Frases sobre mercado

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da mercado, ser, vida, idade.

Frases sobre mercado

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“Alguns erros simples na comunicação podem atrapalhar a sua ascensão na empresa ou impedir que o mercado o encontre.”

Reginaldo Rodrigues (1971) Consultor, Professor, Palestrante, Articulista, Comunicador

Livro Marketing Pessoal - Onde Você Está? O Mercado Quer te Encontrar

“Prepare-se, senão o mercado não vai te encontrar.”

Reginaldo Rodrigues (1971) Consultor, Professor, Palestrante, Articulista, Comunicador

Livro Marketing Pessoal - Onde Você Está? O Mercado Quer te Encontrar

“Devemos ter em mente o seguinte: para se posicionar no mercado atual é necessário muito mais do que habilidades técnicas.”

Reginaldo Rodrigues (1971) Consultor, Professor, Palestrante, Articulista, Comunicador

Livro Marketing Pessoal - Onde Você Está? O Mercado Quer te Encontrar

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“Na economia de mercado não há outro meio de adquirir e preservar a riqueza, a não ser fornecendo às massas o que elas querem, da maneira melhor e mais barata possível.”

There is in the market economy no other means of acquiring and preserving wealth than by supplying the masses in the best and cheapest way with all the goods they ask for.
Human action: a treatise on economics - página 616, Ludwig Von Mises - Yale University Press, 1949 - 889 páginas
Ação Humana

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“A liberdade de mercado permite que você aceite os preços que lhe são impostos.”

Eduardo Galeano (1940–2015)

La libertad de mercado te permite aceptar los precios que te imponen
Las palabras andantes‎ - Página 61, de Eduardo Galeano, José Borges - Publicado por Siglo XXI, 1994, ISBN 9682319013, 9789682319013 - 328 páginas
Outras

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“Mas não é vergonhoso, não é humilhante!”Dir-me-eis talvez meneando a cabeça, com desprezo. “Tu tens sede de vida, mas queres resolver as questões vitais por meio de mal-entendidos lógicos. E que obstinação! Que imprudência com isso! Mas tens medo, apesar de tudo. Dizes inépcias, mas sentes-te feliz com elas. Dizes insolências, mas tens medo e te desculpas. Declaras que não receias ninguém, mas buscas as nossas boas graças. Tu nos asseguras que ranges os dentes, mas gracejas ao mesmo tempo, para nos fazer rir. Sabes que as tuas sentenças não valem nada […]. É possível que tenhas sofrido, mas não tens nenhum respeito pelo teu sofrimento. Há certas verdades em tuas palavras, mas falta-lhes pudor. Sob a ação da vaidade mais mesquinha, trazes a tua verdade para a praça pública, expõe-na no mercado, para alvo de chacota. Tens alguma coisa para dizer, mas o temor faz-te escamotear a última palavra, pois és insolente, mas não audaz. Gabas da tua consciência, mas não és capaz senão de hesitação, porque embora tua inteligência trabalhe, teu coração está emporcalhado pela libertinagem; ora, se o coração não é puro, a consciência não pode ser clarividente e nem completa. E como és importuno, como és molesto! Que palhaçada, a tua! Mentira tudo isso! Mentira! Mentira!”

Fiódor Dostoiévski (1821–1881) escritor russo

Notas do Subterrâneo ou Memórias do subsolo

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“VOCÊ É MÚSICA

Nos dias em que você acorda rock você é contestadora e demolidora de muralhas altas, que até então julgavam-se intransponíveis.
Você é caveira, que iguala, no final da vida, a todos os seres humanos do planeta.

Nos dias em que você acorda Jazz você é puro improviso, a elegância de fraseados únicos, e que jamais serão tocados da mesma maneira - já que você própria é única e inimitável.
Você cozinha Miles Davis com Chet Baker, e tempera tudo com as vozes da Sarah, da Ella e da Billie, e assim finalizando fabuloso prato.

Nos dias em que você acorda Blues você sente a melancolia em estado bruto, entremeada pelos seus cabelos, quase que etílica e desafiadora; você vira ácido rascante e dissolvente dos sentidos de qualquer incauto.

Nos dias em que você acorda Clássica você exala a erudição dos que ousaram inventar a música tal como a conhecemos hoje, não me permitindo com certeza discernir se você é complexa ao extremo ou contraditoriamente simples.
Você vira a mais harmônica sonata.

Nos dias em que você acorda Hip hop você traz dos guetos e dos morros de favelas suburbanos a voz revoltada daquele que não chegou jamais a ter alguma voz até agora; você grita em desespero pela igualdade e pela equidade absolutas.

Nos dias em que você acorda Eletrônica você eleva a sua agitação a um determinado nível de insanidade - e até de êxtase - peculiar aos que desejam segurar cada segundo a mais do tempo; e, de vez em quando, eu sinceramente não lhe aguento. Energia quântica em demasia.

Nos dias em que você acorda Barroca você vive a dualidade entre o divino e o mundano. Espírito e carne.
Você vive a mais pudica e a mais (deliciosa) depravada ao mesmo tempo. Você está na missa e no Beco do Mota simultaneamente, lá “pras” bandas de Diamantina.

Nos dias em que você acorda Caipira você se esbalda nos acordeons e nas violas aquecidas na fogueira e no arrasta-pé levantando poeira, que estende as madrugadas da fazenda, tomando cachaça de alambique.
Canta a alegria e a singeleza do homem do campo, tanto quanto a nostalgia e a saudade sertanejas dos que migram às cidades grandes.

Nos dias em que você acorda Disco você brinda à vida mergulhada em um mar de espumante, com a dança mais frenética e passos ensaiados ao longo de toda a sua existência.
Você sempre é a última, descalça e transpirante, a ir embora dos bailes de casamento e de formatura.

Nos dias em que você acorda Samba você se transforma em cerveja bem gelada, feijoada e bate-papo alegre nas manhãs de sábado naquele mercado antigo, quando a mesa de seu bar é templo: um oráculo indestrutível no qual as principais questões da humanidade são minuciosamente dissecadas e solucionadas com inconfundível (e não menos incontestável) sabedoria dos que vivem de verdade a vida.




Você faz com que os meus cinco sentidos sejam todos condensados em ondas sonoras, que me trazem o frescor de suas melodias, a limpidez de suas harmonias e a pujança de seus ritmos intensos e intermináveis.

Eu diria que você é música.”

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“As empresas têm maiores chances de se saírem bem quando escolhem seus mercados-alvo com cuidado e preparam programas de marketing customizados.”

Philip Kotler (1931)

Fonte: KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. – Administração de Marketing – 10ª Edição, 7ª reimpressão, p.42 – Tradução Bazán Tecnologia e Lingüística; revisão técnica Arão Sapiro. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

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“Esquecem que quem produz é o “pião” esse sempre foi desvalorizado no mercado!”

Fonte: Livro: "Aprendiz: Poemas, frases, haicais e sonetos", pág. 20, Publicação Independente, 2021.
Fonte: https://www.amazon.com/dp/B092HCR5F7
Fonte: https://www.amazon.com.br/Aprendiz-Poesias-frases-haicais-sonetos-ebook/dp/B092HQ6FCD/ref=sr_1_7?dchild=1&qid=1618567967&refinements=p_27%3AValter+Bitencourt+J%C3%BAnior&s=books&sr=1-7

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“A atividade intensa, tanto na escola quanto na faculdade, na igreja ou no mercado, é um sinal de escassa vitalidade.”

Robert Louis Stevenson (1850–1894)

citado em "Citações da Cultura Universal" - Página 21, Alberto J. G. Villamarín, Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899

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“Ela é uma mulher naturalmente transgressora. Faltava no mercado um livro-testemunho de alguém da classe social dela.”

Rose Marie Muraro (1930–2014)

Sobre Narcisa Tamborindeguy, em entrevista à Istoé Gente de 9 de agosto de 1999.

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“Com a escolha do elenco e do roteiro da economia, acalmaram o mercado. Mas, depois, todo mundo começou a ficar cansado de ficar calmo, e a pensar se não deve começar a ficar nervoso”

Caetano Veloso (1942) músico, produtor, arranjador e escritor brasileiro

Caetano Veloso, cantor e compositor, sobre o governo Lula
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 251 http://www.terra.com.br/istoegente/251/frases/index.htm (31/05/2004)

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“O mercado que se lixe.”

Ciro Gomes (1957) político, advogado e professor brasileiro
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“As pessoas falam muito sobre mim. Aparentemente, compro casas perto de qualquer cara que eu gosto. Se eu gostar de você, aparentemente comprarei o mercado imobiliário apenas para te assustar e você me deixar”

Taylor Swift (1989) cantora e compositora dos Estados Unidos

Sobre os rumores de que ela, supostamente, teria comprado uma casa em Hyannis Port, Massachusets, próxima à residência da família de Conor Kennedy, seu namorado na época.
Verificadas
Fonte: globo.com Publicação: 5 de março de 2013.

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“Que esperança o mercado global pode dar aos 100 milhões de crianças de rua, sem lares ou famílias, que vi em tantos lugares, desde o Brasil até a Mongólia?”

Hillary Clinton (1947) política norte-americana, 44° Primeira-dama dos Estados Unidos

Hillary Clinton, primeira-dama americana e candidata ao Senado por Nova York, em discurso de campanha no Waldorf-Astoria
Fonte: Revista Veja, Edição 1 672 - 25/10/2000 http://veja.abril.com.br/251000/vejaessa.html

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“O mercado não está acabado. O mercado ainda tem de perder mais de nove mil pontos. Dá para chegar pelo menos ao Natal.”

Stephen Colbert (1964) Comediante americano

Sobre a crise financeira de 2008 no The Colbert Report (6 de Outubro de 2008)

“Os maiores pensadores do mundo não têm a menor idéia de como o mercado funciona… e é precisamente por isso que ele funciona.”

Tom Peters (1942)

The world's great thinkers have no clue how the market works ...and that's precisely why it works.
citado em "Forbes ASAP‎" - Página 112, 1996

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“O concurso de miss Mundo era mais como um mercado de gado.”

Julia Morley (1939)

Julia Morley, criadora do concurso, que hoje passou a ser apenas uma "brincadeira inocente"
Fonte: Revista Veja, Edição 1 675 - 15/11/2000 http://veja.abril.com.br/151100/vejaessa.html

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“A graça é dada por Deus, mas o conhecimento nasce no mercado.”

Arthur Hugh Clough (1819–1861)

Grace is given of God, but knowledge is bought in the market
The Bothie of Toper-na-fuosich: A Long-vacation Pastoral‎ - Página 30 http://books.google.com.br/books?id=xloJAAAAQAAJ&pg=PA30, de Arthur Hugh Clough - Publicado por Macpherson, 1848 - 55 páginas

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“Eles acreditam no mercado livre para obter lucros, mas querem socializar as perdas.”

Bill Maher (1956)

Real Time With Bill Maher (3 de Março de 2008); sobre a assistência do governo aos bancos.

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“Eu lanço os trabalhos de acordo com o que Deus me direciona, e, sinceramente, pouco me importo com o que dizem os experts do mercado fonográfico. A longevidade da minha carreira está nas mãos de Deus, e não na mão dos homens. Claro que há trâmites contratuais a serem observados, mas o que me guia é a direção do Senhor.”

Davi Sacer (1975)

sobre o lançamento de um disco inédito seu a cada ano
Fonte: Super Gospel, citado em Super Gospel http://www.supergospel.com.br/noticia_davi-sacer-esclarece-parceria-com-som-livre-e-art-gospel-e-participacao-no-cd-apascentar-de-louvor_3621.html, 2012.

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“Se permitirmos que as forças de mercado continuem a avançar, será o fim da civilização na Europa Ocidental.”

Lionel Jospin (1937) político francês

No Congresso dos Socialistas Europeus.
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/180697/p_018.html

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“Vocês, povo do sul, não sabem o que estão por fazer. Este país será encharcado em sangue, e somente Deus sabe como tudo terminará. É tudo insensatez, loucura, um crime contra à civilização! Vocês falam tão levianamente sobre a guerra; não sabem de que dizem. A guerra é uma coisa terrível! Vocês subestimam também o povo do norte. É um povo pacífico, mas firme nos seus propósitos, que lutará também. Não deixarão este país ser destruído sem um poderoso esforço para conservá-lo… Além do mais, onde estão seus homens e meios da guerra para enfrentá-los? O norte pode produzir motores a vapor, locomotivas, e vagões; vocês mal podem fazer uma jarda do pano ou um par de sapatos. Estão se precipitando para a guerra contra um dos povos os mais poderosos, mecanicamente engenhosos e determinados na face da Terra – bem diante das suas portas. Estão fadados ao fracasso. Estão preparados para a guerra apenas nos seus espíritos e na sua determinação. Em tudo mais estão despreparados, a começar com uma má causa para defender. No início, farão progressos, mas quando seus recursos limitados começam a falhar, alijados dos mercados europeus como ficarão, a sua causa começará a esmaecer. Se o seu povo parar para pensar, terá que perceber que afinal falhará.”

William Tecumseh Sherman (1820–1891)

Para amigo próximo David F. Boyd, entusiasta da causa confederada, ao ouvir sobre a secessão da Carolina do Sul. As palavras foram proféticas com relação ao que aconteceu nos 4 anos seguintes - fonte: Lewis, Lloyd, Sherman: Fighting Prophet, p.138

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“Meu Rolls Royce não é top de linha e meus aviões não são os mais modernos do mercado”

John Travolta (1954) Ator norte-americano

negando ser consumista
Fonte: Revista ISTO É, Edição 1756.

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“O mercado leva a sério o nosso propósito de fazer uma política fiscal responsável, sólida. O corte anunciado ontem é grande e mostra que nossa trajetória vai ser perseguida nesse e nos próximos anos. Isso abre espaço para juros menores, desde que a inflação esteja sob controle.”

Guido Mantega (1949) Ex-Ministro da Fazenda do Brasil

Fonte: Estadão.
Fonte: Corte abre espaço para juros menores, diz Mantega, Estadão, 16 de fevereiro de 2012 http://economia.estadao.com.br/noticias/,corte-abre-espaco-para-juros-menores-diz-mantega,103226,0.htm,

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“Os arautos da desordem, os economistas do mercado de contrabando, os advogados de trombadinhas, os administradores de cemitérios, os correspondentes do Pravda, os engenheiros do Muro de Berlim e os políticos de meia-tigela – que Deus lhes dê saúde e alguns poucos anos de vida para que assistam desolados ao sucesso das telecomunicações no Brasil.”

Renato Guerreiro (1949–2011)

Renato Navarro Guerreiro, presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), abrindo a Expo Comm Brasil 2000, em São Paulo
Fonte: Revista Veja, Edição 1 665 - 6/9/2000 http://veja.abril.com.br/060900/vejaessa.html

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“Gisele Bündchen não é referência para mim. Ela não foi a primeira modelo a desfilar fora do Brasil e não foi a primeira a estourar. Ela também não abriu o mercado.”

Ana Hickmann (1981) Apresentadora de televisão, empresária e modelo brasileira

Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/041202/vejaessa.html; Edição 1 780 - 4 de dezembro de 2002

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“Há um problema de perda de confiança dos investidores no mercado e dos cidadãos, nas instituições públicas e privadas. Há uma perda de confiança na democracia e nas leis.”

Sérgio Moro (1972) juiz federal brasileiro

"O custo da corrupção para o Brasil, segundo Sergio Moro". Artigo na EXAME, 31/08/2015

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“- Axioma: uma doença não é produtiva. Em si mesma, não cria quaisquer produtos de consumo e, consequentemente, não gera dinheiro. Embora seja uma desculpa para muitas actividades, em termos económicos só permite que o dinheiro troque de mãos. Dos doentes para os saudáveis. Dos pacientes para os médicos, dos clientes para os curandeiros. Podemos chamar-lhe uma osmose financeira.
[…]
- Agora, supõe que és uma empresa chamada SábiaSaúde. Supõe que ganhas dinheiro com as drogas e as técnicas que curam pessoas doentes ou, melhor ainda, que tornam impossível que as pessoas cheguem a ficar doentes.
[…]
- Então, de que é que vais precisar mais tarde ou mais cedo?
- De mais curas?
- Depois disso?
O que queres dizer com "depois disso"?
- Depois de curares tudo o que existe para ser curado.
[…]
- Lembras-te da má situação financeira em que ficaram os dentistas depois de aquele novo colutório ter entrado no mercado? Aquele que substituía as bactérias nocivas da placa dentária por outras benéficas que preenchiam o mesmo nicho ecológico, nomeadamente a tua boca? Nunca mais ninguém precisou de chumbar um dente e muitos dentistas foram à falência.
- E então?
- Então, precisarias de mais doentes. Ou… o que ia dar no mesmo… de mais doenças. Novas e diferentes, certo?
- É plausível - admitiu Jimmy depois de uma breve pausa. De facto era. - Mas não estão constantemente a ser descobertas novas doenças?
- A ser descobertas, não - retorquiu Crex. - A ser criadas.”

Oryx and Crake

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“Uma geração atrás, o número cada vez menor de nascimentos de crianças vivas entre os herero era um assunto de grande interesse para os médicos de toda a África meridional. Os brancos preocupavam-se, de tal modo como se o gado estivesse atacado de peste bovina. Uma coisa desagradável, ver a população subjugada diminuindo daquele jeito anos após ano. O que é uma colônia sem seus nativos de pele escura? Que graça tem, se todos eles vão morrer? Apenas uma ampla extensão de deserto, sem criadas, sem trabalhadores rurais, sem operários para a construção civil e as minas - peraí, um minuto, é ele sim, Karl Marx, aquele velho racista manhoso, escapulindo de fininho, com os dentes trincados, sobrancelhas arqueadas, tentando fazer de conta que é só uma questão de Mão-de-Obra Barata e Mercados Internacionais… Ah, não. Uma colônia é muito mais que isso. A colônia é a latrina da alma européia, onde o sujeito pode baixar as calças e relaxar, gozando o cheiro de sua própria merda. Onde ele pode agarrar sua presa esguia rugindo com todas as forças sempre que lhe der na veneta, e beber-lhe o sangue com prazer incontido. Não é? Onde ele pode chafurdar, em pleno cio, e entregar-se a uma maciez, uma escuridão receptiva de braços e pernas, cabelos tão encarapinhados quanto os pêlos de sua própria genitália proibida. Onde a papoula, o cânhamo e a coca crescem luxuriantes, verdejantes, e não com a cores e o estilo da morte, como a cravagem e o agárico, as pragas e os fungos nativos da Europa. A Europa cristã sempre foi morte, Karl, morte e repressão. Lá fora, nas colônias, pode-se viver a vida, dedicar-se à vida e à sensualidade em todas as suas formas, sem prejudicar em nada a Metrópole, nada que suje aquelas catedrais, estátuas de mármore branco, pensamentos nobres… As notícias nunca chegam lá. Os silêncios aqui são tão amplos que absorvem todos os comportamentos, por mais sujos e animalescos que sejam…”

Gravity's Rainbow

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“Os participantes das redes de compartilhamento de arquivos compartilham diferentes tipos de conteúdos. Podemos dividi-los em quatro tipos.
A-Esses são aqueles que usam as redes P2P como substitutos para a compra de conteúdo. Dessa forma, quando um novo CD da Pitty é lançado, ao invés de comprar o CD, eles simplesmente o copiam. Podemos argumentar se todos os que copiaram as músicas poderiam comprá-las caso o compartilhamento não permitisse baixá-las de graça. Muitos provavelmente não poderiam, mas claramente alguns o fariam. Os últimos são os alvos da categoria A: usuários que baixam conteúdo ao invés de comprá-lo.
B-Há alguns que usam as redes de compartilhamento de arquivos para experimentarem música antes de a comprar. Dessa forma, um amigo manda para outro um MP3 de um artista do qual ele nunca ouviu falar. Esse outro amigo então compra CDs desse artistas. Isso é uma forma de publicidade direcionada, e que tem grandes chances de sucesso. Se o amigo que está recomendando a música não ganha nada recomendando porcarias, então pode-se imaginar que suas recomendações sejam realmente boas. O saldo final desse compartilhamento pode aumentar as compras de música.
C-Há muitos que usam as redes de compartilhamento de arquivos para conseguirem materiais sob copgright que não são mais vendidos ou que não podem ser comprados ou cujos custos da compra fora da Net seriam muito grandes. Esses uso da rede de compartilhamento de arquivos está entre os mais recompensadores para a maioria. Canções que eram parte de nossa infância mais que desapareceram há muito tempo atrás do mercado magicamente reaparecem na rede. (Um amigo meu me disse que quando ele descobriu o Napster, ele passou um fim de semana inteiro "relembrando" músicas antigas. Ele estava surpreso com a gama e diversidade do conteúdo disponibilizado.) Para conteúdo não vendido, isso ainda é tecnicamente uma violação de copyright, embora já que o dono do copgright não está mais vendendo esse conteúdo, o dano econômico é zero o mesmo dano que ocorre quando eu vendo minha coleção de discos de 45 RPMs dos anos 60 para um colecionador local.
D-Finalmente, há muitos que usam as redes de compartilhamento de arquivos para terem acesso a conteúdos que não estão sob copgright ou cujo dono do copyright os disponibilizou gratuitamente.
Como esses tipos diferentes de compartilhamento se equilibram?
Vamos começar de alguns pontos simples mas importantes. Do ponto de vista legal, apenas o tipo D de compartilhamento é claramente legal. Do ponto de vista econômico, apenas o tipo A de compartilhamento é claramente prejudicial. [78] O tipo B de compartilhamento é ilegal mas claramente benéfico. O tipo C também é ilegal, mas é bom para a sociedade (já que maior exposição à música é bom) e não causa danos aos artistas (já que esse trabalho já não está mais disponível). Portanto, como os tipos de compartilhamento se equilibram é uma pergunta bem difícil de responder e certamente mais difícil do que a retórica envolvida atualmente no assunto sugere.”

Cultura Livre

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