Frases sobre nariz

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da nariz, todo, olho, vez.

Frases sobre nariz

“Não me peçam para olhar pelo lado bom da vida.

Não há nada capaz
de deixar
um homem mais lúcido
do que ter que lutar
por sua sobrevivência.
E eu estou lutando,
caminhando por debaixo
do Sol quente
com os pés sobrecarregados
em busca de dinheiro
porque
a vida me pede isso
e não tem alternativa.
E não é só a mim,
mas a todos,
e eu caminho pelas
calçadas
e vejo ambulantes
vendendo pulseiras
e anéis,
vejo senhoras com suas
barraquinhas de salgados
e nem comento
sobre os pobres coitados
ignorados com seus
panfletos.
Não sei como pode existir
tanto apego
por isso,
por essa merda de vida,
por esse tempo
que apenas nos tira
as coisas
e nunca nos dá nada.
Vivemos a base de ilusões,
vivemos enganados,
e parece que a maioria
não percebe,
ou então
eu sou um doente,
com neurônios desalinhados
que me fazem ter esses
malditos pensamentos
tortos
e quanto mais
observo a vida e vejo essas
pessoas
com essa bandeija
de brigadeiros bem abaixo
do meu nariz
tudo me entristece
porquê é dor demais
por quase nada.
É um absurdo tudo o que
maioria de nós
precisa fazer para apenas
se manter
com o básico da vida.
Hoje uma menina
comprou
quatorze brigadeiros
e me parabenizou
por todo o meu esforço,
e eu me senti bem
e dois minutos depois
eu me senti horrível
porquê
isso é um terrível engano,
todo o meu esforço,
todo o nosso esforço,
as coisas não deveriam ser assim,
a nossa cultura é esmagada
dia após dia
por pensamentos medíocres
de esforço e superação
e o mundo inteiro
seguindo essa linha,
se esforçando
e se superando
e no fim de tudo
morrem
com a ideia de que
valeu a pena,
mas todos os dias
quando
abro meus olhos
e caminho até o espelho
do meu banheiro
eu me pergunto,
será que vale mesmo?
E eu caio
para dentro de mim mesmo
em pura
negatividade.”

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““-Será que um dia não vai haver mais em toda a Terra um lugar em que um homem possa ser dono pelo menos do seu nariz, dizer o que pensa, ter uma quota razoável de liberdade? Talvez em alguma ilha deserta do Pacífico…”

Érico Veríssimo (1905–1975) Escritor brasileiro

Não te iludas. Nem numa ilha deserta poderemos fugir à História. Um dia quando estiveres estendido na areia, nu e comendo a tua banana gratuita, um país qualquer que está querendo entrar para a “família nuclear”, testará a bomba atômica e te levará pelos ares em pedaços...”
Romances, Incidente em antares

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“Um homem deve ter uma nacionalidade, assim como deve ter um nariz e duas orelhas. […] Tudo isso parece óbvio, embora, sinto, não seja verdade.”

Ernest Gellner (1925–1995)

A man must have a nationality as he must have a nose and two ears. [...] All this seems obvious, though, alas, it is not true.
Nations and nationalism - Página 6 http://books.google.com.br/books?id=XPHpUSUAsF0C&pg=PA6, Ernest Gellner, John Breuilly - Cornell University Press, 2008, ISBN 0801475007, 9780801475009 - 152 páginas

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“Por mais que se chore, no final sempre assoamos o nariz.”

Heinrich Heine (1797–1856)

Whatever tears one may shed, in the end one always blows one's nose.
Heinrich Heine citado em "The Routledge dictionary of quotations" - Página 60, Robert Andrews - Routledge, 1987, ISBN 0710207298, 9780710207296 - 343 páginas
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“Casamento: cerimônia em que se coloca uma aliança no dedo da mulher e outra no nariz do homem.”

Herbert Spencer (1820–1903)

Marriage: A ceremony in which rings are put on the finger of the lady and through the nose of the gentleman
citado em "Reader's digest service", Volume 35‎ - Página 65, De Witt Wallace, Lila Acheson Wallace, Lila Bell Wallace - The Reader's Digest Association, 1939

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“Eles não vão me reconhecer. Quem gosta de um homem careca e sem nariz?”

Ralph Fiennes (1962) Ator, diretor e produtor britânico

Sobre sua caracterização como Voldermot no filme Harry Potter.
Fonte: Almanaque Virtual, entrevista em 06 de outubro de 2005.

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“Se o nariz de Cleópatra tivesse sido mais pequeno, toda a face da Terra teria mudado.”

Le nez de Cléopâtre, eût été plus court, toute la face de la terre auroit changé.
Pensées‎ - Página 373 http://books.google.com.br/books?id=TRU-AAAAcAAJ&pg=RA5-PA373 - item XLVI, Blaise Pascal - 1787

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“A moral é o melhor de todos os expedientes para levar a humanidade pelo nariz.”

Morality is the best of all devices for leading mankind by the nose.
The Anti-Christ - Página 74, Friedrich Wilhelm Nietzsche - Wilder Publications, 2008, ISBN 1604593261, 9781604593266 - 108 páginas
O Anticristo

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“Homens ricos ou aristocratas com um desenvolvido senso de vida - homens como Ruskin e William Morris e Kropotkin - têm enorme apetite social e muitas exigências pessoais. Eles não se contentam com belas casas: querem cidades bonitas. Eles não se contentam com esposas cheias de diamante e filhas em flor: eles se queixam porque a faxineira está mal vestida, porque a lavadeira cheira a gim, porque a costureira é anêmica, porque todo homem que encontra não é um amigo e cada mulher não é um romance. Eles torcem o nariz com o dreno de seus vizinhos, e sofrem com a arquitetura das casas de seus vizinhos.”

Rich men or aristocrats with a developed sense of life -- men like Ruskin and William Morris and Kropotkin -- have enormous social appetites and very fastidious personal ones. They are not content with handsome houses: they want handsome cities. They are not content with bediamonded wives and blooming daughters: they complain because the charwoman is badly dressed, because the laundress smells of gin, because the sempstress is anemic, because every man they meet is not a friend and every woman not a romance. They turn up their noses at their neighbors' drains, and are made ill by the architecture of their neighbors' houses.
Major Barbara: with an essay as first aid to critics - página 17, Bernard Shaw - Brentano's, 1913 - 159 páginas

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“Tenho de cuidar do meu nariz novo. Eu não vou me meter nessa briga.”

Emília Fernandes (1950) política brasileira

Emília Fernandes, senadora (PDT-RS), que acaba de fazer plástica, justificando sua ausência na reunião da Comissão de Ética do Senado que estudava a cassação do colega Luiz Estevão (PMDB-DF)
Fonte: Revista Veja, Edição 1 652 -7/6/2000 http://veja.abril.com.br/070600/vejaessa.html

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“Sou bem-resolvido. Gosto do meu nariz e da barriguinha. Minha verdadeira vaidade é ter uma sólida trajetória na tevê, no cinema e no teatro”

Tony Ramos (1948) Ator brasileiro

Ao festejar 40 anos de carreira; citado em Revista ISTOÉ Gente, edição 333 http://www.terra.com.br/istoegente/333/frases/index.htm

“Meu depatamento de Marketing é meu nariz.”

Franz Burda (1932–2017)

Meine Marketing-Abteilung ist meine Nase
Franz Burda citado em "366 schöne Gedanken für ein erfolgreiches 2008 Erkenntnisse kluger Menschen zum Weiterdenken und umsetzen für ihre erfolgreiche Lebensgestaltung"‎ - Página 122, de Günter Seipp - Publicado por buchwerft-verlag.de, 2007, ISBN 398120137X, 9783981201376 - 784 páginas

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“A maior semelhança política entre mim e o General De Gaulle está nas dimensões do nariz.”

Eduardo Frei Montalva (1911–1982)

citado em Revista Veja http://veja.abril.com.br/numero1/p_024.html, 11 de setembro de 1968 - número 1
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“Sou apenas um judeu que não presta para porra nenhuma, um parasita de nariz grande”

Fonte: Revista IstoÉ Edição 1654

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“Tenho cabelo duro, nariz grande. Os galãs da televisão são altos, loiros, de olhos azuis”

Darlan Cunha (1988)

Darlan Cunha, ator, o Laranjinha de Cidade dos Homens; citado em Revista ISTOÉ Gente, edição 282 http://www.terra.com.br/istoegente/282/frases/index.htm, 10/01/2005
Variante: Tenho cabelo duro, nariz grande. Os galãs da televisão são altos, loiros, de olhos azuis

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“DA FELICIDADE

Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro

Da Felicidade
Variante: Quantas vezes a gente, em busca da ventura, Procede tal e qual o avozinho infeliz: Em vão, por toda parte, os óculos procura Tendo-os na ponta do nariz!

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“Entre o riso e a lágrima há apenas o nariz.”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.

“Há um morcego de papel da festa das bruxas pendurado num cordão acima de sua cabeça; ele levanta o braço e dá um piparote no morcego, que começa a girar.
- Dia de outono bem agradável - continua ele.
Fala um pouco do jeito como papai costumava falar, voz alta, selvagem mesmo, mas não se parece com papai; papai era um índio puro de Columbia - um chefe - e duro e brilhante como uma coronha de arma. Esse cara é ruivo, com longas costeletas vermelhas, e um emaranhado de cachos saindo por baixo do boné, está precisando de dar um corte no cabelo há muito tempo, e é tão robusto quanto papai era alto, queixo, ombros e peitos largos, um largo sorriso diabólico, muito branco e é duro de uma maneira diferente do que papai era, mais ou menos do jeito que uma bola de beisebol é dura sob o couro gasto. Uma cicatriz lhe atravessa o nariz e uma das maçãs do rosto, o luga em que alguém o acertou numa briga, e os pontos ainda estão no corte. Ele fica de pé ali, esperando, e, quando ninguém toma a iniciativa de lhe responder alguma coisa, começa a rir. Ninguém é capaz de dizer exatamente por que ele ri; não há nada de engraçado acontecendo. Mas não é da maneira como aquele Relações Públicas ri, é um riso livre e alto que sai da sua larga boca e se espalha em ondas cada vez maiores até ir de encontro às paredes por toda a ala. Não como aquele riso do gordo Relações Públicas. Este som é verdadeiro. Eu me dou conta de repente de que é a primeira gargalhada que ouço há anos.
Ele fica de pé, olhando para nós, balançando-se para trás nas botas, e ri e ri. Cruza os dedos sobre a barriga sem tirar os polegares dos bolsos. Vejo como suas mãos são grandes e grossas. Todo mundo na ala, pacientes, pessoal e o resto, está pasmo e abobalhado diante dele e da sua risada. Não há qualquer movimento para faze-lo parar, nenhuma iniciativa para dizer alguma coisa. Ele então interrompe a risada, por algum tempo, e vem andando, entrando na enfermaria. Mesmo quando não está rindo, aquele ressoar do seu riso paira a sua volta, da mesma maneira com o som paira em torno de um grande sino que acabou de ser tocado - está em seus olhos, na maneira como sorri, na maneira como fala. [1]
- Meu nome é McMurphy, companheiros, R. P. McMurphy, e sou um jogador idiota. - Ele pisca o olho e canta um pedacinho de uma canção : -…. " e sempre eu ponho… meu dinheiro… na mesa " - e ri de novo.”

One Flew Over the Cuckoo's Nest

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“Onde está o teu corpo

Ao sentir o teu corpo perto do meu
Senti calor.
Olhei nos teus olhos,
Ganhei confiança
Nessa noite serena me apaixonei…
Ao sentir teu corpo perto do meu
Comecei a te admirar
Observei tua boca,
olhos,
orelhas,
nariz…

De cima a baixo
Começo quase sem fim…
Porque em um certo dia,
Não cheguei a ver nem os teus pés.

Mas onde esta o teu corpo
Que estava perto de mim?”

Escrita em 2009 para ser apresentado no TAL (Tempo de Arte Literária), na Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, não foi apresentado no dia.
Apresentado no TAL (Tempo de Arte Literária), noColégio Estadual Dinah Gonçalves, ficando na primeira colocação, em 2013.
Apresentado na Exposição & Sarau Mulher Pedra, organizada pela poetisa Varenka de Fátima Araújo, em 2014.
Fonte: O Diferencial da Favela, organizado por Sandro Ribeiro dos Santos, Onde está o teu corpo, Valter Bitencourt Júnior, Galinha Pulando, pág. 89, 2014, ISBN: 9788566465129.
Fonte: Toque de Acalanto: Poesias, Valter Bitencourt Júnior, Amazon/Clube de Autores, 2017, pág. 06, ISBN: 9781549710971.