Frases sobre o coração
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“Diálogo entre um Psicólogo Niilista e um Depressivo Existencialista

- Você poderia me explicar o por quê da consulta? Perguntou o nobre Psicólogo arrumando os óculos; Com a cabeça baixa e o cabelo cobrindo seu rosto Adam responde – Existe algo em mim que eu não sei explicar, e esse algo fere a todos que se aproximam de mim (…) – E o que seria esse algo Adam? Perguntou.

É Como um peso que tira de mim a vontade de viver, que dilacera toda esperança que havia em mim, um peso tão pesado que há dias do qual eu simplesmente não quero e não consigo sair da cama. E esse peso se transforma em uma dor gritante que ecoa no vazio do meu coração mostrando para mim que meu nascimento foi um erro, e tudo que eu sou é decepção (…) Adam olha com os olhos cheios de lágrimas para o psicólogo, e desvia o olhar.

- E Para que viver? Respondeu o psicólogo de forma fria, ajeitando seus óculos finos.

Adam sem saber o que responder, apenas disse aquilo que havia preso em seu coração; - Para que viver? Porque todos vivem, amam, festejam, abraçam e sorriem enquanto eu sofro e choro em um quarto escuro escutando todos a minha volta dizer que eu sou um fracasso! Queria eu sair desse quarto e realizar algum sonho, escrever, publicar, e alcançar alguma coisa! Para que viver? A vida é bela e cruel mas não foi feita para mim, eu só queria viver e conquistar alguma coisa!

- A Vida não foi feita para nenhum de nós, tudo que existe ou já existiu nesse planeta nada mais é do que o reflexo do tempo repelido nesta vastidão cósmica que conosco nada se importa, somos apenas macacos… macacos vivendo em sociedade com outros macacos buscando desesperadamente um motivo para viver! Então eu te pergunto novamente adam.

Para que viver?

Adam espantado com o discurso do psicólogo, não compreendia a situação afinal tudo que ele queria era ajuda para sua depressão. E ao tirar o cabelo da cara e respirar fundo Adam responde

Por que você vive?

Eu não vivo, eu só existo (…) Existo para mim e amo a mim mesmo, todos os dias durmo e acordo comigo, e no auge do meu egoísmo Niilista eu ajudo aqueles que ainda não entenderam para que serve a vida. Respondeu o psicólogo ajeitando seus óculos

Então para que serve a vida!!! gritou Adam

- Para nada… só para existir.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Como eu posso encarar as trevas
que habitam meu coração?”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Niilismo Cosmos

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“Poema - Isaías 13:9

Enforquem-se uns aos outros,
gritem por misericórdia
enquanto mutilam seus próprios filhos

Os deuses voltaram!
e clamam sangue aos homens!

Ah, se ouvistes as vozes que gritam em minha mente
se sentistes as dores que ferem a minha alma
não me chamarias de louco
tampouco me apontariam seus dedos sujos

Vocês nunca vão compreender a minha loucura
eu cometo inúmeros suicídios para suportá-la
e todas as vezes em que eu morro
torno-me insano!

Não escutas os lobos uivarem o seu nome?
não veem os vermes alimentando-se de suas crianças?

De que te serves a sanidade
se não enxergas o mundo?

Talvez, matando-se, o conheças finalmente
então matem-se!
é preciso morrer para se enxergar a verdade

Sinto-me solitário mesmo que em companhia
e em meu coração existe um vazio
que eu não consigo explicar

Me lançarei de joelhos sobre os vossos pés
gritarei como almas torturadas no inferno;
- Matem-me! Eu suplico!

Essa doença que vive em meu peito
me impede até mesmo de morrer
almejo a morte todos os dias
nem mesmo consigo apertar o gatilho
ainda que eu odeie a vida
parte de mim sonha em viver…

E que diferença faríamos se estivéssemos todos mortos?
se os nossos corpos balançassem dependurados em arvores
com cordas em nosso pescoço?

Para o universo não somos nem mesmo parasitas
nossos deuses não passam de devaneios de uma mente insana

Se os deuses existissem
ao olhar por suas janelas celestiais
e perceberem o que nos tornamos
desceriam dos céus em cavalos de fogo
e cortariam nossas cabeças

Não há nada mais podre e covarde do que a vida humana
fúteis criaturas a vagar sobre a terra

Matem os homens!
para que os animais possam viver!

Até a mais cruel das feras
é superior ao homem mais elevado
que já pisou sobre a face deste planeta

Então cantem
Isso!
Cantem e dancem ao meu lado!

Oh, não estão escutando?
Sim!
Sim!

São elas!
as trombetas do apocalipse!
os anjos do inferno vieram cantar
sobre as lágrimas do meu ultimo suicídio”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Solidão Ateu

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“Poema – Liber LXV

Arrastem-me para as suas catedrais
matem-me com pauladas
em meu crânio

Sufraguem as suas dores
nestes olhos tristes

Para que as suas vidas
ganhem algum sentido;

- Ainda não compreenderam
para que serves o mundo?

- Continuam dobrando
os seus joelhos sujos?

- Matando uns aos outros
por ideologias que os cegam!?

Reúnam-se em coletivos!
marchem em direção aos seus lideres
e matem-nos com brutal violência

Arrastem seus corpos podres
pelas ruas esbanjando orgulho

Depois enforquem-se
em seus banheiros escuros
pois a culpa irá consumi-los

- Escravos! Escravos!
servos de um deus invisível

- O Dinheiro que possuis em teus bolsos
é capaz de salvar a vida daqueles que
morreram por falta de amor?

- Não escutam os gritos
de fome daqueles que moram nas ruas?

- Não sentem que os teus filhos
clamam pelo suicídio
todas as manhãs antes de dar bom dia?

O caos reina sobre a terra
nas mãos de homens tão cruéis
que fariam dos deuses
meras fantasias capciosas

Pintem suas bandeiras
com o sangue negro de Cristo

Reúnam-se com vingança em seus olhos
e matem todos aqueles
que se intitulam os donos do mundo

Oh sim!
eu também sinto
a solidão me atormentar

A timidez me escravizar
como uma criança órfã
que nunca conseguiu sorrir

Não suporto um segundo
neste planeta sem me imaginar enforcado
em meu próprio quarto

Com um carta em meus pés
que diz com letras escritas em sangue

- Mataram-me com seu mundo maldito!
agora amaldiçoo a todos vocês
como Lúcifer fez com aqueles
que o abandonaram na escuridão;

E não!
não chamem estes versos de Niilismo
tampouco confundam estes gritos de horror
com meras ideologias humanas

Eu fiz um pacto com o Diabo
e em seus olhos tristes
assisti a humanidade queimar
clamando por misericórdia

Sem perceber que a ajuda que
eles tanto clamavam aos céus
estava na revolta contida em seus corações

Não há significados nas estrelas
ou salvação vindo de algum lugar;

Se eu me enforca-se agora
mataria as minhas dores

Mas viver todos os dias
me permite mata-las
com meus próprios punhos!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Poema – CAPS

Na ala psiquiátrica
eu sou apenas mais um
com sonhos inertes em camisas de força
e dores escondidas em uma demonstração de apatia

Os suicidas escondem-se em salas negras
gritos de desespero ecoam por todo o corredor

Os homens de branco
querem salvar a minha alma
envenenando a minha mente
com remédios que nunca dariam aos seus filhos

Sentado em silencio
olhando em seus olhos
eles me perguntam o que estou sentindo

Andando de um lado para o outro
não consigo me expressar

Como eu poderia explicar a minha dor?
para um homem que nunca
colocou uma corda em seu pescoço

Mais um dia se passou
e eu permaneci em silencio

As visitas dizem
que tudo isso é para o meu bem
palavras de amor manchadas com pena

Há uma corrente em meus pés
que me impede de fugir
eu poderia removê-la e correr
em direção ao sol

Mas tudo isso é para o meu bem…

Deitado em uma sala vazia
em meio ao vômito
de um homem que se matou noite passada

Eu me aqueço com um cobertor
velho manchado de sangue

Noites solitárias e desejos suicidas
uma dor que não sei como explicar

Os homens de branco
vieram me visitar mais uma vez
me enchendo de remédios
dizendo que tudo isso
era para o meu bem

Estou encarando as paredes
não consigo sentir nada

- Por que eu estou em silencio!?
enquanto há vozes na minha mente

- Por que não há lágrimas em meus olhos?
enquanto existe dor em meu coração

- O que fizeram comigo?
talvez tudo isso seja para o meu bem…

Sentado em uma cadeira de rodas
eu não sei quantos anos se passaram

Restaram-me apenas as memórias
dos amores que eu vivi
do sonhos que eu sonhei

Mas aqui nesta cadeira de rodas
na ala psiquiátrica
eu sou apenas mais um
com sonhos inertes em camisas de força
e dores escondidas em uma demonstração de apatia

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Poema – Cristo

‘’ - Eu sou um homem doente!
feridas nasceram na minha alma
e lágrimas de sangue
escorreram pelo meu rosto

Salvem-me da doença
de existir
atirem pedras
contra o meu corpo nu!’’

Como vocês conseguem viver!?
sabendo que somos todos doentes

Não deveríamos!?
matar uns aos outros

E proclamar mentiras
para nos proteger das angustias

Deveríamos todos estar apavorados
estarrecidos!
como nômades presos em um vendaval

- Como vocês conseguem viver?
sabendo que são escravos e senhores
da sua própria condenação divina

- Não ouviram os boatos?
daquele homem louco
que enforcou os seus quatro filhos
para salvá-los da dor

- Não estão escutando?
essas vozes em suas cabeças
dizendo que somos todos miseráveis

Afastem de mim!
o seu Niilismo
ou a sua vã filosofia

Já não me importam
os Deuses ou os homens

Afastem de mim as ciências
e as respostas da vida

Ainda que me oferecessem
o universo e as estrelas
eu não demonstraria um só sorriso

Suicídio!?

O que eu faria com
uma corda em meu pescoço?

Que vocês já não
me tenham feito em vida

Como vocês conseguem sorrir!?
sendo que há crianças mortas
caminhando ao seu lado

Como vocês conseguem rezar!?
sendo que o seu Deus
as assistiu morrendo de fome

Por favor!
não dobrem os seus joelhos!

Não estão vendo!?
que os mortos fizeram o mesmo

Tirem suas mãos de mim!
eu juro que não estou louco

O homem preso naquela cruz
partiu rumo a um universo

Aonde os homens
não dobram os seus joelhos
para genocidas e fanáticos!

Como assim?
vocês conseguem senti-lo
em seus corações

Não estariam vocês
dobrando os joelhos
para falsos profetas?

Tirem de mim
essas camisas de força

E matem!
ordeno que matem!
aquele homem queimando
as florestas e matando os animais

Como assim!?
ele é o seu líder…

Afastem de mim…
estes medicamentos (…)

Prometo que não
direi aos Deuses

Que os seus filhos
tornaram-se escravos…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Poema – Astaroth

‘’ Quando um homem
se entrega as feridas
que existem em sua alma

Um abismo se abre
em seu coração
e de lá nascem os mais perversos demônios

Uma vez que o primeiro
demônio se liberta
mata-se o homem
e nasce a besta… ‘’

Os suicidas caminham em horizontes
entre os sonhos da vida
e os desejos da morte

Através deste desfiladeiro
tenho em mim as angustias de um homem morto

Se algum dia eu chorei por amor,
foi porque me entreguei a este sentimento sórdido
até transformá-lo em repulsa

Constantemente me encaro nos espelhos da vida
e me arrependo por não ter enforcado aquela maldita criança
no útero da minha mãe

Poupando a mim mesmo da miséria dos deuses
e os homens dos meus sonhos infantis

Se eu estou calado em um canto escuro
com o destino selado por uma corda em meu pescoço
é porque se eu falar sobre os meus sentimentos
vou faze-los se matarem em meu lugar

Me entreguei a rebeldia de judas
cuspindo em mim mesmo
como um verme miserável

Ainda que eu ame os meus familiares
mais do que as estrelas amam as constelações

Me odeio de maneira tão intensa
que prefiro dar a eles um lindo funeral
com o meu corpo pregado em uma cruz
do que flores para me chamarem de Jesus

'' - Lembram-se quando vocês eram jovens
e cheios de sonhos?
e hoje são produtos da própria derrota;''

Fracassei até mesmo em amar
só me resta a vitória dos meus sonhos perdidos
em um mar de baratas e podridão

Em palavras inocentes
revelarei com plena honestidade
ainda que na epiderme imunda
de uma infância hostil
e claramente sem futuro

Fui feliz
sem saber que algum dia
desejaria ter enforcado aquela
criança inocente em frente ao espelho

Finalizo estes versos
com uma dor que não pode
ser descrita em Poesias, Filosofias
ou maldições

Mas vocês vão se lembrar de mim
quando lerem a carta de suicídio
que eu cravei em seus corações
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Poema – Diário de um homem que nunca existiu

‘’ Como um sátiro
que dança ao
som dos meus gritos de misericórdia
exterminarei todos ao meu redor

Lentamente como as lágrimas
que caem dos meus olhos
sem piedade estriparei a todos

E até que a cólera da depressão
e o tormento da ansiedade
me transforme em um mártir
nenhum de vocês terão paz!

Declaro nestes versos
o suicídio de todos os homens!’’

Infância;
Ainda que em meus
primeiros anos de vida
eu já podia assistir o meu futuro em ruínas

Isolado nas sombras
fui corrompido por uma timidez
que rasgou o meu coração
e dilacerou a minha alma

Sem desistir busquei
refugio em templos sagrados

Mas fui obrigado a assistir
freiras e padres se enforcarem
em suas próprias tripas
com medo da dor
que viam em meus olhos

Adolescência;
Do sangue que escorria
dos meus pulsos
encontrei a rebeldia
para selar a minha dor

Com as minhas próprias mãos
enfrentei o mundo em nome da anarquia

Ainda que as lágrimas estivessem
em meus olhos
eram os meus pais quem sofria

Sufocado pela angustia de existir
me enforquei em meu próprio quarto
enquanto lúcifer gargalhava em silêncio

Vida adulta;
Com marcas em meu corpo
que fariam cristo chorar
sobrevivi a cada tentativa de suicídio

Ontem enterrei a minha mãe
no tumulo ao lado do meu pai

A solidão é minha última companhia
mas quando eu preciso dela
é a depressão que me acolhe

Vivendo como um verme
em meio as ovelhas

Caminho pelas ruas como um estranho
perdido em seu próprio inferno

Suicídio;
sentado em meio as baratas
observo fotografias antigas
que remetem a um passado sórdido

Quando eu ainda era um monstro
rasgando o ventre da minha mãe

Se a minha fé
fosse tão forte quanto
as minhas dores

Dobraria meus joelhos
e clamaria aos céus
para que devolvessem as asas de lúcifer

E beijando as patas do diabo
selaria um pacto de sangue

Me enforque no ventre da minha mãe
para que ela nunca mais precise sofrer de novo
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Poema – Pequenininha

Em um mundo de angustias
dois corações improváveis
se encontraram

Essa é a história do poeta
que se apaixonou pelo anjo;

Perdido em sua própria escuridão
o poeta chorava lágrimas de sangue
e todas as noites antes de dormir
chorava abraçando um velho travesseiro

O Anjo havia perdido as suas asas
e caminhava sozinha no vale das sombras

Em seu passado remoto
os homens mais cruéis a fizeram sangrar

Ferida e sem esperanças
encontrou nos olhos do jovem Poeta
esperanças para viver mais um dia

Mas o poeta nunca acreditou no amor
o seu coração havia se partido
ah muito tempo

Ainda que em sua juventude
o suicídio o abraçou
mais do que a sua própria mãe;

O Anjo ferido sem desistir
com uma voz doce
ressoou a sinfonia dos deuses

Fazendo o jovem Poeta
se apaixonar pela primeira vez

Dois corações improváveis
agora sangravam juntos
banhando as rosas brancas
com o seu sangue

O Poeta que antes vivia na escuridão
agora chamava o seu anjo
de pequenininha
protegendo-a com a sua própria vida

Quem diria?
que um homem morto
poderia amar ao menos uma vez (…)

Em uma destas noites frias
quando as bruxas dançavam o Sabbath
72 dos demônios Goéticos possuíram
o coração daquele anjo

Transformando o seu amor
em um ódio incontrolável

O jovem poeta
novamente teve
o seu coração estilhaçado

Quando sentiu as mãos doces
do seu anjo
transformando-se em garras para feri-lo

Palavras malditas
eram proclamadas pelo anjo

E em cada uma delas
o poeta chorava o seu próprio sangue (…)

‘’ Como um homem apaixonado
Poderia sobreviver as angustias
De um amor infernal?’’

Ainda que sangrando
o jovem poeta caminhou
em um desfiladeiro entre a vida e a morte
com uma corda em seu pescoço

E todas as noites enforcava a si mesmo
para faze-la sorrir ao menos uma vez

Mas ele não sobreviveu por muitos anos
certa vez o anjo ganhou asas negras
e partiu para o abismo

Levando com ela o brilho nos olhos
do já falecido poeta…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Poema – Sodoma

No esgoto dos ratos
Os suicidas trepam com as baratas
Para esquecer o seu medo da morte

Enquanto aqueles que já se mataram
Participam de orgias com a mãe de cristo
Em busca de salvação
Da condenação divina;

Há uma jovem neste exato momento
Que teve o seu coração partido

Ela jura que a arma na gaveta do seu pai
Pode solucionar todos os seus problemas

Enquanto o seu vizinho ao lado
Chora todas as manhãs

Com uma única chance
De faze-la sorrir

O quão irônica é a vida?
Enquanto padres estupram crianças

Mães rezam para que cristo as protejam
Do homem que as violentam todos os dias

Como uma sinfonia composta por
Beethoven e apreciada pelo Diabo
A vida e a morte caminham de mãos dadas

Enquanto nós meros mortais
Clamamos por um abraço daqueles
Que nos apunhalaram pelas costas

Um homem de sessenta anos
Teve o seu coração partido
Mais vezes do que todos os seus filhos

Hoje ele chora sozinho em sua sala de estar
Se perguntando por que não teve coragem
De se matar aos dezesseis anos

Talvez porque a dor em seu coração
Não fosse tão forte
Quanto a sua vontade de viver mais um dia?

Vivemos vidas miseráveis
Enquanto nos perdemos em ambições
De uma vida feliz e um amor sincero

Existe um boato no inferno
Que todas as almas felizes são condenadas
Ao abismo da melancolia

Enquanto aqueles que sofreram em vida
São abraçados pelo acalanto amor
De um anjo apaixonado

Mas todos nós sabemos que
Os contos bíblicos são mentiras

Contadas por homens que queimavam
Mulheres inocentes
Em fogueiras de pura covardia e terror

Blasfêmias ofendem mais
Do que crianças morrendo de fome

Ou adolescentes cortando seus pulsos
Enquanto seus pais dizem que o sangue
Que escorre pelas suas veias
É pura frescura

Uma mulher inocente
Foi estuprada por um monstro imundo

Ela se enforca se sentindo culpada
E o crápula é aplaudido pelos vermes
Que chamam de amigos

Vivemos em uma sociedade doente
E o suicídio para alguns é o remédio
Menos doloroso…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Poema – Solitude & Depressão

Há um demônio que vive dentro de mim
Todas as vezes que eu tento ser eu mesmo
Ele machuca as pessoas que eu amo

Então sou obrigado a fingir
Ser outro alguém

Aqueles que realmente me conhecem
Me olham com olhar de ódio e repulsa

Mas eu não posso culpá-los
Quem amaria um monstro como eu?

Tentei me esconder na solidão
Mas a depressão fez de mim
Vítima da minha própria doença;

Corri em meio a florestas
Atormentadas por bruxas e demônios
E pela primeira vez me senti em casa

Todas as manhãs ascendo velas
Para o diabo
E ele me conta histórias fantásticas

De um lugar repleto de luz
Aonde a minha escuridão
Não pode ferir ninguém;

Há uma criança tímida que vive
Dentro de mim

Tudo que ela queria fazer
Era amar e sorrir como uma pessoa normal

Mas quando olham diretamente em seus olhos
Eles veem apenas o demônio
Que tenta se esconder em meio as suas lágrimas

Hoje a única pessoa que eu acreditei
Que me amava
Disse que eu havia mudado

Ela finalmente descobriu quem eu realmente era
Sei que em algum momento ela irá embora
Como todos fazem

Mas eu não posso culpa-los…
Quem iria amar um monstro como eu?

Eu tento do fundo do meu coração
Ser uma boa pessoa
Mas até mesmo a minha forma de falar
Acaba ferindo aqueles que se aproximam de mim

Acredito fielmente
Que eu deveria me enforcar
Enquanto todos dormem

E deixá-los
Somente com as memórias
Do homem que eu nunca fui…

Mas há uma criança tímida
Que vive dentro de mim…

E tudo que ela queria fazer
Era sorrir e amar como uma pessoa normal

Mas por que?
Oh deus!

Por que?
Vocês não conseguem enxergá-la?

Tudo que veem é um
Demônio solitário
Clamando por um pouco de amor…

Me desculpem!
Por favor me desculpem
Por ter nascido!

Eu prometo que eu vou concertar
Esse erro algum dia…

- Gerson De Rodrigues”

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“A pior ameaça que nós vamos viver é o Escola sem Partido porque a Cultura e a Educação é onde estão as mentes e os corações.”

José Dirceu (1946) político e advogado brasileiro

Fonte: Vídeo — www.youtube.com/watch?v=9Sc0Np8PtMo — gravado em lançamento de autobiografia de José Dirceu numa pizzaria de Belo Horizonte/MG — 13 de novembro de 2018

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“A Ferrovia de integração Oeste Leste (Fiol) sem um palmo de trilho colocado. A Transnordestina, programada para estar pronta há dois anos, dos 1.700 Km não tem 300 Km prontos. A Transposição do São Francisco é de doer o coração. Obras há três anos abandonadas. Isso não é normal.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves discurso no dia 20 de setembro 2013.
Fonte PSDB http://www.psdb.org.br/aecio-neves-encontro-regional-hoje-largada-linda-aventura-favor-brasil/

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“A intensidade daqueles dias me acompanha até hoje - na memória e no coração. Primeiro, as viagens pelo Brasil, os comícios das Diretas e a frustração pela não aprovação da emenda Dante de Oliveira.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves carta sobre Tancredo Neves
Fonte Veja http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/aecio-neves-eu-vi-meu-avo-sair-da-vida-e-entrar-para-a-historia

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“O país é a memória… Pedaços de vida envolto em pedaços de amor ou dor; a palma farfalhando, música conhecida, o jardim e sem flores, sem folhas, sem vegetação. Oh tão pequena que você caber toda todo país sob a sombra da nossa bandeira: talvez você era tão jovem para que eu pudesse tomar em toda parte dentro do coração!”

Ricardo Miró (1883–1940)

Barcelona, (1909). Publicado na Revista Nuevos Ritos https://books.google.com.br/books?id=YA0fsgdSO34C&pg=PA273&lpg=PA273&dq=Revista+Nuevos+Ritos&source=bl&ots=1eYTA6ODFH&sig=fQcoFpAujYnHEJVbyxDr1dMKjks&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiU1-7N68TTAhVNl5AKHf9xAV4Q6AEIRTAE#v=onepage&q=Revista%20Nuevos%20Ritos&f=false, Nº 50, 01 setembro de 1909.

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“Devo confessar que sou um fop no meu coração. Os maus costumes influenciam os meus sentidos, e eu tenho sido tão acostumado ao afeto que sem a ajuda do ar da corte o que é natural não pode me tocar.”

George Etherege (1635–1692)

G. E. Bentley, The Jacobean and Caroline Stage, 7 vols (Oxford, 1941-68), vi (1968), gives details on cach venue. This Section draws heavily on Bentley's work. pp. 28-29-92-95 for Charles's statcment. ISBN 0-460-87432-2.

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“Meu desejo mais profundo é semear sementes no deserto. Reverter os desertos é semear no coração das pessoas.”

Masanobu Fukuoka (1913–2007)

My ultimate dream is to sow seeds in the desert. To revegetate the deserts is to sow seed in people's hearts.
The Road Back to Nature, tradução para o inglês por Frederic P. Metreaud, Japan Publications, 1987 - 377 páginas, p. 360 https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=X28_AAAAYAAJ&dq=editions%3ALd7_0W6J6FkC&focus=searchwithinvolume&q=%22My+ultimate+dream+is+to+sow+seeds+in+the+desert.+To+revegetate+the+deserts+is+to+sow+seed+in+people%27s+hearts.%22.

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“Eu vivo na França, mas meu coração continua ucraniano.”

Vasyl Slipak (1974–2016)

citado em: - Un chanteur d'opéra tué par un sniper dans l'est de l'Ukraine devient un symbole de la résistance ukrainienne. Lе Huffington Post. – 13 de julho de 2016. http://www.huffingtonpost.fr/anna-jaillard-chesanovska/un-chanteur-dopera-tue-pa_b_10950818.html
Atribuidas

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“Tirem-me primavera vai torná-lo louco… Diga-me agora como só se fingindo Se você pagar coração hoje.”

Paul G (1975)

Música do Paul G com a participação especial do cantor e compositor Akon.
Verificadas
Fonte: na música ( Bang It All - (Feat. Akon http://letras.mus.br/paul-g/1779822/)

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“O Amado não bebe uma gota de água sem ver seu rosto no copo. Deus é Aquele que flui entre o pericárdio e o coração, assim como o fluxo de lágrimas das pálpebras.”

Mansour al-Hallaj (858–922)

Como citado em As dimensões místicas do Islã http://uncpress.unc.edu/browse/book_detail?title_id=583 (1978) por Annemarie Schimmel
Orígem

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“O Capitão América é um bom sujeito, um cara de bom coração. Ele é sinceramente altruísta, generoso, sempre preocupado com os outros, com O que é melhor para todos, não apenas para si mesmo. Isso é uma coisa que procuro praticar em mim mesmo. Eu sinceramente quero ser uma boa pessoa. Quero fazer o melhor pelas pessoas que amo. Todos nós temos famílias, não é mesmo? E famílias podem ser complicadas… Minha meta é poder chegar ao fim do dia, me olhar no espelho e poder dizer, independente da opinião de outras pessoas à minha volta, que eu sou uma pessoa do bem.”

Chris Evans (1981) Ator norte-americano

Em resposta à “Você se identifica com o Capitão América de algum modo?”
Fonte: UOL. Data: 25 de abril de 2012.
Fonte: Capitão América de "Os Vingadores" diz que Downey Jr. domina a cena; assista a entrevista, Ana Maria Bahiana, UOL, 25 de abril de 2012 http://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2012/04/25/capitao-america-de-os-vingadores-diz-que-downey-jr-domina-a-cena-assista-a-entrevista.htm,

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“Meu coração me empurra para além dos confins de Doriath- Disse Turin.”

Túrin, Os filhos de Húrin. São Paulo: Martins Fontes, 2009. p. 90
Verificadas, O Senhor dos Anéis

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“O progresso do intelecto não é o do coração.”

Les progrès de l'intelligence ne sont pas ceux du cœur.
François-Auguste Chateaubriand como citado in Chateaubriand et le conservateur - Página 191 https://books.google.com.br/books?id=NyePB8OxKjEC&pg=PA191, Pierre Reboul - Presses Univ. Septentrion, 1973 - 412 páginas
Atribuídas

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“A primeira vez que o egoísmo abriu lugar à dedicação e o homem estremeceu pela sorte dos seus, o sentimento de dependência entrou lhe no coração e assim a religião nasceu. Primos in orbe deos fecit timor. Foi o medo que fez os primeiros deuses, o medo por amor.”

Joaquim Nabuco (1849–1910) Político, escritor e diplomata brasileiro

Obras completas: Pensamentos soltos. [French and Portuguese text] Camões e ...‎ - Volume 10, Página 5, Joaquim Nabuco - Instituto Progresso Editorial, 1949
Frases, Pensamentos Soltos

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“Nenhum bom trabalho é feito com o coração quente, ansioso e irritado.”

Olive Schreiner (1855–1920)

No good work is ever done while the heart is hot and anxious and fretted.
Olive Schreiner in: Olive Schreiner Letters: 1871-1899 - Página 46, Olive Schreiner, ‎Richard Rive - Oxford University Press, 1988 - 409 páginas

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“O vinho alegra o coração do homem; e a alegria é a mãe de todas as virtudes.”

Johann Wolfgang von Goethe (1749–1832) escritor alemão

Fonte: Sämtliche Werke - Volume 2 - Página 104 http://books.google.com.br/books?id=9dc2AAAAMAAJ&pg=PA104, Johann Wolfgang von Goethe - G. Müller, 1776

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“Poema – Para dizer que eu nunca falei do Amor

Sobrevivi sozinho
Noites terríveis de insônia
Compartilhando a melancolia do meu coração
Com as lágrimas em meu travesseiro

Eu me apaixonei pela sua voz
Estive ao seu lado quando todos foram embora

Beijei a sua testa quando você precisou de carinho
Te levei café da manhã quando você estava se sentindo sozinha
Te peguei no colo, quando você sentiu medo do escuro

(Ah… Se você soubesse todas as coisas que eu fiz por você)
Me droguei com remédios que nunca daríamos aos nossos filhos
Só para controlar a dor que existia em meu coração
E acalmar as feridas que existiam no seu

Você se lembra quando conhecemos
A morte pela primeira vez?

Estávamos naquele quarto de hotel
Fodendo como dois viciados em sexo
Sentia a sua buceta molhada pulsando na minha boca
O seu gozo misturado com o teu sangue
Faziam dos seus gemidos sinfonias impuras;

Após declararmos o que definiríamos
Futuramente como amor
Você foi invadida por uma convulsão

Te segurei morta nos meus braços
Desci as escadas implorando por ajuda

Dentro da minha cabeça,
O diabo gargalhava sobre a minha miséria

Mas eu não podia desistir
Embora os seus olhos já sem vida
Me provassem o contrário

Pela primeira vez dobrei os joelhos para um Deus
Que jurei odiar
E o resto de nossas vidas passou diante dos meus olhos

Você acordou me dizendo;
‘’Amor eu te amo muito
Obrigado por não me abandonar’’

Vivemos um amor intenso
Mas hoje você me diz Adeus
Com a mesma intensidade que dizia
‘’Eu te amo’’

Eu fui embora quinze dias após
Te pedir em noivado

Hoje você voltou três meses depois
Você continua me dizendo Adeus
E eu continuo dizendo que Te amo…

Eu não te abandonei quando a morte
Beijou os seus lábios
Mas hoje você me abandona
Todas as vezes que preciso de ajuda

Mas eu compreendo o Adeus em suas palavras
Talvez eu não mereça o Amor que jurei te dar

Me lembro quando sonhávamos em beijar
A testa da nossa filha

Hoje…
Os meus sonhos são limitados
A uma garrafa de Whisky
E alguns cigarros velhos

Junto de uma corda que eu guardo
Na mesma gaveta
Que guardávamos as nossas alianças…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“No coração está centrado o mais sagrado dos chacras.”

reiki universal, Johnny de' Carli, citações, chacras

“Como um lago reflete sua imagem, seu coração reflete sua essência.”

reiki universal, Johnny de' Carli, citações, coração

“As coisas mais maravilhosas neste planeta não podem ser vistas; só podem ser percebidas na sutileza do coração.”

reiki universal, Johnny de' Carli, citações, coração

“As crianças estão ligadas a Deus pela pureza de seus corações.”

reiki universal, Johnny de' Carli, citações, crianças

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