Citações de medo
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“Fiz a descida toda no escuro. Agora via-se a Lua entre nuvens ralas de rebordos claros e a noite estava perfumada, ouvia-se o ruído hipnótico das ondas. Já na praia tirei os sapatos, a areia era fria, uma luz azul-cinza alongava-se até ao mar e depois espalhava-se pela extensão trémula da água. Pensei: sim, a Lila tem razão, a beleza das coisas é uma caracterização, o céu é o trono do medo; estou viva, neste momento, aqui a dez passos da água e na verdade isso não é belo, é aterrador; faço parte, juntamente com esta praia, com o mar, com o fervilhar de todas as formas animais, do terror universal; neste momento sou a partícula infinitesimal através da qual o terror de cada coisa toma consciência de si; eu; eu que oiço o ruído do mar, que sinto a humidade e a areia fria; eu que imagino Ischia inteira, os corpos abraçados de Nino e Lila, Stefano a dormir sozinho na casa nova cada vez menos nova, as Fúrias a favorecerem a felicidade de hoje para alimentarem a violência de amanhã. Sim, é verdade, tenho muito medo e por isso desejo que tudo acabe depressa, que as imagens dos pesadelos me comam a alma. Desejo que desta obscuridade saiam bandos de cães raivosos, víboras, escorpiões, enormes serpentes marinhas. Desejo que enquanto estou aqui sentada, à beira do mar, surjam da noite assassinos que me martirizem o corpo. Oh, sim, que eu seja castigada pela minha inadaptação, que me aconteça o pior, algo tão devastador que me impeça de fazer frente a esta noite, ao dia de amanhã, às horas e aos dias que me confirmarão, com provas cada vez mais esmagadoras, a minha constituição inadequada.”

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“Mais tarde, muito mais tarde, aprendi que a alegria e o medo são exatamente a mesma coisa, uma apenas se transformava na outra pela ação, mas”

O rei do inverno
Variante: Mais tarde, muito mais tarde, aprendi que a alegria e o medo são exatamente a mesma coisa, uma apenas se transformava na outra pela ação.

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“Mas don Rigoberto sabia que não havia outro remédio, tinha que se resignar e esperar. Provavelmente as únicas brigas do casal ao longo de todos os anos que estavam juntos foram causadas pelos atrasos de Lucrecia sempre que iam sair, para onde fosse, um cinema, um jantar, uma exposição, fazer compras, uma operação bancária, uma viagem. No começo, quando começaram a morar juntos, recém-casados, ele pensava que sua mulher demorava por mera inapetência e desprezo pela pontualidade. Tiveram discussões, desavenças, brigas por causa disso. Pouco a pouco, do Rigoberto, observando-a, refletindo, entendeu que esses atrasos da esposa na hora de sair para qualquer compromisso não eram uma coisa superficial, um desleixo de mulher orgulhosa. Obedeciam a algo mais profundo, um estado ontológico da alma, porque, sem que ela tivesse consciência do que lhe ocorria, toda vez que precisava sair de algum lugar, da sua própria casa, a de uma amiga que estava visitando, o restaurante onde acabara de jantar, era dominada por uma inquietação recôndita, uma insegurança, um medo obscuro, primitivo, de ter que ir embora, sair dali, mudar de lugar, e então inventava todo tipo de pretextos - pegar um lenço, trocar a bolsa, procurar as chaves, verificar se as janelas estavam bem fechadas, a televisão desligada, se o fogão não estava acesso ou o telefone fora do gancho -, qualquer coisa que atrasasse por alguns minutos ou segundos a pavorosa ação de partir.
Ela sempre foi assim? Quando era pequena também? Não se atreveu a perguntar. Mas já havia constatado que, com o passar dos anos, esse prurido, mania ou fatalidade se acentuava, a tal ponto que Rigoberto às vezes pensava, com um calafrio, que talvez chegasse o dia que Lucrecia, com a mesma benignidade do personagem de Melville, ia contrair a letargia ou indolência metafísica de Bartleby e decidir não mais sair da sua casa, quem sabe do seu quarto e até da sua cama. "Medo de abandonar o ser, de perder o ser, de ficar sem seu ser", pensou mais uma vez. Era o diagnóstico que havia chegado em relação aos atrasos da esposa.”

El héroe discreto

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“É questão de certo interesse perceber que as artes populares dos EUA da virada do milênio tratam a anedonia e o vazio interno como coisas descoladas e cool. De repente são vestígios da glorificação romântica do mundo e sofisticada e aí consumida por pessoas mais jovens que não apenas consomem arte mas a examinam em busca de pistas de como ser chique, cool - e não esqueça que, para os jovens em geral, ser chique e cool é o mesmo que ser admirado, aceito e incluído e portanto assolitário. Esqueça a dita pressão-dos-pares. É mais tipo uma fome-de-pares. Não? Nós entramos numa puberdade espiritual em que nos ligamos ao fato de que o grande horror transcendente é a solidão, fora o enjaulamento em si próprio. Depois que chegamos a essa idade, nós agora daremos ou aceitaremos qualquer coisa, usaremos qualquer máscara para nos encaixar, ser parte-de, não estar Sós, nós os jovens. As artes dos EU são o nosso guia para a inclusão. Um modo-de-usar. Elas nos mostram como construir máscaras de tédio e de ironia cínica ainda jovens, quando o rosto é maleável o suficiente para assumir a forma daquilo que vier a usar. E aí ele se prende ao rosto, o cinismo cansado que nos salva do sentimentalismo brega e do simplismo não sofisticado. Sentimento é igual a simplismo neste continente (ao menos desde a Reconfiguração). […] Hal, que é vazio mas não é besta, teoriza privadamente que o que passa pela transcendência descolada do sentimentalismo é na verdade algum tipo de medo de ser realmente humano, já que ser realmente humano (ao menos como ele conceitualiza essa ideia) é provavelmente ser inevitavelmente sentimental, simplista, pró-brega e patético de modo geral, é ser de alguma maneira básica e interior para sempre infantil, um tipo de bebê de aparência meio estranha que se arrasta anacliticamente pelo mapa, com grandes olhos úmidos e uma pele macia de sapo, crânio enorme, baba gosmenta. Uma das coisas realmente americanas no Hal, provavelmente, é como ele despreza o que na verdade gera a sua solidão: esse horrendo eu interno, incontinente de sentimentos e necessidades, que lamenta e se contorce logo abaixo da máscara vazia e descolada, a anedonia.”

David Foster Wallace (1962–2008)
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“Muitas vezes, a essência da coragem é perder o medo de sofrer além do que já se sofre. A verdade da coragem não é querer vencer, mas perder o medo de perder tudo que se tem.”

Luiz Felipe Pondé (1959) Professor universitário brasileiro

Luis Felipe Pondé, "Em um Mundo Melhor" http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2013/08/1328370-em-um-mundo-melhor.shtml, Folha de S. Paulo, 19/08/2013
Jornal Folha de S. Paulo

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“Tenho medo de fantasmas, Gordo. E minha casa está cheia deles.”

John Green (1977) Escritor, empresário e vlogger norte-americano

Alasca Young, p.82
Quem é Você, Alasca? (2005)

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“Eu acho que os dançarinos são pagos não pelo que fazem, mas pelo medo que sentem. Provavelmente, o que você faz não é tão difícil: só entra no palco. É, no entanto, o medo que lhe dá o empurrão.”

Rudolf Nureyev (1938–1993) Bailarino e coreógrafo soviético

Penso che i ballerini vadano pagati non per quel che fanno, ma per la paura che provano. Probabilmente, ciò che fai non è poi così difficile: lo diventa appena sali sul palcoscenico. È, comunque, la paura che ti dà la spinta.
como citado in: Roberto Gervaso, La mosca al naso, Rizzoli Editore, 1980.
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“Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, e amigos que eu nunca mais vi. Amei e fui amado, mas também fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, e quebrei a cara muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi! E ainda vivo. Não passo pela vida. E você também não deveria passar. Viva! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, por que o mundo pertence a quem se atreve. E a vida é muito para ser insignificante.”

Charlie Chaplin (1889–1977) Comediante, ator e cineasta britânico

Na internet há várias versões do texto acima e até meados de 2008 o autor era desconhecido. Chegou-se a acreditar que este texto tivesse sido inspirado no texto Curriculum Vitae de Felix Coronel(registrado na Biblioteca Nacional e escrito em livro em 2003), entretanto, foi constatada a autoria deste texto que é do poeta brasileiro Augusto Branco http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Branco (ver site oficial do autor:http://www.augustobranco.com) o qual não costumava assinar seus textos, dando espaço para que os internautas associassem o texto a Charles Chaplin, mas o poema está registrado na Fundação Biblioteca Nacional com autoria de Augusto Branco, conforme os dados a seguir:
Atribuição incorreta

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“Bonito é sorrir para o mundo sem medo do que vão pensar.”

Bonito é sorrir para o mundo sem medo do que vão pensar.
ABRAHAM SCHNEERSOHN

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“Conformistas não possuem objetivos claros de vida e possuem um imenso medo de assumir responsabilidades.”

K. Monic (1966)

Fonte: Livro Rastejar ou Voar? A Escolha é Sempre Sua

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“A ditadura é um estado em que todos têm medo de um e um tem medo de todos.”

Alberto Moravia (1907–1990)

Alberto Moravia, citado em "Do bestial ao genial: frases da política‎" - Página 147, Paulo Buchsbaum, André Buchsbaum - Ediouro Publicações, 2006, ISBN 850002075X, 9788500020759 - 294 páginas
Variante: A ditadura e um estado em que todos temem alguém.

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“Eu tenho o maior medo desse negócio de ser normal.”

John Lennon (1940–1980) foi um músico, cantor, compositor, escritor e ativista britânico

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“Na verdade, o medo da solidão e da falta de amor é tão grande na maioria de nós que é possível que nos tornemos escravos desse medo.”

Leo Buscaglia (1924–1998)

The fear of aloneness and lack of love is so great in most of us that it's possible we can become slave to this fear.
Love - página 82, Leo F. Buscaglia - Fawcett Books, 1982, ISBN 0449234525, 9780449234525 - 207 páginas

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“Bravo não é quem não sente medo, é quem o vence.”

The brave man is not he who does not feel afraid, but he who conquers that fear
Long Walk to Freedom (1995)

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“Não creio que a vida é um absurdo. Penso que estamos todos aqui para um enorme propósito. Penso que temos medo de a imensidade da finalidade para que estamos aqui.”

Norman Mailer (1923–2007)

I don't think life is absurd. I think we are all here for a huge purpose. I think we shrink from the immensity of the purpose we are here for.
Norman Mailer em entrevista com Divina Infusino em American Way (15 de junho de 1995)

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“Para mim, ele ficou com medo de atuar ao lado de uma pessoa tão ilustre.”

Paris Hilton (1981)

Obs.: Disse ao jornal San Francisco Chronicle, depois de ser rejeitada pelo criador da série 'Extra', Rick Gervais.

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“Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar.”

"O Alquimista", de Paulo Coelho - Publicado por Pergaminho, 2001 ISBN 9727110797, 9789727110797
Por obra, O Alquimista

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“Parece-me que tudo o que é necessário para convencer uma pessoa razoável de que a Bíblia é uma simples invenção humana - uma invenção de bárbaros - é lê-la. Leia a Bíblia como você leria qualquer outro livro. Pense nela como você pensaria a respeito de qualquer outro. Tire dos olhos a venda do respeito reverente. Tire do coração o fantasma do medo e expulse do trono do seu cérebro a serpente da superstição. Leia então a Santa Bíblia e você se espantará por ter, algum dia, suposto que um ser de infinita sabedoria, bondade e pureza foi o autor de tal ignorância e tal atrocidade.”

Robert Green Ingersoll (1833–1899)

All that is necessary, as it seems to me, to convince any reasonable person that the Bible is simply and purely of human invention -- of barbarian invention -- is to read it. Read it as you would any other book; think of it as you would of any other; get the bandage of reverence from your eyes; drive from your heart the phantom of fear; push from the throne of your brain the coiled form of superstition -- then read the Holy Bible, and you will be amazed that you ever, for one moment, supposed a being of infinite wisdom, goodness and purity, to be the author of such ignorance and of such atrocity.
Tracts - página 17, Robert Green Ingersoll - C.P. Farrell, 1881

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“O medo do poder invisível, fingido pela mente, ou imaginado a partir de contos publicamente permitidos, é religião, se não permitidos, é superstição. E quando o poder é verdadeiramente imaginado, como nós imaginamos, é a verdadeira religião.”

Thomas Hobbes (1588–1679)

Fear of power invisible, feigned by the mind, or imagined from tales publicly allowed, religion; not allowed, superstition. And when the power imagined is truly such as we imagine, true religion.
"Leviathan", primeira parte; Por Thomas Hobbes; veja (wikisource)

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“Acima de tudo, nunca tenha medo. O inimigo quer forçá-lo ao recuo, e tem exatamente neste momento medo de você.”

André Maurois (1885–1967)

"Hab vor allen Dingen niemals Angst. Der Feind, der dich zum Rückzug zwingen will, hat genau in diesem Moment Angst vor dir."
zitiert in: Call of Duty 2, Activision

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“Vou até a prateleira. Se escolho, leio meio página de qualquer coisa. Não preciso falar. Mas escuto. Estou maravilhosamente alerta. Certamente não se pode ler sem esforço esse poema. Muitas vezes a página está decomposta e manchada de lama, rasgada e grudada por folhas fanadas, fragmentos de verbena ou gerânio. Para ler esse poema é preciso ter miríades de olhos, como um daqueles faróis que giram sobre as águas agitadas do Atlântico à meia-noite, quando talvez somente uma réstia de algas marinhas fende a superfície, ou subitamente as ondas se escancaram e delas emerge algum monstro. É preciso pôr de lado antipatias e ciúmes, e não interromper. É preciso ter paciência e infinito cuidado e deixar também que se desdobre o tênue som, seja o das delicadas patas de uma aranha sobre uma folha, seja o da risadinha das águas em alguma insignificante torneira. Nada deve ser rejeitado por medo ou horror. O poeta que escreveu essa página (que leio em meio a pessoas falando) desviou-se. Não há vírgula nem ponto-e-vírgula. Os versos não seguem a extensão adequada. Muita coisa é puro contra-senso. É preciso ser cético, mas lançar ao vento a prudência, e, quando a porta se abrir, aceitar resolutamente. Também, por vezes, chorar; também cortar implacavelmente com um talho de lâmina a fuligem, a casca e duras excreções de toda a sorte. E assim (enquanto falam) baixar nossa rede mais e mais fundo, e mergulhá-la docemente e trazer à superfície o que ele disse e o que ela disse, e fazer poesia.”

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“Tens medo de nos atos (…) mostrar-te igual ao que és nos teus anelos?”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Ato I - Cena VII: Lady Macbeth
Macbeth (1605-1606)

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“Mas há a vida/ que é para ser intensamente vivida,/ há o amor./ Que tem que ser vivido/ até a última gota./ Sem nenhum medo./ Não mata.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

"Mas há vida" in: "A descoberta do mundo: crónicas" - página 373, Clarice Lispector - Francisco Alves, 1994, ISBN 8526502654, 9788526502659 - 533 páginas
Variante: Mas há a vida/ que é para ser intensamente vivida,/ há o amor./ Que tem que ser vivido/ até a última gota./ Sem nenhum medo./ Não mata.

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“(…) Que medo alegre/ o de te esperar”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

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