Frases sobre mestre
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“Despotismo pode governar sem fé, mas liberdade não pode. Religião é muito mais necessária nas repúblicas que se estabeleceram em cores brilhantes, que na monarquia que eles atacam, e é mais necessária nas repúblicas democráticas do que em qualquer outra. Como será possível aquela sociedade escapar da destruição, se o nó moral não é fortalecido em proporção ao quanto o nó política é relaxado? E o que pode ser feito com pessoas cujos próprios mestres são, ou se eles não são, submissos à Divindade?”

Alexis De Tocqueville (1805–1859) político francês

Despotism may govern without faith, but liberty cannot. Religion is much more necessary in the republics which they set forth in glowing colors, than in the morarchy which they attack; and it is more needed in democratic republics than in any others. How is it possible that society should escape destruction if the moral tie is not strengthened in proportion as the political tie is relaxed? And what can be done with a people who are their own masters if they are not submissive to the Divinity?
Democracy in America - página 288 http://books.google.com.br/books?id=DUAvAAAAYAAJ&pg=PA288, Alexis de Tocqueville, Henry Reeve, Edição 2, G. Adlard, 1838, 464 páginas

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“Pode ser mais emocionante quando temos algumas condições climáticas diferentes, o que já acontece. Mas experimente pensar em Jimmy Clark, Jackie Stewart e Ayrton Senna, os mestres da pista molhada. Jackie ainda está aqui, mas os outros dois estariam se revirando em seus túmulos se pensassem que nós teríamos chuveiros em volta da pista”

Sobre a ideia de ter uma chuva artificial durante as corridas.
Verificadas
Fonte: GLOBOESPORTE.COM Data: 04 de Março de 2011
Fonte: Webber diz que Senna 'se reviraria no túmulo' com a ideia de chuva artificial http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2011/03/webber-diz-que-senna-se-reviraria-no-tumulo-com-ideia-de-chuva-artificial.html

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“Em qualquer empreendimento o dinheiro é a chave mestra.”

Molière (1622–1673)

-Ato I, Cena IV
Com fontes, Na obra Escola de Mulheres

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“Shinonage é a base do Aikido. Tudo que você preciso do mestre é shinonage.”

Morihei Ueshiba (1883–1969)

"Shihonage (or Shiho-nage the "Four Corner Throw") é uma técnica de manter o controle sobre um oponente em Aikido. Citado em Aikido Shugyo (1991) por Gōzō Shioda, p. 61.

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“Os homens de caráter firme são as colunas mestras da sociedade a que pertencem.”

Ralph Waldo Emerson (1803–1882)

Thus, men of character are the conscience of the society to which they belong.
Essays‎ - Página 98 http://books.google.com.br/books?id=GXohAAAAMAAJ&pg=PA98, de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Ticknor and Fields, 1863 - 274 páginas

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“A marca de sua ignorância é a profundidade da sua crença na injustiça e na tragédia. O que a lagarta chama de fim de mundo, o mestre chama de borboleta.”

The mark of your ignorance is the depth of your belief in injustice and tragedy. What the caterpillar calls the end of the world, the master calls a butterfly.
Illusions: The Adventures of a Reluctant Messiah - Página 134; de Richard Bach - Publicado por Delacorte Press, 1977 ISBN 0440043182, 9780440043188 - 143 páginas
Ilusões: As aventuras de um Messias Indeciso

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“A Natureza é sábia e contém o néctar da Sabedoria. É a primeira mestra do ser humano.”

Atribuídas
Variante: A Natureza é sábia e contém o néctar da Sabedoria. É a primeira mestra do ser humano.

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“Não sou obrigado a jurar sobre as palavras de nenhum mestre.”

Horacio (-65–-8 a.C.)

Epístolas (20 a.C. e 14 a.C.)

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“Mestre, depois de pai, é o nome mais nobre e mais doce que um homem pode dar a outro.”

Edmondo De Amicis (1846–1908)

Fonte: Revista Caras http://www.caras.com.br, Edição de Terça-feira, 17 de outubro de 2006.

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“A outros respeitos, a Escola Livre valeu-me como experiência pedagógica nova por três razões especiais. Primeiro, foi nela que conheci e convivi com um professor como Herbert Baldus, um homem generoso e de inteligência invulgar, sempre pronto para estimular os jovens de talento ou para apoiar inovações promissoras. Ficamos amigos íntimos para o resto da vida. Segundo, o seminário do Dr. Donald Pierson dava-me azo para estudar melhor a célebre <>, da qual ele se considerava um representante. Dadas as analogias entre Chicago e São Paulo e os nossos propósitos de expandir aqui a investigação sociológica, a tentativa de converter Chicago em um laboratório (ou um campo especial de trabalho concentrado dos sociólogos) atraía o melhor da minha imaginação. Terceiro, ao corpo docente da Escola Livre pertenciam professores brasileiros recém-chegados dos Estados Unidos. Inscrevi-me nos cursos de Mário Wagner Vieira da Cunha e Octávio da Costa Eduardo, pois estava curioso em verificar até onde haviam chegado, realizando a pós-graduação e o doutoramento em algumas das melhores universidades norte-americanas. O problema, para mim, consistia em indagar se se podia fazer a mesma coisa a partir da Universidade de São Paulo e, nesta hipótese, que estratégia (ou estratégias) se deveria montar. Uma avaliação que, quando chegou o momento, me ajudou a imprimir uma diretriz diversa da que prevalecia antes (e à qual fora submetido), na orientação dos candidatos a doutoramento. Além desses três pontos, a Escola Livre ficou presa à minha carreira acadêmica. Nela enfrentei e venci o primeiro <> por que deveria passar, para a obtenção do grau de mestre em Ciências Sociais (em 1947, com A Organização social dos Tupinambá). Esse não é um liame secundário, mesmo depois de rompidos os vínculos com a profissão”.”

Florestan Fernandes (1920–1995)
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“A qualidade mestra de JK era a tolerância, a compreensão, o respeito à inteligência. Que a sua morte sirva para restabelecer essas virtudes no Brasil.”

Carlos Lacerda (1914–1977) jornalista e político brasileiro

citado em "Folclore político: 1950 histórias" - Página 17, Sebastião Nery - Geração Editorial, 2002, ISBN 8575090615, 9788575090619 - 651 páginas

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“Um homem deixa de ser um principiante em qualquer ciência e se torna um mestre quando aprende que vai ser um principiante a vida inteira.”

Robin George Collingwood (1889–1943)

Robin G. Collingwood, conforme relatado por Singh, Simon - Big Bang - Editora Record - Rio de Janeiro / São Paulo - 2006. ISBN: 85-01-07213-3 (pág. 459)

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“O dinheiro é um servo, não um mestre.”

Em aula sobre a temática da remuneração - São Paulo, 2008.

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“Na poesia, ele é um dos mestres. Mas, como músico, é medíocre, não toca nada. Nem acompanhar direito ele sabe. Caetano é um musiquinho”

Hermeto Pascoal (1936) Compositor, arranjador e multi-instrumentalista brasileiro

Hermeto Pascoal, músico, comentando sobre o colega Caetano Veloso
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 275 - 15/11/2004 http://www.terra.com.br/istoegente/275/frases/index.htm

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“O mestre Jin'emon costumava dizer: "A um guerreiro, basta ser forte".”

Yamamoto Tsunetomo (1659–1719)

Hagakure - O Livro do Samurai, Capítulo I, Capítulo II

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“O homem é um aprendiz, a dor a sua mestra.”

Alfred De Musset (1810–1857)

Variante: O homem é um aprendiz, a dor é a sua mestra,
E ninguém se conhece enquanto não sofreu.

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“Não um normal que não seja anormal e nem anormal que não seja passível de ser um mestre.”

Augusto Cury (1958) Psiquiatra e Escritor brasileiro

O Futuro da Humanidade
Variante: Não há um normal que não seja anormal; e nenhum anormal que não seja passível de ser um mestre.!

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“Admiremos os grandes mestres, mas não os imitemos.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês
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“Mestre e Aluno
Um mestre deve colocar os seus discípulos em alerta contra ele próprio; isso faz parte da sua humanidade.”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Daybreak: Thoughts on the Prejudices of Morality

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“Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste. E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.

Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as idéias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel.

Emoções indefiníveis me agitam inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração.

Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos exteriores, e as dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.

Lá fora os sapos arengavam, o vento gemia, as árvores do pomar tornavam-se massas negras.

- Casimiro!

(…) A figura de Casimiro Lopes aparece à janela, os sapos gritam, o vento sacode as árvores, apenas visíveis na treva. Maria das Dores entra e vai abrir o comutador.

Detenho-a: não quero luz.

O tique-taque do relógio diminui, os grilos começam a cantar. E Madalena surge no lado de lá da mesa. Digo baixinho:

- Madalena!

A voz dela me chega aos ouvidos. Não, não é aos ouvidos. Também já não a vejo com os olhos. Estou encostado à mesa, as mãos cruzadas. Os objetos fundiram-se, e não enxergo sequer a toalha branca.

- Madalena…

A voz de Madalena continua a acariciar-me. Que diz ela? Pede-me naturalmente que mande algum dinheiro a Mestre Caetano. Isto me irrita, mas a irritação é diferente das outras, é uma irritação antiga, que me deixa inteiramente calmo. Loucura estar uma pessoa ao mesmo tempo zangada e tranqüila. Mas estou assim. Irritado contra quem? Contra Mestre Caetano. Não obstante ele ter morrido, acho bom que vá trabalhar. Mandrião!

A toalha reaparece, mas não sei se é esta toalha sobre que tenho as mãos cruzadas ou a que estava aqui há cinco anos.

(…) Agitam-se em mim sentimentos inconciliáveis, colerizo-me e enterneço-me; bato na mesa e tenho vontade de chorar. Aparentemente estou sossegado: as mãos continuam cruzadas sobre a toalha e os dedos parecem de pedra. Entretanto ameaço Madalena com o punho. Esquisito.

Distingo no ramerrão da fazenda as mais insignificantes minudências. Maria das Dores, na cozinha, dá lições ao papagaio. Tubarão rosna acolá no jardim. O gado muge no estábulo. O salão fica longe: para irmos lá temos de atravessar um corredor comprido. Apesar disso a palestra de Seu Ribeiro e Dona Glória é bastante clara. A dificuldade seria reproduzir o que eles dizem. É preciso admitir que estão conversando sem palavras.

Padilha assobia no alpendre. Onde andará Padilha? Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão… Se lhe explicasse que é necessário vivermos em paz… Não me entende. Não nos entendemos. O que vai acontecer será muito diferente do que esperamos. Absurdo.

Há um grande silêncio. Estamos em julho. O nordeste não sopra e os sapos dormem.

(…)

Repito que tudo isso continua a azucrinar-me. O que não percebo é o tique-taque do relógio. Que horas são? Não posso ver o mostrador assim às escuras. Quando me sentei aqui, ouviam-se as pancadas do pêndulo, ouviam-se muito bem. Seria conveniente dar corda ao relógio, mas não consigo mexer-me.”

Graciliano Ramos (1892–1953)

São Bernardo

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“Mestre, meu mestre querido!
Coração do meu corpo intelectual e inteiro!
Vida da origem da minha inspiração!
Mestre, que é feito de ti nesta forma de vida?

Não cuidaste se morrerias, se viverias, nem de ti nem de nada,
Alma abstrata e visual até aos ossos,
Atenção maravilhosa ao mundo exterior sempre múltiplo,
Refúgio das saudades de todos os deuses antigos,
Espírito humano da terra materna,
Flor acima do dilúvio da inteligência subjetiva…

Mestre, meu mestre!
Na angústia sensacionista de todos os dias sentidos,
Na mágoa quotidiana das matemáticas de ser,
Eu, escravo de tudo como um pó de todos os ventos,
Ergo as mãos para ti, que estás longe, tão longe de mim!

Meu mestre e meu guia!
A quem nenhuma coisa feriu, nem doeu, nem perturbou,
Seguro como um sol fazendo o seu dia involuntariamente,
Natural como um dia mostrando tudo,
Meu mestre, meu coração não aprendeu a tua serenidade.
Meu coração não aprendeu nada.
Meu coração não é nada,
Meu coração está perdido.
Mestre, só seria como tu se tivesse sido tu.
Que triste a grande hora alegre em que primeiro te ouvi!
Depois tudo é cansaço neste mundo subjetivado,
Tudo é esforço neste mundo onde se querem coisas,
Tudo é mentira neste mundo onde se pensam coisas,
Tudo é outra coisa neste mundo onde tudo se sente.
Depois, tenho sido como um mendigo deixado ao relento
Pela indiferença de toda a vila.
Depois, tenho sido como as ervas arrancadas,
Deixadas aos molhos em alinhamentos sem sentido.
Depois, tenho sido eu, sim eu, por minha desgraça,
E eu, por minha desgraça, não sou eu nem outro nem ninguém.
Depois, mas por que é que ensinaste a clareza da vista,
Se não me podias ensinar a ter a alma com que a ver clara?
Por que é que me chamaste para o alto dos montes
Se eu, criança das cidades do vale, não sabia respirar?
Por que é que me deste a tua alma se eu não sabia que fazer dela
Como quem está carregado de ouro num deserto,
Ou canta com voz divina entre ruínas?
Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,
Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha?

Prouvera ao Deus ignoto que eu ficasse sempre aquele
Poeta decadente, estupidamente pretensioso,
Que poderia ao menos vir a agradar,
E não surgisse em mim a pavorosa ciência de ver.
Para que me tornaste eu? Deixasses-me ser humano!

Feliz o homem marçano
Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,
Que tem a sua vida usual,
Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio,
Que dorme sono,
Que come comida,
Que bebe bebida, e por isso tem alegria.
A calma que tinhas, deste-ma, e foi-me inquietação.
Libertaste-me, mas o destino humano é ser escravo.
Acordaste-me, mas o sentido de ser humano é dormir.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Poemas de Álvaro de Campos