Frases sobre identidade

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da identidade, idade, ser, vida.

Frases sobre identidade

“Lar


Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus. v.19


Estêvão, um jovem africano refugiado não tem país, é apátrida. Talvez tenha nascido em Moçambique ou no Zimbábue, mas não conheceu seu pai e já perdeu a mãe. Ela fugiu da guerra civil, viajando pelo mundo como vendedora de rua. Sem documento de identidade e incapaz de provar onde nasceu, Estêvão entrou numa delegacia de polícia, pedindo para ser preso. Para ele, a prisão parecia algo melhor do que tentar viver nas ruas sem os direitos e benefícios da cidadania.

Esse mesmo sofrimento estava na mente de Paulo quando ele escreveu aos efésios. Os seus leitores não-judeus sabiam o que significava viver como estrangeiros e forasteiros (v.12). Somente depois de encontrar a vida e a esperança em Cristo (1:13) eles descobriram o que significava pertencer ao reino dos céus (Mateus 5:3). Em Jesus, eles aprenderam o que significa ser conhecido e bem cuidado pelo Pai que Ele veio para revelar (Mateus 6:31-33).

Paulo percebeu, porém, que à medida que o passado se afasta, nossa curta memória pode nos levar a esquecer que, enquanto a esperança é a nova forma de viver, o desespero já ficou no passado.

Que o nosso Deus nos ajude a viver em segurança, reconhecendo cada dia que o sentimento de pertença que temos como membros de Sua família vem pela fé em Jesus Cristo e a compreender os direitos e benefícios que temos por habitarmos nele.

A esperança tem um significado especialíssimo 
para os que já viveram sem ela. Mart De Haan”

“Salvador atemporal


…Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou. v.58


Jeralean Talley, norte-americana, morreu em junho de 2015 como a pessoa viva mais idosa do mundo — 116 anos. Em 1995, a cidade de Jerusalém comemorou o seu aniversário de 3 mil anos. Uma pessoa de 116 anos é muito idosa, e uma cidade de 3 mil é muito antiga, mas há árvores que atingem idade ainda maior. Determinou-se que certo pinheiro das White Mountains da Califórnia, EUA, tinha mais de 4.800 anos. Ele precede em 800 anos o patriarca Abraão!

Desafiado pelos líderes religiosos judeus acerca de sua identidade, Jesus também afirmou ser anterior a Abraão. Ele disse: “…Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8:58). Sua afirmação ousada chocou aqueles que o estavam confrontando, os quais tentaram apedrejá-lo. Eles sabiam que Ele não se referia a uma idade cronológica, mas estava realmente afirmando ser eterno ao usar o antigo nome de Deus: “Eu Sou” (Êxodo 3:14). Mas, como membro da trindade, Ele podia fazer essa alegação com legitimidade.

Em João 17:3, Jesus orou: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. Jesus, que é atemporal, viveu humanamente entre nós, para que pudéssemos viver para sempre. Ele cumpriu essa missão morrendo em nosso lugar e ressuscitando. Devido ao sacrifício de Jesus, o Salvador, temos a esperança de um futuro não limitado pelo tempo, no qual passaremos a eternidade com o Senhor. Ele é o Ser atemporal.

[Cristo] é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. 
Colossenses 1:17 Bill Crowder”

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“Durante as últimas décadas, nos deixamos seduzir, sem perceber, por sistemas ideológicos de pensamento que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto. A ideologia se instalou no terreno da cultura, da educação e da mídia, dominando meios de comunicação, universidades e escolas. A ideologia invadiu nossos lares para investir contra a célula mater de qualquer sociedade saudável, a família. Tentam ainda destruir a inocência de nossas crianças, pervertendo até mesmo sua identidade mais básica e elementar, a biológica. O politicamente correto passou a dominar o debate público para expulsar a racionalidade e substituí-la pela manipulação, pela repetição de clichês e pelas palavras de ordem. A ideologia invadiu a própria alma humana para dela expulsar Deus e a dignidade com que Ele nos revestiu. E, com esses métodos, essa ideologia sempre deixou um rastro de morte, ignorância e miséria por onde passou. Sou prova viva disso. Fui covardemente esfaqueado por um militante de esquerda e só sobrevivi por um milagre de Deus. Mais uma vez agradeço a Deus pela minha vida. A ONU pode ajudar a derrotar o ambiente materialista e ideológico que compromete alguns princípios básicos da dignidade humana. Essa organização foi criada para promover a paz entre nações soberanas e o progresso social com liberdade, conforme o preâmbulo de sua Carta.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Década de 2010, 2019, Setembro

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“O sortilégio da história e sua lição enigmática consistem, no fato de que, de uma época a outra, nada muda, e contudo todas as coisas são completamente diferentes. Em personagens de outras épocas e culturas estranhas, reconhecemos nossos egos demasiadamente humanos, e contudo temos consciência de que o sistema de referências no qual moldamos nossas vidas mudou, até se tornar irreconhecível, proposições que pareciam incontestáveis são agora indefensáveis, e o que encaramos como os mais irrefutáveis postulados não poderia, num período anterior, encontrar aceitação nem na mais ousada mente especulativa. Mas, embora acentuadas e importantes nas áreas do pensamento e da tecnologia, da organização social e do comportamento, as diferenças são sempre periféricas. No centro, permanece uma identidade fundamental. Na medida em que são mentes revestidas de forma humana, sujeitas à decadência física e à morte, capazes de sentir dor e prazer, dirigidas pelo ardente e pela aversão, e oscilando entre o desejo de auto-afirmação e o de autotranscendência, os seres humanos em todo tempo e lugar têm de enfrentar os mesmos problemas, confrontam-se com as mesmas tentações, e são forçados, de acordo com a Ordem das Coisas, a fazer a mesma escolha entre impenitência e esclarecimento. Mudam os contextos, mas a essência e o significado são invariáveis.”

Aldous Huxley (1894–1963)

Livros, Os Demônios de Loudun, 1952

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“A única coisa que torna possível a identidade é a ausência de mudança, mas ninguém acredita de fato que se seja semelhante àquilo de que se lembra.”

Gertrude Stein (1874–1946)

Variante: A única coisa que torna possível a identidade é a ausência de mudança, mas ninguém acredita de facto que se seja semelhante àquilo de que se lembra.

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“Eis o aborto da ideia da interdependência coletiva, da doutrina da não identidade, não propriedade, não fato. (…) A ideia de que a estatura moral de um indivíduo está a mercê da ação de um outro.”

Ayn Rand (1905–1982)

A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume III, Cap. 6, p. 296
Fala do personagem Hank Rearden

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“[T]odo mundo concorda que uma cachorra é sempre uma fêmea … Também é geralmente concordado que uma Cachorra é agressiva, e consequentemente não feminina (ahem)…. Cachorras têm algumas ou todas as seguintes características…. Cachorras são agressivas, assertivas, dominadoras, arrogantes, mentes fortes, maliciosas, hostis, diretas, objetivas, sinceras, detestáveis, cascas grossas, teimosas, depravadas, autoritárias, competentes, competitivas, insistentes, barulhentas, independentes, obstinadas, exigentes, manipuladoras, egoístas, compulsivas, realizadoras, esmagadoras, ameaçadoras, assustadoras, ambiciosas, resistentes, impudentes, masculinas, impetuosas, e turbulentas. Entre outras coisas…. Cachorras são grandes, altas, fortes, largas, estrondosas, violentas, ásperas, deselegantes, desajeitadas, espaçosas, estridentes, feias. Cachorras preferem mover seus corpos livremente em vez de conter, refinar e confinar seus movimentos na maneira feminina apropriada…. Cachorras buscam suas identidades estritamente através delas mesmas e do que elas fazem. Elas são sujeitos, não objetos…. O que quer que elas façam, elas desejam um papel ativo e frequentemente são percebidas como dominantes. Muitas vezes elas dominam outras pessoas quando não estão disponíveis para elas funções que mais criativamente sublimem suas energias e utilizem suas capacidades. Mais frequentemente elas são acusadas de dominação quando fazem o que seria considerado natural por um homem….”

Jo Freeman (1945)

[E]veryone agrees that a bitch is always a female .... It is also generally agreed that a Bitch is aggressive, and therefore unfeminine (ahem).... Bitches have some or all of the following characteristics ... Bitches are aggressive, assertive, domineering, overbearing, strong-minded, spiteful, hostile, direct, blunt, candid, obnoxious, thick-skinned, hard-headed, vicious, dogmatic, competent, competitive, pushy, loud-mouthed, independent, stubborn, demanding, manipulative, egoistic, driven, achieving, overwhelming, threatening, scary, ambitious, tough, brassy, masculine, boisterous, and turbulent. Among other things.... Bitches are big, tall, strong, large, loud, brash, harsh, awkward, clumsy, sprawling, strident, ugly. Bitches move their bodies freely rather than restrain, refine and confine their motions in the proper feminine manner.... Bitches seek their identity strictly thru themselves and what they do. They are subjects, not objects ... Whatever they do, they want an active role and are frequently perceived as domineering. Often they do dominate other people when roles are not available to them which more creatively sublimate their energies and utilize their capabilities. More often they are accused of domineering when doing what would be considered natural by a man....
The BITCH Manifesto (1968, © 1969), (também publicado como "The Bitch Manifesto" por Joreen, em "Notes From the Second Year", editado por Shulamith Firestone & Anne Koedt, 1970).
The BITCH Manifesto (1968)

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“Todos os temas que acabei desenvolvendo tocam em um problema comum: a questão da identidade.”

Walter Salles (1956)

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, em abril de 1998

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“Estou numa posição melhor em relação a minha identidade. Presto muita atenção aos meus sentimentos. Estou encantada comigo mesma.”

Jennifer Lopez (1969) cantora

Jennifer Lopez, atriz e cantora, que teria se casado com o cantor Marc Antony, depois dos namoros conturbados com o rapper Sean Combs e o astro Ben Affleck
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 261 http://www.terra.com.br/istoegente/261/frases/index.htm (09/08/2004)

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“Diria que é a tentativa de conter a noite do mundo através da multiplicação de poses, mas que também é o modo como a pose desarma as convenções de identidade dos retratos.”

Eduardo Prado Coelho (1944–2007)

Eduardo Prado Coelho: catálogo da exposição de Mário Cabrita Gil aberta na Galeria Cómicos, dirigida por Luís Serpa em Fevereiro de 1986.

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“Toda dominação pessoal, psicológica, social e institucionalizada nessa terra pode ser remetida a uma mesma fonte original: as identidades fálicas dos homens.”

Andrea Dworkin (1946–2005)

Discurso pronunciado na Universidade Estadual de Nova Iorque, Stony Brook, em 1 de março de 1975. "The Rape Atrocity and the Boy Next Door," cap. 4, Our Blood (1976)
Our Blood

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“A história, a economia, a política, a cultura, a percepção, a memória, a identidade e a experiência estão todas elas hoje mediadas pelas tecnologias digitais.”

Fonte: Livro: Comunicação ubíqua: repercussões na cultura e na educação, Editora Paulus, 2013, pág.93.

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“Ao criar um perfil nas redes sociais, as pessoas passam a responder e a atuar como se esse perfil fosse uma extensão sua, uma presença extra daquilo que constitui sua identidade.”

Fonte: Livro: Comunicação ubíqua: repercussões na cultura e na educação, Editora Paulus, 2013, pág.115.

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“Aí desaparece o desinteresse e divisa-se o vago esboço do demónio; cada qual para si. O eu sem olhos uiva, procura, apalpa e rói. Existe nesse golfão o Ugolino social.
As figuras ferozes que giram nessa cova, quase animais, quase fantasmas, não se ocupam do progresso universal, cuja ideia ignoram; só cuidam de saciar-se cada uma a si mesma. Quase lhes falta a consciência, e parece haver uma espécie de amputação terrível dentro delas. São duas as suas mães, ambas madrastas: a ignorância e a miséria. O seu guia é a necessidade; e para todos as formas de satisfação, o apetite. São brutalmente vorazes, quer dizer, ferozes; não à maneira do tirano, mas à maneira do tigre. Do sofrimento passam estas larvas ao crime; filiação fatal, geração aterradora, lógica das trevas. O que roja pelo entressolo social não é a reclamação sufocada do absoluto; é o protesto da matéria. Torna-se aí dragão o homem. Ter fome e sede é o ponto de partida; ser Satanás é o ponto de chegada. Esta cova produz Lacenaire.
Acima viu o leitor, no livro quarto, um dos compartimentos da mina superior, da grande cova política, revolucionária e filosófica, onde, como acabou de ver, é tudo pobre, puro, digno e honesto; onde, sem dúvida, é possível um engano, e efectivamente os enganos se dão; mas onde o erro se torna digno de respeito, tão grande é o heroísmo a que anda ligado. O complexo do trabalho que aí se opera chama-se Progresso.
Chegada é, porém, a ocasião de mostrarmos ao leitor outras funduras, as profunduras medonhas.
Por baixo da sociedade, insistimos, existirá sempre a grande sopa do mal, enquanto não chegar o dia da dissipação da ignorância.
Esta sopa fica por baixo de todas e é inimiga de todas. É o ódio sem excepção. Não conhece filósofos; o seu punhal nunca aparou penas. A sua negrura não tem nenhuma relação com a sublime negrura da escrita. Nunca os negros dedos que se crispam debaixo desse tecto asfixiante folhearam um livro ou abriram um jornal. Para Cartouche, Babeuf é um especulador; para Schinderhannes, Marat é um aristocrata. O objetivo desta sopa consiste em abismar tudo.
Tudo, inclusive as sapas superiores que esta aborrece de morte. No seu medonho formigar, não se mina somente a ordem social actual: mina-se a filosofia, a ciência, o direito, o pensamento humano, a civilização, a revolução, o progresso. Tem simplesmente o nome de roubo, prostituição, homicídio e assassinato. As trevas querem o caos. A sua abóbada é formada de ignorância.
Todas as outras, as de cima, têm por único alvo suprimi-la, alvo para o qual tendem a filosofia e o progresso, por todos os seus órgãos, tanto pelo melhoramento do real, como pela contemplação do absoluto. Destruí a sapa Ignorância, e teres destruído a toupeira do Crime.
Humanidade quer dizer identidade. Os homens são todos do mesmo barro. Na predestinação não há diferença nenhuma, pelo menos neste mundo. A mesma sombra antes, a mesma carne agora, a mesma cinza depois. Mas a ignorância misturada com a massa humana enegrece-a. Essa negrura comunica-se ao interior do homem, e converte-se no Mal.”

Les Misérables: Marius

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“Os primitivos são democráticos e comunistas simultaneamente e vivem em regime de identidade.”

Giovanni Papini (1881–1956) escritor italiano

Relatório sobre os Homens