Frases sobre circunstância
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“O homem faz-se; ele não está pronto logo de início; ele se constrói escolhendo a sua moral; e a pressão das circunstâncias é tal que ele não pode deixar de escolher uma moral. Só definimos o homem em relação a um engajamento.”

Jean Paul Sartre (1905–1980) Filósofo existencialista, escritor, dramaturgo, roteirista, ativista político e crítico literário francês

O existencialismo é humanismo

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“De acordo com 2 Samuel 24:11, Davi fez um censo do povo. Isto gerou a ira de Jeová e, como punição, ele permitiu que Davi escolhesse entre sete anos de fome, uma viagem de três meses perseguido pelos inimigos ou três dias de pestes. Davi, tendo confiança em Deus, escolheu três dias de pestes; e então, Deus, o piedoso, para vingar os erros de Davi, matou setenta mil homens inocentes. Diante das mesmas circunstâncias, o que o diabo teria feito?”

Robert Green Ingersoll (1833–1899)

According to “Samuel,” David took a census of the people. This excited the wrath of Jehovah, and as a punishment he allowed David to choose seven years of famine, a flight of three months from pursuing enemies, or three days of pestilence. David, having confidence in God, chose the three days of pestilence; and. thereupon, God, the compassionate, on account of the sin of David, killed seventy thousand innocent men. Under the same circumstances, what would a devil have done?
Lectures and essays ... - página 53, Robert Green Ingersoll - Watts & co., 1904 - 160 páginas

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“Quando a própria lei comete um ato que ela deveria reprimir, nesse caso a espoliação não é menor, porém maior e, do ponto de vista social, com circunstâncias agravantes.”

Que si la Loi accomplit elle-même l'acte qu'elle devrait réprimer, je dis qu'il n'y a pas moins Spoliation, et même, socialement parlant, avec circonstance aggravante.
La Loi - Página 27 https://books.google.com.br/books?id=JsJYAAAAcAAJ&pg=PA27, Frédéric Bastiat - 1850, 80 páginas
A Lei

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“Em circunstâncias especiais, os factos devem ser mais rápidos que o pensamento.”

Hernán Cortés (1485–1547) conquistador espanhol

En circunstancias especiales, el hecho debe ser más rápido que el pensamiento.
citado em "Francisco Pizarro" - página 54, Rosa Arciniega - Editorial Nascimento, 1941 - 506 páginas

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“O caráter de cada ato depende sobretudo das circunstâncias em que é feito.”

The character of every act depends upon the circumstances in which it is done.
Schenck v. United States, 249 U.S. 47, 52 (1919) (opinião publicada em 3 de março de 1919)

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“Não se recusa um vinho maduro, sejam quais forem as circunstâncias.”

Antônio Maria (1921–1964)

Benditas sejam as moças: as crônicas de Antônio Maria‎, de Antônio Maria, Joaquim Ferreira dos Santos, Antônio Maria, Joaquim Ferreira dos Santos - Publicado por Agir Editora, 2002 ISBN 8520006213, 9788520006214 - 126 páginas

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“Em todas as circunstâncias da vida, eu gostaria de ter uma pulseirinha vip, que me assegurasse abrigo contra intempéries, distância do resto da humanidade e alguém para pagar minhas contas.”

no artigo "Gostei de ser vip"; Revista Veja http://veja.abril.com.br/080103/mainardi.html; Edição 1 784 - 8 de janeiro de 2003

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“Alguns criticam Paulo por este não tentar reformar o sistema social [escravocrata de sua época - cf. Tito 2:9]. Entendemos, todavia, que Paulo utilizou o pior sistema social como oportunidade para incumbir os crentes a viverem uma vida Jesusmente humana no meio daquele sistema social. Se os santos foram capazes de viver tal vida humana em um sistema social inimaginavelmente ruim, nós hoje, por consequência, somos capazes de viver essa vida em quaisquer que sejam as circunstâncias. (…) Pela vida divina conseguimos ter o mais elevado viver humano até mesmo no pior sistema social!”

Witness Lee (1905–1997)

<small>- Some have criticized Paul for not trying to reform the social system. We realize, however, that Paul used the worst social system as an opportunity to charge the believers to live a Jesusly human life in the midst of it. If the saints could live such a human life in the worst social system imaginable, then we should be able to live such a life in any kind of circumstances today. (...) by the divine life we can have the highest human living even in the worst social system!.
Life-Study of 1 & 2 Timothy, Titus and Philemon, Chapter 24, Section 1, de Witness Lee - Publicado por Living Stream Ministry, http://www.ministrybooks.org/SearchMinBooksDsp.cfm?id=2701CBECD5</small>

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“A felicidade é qualquer coisa que depende mais de nós mesmos, do que das circunstâncias e das eventualidades da vida.”

Júlio Dantas (1876–1962) escritor português

Variante: A felicidade é qualquer coisa que depende mais de nós mesmos do que das contingências e das eventualidades da vida.

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“Ainda que as circunstâncias influam muito sobre o nosso carácter, a vontade pode modificar as circunstâncias em nosso favor.”

Variante: Ainda que as circunstâncias influam muito sobre o nosso caráter, a vontade pode modificar as circunstâncias em nosso favor.

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“São as atitudes e não as circunstâncias que determinam o valor de cada um. O que você diz, com todo respeito, é apenas o que você diz.”

Bob Marley (1945–1981) foi um cantor, guitarrista (raggae) e compositor jamaicano famoso por popularizar o gênero
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“Eu componho de acordo com as circunstâncias em que estou envolvido, seja de ácido ou na água.”

John Lennon (1940–1980) foi um músico, cantor, compositor, escritor e ativista britânico
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“São as circunstâncias que governam o homem, não os homens que governam as circunstâncias.”

Heródoto (-484–-425 a.C.)

Variante: São as circunstâncias que governam os homens, não os homens que governam as circunstâncias.

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“Coleman passara quase toda a sua carreira acadêmica na Athena; homem extrovertido, arguto, urbano, terrivelmente sedutor, com um toque de guerreiro e charlatão, em nada se parecia com a figura pedante do professor de latim e grego (assim, por exemplo, quando ainda era um jovem instrutor, cometeu a heresia de criar um clube de conversação em grego e latim). Seu venerável curso introdutório de literatura grega clássica em tradução — conhecido pela sigla DHM, ou seja, deuses, heróis e mitos — era popular entre os alunos precisamente por tudo o que havia nele de direito, franco, enfático e pouco acadêmico. "Vocês sabem como começa a literatura europeia?", perguntava ele, após fazer a chamada na primeira aula. "Com uma briga. Toda a literatura europeia nasce de uma briga." Então pegava sua Ilíada e lia para os alunos os primeiros versos. "'Musa divina, canta a cólera desastrosa de Aquiles… Começa com o motivo do conflito entre os dois, Agamenon, rei dos homens, e o grande Aquiles', E por que é que eles estão brigando, esses dois grandes espíritos violentos e poderosos? Por um motivo tão simples quanto qualquer briga de botequim. Estão brigando por causa de uma mulher. Uma menina, na verdade. Uma menina roubada do pai. Capturada numa guerra. Ora, Agamenon gosta muito mais dessa menina do que de sua esposa, Clitemnestra. 'Clitemnestra não é tão boa quanto ela', diz ele, 'nem de rosto, nem de corpo'. É uma explicação bastante direta do motivo pelo qual ele não quer abrir mão da tal moça, não é? Quando Aquiles exige que Agamenon a devolva ao pai a fim de apaziguar Apolo, o deus cuja ira assassina foi despertada pelas circunstâncias em que a moça fora raptada, Agamenon se recusa: diz que só abre mão da namorada se Aquiles lhe der a dele em troca. Com isso, Aquiles fica ainda mais enfurecido. Aquiles, o adrenalina: o sujeito mais inflamável e explosivo de todos os que já foram imaginados pelos escritores; especialmente quando seu prestígio e seu apetite estão em jogo, ele é a máquina de matar mais hipersensível da história da guerra. Aquiles, o célebre: apartado e alijado por causa de uma ofensa à sua honra. Aquiles, o grande herói, tão enraivecido por um insulto — o insulto de não poder ficar com a garota — acaba se isolando e se excluindo, numa atitude desafiadora, da sociedade que precisa muitíssimo dele, pois ele é justamente seu glorioso protetor. Assim, uma briga, uma briga brutal por causa de uma menina, de seu corpo jovem e das delícias da rapacidade sexual: é assim, nessa ofensa ao direito fálico, à *dignidade* fálica, de um poderosíssimo príncipe guerreiro, que tem início, bem ou mal, a grande literatura de ficção europeia, e é por isso que, quase três mil anos depois, vamos começar nosso estudo aqui…”

The Human Stain

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“A idéia do eterno retorno é uma idéia misteriosa, e uma idéia com a qual Nietzsche muitas vezes deixou perplexos outros filósofos: pensar que tudo se repete da mesma forma como um dia o experimentamos, e que a própria repetição repete-se ad infinitum! O que significa esse mito louco? De um ponto de vista negativo, o mito do eterno retorno afirma que uma vida que desaparece de uma vez por todas, que não retorna, é feito uma sombra – sem peso, morta de antemão; quer tenha sido horrível, linda ou sublime, seu horror, sublimidade ou beleza não significam coisa alguma. Uma tal vida não merece atenção maior do que uma guerra entre dois reinos africanos no século XIV, uma guerra que nada alterou nos destinos do mundo, ainda que centenas de milhares de negros tenham perecido em excruciante tormento. Algo se alterará nessa guerra entre dois reinos africanos do século XIV, se ela porventura repetir-se sempre, retornando eternamente? Sim: ela se tornará uma massa sólida, constantemente protuberante, irreparável em sua inanidade. Se a Revolução Francesa se repetisse eternamente, os historiadores franceses sentiriam menos orgulho de Robespierre. Como, porém, lidam com algo que jamais se repetirá, os anos sangrentos da Revolução transformaram-se em meras palavras, teorias e discussões; tornaram-se mais leves que plumas, incapazes de assustar quem quer que seja. Há uma diferença infinita entre um Robespierre que ocorre uma única vez na história e outro que retorna eternamente, decepando cabeças francesas. Concordemos, pois, em que a idéia do eterno retorno implica uma perspectiva a partir da qual as coisas mostram-se diferentemente de como as conhecemos: mostram-se privadas da circunstância atenuante de sua natureza transitória. Essa circunstância atenuante impede-nos de chegar a um veredicto. Afinal, como condenar algo que é efêmero, transitório? No ocaso da dissolução, tudo é iluminado pela aura da nostalgia, até mesmo a guilhotina. Não faz muito tempo, flagrei-me experimentando uma sensação absolutamente inacreditável. Folheando um livro sobre Hitler, comovi-me com alguns de seus retratos: lembravam minha infância. Eu cresci durante a guerra; vários membros de minha família pereceram nos campos de concentração de Hitler; mas o que foram suas mortes comparadas às memórias de um período já perdido de minha vida, um período que jamais retornaria? Essa reconciliação com Hitler revela a profunda perversidade moral de um mundo que repousa essencialmente na inexistência do retorno, pois, num tal mundo, tudo é perdoado de antemão e, portanto, cinicamente permitido. Se cada segundo de nossas vidas repete-se infinitas vezes, somos pregados à eternidade feito Jesus Cristo na cruz. É uma perspectiva aterrorizante. No mundo do eterno retorno, o peso da responsabilidade insuportável recai sobre cada movimento que fazemos. É por isso que Nietzsche chamou a idéia do eterno retorno o mais pesado dos fardos (das schwerste Gewicht). Se o eterno retorno é o mais pesado dos fardos, então nossas vidas contrapõem-se a ele em toda a sua esplêndida leveza. Mas será o peso de fato deplorável, e esplêndida a leveza? O mais pesado dos fardos nos esmaga; sob seu peso, afundamos, somos pregados ao chão. E, no entanto, na poesia amorosa de todas as épocas, a mulher anseia por sucumbir ao peso do corpo do homem. O mais pesado dos fardos é, pois, simultaneamente, uma imagem da mais intensa plenitude da vida. Quanto mais pesado o fardo, mais nossas vidas se aproximam da terra, fazendo-se tanto mais reais e verdadeiras. Inversamente, a ausência absoluta de um fardo faz com que o homem se torne mais leve do que o ar, fá-lo alçar-se às alturas, abandonar a terra e sua existência terrena, tornando-o apenas parcialmente real, seus movimentos tão livres quanto insignificantes. O que escolheremos então? O peso ou a leveza? (…) Parmênides respondeu: a leveza é positiva; o peso, negativo. Tinha ou não razão?”

Milan Kundera (1929–2023)
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