Frases sobre muro

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da muro, ser, coisa, vida.

Frases sobre muro

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“Reconstruindo


…vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opróbrio. v.17


Quando Edward Klee voltou a Berlim após muitos anos de afastamento, a cidade que ele lembrava e à qual amava não estava mais lá. Ela havia mudado drasticamente — e ele também. Escrevendo na revista Hemispheres, Klee disse: “Voltar a uma cidade que você amava tende a ser uma aposta incerta… Pode ser uma decepção.” Voltar aos lugares de nosso passado pode produzir uma sensação de tristeza e perda. Já não somos mais a mesma pessoa que éramos então, nem o lugar que era tão importante em nossa vida está exatamente como era.

Neemias estava no exílio, distante da terra de Israel durante muitos anos, quando soube da situação desesperada de seu povo e da devastação na cidade de Jerusalém. Ele recebeu permissão de Artaxerxes, o rei da Pérsia, para retornar e reconstruir os muros. Após um reconhecimento noturno para examinar a situação (vv.13-15), Neemias disse aos habitantes da cidade: “…Estais vendo a miséria em que estamos, Jerusalém assolada, e as suas portas, queimadas; vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opróbrio” (v.17).

Neemias não voltou para relembrar, mas para reconstruir. Essa é uma poderosa lição para nós, ao considerarmos as partes danificadas de nosso passado que necessitam de reparos. Nossa fé em Cristo e no Seu poder é o que nos capacita a olhar para a frente, avançar e reconstruir.

Não podemos mudar o passado, 
mas Deus está nos transformando para o futuro. David C. McCasland”

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“A tristeza é um muro entre dois jardins.”

Khalil Gibran (1883–1931)

Sadness is but a wall between two gardens.
Sand and foam: a book of aphorisms - página 62, Kahlil Gibran - A. A. Knopf, 1926 - 85 páginas
Sand and foam: a book of aphorisms

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“O bloqueio à Gaza não pode continuar. O muro da separação deve vir abaixo. O mundo não suporta nenhum tipo de muro”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Política externa, 2010

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“Construímos muros demais e pontes de menos.”

Isaac Newton (1643–1727) físico e filósofo inglês

We build too many walls and not enough bridges
Toobeez Teambuilding Activity Workbook: The Toobeez Teambuilding Activity Workbook Helps Teams to Exercise Their Creative Problem-solving, Communication and Collaboration Skills - Página 14, de Tom Heck e Toobeez Heck - Editora TOOBEEZ, LLC, 2005, ISBN 0976567008, 9780976567004

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“São pelos inimigos, e não pelos amigos, que as cidades aprendem a construir muros altos.”

Aristofanés (-448–-386 a.C.)

Aves [ Ὄρνιθες ](414 a.C.), l. 374, citado em "Beautiful thoughts from Greek authors, with Engl. transl. and lives of the authors, by C.T. Ramage" - página 45 http://books.google.com/books?id=AoUCAAAAQAAJ&pg=PA45, Craufurd Tait Ramage, 1864, 80 páginas

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“Sem diminuir o Estado, nunca iremos crescer. Não foi apenas o comunismo que morreu na queda do Muro de Berlim: a social-democracia também morreu.”

no artigo "Para evitar o 2020 da CIA"; Revista Veja http://veja.abril.com.br/210104/mainardi.html; Edição 1837 . 21 de janeiro de 2004

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“Se você bater no muro, não pare.”

Just Kids

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“Um muro como o muro de Berlim, o muro de Hitler.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Atribuindo a Adolf Hitler a construção do Muro de Berlim, ao comentar sobre o muro levantado perto do Congresso Nacional antes da votação do impeachment de Dilma Rousseff. Época, 12/04/2016.
Década de 2010, 2016
Fonte: Jair Bolsonaro: "É o muro do Hitler" https://epoca.globo.com/tempo/especial-impeachment/noticia/2016/04/jair-bolsonaro-e-o-muro-do-hitler.html

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“Se eu fosse ele, pulava o muro de Interlagos e só aparecia de novo na Argentina.”

Nelson Piquet (1952)

Piquet comenta o que Rubens Barrichello iria ouvir nos boxes da Jordan após a rodada na "Descida do Lago", em Interlagos, quando disputava a 3ª posição com Michael Schumacher no Grande Prêmio do Brasil de 1996.

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“Senhor Gorbatchev: derrube este muro!”

Ronald Reagan (1911–2004) político estadunidense, 40° Presidente dos Estados Unidos

Em discurso realizado em Berlim Ocidental, se referindo ao Muro de Berlim. (1987).

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“Fui paqueradora, quando mais nova. Meus pais falavam: se você vir uma fumaça atrás do muro, é a Fernanda.”

Fotografada por J.R. Duran para a revista Elle; citado na Revista Veja http://veja.abril.com.br/070404/vejaessa.html, Edição 1848. 7 de abril de 2004

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“Os arautos da desordem, os economistas do mercado de contrabando, os advogados de trombadinhas, os administradores de cemitérios, os correspondentes do Pravda, os engenheiros do Muro de Berlim e os políticos de meia-tigela – que Deus lhes dê saúde e alguns poucos anos de vida para que assistam desolados ao sucesso das telecomunicações no Brasil.”

Renato Guerreiro (1949–2011)

Renato Navarro Guerreiro, presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), abrindo a Expo Comm Brasil 2000, em São Paulo
Fonte: Revista Veja, Edição 1 665 - 6/9/2000 http://veja.abril.com.br/060900/vejaessa.html

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“Não há dificuldade que o amor não vença, nem doença que não cure, nem porta que não atravesse, nem muro que não derrube, nem pecado que não redima.”

Emmet Fox (1886–1951)

There is no difficulty that enough love will not conquer, no disease that enough love will not heal; no door that enough love will not open; no gulf that enough love will not bridge; no wall that enough love will not throw down; no sin that enough love will not redeem...
"Power Through Constructive Thinking" - Página 275; de Emmet Fox - Publicado por Harper & brothers, 1940 - 281 páginas

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“Sonhos de lata e de rosas gritam no silêncio branco do muro”

Zeca Baleiro (1966)

Da Canção "Quando Ela Dorme Em Minha Casa" (Zeca Baleiro/ Fausto Nilo)

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“Inventaram muitas histórias sobre mim. Que escalava muros altos, que andava pelas paredes, dava pulos de dez metros. Até parece que sou o homem de borracha.”

Gino Amleto Meneghetti (1878–1976)

reportagem de Miguel Roberto Nítolo, Revista Problemas Brasileiros, nº 333 http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=60&breadcrumb=1&Artigo_ID=453&IDCategoria=689&reftype=1; mai/jun 1999

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“Depois disto, a maior parte da agricultura africana não progrediu muito em comparação com as da Europa e da Ásia. E porque não? Uma teoria aponta para a carência de animais de tração com força para puxar arados. Argumenta-se que o clima e as doenças eram excessivos para que cavalos ou bois os aguentassem – não obstante parecerem hoje sobreviver, talvez mais bem protegidos pelo homem contra micróbios e predadores carnívoros. A maior parte de África foi deixada para o pastoreio, a pastagem e cultivo em pequena escala de tubérculos, que raramente produziam excedentes que chegassem para sociedades numerosas. Havia exceções. Uma era o Zimbabwe, uma civilização leste-africana que usava enormes blocos de pedra para as paredes dos palácios e cidades, no seu apogeu, entre 1250 e 1450. É provável que este povo viesse de Mapungubwe, um reino de criadores de gado e negociantes de ouro e marfim, situado na actual África do Sul, que já vivia em cidades com muros em pedra. O reino do Zimbabwe foi construído numa escala muito maior, na verdade, de tal dimensão que exploradores europeus posteriores se recusaram a acreditar que meros africanos pudessem haver sido os responsáveis.
O Zimbabwe participara num próspero comércio costeiro, dominado pelo Islão, a religião e cultura que mais influenciou a África pré-colonial.”

Andrew Marr (1959) jornalista britânico

História do Mundo

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“MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO

(1890-1916)

Atque in perpetuum, frater, ave atque vale!
CAT.

Morre jovem o que os Deuses amam, é um preceito da sabedoria antiga. E por certo a imaginação, que figura novos mundos, e a arte, que em obras os finge, são os sinais notáveis desse amor divino. Não concedem os Deuses esses dons para que sejamos felizes, senão para que sejamos seus pares. Quem ama, ama só a igual, porque o faz igual com amá-lo. Como porém o homem não pode ser igual dos Deuses, pois o Destino os separou, não corre homem nem se alteia deus pelo amor divino; estagna só deus fingido, doente da sua ficção.

Não morrem jovens todos a que os Deuses amam, senão entendendo-se por morte o acabamento do que constitui a vida. E como à vida, além da mesma vida, a constitui o instinto natural com que se a vive, os Deuses, aos que amam, matam jovens ou na vida, ou no instinto natural com que vivê-la. Uns morrem; aos outros, tirado o instinto com que vivam, pesa a vida como morte, vivem morte, morrem a vida em ela mesma. E é na juventude, quando neles desabrocha a flor fatal e única, que começam a sua morte vivida.

No herói, no santo e no génio os Deuses se lembram dos homens. O herói é um homem como todos, a quem coube por sorte o auxílio divino; não está nele a luz que lhe estreia a fronte, sol da glória ou luar da morte, e lhe separa o rosto dos de seus pares. O santo é um homem bom a que os Deuses, por misericórdia, cegaram, para que não sofresse; cego, pode crer no bem, em si, e em deuses melhores, pois não vê, na alma que cuida própria e nas coisas incertas que o cercam, a operação irremediável do capricho dos Deuses, o jugo superior do Destino. Os Deuses são amigos do herói, compadecem-se do santo; só ao génio, porém, é que verdadeiramente amam. Mas o amor dos Deuses, como por destino não é humano, revela-se em aquilo em que humanamente se não revelara amor. Se só ao génio, amando-o, tornam seu igual, só ao génio dão, sem que queiram, a maldição fatal do abraço de fogo com que tal o afagam. Se a quem deram a beleza, só seu atributo, castigam com a consciência da mortalidade dela; se a quem deram a ciência, seu atributo também, punem com o conhecimento do que nela há de eterna limitação; que angústias não farão pesar sobre aqueles, génios do pensamento ou da arte, a quem, tornando-os criadores, deram a sua mesma essência? Assim ao génio caberá, além da dor da morte da beleza alheia, e da mágoa de conhecer a universal ignorância, o sofrimento próprio, de se sentir par dos Deuses sendo homem, par dos homens sendo deus, êxul ao mesmo tempo em duas terras.

Génio na arte, não teve Sá-Carneiro nem alegria nem felicidade nesta vida. Só a arte, que fez ou que sentiu, por instantes o turbou de consolação. São assim os que os Deuses fadaram seus. Nem o amor os quer, nem a esperança os busca, nem a glória os acolhe. Ou morrem jovens, ou a si mesmos sobrevivem, íncolas da incompreensão ou da indiferença. Este morreu jovem, porque os Deuses lhe tiveram muito amor.

Mas para Sá-Carneiro, génio não só da arte mas da inovação nela, juntou-se, à indiferença que circunda os génios, o escárnio que persegue os inovadores, profetas, como Cassandra, de verdades que todos têm por mentira. In qua scribebat, barbara terrafuit. Mas, se a terra fora outra, não variara o destino. Hoje, mais que em outro tempo, qualquer privilégio é um castigo. Hoje, mais que nunca, se sofre a própria grandeza. As plebes de todas as classes cobrem, como uma maré morta, as ruínas do que foi grande e os alicerces desertos do que poderia sê-lo. O circo, mais que em Roma que morria, é hoje a vida de todos; porém alargou os seus muros até os confins da terra. A glória é dos gladiadores e dos mimos. Decide supremo qualquer soldado bárbaro, que a guarda impôs imperador. Nada nasce de grande que não nasça maldito, nem cresce de nobre que se não definhe, crescendo. Se assim é, assim seja! Os Deuses o quiseram assim.

Fernando Pessoa, 1924.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Loucura...

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