis, usa-se expressões assim, mas de maneira informal.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

- Em resposta a carta de Jonas de Morais Correia Neto, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), criticado anteriormente por Bolsonaro quanto aos soldos dos militares.
Década de 1990, 1991
Fonte: “Canalha”, “covarde”, “contrabandista”: a reputação de Bolsonaro nos relatórios do Exército. Por Vinícius Segalla https://www.diariodocentrodomundo.com.br/canalha-covarde-contrabandista-a-reputacao-de-bolsonaro-nos-relatorios-do-exercito-por-vinicius-segalla/. Diário do Centro do Mundo, 05/04/2019.

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“O alerta de hoje encontra amparo na realidade de Estados e municípios cada vez mais fragilizados e dependentes da benemerência do go-verno central.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves artigo do senador na Folha de S.Paulo, dia 18 de novembro 2013
Fonte Folha de S.Paulo http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2013/11/1372801-federacao-ja.shtml

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“O reino divino estende-se ao terrestre; mas este, ilusório por natureza, não contém a essência da Realidade.”

Mahavatar Babaji Yogi Hindu

Autobiografia de um iogue contemporâneo, Capítulo 34, Materialização de um Palácio no Himalaia, página 171

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“Eu vim da periferia de São Bernardo do Campo, em São Paulo, que tem uma visão da exclusão, e o rap foi muito presente para mim nesse sentido, porque eu ouvia muito rap e as músicas refletiam a minha realidade.”

Yzalú (1982) Cantora e compositora brasileira

Em uma entrevista a cantora fala sobre a importância do rap e sua resistência e denúncia sobre a desigualdade social do Brasil.
Fonte: Yzalú: “O rap é denúncia e resistência”, 11 de janeiro 2017 http://averdade.org.br/2016/03/yzalu-o-rap-e-denuncia-e-resistencia/,

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“Acho que a política é uma atividade importante, não tem nenhum demérito, muito pelo contrário, existe muito mérito em quem atua na política, mas eu sou um juiz, eu estou em outra realidade, outro tipo de trabalho, outro perfil. Então, não existe jamais esse risco.”

Sérgio Moro (1972) juiz federal brasileiro

Respondendo à pergunta "Sairia candidato a um cargo eletivo? Ou entraria para a política?" do repórter Fausto Macedo no Estadão.
Fonte: Estadão https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/jamais-entraria-para-a-politica-diz-sergio-moro/ 05/11/2016

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“Estou bastante convencido de que há uma realidade química para quem eu sou, em relação ao meu cérebro, que me faz espécie de um cara estranho. E há o componente comportamental de crescer em uma casa onde meu pai perdia a paciência muito e minha mãe tem um pouco de uma raia hipocondríaco. Não é preciso ser um gênio para ver a escrita na parede. Eu sou fundamentalmente um cara muito neurótica, mas eu vim a um acordo com isso.”

McG (1968)

"I'm pretty convinced there's a chemical reality to who I am, regarding my brain, that makes me kind of a strange guy. And there's the behavioral component of growing up in a house where my dad would lose his temper a lot and my mother has a little bit of a hypochondriac streak. It doesn't take a genius to see the writing on the wall. I'm fundamentally a pretty neurotic guy, but I've come to terms with that."
Fonte: http://www.imdb.com/name/nm0629334/bio

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“Como escritor, me assedia a escuridão da realidade, e ainda assim eu tenho o melhor trabalho do mundo. Eu tenho que construir o meu próprio modelo.”

Als Schriftsteller bedrängt mich die Düsternis der Wirklichkeit, und doch habe ich den besten Beruf der Welt. Ich muss mir mein eigenes Modell bauen.
Sergio Ramírez, TAZ http://www.taz.de/1/archiv/?dig=2006/05/24/a0163, 24. Mai 2006

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“Uma pessoa comum toma o dito em seguida por natural e real, no começo, não só crê que os conceitos sejam representantes da realidade, também considera os métodos e caminhos do pensamento idênticos aos caminhos e luz do ser.”

Hans Vaihinger (1852–1933) professor académico alemão

A filosofia do como se, páginas 251-252, Hans Vaihinger; Tradução e apresentação de Johannes Kretschmer - Chapecó: Argos, 2011 - 723 páginas.
A Filosofia do como se (1911), Parte I

“Este problema da relação entre realidade e aparência permanece na raiz das coisas, e de uma forma ou outra constitui a diferença fundamental entre filosofias rivais. De um lado, temos um complexo de idéias cuja base pode-se resumir frouxamente em termos como empirismo, positivismo, fenomenalismo, relativismo e humanismo. As aparências estão continuamente em mudança, de um momento a outro entre um indivíduo e outro, constituindo elas mesmas a única realidade.”

W. K. C. Guthrie (1906–1981)

Os Sofistas, W. K. C. Guthrie, Introdução, Página 10, Tradução de João Resende Costa. São Paulo: Paulus, 1995.
"This question of the relation between reality and appearance remains at the root of things, and in one form or another constitutes the fundamental difference between rival philosophies. On the one hand we have a complex of ideas whose basis may be loosely summed up in such terms as empiricism, positivism, phenomenalism, individualism, relativism and humanism. Appearences are constantly shifting, from one moment to the next and between one individual and another, and they themselves constitute the only reality."
A History of Greek Philosophy: Volume 3, The Fifth Century Enlightenment, Part 1, The Sophists, Introduction, Página 4 http://books.google.com.br/books?id=pDOqZfQ5tqUC&pg=PA4, W. K. C. Guthrie, Cambridge University Press, 1969 - 345. páginas.

“Na realidade, a Amazônia foi reinventada pelo Brasil, que propôs para ela a sua própria imagem.”

Márcio Souza (1946)

Márcio Souza, escritor amazonense. In: _________. A Expressão Amazonense. 2. ed. Manaus: Editora Valer, 2003. p. 13.

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“A discussão moral sobre a qualidade da maioria ou a natureza da sua formação –coalizão ou cooptação– é um bom caminho para se refugiar da realidade e de suas consequências.”

Moreira Franco (1944) político brasileiro

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, em artigo A realidade de governar
Folha de S. Paulo http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2017/09/1917909-a-realidade-de-governar.shtml, 13/09/17

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“Onde há fragmentação partidária, maiorias só podem ser obtidas por coalizão de partidos. As moedas do compromisso e das alianças nem sempre são abertas e mostradas ao grande público, mas o governo exibe sempre uma postura protocolar de grandeza e de dignidade, o que às vezes retrata a realidade, mas nem sempre.”

Moreira Franco (1944) político brasileiro

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, em artigo A realidade de governar
Folha de S. Paulo http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2017/09/1917909-a-realidade-de-governar.shtml, 13/09/17

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“Concebemos uma dada realidade dessa maneira ou daquela, para se acomodar aos nossos propósitos, e a realidade se submete-se passivamente a concepção.”

William James (1842–1910)

William James, Pragmatismo http://books.google.com.br/books?id=fxePOwAACAAJ&dq, Sétima Conferência, página 136, Trad. Jorge Caetano da Silva, ISBN 8572325751, 9788572325752 - 184 páginas.

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“O que dizemos da realidade pois, depende da perspectiva em que a coloquemos.”

William James (1842–1910)

William James, Pragmatismo http://books.google.com.br/books?id=fxePOwAACAAJ&dq, Sétima Conferência, página 133, Trad. Jorge Caetano da Silva, ISBN 8572325751, 9788572325752 - 184 páginas.

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“A natureza colocou a humanidade sob a governança de dois mestres soberanos: a dor e o prazer. Pertence apenas a eles a indicação do que devemos ou podemos fazer. Por um lado, o padrão de certo e errado, por outro, o encadeamento de causas e efeitos, estão atados ao seu trono. Eles nos governam em tudo o que fazemos, o que dizemos, o que pensamos: qualquer esforço que possamos fazer para eliminar nossa submissão servirá apenas para demonstrá-la e confirmá-la. Em palavras um homem pode fingir renunciar ao seu império: mas na realidade sempre se manterá sujeito a ele. O princípio da utilidade reconhece essa submissão e a assume para a fundação desse sistema, cujo objeto é erguer o edifício da felicidade pelas mãos da razão e da lei. Sistemas que tentam questioná-lo lidam com sons em vez de sentidos, com caprichos em vez de razão, com escuridão em vez de luz.”

Jeremy Bentham (1748–1832)

Nature has placed mankind under the governance of two sovereign masters, pain and pleasure. It is for them alone to point out what we ought to do, as well as to determine what we shall do. On the one hand the standard of right and wrong, on the other the chain of causes and effects, are fastened to their throne. They govern us in all we do, in all we say, in all we think: every effort we can make to throw off our subjection, will serve but to demonstrate and confirm it. In words a man may pretend to abjure their empire: but in reality he will remain. subject to it all the while. The principle of utility recognizes this subjection, and assumes it for the foundation of that system, the object of which is to rear the fabric of felicity by the hands of reason and of law. Systems which attempt to question it, deal in sounds instead of sense, in caprice instead of reason, in darkness instead of light.
An Introduction to the Principles of Morals and Legislation, (1789) Chapter I. https://en.wikisource.org/wiki/An_Introduction_to_the_Principles_of_Morals_and_Legislation/Chapter_I

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“Quando nos perguntamos honestamente quem são as pessoas mais importantes na nossa vida, descobrimos que muitas vezes são aquelas que, em vez de nos darem conselhos, soluções ou curas, escolheram partilhar a nossa dor e tocar nas nossas feridas com uma mão suave e calorosa. O amigo que consegue ficar connosco em silêncio num momento de desespero ou de confusão, que consegue ficar connosco numa altura de luto ou de perda, que consegue tolerar o facto de não saber, de não sarar, de não curar e enfrentar connosco a realidade da nossa impotência, esse é o tipo de amigo que se importa.”

Henri Nouwen (1932–1996)

When we honestly ask ourselves which person in our lives mean the most to us, we often find that it is those who, instead of giving advice, solutions, or cures, have chosen rather to share our pain and touch our wounds with a warm and tender hand. The friend who can be silent with us in a moment of despair or confusion, who can stay with us in an hour of grief and bereavement, who can tolerate not knowing, not curing, not healing and face with us the reality of our powerlessness, that is a friend who cares.
Henri J.M. Nouwen em Out of Solitude: Three Meditations on the Christian Life.

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“Não sou contra o uso do Photoshop. Meu comentário foi somente a respeito do uso excessivo, que, algumas vezes, nos deixa parecendo quase bonecas. Eu, particularmente, prefiro imagens mais naturais, mas também entendo que o programa é um grande aliado da publicidade do mundo moderno, que otimizou muito o tempo e facilitou muito o trabalho nessa área. O que acho importante esclarecer é que o que aparece na mídia nem sempre é a realidade. E que uma simples imagem não define quem somos.”

Gisele Bündchen (1980) Supermodelo, empresária e filantropa brasileira

Em resposta à pergunta: “Você já se posicionou contra o uso do Photoshop. Por que você não gosta da manipulação de imagens?”
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Fonte: ELA. Data: 14 de dezembro de 2013.
Fonte: ‘O que aparece nem sempre é realidade’, diz Gisele Bündchen sobre uso de Photoshop, Ela, Gilberto Júnior, ELA, 14 de dezembro de 2013 http://ela.oglobo.globo.com/vida/cultura-em-vida/o-que-aparece-nem-sempre-realidade-diz-gisele-bundchen-sobre-uso-de-photoshop-11070356,

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“No esforço que fazemos para entender o mundo, somos um pouco como um homem que tenta compreender o mecanismo de um relógio fechado. Ele vê o mostrador e as mãos em movimento, ele ouve o tic-tac, mas ele não tem como abrir o gabinete. Se ele é engenhoso, ele poderá formar uma certa imagem do mecanismo, que servirá para responder por tudo o que ele pode observar, mas nunca pode ter certeza de que sua imagem é a única capaz de explicar suas observações. Ele nunca estará em condições de comparar sua imagem com o mecanismo real, e ele nem mesmo poderá representar a possibilidade ou a significação de tal comparação. Mas ele acredita certamente que, na medida em que seu conhecimento aumenta, sua imagem da realidade se tornará cada vez mais simples e explicará cada vez mais o domínio compreendido pelas impressões sensíveis.”

Albert Einstein (1879–1955)

"In the effort we make to understand the world, we are a little like a man who tries to comprehend the mechanism of a closed watch. He sees the dial and the hands in movement, he hears the tick-tock, but he has no way of opening the case. If he is ingenious he will be able to form a certain image of the mechanism, which will serve to answer for everything that he can observe, but he can never be sure that his image is the only one capable of explaining his observations. He will never be in a position to compare his image with the real mechanism, and he will not even be able to represent the possibility or the signification of such a comparison. But he believes most certainly that in the meas­ure that his knowledge increases, his image of the reality will become more and more simple and will increasingly explain the domain understood by the sensible impressions."
Albert Einstein and Leopold Infeld, L’Évolution des idées en physique, (Paris, Flammarion, s.d.) p.286 apud The Dilemma of Liberalism, Charles N. R. McCoy, Volume 16, numéro 1, 1960 https://www.erudit.org/en/journals/ltp/1960-v16-n1-ltp0956/1019984ar.pdf
Filosofia de vida

“Aquele que se acomoda é um fraco, a triste realidade de muitos.”

reiki universal, Johnny de' Carli, citações, acomodar

“Acredite em seu poder de vencer, de prosperar e de modificar a sua realidade.”

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“A realidade é freqüentemente imprecisa.”

Douglas Adams (1952–2001) escritor e comediante britânico

“Nós criamos a realidade que atraímos para a nossa vida a todo o instante.”

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“Vale a pena destacar [vários] pontos ao mesmo tempo [que desafiam a Loucura e a Civilização de Foucault]: (1) Há ampla evidência de crueldade medieval em relação aos insanos; (2) No final da Idade Média e do Renascimento, os loucos já estavam confinados, em celas, prisões ou até gaiolas; (3) 'diálogo' ou nenhum 'diálogo', até a loucura naqueles tempos estava freqüentemente relacionada ao pecado - mesmo na mitologia do navio dos tolos; e, nessa medida, era considerado sob uma luz muito menos benevolente do que sugerida por Foucault (mentes pré-modernas aceitavam a realidade da loucura - "loucura como parte da verdade" - assim como aceitavam a realidade do pecado; mas isso não significa que eles valorizavam a loucura, mais do que o pecado; (4) como Martin Schrenk (ele próprio um crítico severo Foucault) mostrou, os primeiros hospícios modernos se desenvolveram em hospitais e mosteiros medievais, em vez de leprosária reaberta; (5) o Grande O confinamento visava primariamente não ao desvio, mas à pobreza - pobreza criminal, pobreza louca ou simplesmente pobreza; a noção de que ela anunciava (em nome da crescente burguesia) uma segregação moral não suporta um exame minucioso; (6) nota, como salientou Klaus Doerner, outro crítico de Foucault (Madmen e a Burguesia, 1969), que não havia um confinamento controlado pelo Estado uniforme: os padrões inglês e alemão, por exemplo, se desviaram bastante do Grande Renfermínio Louis Quatorziano; (7) Fouca A periodização de ult parece-me errada. No final do século XVIII, o confinamento dos pobres era geralmente considerado um fracasso; mas é então que o confinamento dos loucos realmente avançou, como tão conclusivamente mostrado nas estatísticas relativas à Inglaterra, França e Estados Unidos; (8) Tuke e Pinel não 'inventaram' a doença mental. Em vez disso, eles devem muito a terapias anteriores e, com frequência, também se baseiam em seus métodos; (9) além disso, na Inglaterra do século XIX, o tratamento moral não era tão central na medicalização da loucura. Longe disso: como demonstrado por Andrew Scull, os médicos viam a terapia moral tukeana como uma ameaça leiga à sua arte e esforçavam-se para evitá-la ou adaptá-la à sua própria prática. Mais uma vez, os monólitos da época de Foucault desmoronam diante da riqueza contraditória da evidência histórica.”

José Guilherme Merquior (1941–1991) acadêmico, diplomata e escritor brasileiro