Frases sobre medíocre

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da medíocre, ser, homens, homem.

Frases sobre medíocre

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“A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, como o vento apaga as velas e atiça as fogueiras.”

Machado de Assis in: Miss Dollar, Capítulo V, citando La Rochefoucauld
Contos, Miss Dollar

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“Os grandes escritores têm a sua língua, os medíocres, a sua gramática.”

José Lins do Rego (1901–1957)

Frase extraída do livro Dias Idos e Vividos, organizado por Ivan Junqueira, em 1981
Dias Idos e Vividos

“Não me peçam para olhar pelo lado bom da vida.

Não há nada capaz
de deixar
um homem mais lúcido
do que ter que lutar
por sua sobrevivência.
E eu estou lutando,
caminhando por debaixo
do Sol quente
com os pés sobrecarregados
em busca de dinheiro
porque
a vida me pede isso
e não tem alternativa.
E não é só a mim,
mas a todos,
e eu caminho pelas
calçadas
e vejo ambulantes
vendendo pulseiras
e anéis,
vejo senhoras com suas
barraquinhas de salgados
e nem comento
sobre os pobres coitados
ignorados com seus
panfletos.
Não sei como pode existir
tanto apego
por isso,
por essa merda de vida,
por esse tempo
que apenas nos tira
as coisas
e nunca nos dá nada.
Vivemos a base de ilusões,
vivemos enganados,
e parece que a maioria
não percebe,
ou então
eu sou um doente,
com neurônios desalinhados
que me fazem ter esses
malditos pensamentos
tortos
e quanto mais
observo a vida e vejo essas
pessoas
com essa bandeija
de brigadeiros bem abaixo
do meu nariz
tudo me entristece
porquê é dor demais
por quase nada.
É um absurdo tudo o que
maioria de nós
precisa fazer para apenas
se manter
com o básico da vida.
Hoje uma menina
comprou
quatorze brigadeiros
e me parabenizou
por todo o meu esforço,
e eu me senti bem
e dois minutos depois
eu me senti horrível
porquê
isso é um terrível engano,
todo o meu esforço,
todo o nosso esforço,
as coisas não deveriam ser assim,
a nossa cultura é esmagada
dia após dia
por pensamentos medíocres
de esforço e superação
e o mundo inteiro
seguindo essa linha,
se esforçando
e se superando
e no fim de tudo
morrem
com a ideia de que
valeu a pena,
mas todos os dias
quando
abro meus olhos
e caminho até o espelho
do meu banheiro
eu me pergunto,
será que vale mesmo?
E eu caio
para dentro de mim mesmo
em pura
negatividade.”

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“O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros.”

Confúcio, Analectos, 15.20
Confúcio, Analectos, 15.20 Citado em Confucio - Dialoghi - Página 119 - Arnaldo Mondadori Editore - ISBN 88-04-32463-5.

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“Quanto mais inteligente um homem é mais originalidade encontra nos outros. Os medíocres acham que todos são iguais.”

Blaise Pascal (1623–1662)

Variante: Quanto mais inteligente um homem é mais originalidade encontra nos outros. Os medíocres acham toda a gente igual.

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“O sucesso sempre incomoda os medíocres ambiciosos, os sonhadores incapazes, os fracassados em geral.”

Rubem Fonseca (1925) contista, romancista, ensaísta e roteirista brasileiro

O Selvagem da Ópera

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“Rodolphe ouvira tantas vezes dizer tais coisas que elas nada mais tinham de original para ele. Emma assemelhava-se a todas as suas amantes; e o encanto da novidade, caindo pouco a pouco como uma veste, deixava ver a nu a eterna monotonia da paixão que tem sempre as mesmas formas e a mesma linguagem. Aquele homem tão experiente não distinguia mais a diferença dos sentimentos sob a igualdade das expressões. Porque lábios libertinos ou venais lhe haviam murmurado frases semelhantes, ele mal acreditava em sua candura; era preciso, pensava, descontar suas palavras exageradas, escondendo as afeições medíocres: como se a plenitude da alma não transbordasse algumas vezes nas metáforas mais vazias, já que ninguém pode algum dia exprimir exatamente suas necessidades ou seus conceitos, nem suas dores e já que a palavra humana é como um caldeirão rachado, no qual batemos melodias próprias para fazer danças os ursos quando desejaríamos enternecer as estrelas.
Porém, com a superioridade crítica de quem, em qualquer compromisso, se mantém na retaguarda, Rodolphe percebeu naquele amor a possibilidade de explorar outros gozos. Julgou todo pudor como algo incômodo. Tratou-a sem cerimonia. Fez dela algo de maleável e de corrompido. Era uma espécie de afeto idiota cheio de admiração para ele, de volúpia para ela, uma beatitude que a entorpecia; e sua alma afundava naquela embriaguez e nela se afogava, encarquilhada (…)”

Madame Bovary

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“Mas no mesmo instante em que aquele gole, de envolta com as migalhas do bolo, tocou meu paladar, estremeci, atento ao que se passava de extraordinário em mim. Invadira. me um prazer delicioso, isolado, sem noção de sua causa. Esse prazer logo me tornaria indiferente às vicissitudes da vida, inofensivos seus desastres, ilusória sua brevidade, tal como o faz o amor, enchendo-me de uma preciosa essência: ou antes, essa essência não estava em mim, era eu mesmo. Cessava de me sentir medíocre, contingente, mortal. De onde me teria vindo aquela poderosa alegria? Senti que estava ligada ao gosto do chá e do bolo, mas que ultrapassava infinitamente e não devia ser da mesma natureza. De onde vinha? Que significava? Onde apreendê-la? Bebo um segundo gole que me traz um pouco menos que o segundo. É tempo de parar, parece que está diminuindo a virtude da bebida. É claro que a verdade que procuro não está nela, mas em mim. A bebida a despertou, mas não a conhece, e só o que pode fazer é repetir indefinidamente, cada vez com menos força, esse mesmo testemunho que não sei interpretar e que quero tornar a solicitar-lhe daqui a um instante e encontrar intato a minha disposição, para um esclarecimento decisivo. Deponho a taça e volto-me para meu espírito. É a ele que compete achar a verdade. Mas como? Grave incerteza, todas as vezes em que o espírito se sente ultrapassado por si mesmo, quando ele, o explorador, é ao mesmo tempo o país obscuro a explorar e onde toso o seu equipamento de nada lhe servirá. Explorar? Não apenas explorar: criar. Está diante de qualquer coisa que ainda não existe e a que só ele pode dar realidade e fazer entrar em sua luz.”

Marcel Proust (1871–1922) Escritor francês

No caminho de Swann

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“Só os medíocres é que são populares.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa
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“Interessar-se pelos interesses de todos, é próprio de um governo medíocre, prevê-los é digno de um grande governo.”

Napoleão Bonaparte (1769–1821) monarca francês, militar e líder político

Atribuídas

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“Este governo é, no máximo, medíocre material para uma comédia de costumes".”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.

1984

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“O que o Ney fez de importante, foi nos Secos & Molhados. O Gerson é medíocre, músico de uma composição só.”

Gerson Conrad (1952) músico brasileiro

João Ricardo, ao Jornal O Globo, em 12 de Junho de 1993

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“Foi bom, eu ia ser um rico muito medíocre.”

Tom Zé (1936) Cantor e compositor brasileiro

Ao lembrar que investiu na bolsa e perdeu todo o dinheiro ganho em um processo judicial.
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/011097/p_012.html

“Gênio não é eterno. Depois que ele morre, jamais nascerá outra coisa igual. O medíocre a gente nem percebe que morreu. E, já no dia seguinte à morte de um medíocre, aparece um igualzinho no lugar. A mediocridade, então, é eterna! O gênio, não: todos os gênios são perecíveis.”

Em entrevista concedida ao Globo News (10 de dezembro de 2010) http://g1.globo.com/platb/geneton/2010/12/10/o-lamento-de-paulo-cesar-pereio-a-mediocridade-e-eterna-os-genios-sao-pereciveis/

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“Na poesia, ele é um dos mestres. Mas, como músico, é medíocre, não toca nada. Nem acompanhar direito ele sabe. Caetano é um musiquinho”

Hermeto Pascoal (1936) Compositor, arranjador e multi-instrumentalista brasileiro

Hermeto Pascoal, músico, comentando sobre o colega Caetano Veloso
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 275 - 15/11/2004 http://www.terra.com.br/istoegente/275/frases/index.htm

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“Não diria que se perdeu, mas a cultura de décadas da companhia ficou, em determinado momento, à mercê dos pensamentos e das idéias de quem estava no comando. Foi a principal razão de termos tido cinco anos difíceis, traduzidos por desempenhos medíocres.”

Abílio Diniz (1936)

Folha de S. Paulo https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2008/11/17/abilio-diniz-critica-excesso-de-liberdade-aos-executivos, 17/11/2008 - retirado da seleção de notícias do Governo Federal.
ao ser perguntado sobre a cultura do Grupo Pão de Açúcar.

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“Só os medíocres dão o melhor de si o tempo todo.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa
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“Perseverança: virtude inferior, com a qual os medíocres logram um êxito inglório.”

Ambrose Bierce (1842–1914)

Variante: Perseverança: uma virtude modesta com a qual a mediocridade atinge um sucesso inglório.

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“Os grandes espíritos sempre encontraram fortes oposições de mentes medíocres.”

Albert Einstein (1879–1955)

Variante: Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres.

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“Se você reunir cinco sábios para tomar uma decisão, todos eles se tornarão medíocres.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines
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“É fácil criticar corretamente; e difícil executar mediocremente.”

Variante: É fácil criticar correctamente; e difícil executar mediocremente.

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“Nas almas medíocres e superficiais actua sobretudo a realidade transitória das linhas e dos sons, das formas e das cores. As naturezas elevadas, ao contrário, são sempre objectivas e metafísicas.”

Variante: Nas almas medíocres e superficiais atua sobretudo a realidade transitória das linhas e dos sons, das formas e das cores. As naturezas elevadas, ao contrário, são sempre objetivas e metafísicas.

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“Ser medíocre é viver na zona franca da existência.”

Fernanda Young (1970–2019) Escritora, roteirista e atriz brasileira
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“Rousseau, esse primeiro homem moderno, idealista e 'canaille' numa só pessoa; que necessitava da 'dignidade' moral para aguentar seu próprio aspecto; doente de vaidade e de autodesprezo desenfreados. Esse aborto que se recostou no umbral da nova época também queria 'retorno à natureza' -- para onde, repito a pergunta, queria retornar Rousseau? -- Eu odeio Rousseau inclusive na Revolução: ela é a expressão histórico-universal dessa duplicidade de idealista e 'canaille'. A 'farce' sangrenta com que transcorreu essa Revolução, a sua 'imoralidade', pouco me importa: o que odeio é a sua moralidade rousseauniana -- as chamadas 'verdades' da Revolução, com as quais ela ainda faz efeito e convence para o seu lado tudo o que é raso e medíocre. A doutrina da igualdade!… Mas não há veneno mais venenoso: pois ela parece pregada pela própria justiça, enquanto é o fim da justiça… 'Aos iguais o que é igual, aos desiguais o que é desigual' -- esse seria o verdadeiro discurso da justiça: e, consequência disso, 'jamais igualar o que é desigual.' O fato de as coisas terem transcorrido de maneira tão medonha e sangrenta em torno dessa doutrina da igualdade conferiu a essa 'ideia moderna' par excellence uma espécie de glória e resplendor, de modo que a Revolução como espetáculo também seduziu os espíritos mais nobres. Isso não é, no fim das contas, razão para estimá-la mais. -- Vejo apenas um homem que a considerou da maneira que ela deve ser considerada, com nojo -- Goethe”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Crepúsculo dos ìdolos: 1

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