Frases sobre local

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da local, vez, outro, deus.

Frases sobre local

“Dar a Jesus


Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Romanos 6:11


Eles o chamam de “A Pegada do Diabo”. É uma impressão em forma de pé no granito em uma colina ao lado de uma igreja. De acordo com a lenda local, a “pegada” aconteceu num dia de outono em 1740, quando o evangelista George Whitefield pregou tão poderosamente que o diabo saltou do campanário da igreja, pousando na rocha ao sair da cidade.

Embora seja apenas uma lenda, a história lembra uma verdade encorajadora da Palavra de Deus. Tiago 4:7 nos lembra: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”

Deus nos deu a força que precisamos para enfrentar nosso adversário e as tentações em nossa vida. A Bíblia nos diz que “…o pecado não terá domínio sobre vós” (Romanos 6:14) por causa da graça amorosa de Deus para conosco através de Jesus Cristo. Quando a tentação vem e corremos para Jesus, Ele nos capacita a permanecer em Sua força. Nada que enfrentamos nesta vida é capaz de vencê-lo, porque Ele “venceu o mundo” (João 16:33).

À medida que nos submetemos ao nosso Salvador, e ao mesmo tempo lhe entregamos a nossa vontade em obediência à Palavra de Deus, Ele nos ajuda. Quando nos entregamos a Ele em vez de ceder à tentação, Deus é capaz de lutar as nossas batalhas. Nele podemos vencer.

A oração do santo mais débil é um terror para Satanás. 
Oswald Chambers
James Banks”

“Depois de você


Acaso, não está diante de ti toda a terra? Peço-te que te apartes de mim… v.9


Em algumas culturas espera-se que o mais jovem permita que o mais idoso entre primeiro num recinto. Em outras, a pessoa mais importante ou de hierarquia maior. Não importam quais sejam as tradições, há momentos em que temos dificuldade para permitir que alguém escolha primeiro em questões importantes, especialmente, quando o privilégio, legitimamente, nos pertence.

Abrão (mais tarde Abraão) e seu sobrinho Ló tinham tanto rebanho e tendas que a terra não podia sustentar ambos num mesmo local. Para evitar conflitos, Abrão sugeriu que eles se separassem e deu a Ló, a chance de escolher o terreno primeiro. Ló escolheu o vale fértil do Jordão, deixando a terra menos desejável para o tio.

Abrão, já idoso, não insistiu em seus direitos, mas confiou o seu futuro a Deus e disse ao sobrinho: “…Não haja contenda entre mim e ti […] porque somos parentes chegados. […] Peço-te que te apartes de mim; se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda.” (vv.8,9). A escolha de Ló acabou levando a consequências desastrosas para toda a sua família (Gênesis 19).

Hoje, à medida que enfrentamos escolhas, podemos confiar em nosso Pai para nos guiar em Seu caminho. Ele prometeu cuidar de nós e sempre nos dará o que precisamos.

Deus sempre dá o Seu melhor para aqueles 
que deixam a escolha com Ele. Jim Elliot David C. McCasland”

“SOS! Socorro! Mayday!


No dia da minha angústia, clamo a ti, porque me respondes. v.7


O sinal de socorro internacional “Mayday” é repetido sempre três vezes em seguida “Mayday, Mayday, Mayday” e assim, entende-se que a situação envolve risco de morte. Essa palavra data de 1923 por Frederick Stanley Mockford, oficial de rádio num aeroporto da Inglaterra. Esse local recebia muitos voos de Paris. Essa palavra ou expressão foi cunhada da palavra francesa m’aidez que significa “me ajude”.

Ao longo da vida do rei Davi, ele enfrentou situações de risco para o qual não parecia haver qualquer escape. No entanto, lemos no Salmo 86 que, durante suas horas mais sombrias, a confiança de Davi estava no Senhor. “Escuta, Senhor, a minha oração e atende à voz das minhas súplicas. No dia da minha angústia, clamo a ti, porque me respondes” (vv.6,7).

Davi também viu além do perigo imediato, pedindo a Deus para orientar os seus passos. “Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome” (v.11). Quando a crise tinha passado, ele queria continuar caminhando com Deus.

As situações mais difíceis que enfrentamos podem tornar-se portas para aprofundarmos o relacionamento com o Senhor. Isso começa quando o invocamos para ajudar-nos em nosso problema, e também para orientar-nos a cada dia em Seu caminho.

Deus ouve os nossos clamores de ajuda 
e nos guia à Sua maneira. David C. McCasland”

“O farol


[O Senhor lhes concede] uma 
coroa […] 
em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto… v.3


O ministério chamado de “Farol” em Ruanda, por sua própria existência simboliza a redenção. Foi erigido num local onde, durante o genocídio em 1994, o presidente do país era dono de uma enorme casa. Esta nova estrutura, no entanto, foi erguida pelos cristãos como um farol de luz e esperança. Ali foi instalado um instituto bíblico para levantar uma nova geração de líderes cristãos, um hotel, restaurante e outros serviços para a comunidade. Das cinzas renasceu a nova vida. Aqueles que construíram o farol olham para Jesus como sua fonte de esperança e redenção.

Quando Jesus foi para a sinagoga de Nazaré no sábado, Ele leu o livro de Isaías e anunciou que Ele era o Ungido para proclamar a graça do Senhor (Lucas 4:14-21). O Senhor veio para curar os quebrantados de coração e oferecer a redenção e o perdão. Em Jesus vemos a beleza surgindo das cinzas (Isaías 61:3).

Achamos incompreensível e angustiante a atrocidade do genocídio de Ruanda, quando os combates intertribais custaram mais de meio milhão de vidas, e quase não temos palavras para nos expressar sobre esse fato. No entanto, sabemos que o Senhor pode redimir essas atrocidades, aqui na terra ou no céu. Aquele que dá o óleo da alegria em vez de pranto nos dá esperança, mesmo em meio à mais escura das situações.

Jesus veio para nos trazer esperança 
em meio a mais escura das circunstâncias. Amy Boucher Pye”

“O amor revelado


Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. v.9


Quando uma série de placas escritas “eu te amo” apareceram misteriosamente na cidade, uma repórter do jornal local decidiu investigar. Sua sondagem deu em nada. Semanas mais tarde, novos sinais apareceram com o nome de um parque local, uma data e hora.

Acompanhada por uma multidão de pessoas curiosas daquela cidade, a repórter foi ao parque no tempo determinado. Lá, ela viu um homem vestindo um terno escondendo o seu rosto habilmente. Imagine a surpresa dela quando ele lhe entregou um buquê e a pediu em casamento! O homem misterioso era o namorado dela. Ela alegremente disse sim.

A maneira de expressar o amor à sua noiva pode ter parecido um pouco exagerada, mas a expressão de amor de Deus por nós é no mínimo extravagante! “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele” (1 João 4:9).

Jesus não é apenas um símbolo de amor, como uma rosa entregue de uma pessoa à outra. Ele é o ser humano-divino que, voluntariamente, entregou Sua vida para que quem crer nele para a salvação tenha um relacionamento de aliança eterna com Deus. Nada pode separar um cristão “…do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:39).

Reconhecemos o quanto Deus nos ama 
porque Ele enviou o Seu Filho para nos salvar. Jennifer Benson Schuldt”

“Longas sombras


…o Senhor é bom, a sua misericórdia dura […] de geração em geração… v.5


Vários anos atrás, minha mulher e eu ficamos em uma pousada rústica num local remoto na Inglaterra. Estávamos lá com quatro outros casais ingleses, que não conhecíamos anteriormente. Sentados na sala de estar para um cafezinho após o jantar, a conversa se voltou para ocupações, com a pergunta “O que você faz?”. Na época, eu era o presidente do Instituto Bíblico Moody em Chicago, EUA. Presumi que ninguém ali sabia algo sobre esse Instituto ou seu fundador, D. L. Moody. Quando mencionei o nome da escola, a reação deles foi imediata e surpreendente. “De Moody e Sankey… esse Moody?” Outro hóspede acrescentou: “Temos um hinário Sankey e, frequentemente, nossa família se reúne em torno do piano para cantar canções dele.” Fiquei surpreso! O evangelista Dwight Moody e seu músico Ira Sankey tinham feito reuniões nas Ilhas Britânicas há mais de 120 anos e ainda se podia sentir a influência deles ali.

Naquela noite, saí da sala pensando nas maneiras como a nossa vida pode lançar longas sombras de influência para Deus — a influência de uma mãe que ora sobre os seus filhos, as palavras de incentivo de um colega de trabalho, o apoio e o desafio de um professor ou mentor, as palavras amorosas, mas corretivas, de um amigo. É um grande privilégio desempenhar um papel na maravilhosa promessa de que “…a sua misericórdia dura […] de geração em geração…” (SALMO 100:5).

Somente o que é feito por Cristo permanece. Joe Stowell”

“Orações de cinco dedos


…orai uns pelos outros… v.16


A oração é uma conversa com Deus, não uma fórmula. No entanto, às vezes precisamos usar um “método” para revigorar o nosso tempo de oração. Podemos orar os Salmos ou outras Escrituras, como a Oração do Senhor, ou ainda usar o método ACGS (Adoração, Confissão, Gratidão e Súplica). Recentemente, aprendi e me deparei com esta “Oração de Cinco Dedos” para usar como um guia, quando orar por outras pessoas:

• Ao dobrar as mãos, o polegar está mais próximo de você. Então, comece orando por aqueles que lhe são mais próximos, seus entes queridos (Filipenses 1:3-5).

• O indicador é o ponteiro. Ore por aqueles que ensinam, professores de ensino bíblico, pregadores e os que ensinam as crianças (1 Tessalonicenses 5:25).

• O dedo seguinte é o médio. Ele o lembra a orar por aqueles com autoridade sobre você, líderes nacionais e locais, e seu supervisor no trabalho (1 Timóteo 2:1,2).

• O quarto dedo anelar é geralmente o mais fraco. Ore por aqueles que estão em apuros ou sofrendo (Tiago 5: 13,16).

• Então vem seu dedo mindinho. Lembra-o de sua pequenez em relação à grandeza de Deus. Peça-lhe para suprir as suas necessidades (Filipenses 4:6,19).

Seja qual for o método utilizado, apenas fale com seu Pai. Ele quer ouvir o que está em seu coração.

Não são as palavras que oramos que importam; 
é a condição de nosso coração. Anne Cetas”

“Razão para sorrir


Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo. v.11


No local de trabalho, as palavras de encorajamento são importantes. Como os funcionários conversam entre si influencia na satisfação do cliente, nos lucros da empresa e na valorização dos colegas de trabalho. Estudos mostram que os membros dos grupos de trabalho mais eficazes afirmam um ao outro seis vezes mais do que desaprovam, discordam ou são sarcásticos. Equipes menos produtivas tendem a usar quase três comentários negativos para cada palavra útil.

Paulo aprendeu na prática o valor das palavras na formação de relacionamentos e resultados. Antes de encontrar Cristo no caminho de Damasco, suas palavras e ações aterrorizavam os seguidores de Jesus. Mas ao escrever aos tessalonicenses, ele já tinha se tornado um grande encorajador devido à obra de Deus em seu coração. Com seu exemplo, exortou seus leitores a animar uns aos outros. Embora tenha sido cuidadoso em evitar a lisonja, mostrou como apoiar os outros e refletir o Espírito de Cristo.

Paulo os lembrou de onde vem o encorajamento. Ele viu que confiar-nos a Deus, que nos amou o suficiente para morrer por nós, nos dá razão para confortar, perdoar, inspirar e desafiar amorosamente uns aos outros (1 Tessalonicenses 5:10,11).

Paulo nos mostra que encorajar uns aos outros é uma forma de ajudar a provar a paciência e a bondade de Deus.

O que poderia ser melhor do que trabalhar 
para despertar o melhor das pessoas? Mart De Haan”

“Encontrando a saída


Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel… v.13


Em certa cidade, há uma rua com um nome intrigante: “Saia se puder”. Quando a rua foi nomeada pela primeira vez, a área limitava-se a um pântano que por vezes inundava, e os urbanistas do local lhe deram esse nome como um aviso para que as pessoas ficassem longe dela.

A Palavra de Deus nos adverte a nos afastarmos da “estrada errada” do pecado e da tentação: “Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo” (Provérbios 4:15). Mas a Escritura não diz apenas “saia se puder”. Ela oferece segurança e nos diz para onde nos voltarmos: “…Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (v.13).

A promessa de que Deus não nos permitirá ser tentados acima de nossa capacidade de resistir é um lembrete encorajador. Quando nos voltamos para Deus nos momentos em que surge a tentação, sabemos que Ele está mais do que disposto a nos ajudar a ficar longe.

A Bíblia afirma que Jesus é capaz de “compadecer-se das nossas fraquezas”, pois Ele foi “…tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (HEBREUS 4:15). Jesus conhece o caminho para sair de cada tentação. Ele nos mostrará quando corrermos para Ele!

Deus promete nos ajudar 
quando somos tentados. James Banks”

“Muito bom para não compartilhar


Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. v.7


Durante o processo judicial, as testemunhas são mais do que observadores ou espectadores. Elas são participantes ativas que ajudam a determinar o resultado de um caso. O mesmo acontece com o nosso testemunho por Cristo. Devemos ser participantes ativos numa questão de importância absoluta — a verdade sobre a morte e ressurreição de Jesus.

Quando João Batista veio falar às pessoas sobre Jesus, a Luz do mundo, ele o fez declarando o seu conhecimento sobre Jesus. E João, o discípulo, registrou os acontecimentos e testificou sobre a sua experiência com Jesus: “…vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1:14). O apóstolo Paulo esclareceria essa ideia quando disse ao jovem Timóteo: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2:2).

Todos os cristãos foram convocados para o tribunal do mundo. A Bíblia diz que não somos meros espectadores, mas participantes ativos. Testificamos a verdade sobre a morte e a ressurreição de Jesus. João Batista era a voz de alguém clamando no deserto. Nossas vozes podem ser ouvidas em nosso local de trabalho, bairro, igreja e entre nossa família e amigos. Podemos ser testemunhas ativas, dizendo-lhes sobre a realidade de Jesus em nossa vida.

O evangelho é bom demais 
para não o compartilharmos. Lawrence Darmani”

“Quando chega a manhã


Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. v.1


Era tarde quando paramos numa pousada na Alemanha. Nosso quarto era acolhedor e tinha uma varanda, embora a névoa tornasse impossível ver por entre a escuridão. Mas, horas mais tarde, quando o sol se levantou, a névoa desvaneceu. E pudemos ver — uma cena idílica, que tinha sido severamente envolta em névoas na noite anterior, — nos prados verdes, o pasto com ovelhas calmas e exuberantes com pequenos sinos tilintando em seus pescoços, e grandes nuvens no céu que pareciam ovelhas enormes e macias.

Às vezes a vida pode ficar encoberta por uma densa névoa de desespero. Nossa situação pode parecer tão difícil que começamos a perder a esperança. Mas, assim como o sol que afasta a névoa, a nossa fé em Deus pode afastar a onda de dúvida. Hebreus 11 define a fé como: “a convicção de fatos que se não veem” (v.1). Essa passagem continua a lembrar-nos da fé de Noé, e que: “pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus”, o obedeceu (v.7). E Abraão, que, foi onde Deus o enviou, mesmo não sabendo para qual local estava indo (v.8).

Embora nem sempre podemos vê-lo ou sentir a Sua presença, Deus está sempre presente e nos ajudará a passar pelas noites mais escuras.

A fé é como o radar que enxerga em meio ao nevoeiro. 
Corrie ten Boom Cindy Hess Kasper”

“Aprender a língua


…encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. v.23


Eu estava numa pequena igreja da Jamaica e disse em meu melhor dialeto local, “Wah Gwan, Jamaica?” A reação foi melhor do que eu esperava, com os sorrisos e aplausos que recebi em troca.

Eu tinha dito apenas a saudação padrão: “O que está acontecendo?” Em Patois [pa-twa], mas para eles estava dizendo: “Preocupo-me o suficiente para falar a sua língua.” Claro que eu não sabia continuar, mas abri uma porta para comunicação.

Quando Paulo, esteve diante do povo de Atenas, ele os fez saber que conhecia a cultura deles, ao mencionar que tinha observado o seu altar ao “AO DEUS DESCONHECIDO”, e ao citar um de seus poetas. Nem todos acreditavam na mensagem de Paulo sobre a ressurreição de Jesus, mas alguns disseram: “A respeito disso te ouviremos noutra ocasião” (Atos 17:32).

À medida que compartilhamos com os outros sobre Jesus e a salvação que Ele oferece, as lições das Escrituras nos mostram que devemos investir o nosso tempo com outras pessoas, aprender um pouco de sua língua, demonstrando interesse e como uma maneira de abrir a porta para anunciar-lhes as boas-novas (1 Coríntios 9:20-23).

Quando descobrimos, “Wah Gwan?” com os outros, será fácil compartilhar o que Deus tem feito em nossa vida.

Antes de anunciar sobre Cristo aos outros, 
deixe-os ver o quanto você se importa com eles. Dave Branon”

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“Poema – Tudo que eu preciso fazer agora é dormir

Acordei as seis horas da manhã
com um vazio em meu peito
que me faz desejar um câncer em meu cérebro

Preciso devolver um livro na biblioteca
ando pela rua como um homem doente
passei tanto tempo sozinho
que eu já não sei mais conviver em sociedade

Chego até a biblioteca
o local está repleto de gente
todos eles me olham com cara de nojo

Como se eu fosse algum tipo de monstro
não posso culpá-los
talvez eu realmente seja

Na minha mente
estão todos mortos
e o diabo dança sobre os seus cadáveres

Caminho em direção a balconista
e as minhas pernas começam a falhar
sem que eu perceba caio em meio a uma pilha de livros

As pessoas correm ao meu redor
e me apontam os seus dedos sujos

Levanto-me em desespero,
e volto correndo para casa

Tranco-me em meu quarto
como quem procura se esconder das estrelas
e novamente eu sou um lobo solitário
abandonado em um ninho de ratos

As paredes do meu quarto
jorram o sangue de um suicídio inevitável

Todos os dias eu me pergunto;

O que diabos eu estou fazendo aqui?
quando foi que eu me perdi?

Rasguei as entranhas da minha própria Mãe
e a amaldiçoei com a minha vida

Eu afastei todos aqueles
que se aproximaram de mim

Como uma barata
que rasteja em meio aos vermes
sinto-me repugnante

Sozinho no mundo
um escravo da minha própria insanidade
o Cristo do meu próprio testamento

As fotos velhas na minha estante
me lembram os dias em que eu fui feliz

Sinto-me culpado por existir
e a cada segundo eu me odeio cada vez mais

Volto para o meu quarto,
tudo que eu preciso fazer agora é dormir;

Acordei as seis horas da manhã
com um vazio em meu peito
que me faz desejar um câncer em meu cérebro

Vou até o espelho e me pergunto;
por quantos anos eu ainda irei suportar
essa rotina de sofrimento?

Uma lágrima sincera escorre pelo meu rosto
volto até o meu quarto
decidido a acabar com tudo
sátiros dançam ao redor da minha cama

Pego as minhas roupas e tampo todas as
saídas de ar da minha casa
vou até a cozinha e ligo o gás

Tudo que eu preciso fazer agora
é dormir…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Solidão Deuses Ateísmo Niilismo

“Vá em frente!

Vá, portanto, e faça discípulos. -
Escritura de hoje : Mateus 28: 16-20

Um coral da faculdade estava pronto para apresentar seu pacote musical em uma grande igreja. O programa da canção sagrada era para ser transmitido ao vivo por uma estação de rádio local. Quando tudo parecia estar pronto, o locutor fez sua introdução final e esperou que o diretor do coral começasse.

Um dos tenores não estava pronto, portanto, o venerável regente recusou-se a levantar o bastão. Todo esse tempo, nada além de silêncio estava sendo transmitido.

Crescendo muito nervoso, o locutor, esquecendo que seu microfone ainda estava ligado e que ele podia ser ouvido na igreja e no rádio, disse em exasperação: "Vá em frente, sua velha cabra!"

No final da semana, a estação de rádio recebeu uma carta de um de seus ouvintes - um homem que tinha sintonizado para ouvir a música no conforto de sua poltrona. Quando ele ouviu “Vá em frente, sua velha cabra!”, Ele pegou a mensagem pessoalmente. Ele não estava fazendo nada para promover o trabalho de Deus, e essa mensagem surpreendente foi suficiente para condená-lo e fazê-lo retomar.

Às vezes precisamos de uma chamada de despertar. Precisamos ser lembrados de que antes de Jesus deixar esta terra, Ele nos deu todas as instruções que precisamos. Ele nos disse que deveríamos ir e fazer discípulos. Precisamos continuar com isso!

Refletir e Orar
Nos reviva, Senhor! O zelo está diminuindo
Enquanto os campos de colheita são vastos e brancos?
Nos reviva, Senhor - o mundo está esperando!
Equipa a tua igreja para espalhar a luz. -Cabeça

É o que você está fazendo hoje que conta, não o que você vai fazer amanhã. Dave Branon”

“Testemunhando de uma cadeira de rodas

O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir. - Escritura de hoje :
Mateus 25: 31-40

Uma mulher chamada Nancy colocou esse anúncio em seu jornal local: “Se você está sozinho ou com algum problema, ligue para mim. Estou em uma cadeira de rodas e raramente saio. Podemos compartilhar nossos problemas uns com os outros. Apenas ligue. Eu adoraria conversar. ”A resposta a esse anúncio foi enorme - 30 ligações ou mais a cada semana.

O que motivou essa mulher a sair de sua cadeira de rodas para ajudar os necessitados? Nancy explicou que antes de sua paralisia, ela estava perfeitamente saudável, mas em profundo desespero. Ela tentou cometer suicídio pulando da janela de seu apartamento, mas ficou paralisada da cintura para baixo. No hospital, completamente frustrada, ela sentiu Jesus dizendo a ela: “Nancy, você teve um corpo saudável, mas uma alma aleijada. De agora em diante, você terá um corpo aleijado, mas uma alma saudável ”. Como resultado dessa experiência, ela entregou sua vida a Cristo. Quando ela finalmente foi autorizada a ir para casa, ela orou por uma maneira de compartilhar a graça de Deus com os outros, e a idéia do anúncio de jornal ocorreu a ela.

Todo crente pode fazer algo para ajudar pessoas necessitadas. Por mais limitado que seja pela doença, velhice ou incapacidade, ainda podemos orar, telefonar ou escrever. Não importa qual seja a nossa condição, podemos ser uma testemunha eficaz para Jesus Cristo.

Refletir e Orar
Senhor, deixe-me ser uma luz brilhante
Para que outros possam ver
Sua misericórdia e Seu amor exibidos
Em tudo que eu digo e faço. —Sesper

Somente depois de conversar com Deus sobre pessoas necessitadas você está pronto para falar com pessoas necessitadas sobre Deus. Vernon Grounds”

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“Nada se constrói, se faz, se inventa, a não ser numa paz relativa, numa escassa bolsinha de paz local, mantida no meio duma devastação universal produzida pela guerra perpétua.”

Michel Serres (1930–2019) filósofo francês

" Rien ne se construit, ne se fait, ne s'invente, sinon dans la paix relative, dans une petite poche de paix locale rare maintenue au milieu de la dévastation universelle produite par la guerre perpétuelle. "
L’Orphelin
Fonte: L’Orphelin - Editora Gallimard, 1992, página 75, ISBN 2-07-072712-2

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“Pense globalmente e atue localmente.”

John Lennon (1940–1980) foi um músico, cantor, compositor, escritor e ativista britânico

Atribuídas

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“Oitenta por cento de uma imagem é escrita, os outros vinte por cento é a execução, tais como ter a câmera no local certo e ter o luxo de bons atores em todas as partes.”

Billy Wilder (1906–2002)

Eighty percent of a picture is writing, the other twenty percent is the execution, such as having the camera on the right spot and being able to afford to have good actors in all parts.
como citado in The New Hollywood : American Movies in the '70s (1975) by Axel Madsen

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“Tempo livre é um eufemismo para o modo peculiar como o trabalho, sendo um fator de produção, não apenas transporta a si mesmo a sua própria custa, de dentro e fora do local de trabalho, mas também assume a responsabilidade primária para a sua própria manutenção e reparo.”

Bob Black (1951)

"Free time is a euphemism for the peculiar way labor as a factor of production not only transports itself at its own expense to and from the workplace but assumes primary responsibility for its own maintenance and repair."

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“Não confio em produto local. Sempre que viajo levo meu uísque e minha mulher”

Fernando Sabino (1923–2004)

"O tabuleiro de damas" - Página 66, de Fernando Tavares Sabino - Publicado por Record, 1988 - 181 páginas

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“O poder local me dá tesão.”

Alfredo Sirkis, candidato à prefeitura do Rio pelo Partido Verde
Fonte: Revista Veja, Edição 1 661 - 9/8/2000 http://veja.abril.com.br/090800/vejaessa.html

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“A Pátria mais perfeita será a mais local, pelo amor à gleba, e a mais universal, pelo amor ao mundo.”

Guerra Junqueiro (1850–1923)

"Prosas dispersas‎" - Página 107, de Guerra Junqueiro - Publicado por Lello & Irmão, 1926 - 169 páginas

“Entre os dias 5 e 10 de novembro, a empresa Terra Byte enviou às comunidades de Baracatatiua e Mamuna, do território quilombola de Alcântara, Maranhão, representantes para realizar uma pesquisa. De acordo com João da Mata, presidente da Associação de Mamuna, a empresa começou a cavar buracos para retirada de amostras de solo sem o consentimento da comunidade. Enquanto isso, Laura Urrejolas, ex-consultora da Agência Espacial Brasileira, visitava as duas comunidades e afirmava que traria projetos de desenvolvimento para o local. No caso de Baracatatiua, a empresa garantiria luz, telefone público e poço artesiano, benefícios inexistentes no local até os dias atuais. Por precaução, o Movimento dos Atingidos pela Base de Alcântara (MABE) e o Movimento de Mulheres Trabalhadoras de Alcântara (MOMTRA) foram a Baracatatiua no dia 10 de novembro, quando foi marcada uma reunião entre Laura e a comunidade. No encontro também estavam presentes os assessores da Prefeitura de Alcântara que afirmaram não ter conhecimento do motivo da presença da empresa na região. Laura se apresentou como funcionária da ATECH, uma empresa contratada pela Ucrânia para pesquisar os melhores locais da região para implantar sítios de lançamento que compõem o Centro Espacial de Alcântara (CEA). Ela afirmou que a empresa havia sido contratada porque os ucranianos não têm confiança no governo brasileiro e, por isso, a ATECH seria intermediária entre as comunidades e a Ucrânia. Laura e o engenheiro que a acompanhava afirmaram que as perfurações já realizadas no local visavam somente marcar a área e que a prospecção ainda seria realizada. Ela afirmou ter autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e que o subsolo não pertence aos quilombolas. Integrantes do MABE e do MONTRA se mostraram surpresos com a visita da representante da ATECH já que existe uma ação civil pública, na qual são réus a Fundação Cultural Palmares, o INCRA, e a União, sobre a titulação das terras dessas comunidades.”

Maristela de Paula Andrade (1956) antropóloga brasileira

Território quilombola em Alcântara é invadido por pesquisadores ucranianos, Maristela de Paula Andrade, publicado em Notícias da Terra e Água Ed. 17

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“Sou a favor da internacionalização da cultura, mas não acabando as peculiaridades locais e nacionais.”

Ariano Suassuna (1927–2014)

Entrevista à Revista Veja, em julho de 1996

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“Há nos homens, em igual medida, tanto uma inércia incompreensível como uma actividade nociva no momento impróprio e no local impróprio.”

Hugo Von Hofmannsthal (1874–1929)

Variante: Há nos homens, em igual medida, tanto uma inércia incompreensível como uma atividade nociva no momento impróprio e no local impróprio.

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“Hoje em dia, a universidade é o local onde a ignorância é levada as últimas consequências.”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.

Variante: A universidade é o local onde a ignorância é levada a suas últimas conseqüências.

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“Os participantes das redes de compartilhamento de arquivos compartilham diferentes tipos de conteúdos. Podemos dividi-los em quatro tipos.
A-Esses são aqueles que usam as redes P2P como substitutos para a compra de conteúdo. Dessa forma, quando um novo CD da Pitty é lançado, ao invés de comprar o CD, eles simplesmente o copiam. Podemos argumentar se todos os que copiaram as músicas poderiam comprá-las caso o compartilhamento não permitisse baixá-las de graça. Muitos provavelmente não poderiam, mas claramente alguns o fariam. Os últimos são os alvos da categoria A: usuários que baixam conteúdo ao invés de comprá-lo.
B-Há alguns que usam as redes de compartilhamento de arquivos para experimentarem música antes de a comprar. Dessa forma, um amigo manda para outro um MP3 de um artista do qual ele nunca ouviu falar. Esse outro amigo então compra CDs desse artistas. Isso é uma forma de publicidade direcionada, e que tem grandes chances de sucesso. Se o amigo que está recomendando a música não ganha nada recomendando porcarias, então pode-se imaginar que suas recomendações sejam realmente boas. O saldo final desse compartilhamento pode aumentar as compras de música.
C-Há muitos que usam as redes de compartilhamento de arquivos para conseguirem materiais sob copgright que não são mais vendidos ou que não podem ser comprados ou cujos custos da compra fora da Net seriam muito grandes. Esses uso da rede de compartilhamento de arquivos está entre os mais recompensadores para a maioria. Canções que eram parte de nossa infância mais que desapareceram há muito tempo atrás do mercado magicamente reaparecem na rede. (Um amigo meu me disse que quando ele descobriu o Napster, ele passou um fim de semana inteiro "relembrando" músicas antigas. Ele estava surpreso com a gama e diversidade do conteúdo disponibilizado.) Para conteúdo não vendido, isso ainda é tecnicamente uma violação de copyright, embora já que o dono do copgright não está mais vendendo esse conteúdo, o dano econômico é zero o mesmo dano que ocorre quando eu vendo minha coleção de discos de 45 RPMs dos anos 60 para um colecionador local.
D-Finalmente, há muitos que usam as redes de compartilhamento de arquivos para terem acesso a conteúdos que não estão sob copgright ou cujo dono do copyright os disponibilizou gratuitamente.
Como esses tipos diferentes de compartilhamento se equilibram?
Vamos começar de alguns pontos simples mas importantes. Do ponto de vista legal, apenas o tipo D de compartilhamento é claramente legal. Do ponto de vista econômico, apenas o tipo A de compartilhamento é claramente prejudicial. [78] O tipo B de compartilhamento é ilegal mas claramente benéfico. O tipo C também é ilegal, mas é bom para a sociedade (já que maior exposição à música é bom) e não causa danos aos artistas (já que esse trabalho já não está mais disponível). Portanto, como os tipos de compartilhamento se equilibram é uma pergunta bem difícil de responder e certamente mais difícil do que a retórica envolvida atualmente no assunto sugere.”

Cultura Livre

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“(Página 45)
""A enfermaria zumbe da maneira como ouvi uma fábrica de tecido zumbir uma vez, quando o time de futebol jogou com a escola secundária na Califórnia. Depois de uma boa temporada, s promotores da cidade estavam tão orgulhosos e exaltados que pagavam para que fôssemos de avião até a Califórnia para disputar um campeonato de escolas secundárias com o time de lá. Quando chegamos à cidade tivemos de visitar um indústria local qualquer. Nosso treinador era um daqueles dados a convencer as pessoas de que o atletismo era educativo por causa do aprendizado proporcionado pelas viagens, e em todas as viagens que fazíamos ele carregava com o time para visitar fábricas de laticínios, fazendas de plantação de beterraba e fábricas de conservas, antes do jogo. Na Califórnia foi uma fábrica de tecido. Quando entramos na fábrica, a maior parte do time deu uma olhada rápida e saiu para ir sentar-se no ônibus e jogar pôquer em cima das malas, mas eu fiquei lá dentro numa canto, fora do caminho das moças negras que corriam de um lado para o outro entre as fileiras de máquinas.
A fábrica me colocou numa espécie de sonho, todos aqueles zumbidos e estalos a chocalhar de gente e de máquinas sacudindo-se em espasmos regulares. Foi por isso que eu fiquei quando todos os outros se foram, por isso e porque aquilo me lembrou de alguma forma os homens da tribo que haviam deixado a aldeia nos últimos dias para ir trabalhar na trituradora de pedras para a represa. O padrão frenético, os rostos hipnotizados pela rotina… eu queria ir com o time, mas não pude.
Era de manhã, no princípio do inverno, e eu ainda usava a jaqueta que nos deram quando ganhamos o campeonato - uma jaqueta vermelha e verde com mangas de couro e um emblema com o formato de uma bola de futebol bordado nas costas, dizendo o que havíamos vencido - e ela estava fazendo com que uma porção de moças negras olhassem. Eu a tirei, mas elas continuaram olhando. Eu era muito maior naquela época. ""

(Página 46)

""Uma das moças afastou-se de sua máquina e olhou para um lado e para o outro das passagens entre as máquinas, para ver se o capataz estava por perto, depois veio até onde eu estava. Perguntou se íamos jogar na escola secundária naquela noite e me disse que tinha um irmão que jogava como zagueiro para eles. Falamos um pouco a respeito do futebol e coisas assim, e reparei como o rosto dela parecia indistinto, como se houvesse uma névoa entre nós dois. Era a lanugem de algodão pairando no ar.
Falei-lhe a respeito da lanugem. Ela revirou os olhos e cobriu a boca com a mão, para rir, quando eu lhe disse como era parecido com o olhar o seu rosto numa manhã enevoada de caça ao pato. E ela disse : "" Agora me diga para que é que você quereria nesse bendito mundo estar sozinho comigo lá fora, numa tocaia de pato?"" Disse-lhe que ela poderia tomar de conta da minha arma, e as moças começaram a rir com a boca escondida atrás das mãos na fábrica inteira. Eu também ri um pouco, vendo como havia parecido inteligente. Anda estávamos conversando e rindo quando ela agarrou meus pulsos e os apertou com as mãos. Os traços do seu rosto de repente se acentuaram num foco radioso; vi que ela estava aterrorizada por alguma coisa.
- Leve-me - disse ela num murmúrio - Leve-me mesmo garotão. Para fora desta fábrica aqui, para fora desta cidade, para fora desta vida. Me leva para uma tocaia de pato qualquer, num lugar qualquer. Num outro lugar qualquer. Hem garotão, hem?”

One Flew Over the Cuckoo's Nest

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“A vida inteira ele viveu perambulando, mandado embora de um lugar, assim que a "gente fina" comprava toda a maconha ou haxixe que quisesse, assim que houvesse perdido na roda da fortuna todas as moedas que queria. A vida inteira ele se ouviu sendo chamado de cigano sujo. A "gente fina" cria raízes; ele não tem nenhuma. Esse sujeito, Halleck, viu tendas de lona serem incendiadas por brincadeira, nos anos 30 e 40, e talvez houvesse bebês e velhos incendiados em algumas daquelas tendas. Ele viu suas filhas ou as filhas dos amigos serem atacadas, talvez violentadas, porque toda aquela "gente fina" sabe que ciganos trepam como coelhos e que um pouco mais não fará diferença — mas mesmo que faça, quem se importa? Ele talvez tenha visto seus filhos ou os filhos dos amigos serem surrados até quase a morte… e por quê? Porque os pais dos garotos que os surraram perderam algum dinheiro nos jogos de azar. É sempre a mesma coisa: você chega na cidade, a "gente fina" fica com o que quer e depois o manda embora. Às vezes, essa "gente fina" o condena a uma semana de trabalho na fazenda local de ervilhas ou um mês entre os trabalhadores da estrada local, como medida de ensinamento. E então, Halleck, para o cúmulo das coisas, vem o estalo final do chicote. O importante advogado de três queixos e bochechas de buldogue atropela e mata sua esposa na rua. Ela tem 70, 75 anos, é meio cega, talvez apenas se aventure no meio da rua depressa demais por querer voltar para sua gente antes de se mijar nas roupas — e ossos velhos quebram fácil, ossos velhos são como vidro, e você fica por ali, pensando que desta vez,, haverá um pouco de justiça… um instante de justiça, como indenização por toda uma vida de miséria e…”

Thinner

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“Jason bebia uma caneca de cerveja preta, a quarta, a espera de que o temporal passasse. Mas não passava, vinha em ondas sucessivas. Tinha começado a pensar em sair assim mesmo, de qualquer jeito, quando de repente uma figura estranha junto ao balcão chamou a atenção de todos.
Era um homem alto, de olhos azuis, cabelo loiro escuro, barba e bigode, bem constituído. Se estivesse sóbrio e usasse um roupa melhor, passaria por um sujeito elegante. Mas estava absolutamente bêbado e a roupa era um farrapo em desalinho. Demonstrara a bebedeira agora, dando um grito repentino que havia assustado todo mundo. Não um grito normal de bêbado: um rugido, um som portentoso e fundo que encheu o local, quase tão sonoro quanto uma nota. E prolongado, prolongado. O loiro de barba inclinou a cabeça para trás e continuou a berrar. Era inacreditável que tanto som pudesse caber num único homem.
A clientela observava o berrador com uma certa benevolência. Divertimento dos bons era raro, nesses lados de Londres. O berrador inclinou mais uma vez a cabeça. Berrou mais uma vez – um som comprido, um lamento que não acabava. Era como ouvir uma fera encurralada. E agora viam que ele apertava os olhos como se sentisse dor, e viam que alguma coisa escorria pelo seu rosto.
“É o russo”, Jason ouviu dizerem na mesa ao lado. “Fica assim toda vez que quer ir para casa. Acontece a mesma coisa toda semana em que em que ele toca o suficiente para bancar essa bebedeira”.
Jason ficou onde estava, observando. Teve pena do russo, que chorava e tinha saudades de casa.

Cântico para última viagem, Cap. 3 CSouthhampton, Cais 44, Terminal Marítimo, 9h25”

Psalm at Journey's End

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“Outro assunto de que vejo a Dilma Rousseff falar muito, batendo no peito, é o de que no Brasil o desemprego é baixíssimo. Mentira! Nós temos a maior taxa de desemprego do mundo! E eu tenho duas provas dos nove para confirmar isso aí. O Governo do PT só considera desempregado quem procura emprego. A própria Dilma disse, no último debate, que o Bolsa Família atinge 14 milhões de famílias. Dessa vez, ela acertou a multiplicação. Falou que 56 milhões de pessoas são cobertas pelo Bolsa Família, e a condição número 1 para receber Bolsa Família é não trabalhar. Ou seja, nós temos pouco mais de 25% do povo brasileiro que não trabalha; somando-se aos 5% dos que querem trabalhar e não encontram emprego, só aí temos 30% de desempregados no Brasil. Somando-se àqueles que não procuram emprego porque desistiram, nós nos aproximamos de 40% de taxa de desemprego no País. E quando a Dilma diz que a taxa é diminuta, em torno de 6%, qual é a prova que eu apresento para isso aí? Se realmente fosse pequena essa taxa de desemprego, o nosso PIB não seria próximo de zero. Outra prova que eu apresento é a seguinte: em qualquer local onde o desemprego é pequeno, o número de mortes por mil habitantes também é pequeno, e nós temos um dos maiores índices de mortes por 100 mil habitantes do mundo. O fato é que os números são maquiados. Cada um que perde o emprego aqui no Brasil, sendo humilde, vai para o Bolsa Família e passa a ser considerado como empregado.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Década de 2010, 2014

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“Não tem essa causa toda para esse clamor popular. Não existe homofobia no Brasil. A maioria dos que morrem, 90% dos homossexuais que morrem, morrem em local de consumo de drogas, em local de prostituição ou executados pelo próprio parceiro. Eu entrei nessa briga dos gays tendo em vista a proposta do governo em querer distribuir nas escolas públicas do primeiro grau um material didático que seria para combater a homofobia, mas na verdade estimula o homossexualismo. É uma questão de normalidade.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Ao comentar sobre o sequestro e assassinato do adolescente Alexandre Ivo por skinheads ocorrido em 2010 , em entrevista a Stephen Fry no documentário Out There, em 10/2013.
Década de 2010, 2013
Fonte: Jair Bolsonaro provoca polêmica em documentário do ator Stephen Fry sobre homofobia https://vejasp.abril.com.br/blog/pop/jair-bolsonaro-provoca-polemica-em-documentario-do-ator-stephen-fry-sobre-homofobia/. Veja SP, 23/10/2013

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“A situação não saiu do controle, é outra situação dificil, Roraima já tinha tido problemas anteriormente. Roraima, no segundo semestre do ano passado, salvo engano na precisão dos números, nas rebeliões em Roraima, tivemos 18 mortos no ano passado, também numa sequência, e isso já vinha sendo monitorado pelas autoridades locais e avisado. Não saiu do controle.”

Alexandre de Moraes (1968) Lex Luthor

Publicação: do Portal de Notícias da Globo ( G1 http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2017/01/apos-massacre-em-rr-ministro-nega-que-situacao-tenha-saido-do-controle.html), 06/01/2017 12h25 - Atualizado em 06/01/2017 19h34
Entrevista ao ministro, ele fala das (2 chacinas) dos últimos dias que ocorreu em duais penitenciárias em dois estados brasileiro.

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“Meu próximo livro não será uma história local, mas nacional. O que me move é lutar contra o silenciamento, desenterrar e trazer à tona o que a sociedade esquece.”

Daniela Arbex (1973) jornalista brasileira

como citado por Leonardo Cazes, in: O Globo http://oglobo.globo.com/cultura/livros/em-livro-daniela-arbex-desmente-suposto-suicidio-do-guerrilheiro-milton-soares-de-castro-na-ditadura-16303043, 30/05/2015 6:00

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“Agora eu te disse uma vez antes de sua punk louco kickin material áspero, húmido rápida… negão trás o funk-se sim dar a um quarto do nigga sim… dar um espaço negro jogue suas mãos no ar, westside de no local.”

Warren G (1970)

Tradução: "Now I told you once before his crazy punk kickin rough, fast wet material ... nigga back the funk-if so give a nigga room yes ... give a black space throw your hands in the air, westside on site
na música ( Flow On http://letras.mus.br/warren-g/140720/)
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