Frases sobre homem
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“Como é agradável o homem, quando é homem.”

Menandro (-342–-291 a.C.) autor grego da comédia nova
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“Depois disto, a maior parte da agricultura africana não progrediu muito em comparação com as da Europa e da Ásia. E porque não? Uma teoria aponta para a carência de animais de tração com força para puxar arados. Argumenta-se que o clima e as doenças eram excessivos para que cavalos ou bois os aguentassem – não obstante parecerem hoje sobreviver, talvez mais bem protegidos pelo homem contra micróbios e predadores carnívoros. A maior parte de África foi deixada para o pastoreio, a pastagem e cultivo em pequena escala de tubérculos, que raramente produziam excedentes que chegassem para sociedades numerosas. Havia exceções. Uma era o Zimbabwe, uma civilização leste-africana que usava enormes blocos de pedra para as paredes dos palácios e cidades, no seu apogeu, entre 1250 e 1450. É provável que este povo viesse de Mapungubwe, um reino de criadores de gado e negociantes de ouro e marfim, situado na actual África do Sul, que já vivia em cidades com muros em pedra. O reino do Zimbabwe foi construído numa escala muito maior, na verdade, de tal dimensão que exploradores europeus posteriores se recusaram a acreditar que meros africanos pudessem haver sido os responsáveis.
O Zimbabwe participara num próspero comércio costeiro, dominado pelo Islão, a religião e cultura que mais influenciou a África pré-colonial.”

Andrew Marr (1959) jornalista britânico

História do Mundo

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“Eu acho o seguinte: a mulher deve casar… O homem, não.”

Nélson Rodrigues (1912–1980) escritor e dramaturgo brasileiro

A Vida Como Ela É...

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“O grupo é o começo de tudo aquilo que um homem só, fechado na sua prisão, nunca pode realizar.”

Urbano Tavares Rodrigues (1923–2013) escritor, crítico literário e professor português

Os insubmissos

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“Aproximávamo-nos agora da floresta enquanto a estrada ia descrevendo uma volta quando demos pelas pegadas de um homem. Depois de outro homem que trazia botas. As marcas mostravam ligeiros sinais de chuva e parámos o carro para ver melhor a pé.
- Tu e eu – disse a Ngui.
- Sim – disse ele com um sorriso – Um deles tem pés grandes e caminha como se estivesse cansado.
- Um está descalço e anda como se a espingarda fosse pesada demais para ele. Pára o carro – disse a Mthuka. Descemos.
- Olha – disse Ngui. – Um anda como se fosse muito velho e mal pudesse ver. O que está calçado.
- Olha – disse eu – O que está descalço anda como quem tem cinco mulheres e vinte vacas. Gastou uma fortuna em cerveja.
- Não vão chegar a lado nenhum – disse Ngui – Olha, o que vai calçado anda como se fosse morrer de um momento para o outro. Vai a cambalear com o peso da espingarda.
- Que achas que andam a fazer por estes lados?
- Como é que hei-de saber? Olha, o dos sapatos agora está mais forte.
- Está a pensar na shamba – disse Ngui.
- Kwenda na shamba.
- Ndio – confirmou Ngui – Que idade dás tu ao mais velho, o dos sapatos?
- Não tens nada com isso – disse eu. Dirigimo-nos para o carro e quando ele se aproximou subimos e eu indiquei a Mthuka a orla da floresta. O condutor ria-se e abanava a cabeça.
- Que é que andavam os dois ali a fazer a seguir as vossas pegadas? – disse Miss Mary – Já sei que era muito engraçado porque todos se estavam a rir. Mas pareceu-me bastante parvo”

Ernest Hemingway (1899–1961)

True At First Light: A Fictional Memoir

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“Coleman passara quase toda a sua carreira acadêmica na Athena; homem extrovertido, arguto, urbano, terrivelmente sedutor, com um toque de guerreiro e charlatão, em nada se parecia com a figura pedante do professor de latim e grego (assim, por exemplo, quando ainda era um jovem instrutor, cometeu a heresia de criar um clube de conversação em grego e latim). Seu venerável curso introdutório de literatura grega clássica em tradução — conhecido pela sigla DHM, ou seja, deuses, heróis e mitos — era popular entre os alunos precisamente por tudo o que havia nele de direito, franco, enfático e pouco acadêmico. "Vocês sabem como começa a literatura europeia?", perguntava ele, após fazer a chamada na primeira aula. "Com uma briga. Toda a literatura europeia nasce de uma briga." Então pegava sua Ilíada e lia para os alunos os primeiros versos. "'Musa divina, canta a cólera desastrosa de Aquiles… Começa com o motivo do conflito entre os dois, Agamenon, rei dos homens, e o grande Aquiles', E por que é que eles estão brigando, esses dois grandes espíritos violentos e poderosos? Por um motivo tão simples quanto qualquer briga de botequim. Estão brigando por causa de uma mulher. Uma menina, na verdade. Uma menina roubada do pai. Capturada numa guerra. Ora, Agamenon gosta muito mais dessa menina do que de sua esposa, Clitemnestra. 'Clitemnestra não é tão boa quanto ela', diz ele, 'nem de rosto, nem de corpo'. É uma explicação bastante direta do motivo pelo qual ele não quer abrir mão da tal moça, não é? Quando Aquiles exige que Agamenon a devolva ao pai a fim de apaziguar Apolo, o deus cuja ira assassina foi despertada pelas circunstâncias em que a moça fora raptada, Agamenon se recusa: diz que só abre mão da namorada se Aquiles lhe der a dele em troca. Com isso, Aquiles fica ainda mais enfurecido. Aquiles, o adrenalina: o sujeito mais inflamável e explosivo de todos os que já foram imaginados pelos escritores; especialmente quando seu prestígio e seu apetite estão em jogo, ele é a máquina de matar mais hipersensível da história da guerra. Aquiles, o célebre: apartado e alijado por causa de uma ofensa à sua honra. Aquiles, o grande herói, tão enraivecido por um insulto — o insulto de não poder ficar com a garota — acaba se isolando e se excluindo, numa atitude desafiadora, da sociedade que precisa muitíssimo dele, pois ele é justamente seu glorioso protetor. Assim, uma briga, uma briga brutal por causa de uma menina, de seu corpo jovem e das delícias da rapacidade sexual: é assim, nessa ofensa ao direito fálico, à *dignidade* fálica, de um poderosíssimo príncipe guerreiro, que tem início, bem ou mal, a grande literatura de ficção europeia, e é por isso que, quase três mil anos depois, vamos começar nosso estudo aqui…”

The Human Stain

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“Stendhal, desde infância, amou as mulheres sensualmente; projetou nelas as aspirações de sua adolescência; imaginava-se de bom grado salvando de algum perigo uma bela desconhecida e conquistando-lhe o amor. Chegando a Paris, o que desejava mais ardentemente era "uma mulher encantadora; nós nos adoraremos, ela conhecerá minha alma"… Velho, escreve na poeira as iniciais das mulheres que mais amou. "Creio que foi o devaneio que preferi a tudo", confia-nos ele. E são imagens de
mulheres que lhe alimentaram os sonhos; a lembrança delas anima as paisagens. "A linha de rochedos aproximando-se de Arbois, creio, e vindo de Dôle pela estrada principal, foi para mim uma imagem sensível e evidente da alma de Métilde." A música, a pintura, a arquitetura, tudo o que amou, amou-o com uma alma de amante infeliz; quando passeia em Roma, a cada página, uma mulher aparece; nas saudades, nos desejos, nas tristezas, nas alegrias
que elas suscitaram-lhe, conheceu o gosto do próprio coração; a elas é que deseja como juizes. Freqüenta-lhes os salões, procura mostrar-se brilhante aos seus olhos, deveu-lhes suas maiores felicidades, suas penas; foram sua principal ocupação. Prefere seu amor a toda amizade e sua amizade à dos homens; mulheres inspiram seus livros, figuras de mulheres os povoam; é em grande parte para elas que escreve. "Corro o risco de ser lido em 1900 pelas almas que amo, as Mme Roland, as Mélanie Guibert…" As mulheres foram a própria subsistência de sua vida. De onde lhe veio esse privilégio? Esse terno amigo das mulheres, e precisamente porque as ama em sua verdade, não crê no mistério feminino; nenhuma essência define de uma vez por todas a mulher; a idéia de um "eterno feminino" parece-lhe pedante e ridículo. "Pedantes repetem há dois mil anos que as mulheres têm o espírito mais vivo e os homens, mais solidez; que as mulheres têm mais delicadeza nas idéias e os homens, maior capacidade de atenção. Um basbaque de Paris que passeava outrora pelos jardins de Versalhes concluía, do que via, que as árvores nascem podadas." As diferenças que se observam entre os homens e as mulheres refletem as de sua situação. Por exemplo, por que não seriam as mulheres mais romanescas do que seus amantes? "Uma mulher com seu bastidor de bordar, trabalho insípido que só ocupa as mãos, pensa no amante, enquanto este galopando no campo com seu esquadrão é preso se faz um movimento em falso." Acusam igualmente as mulheres de carecerem de bom senso. "As mulheres preferem as emoções à razão; é muito simples: como em virtude de nossos costumes vulgares elas não são encarregadas de nenhum negócio na família, a razão nunca lhes ê útil… Encarregai vossa mulher de tratar de vossos interesses com os arrendatários de duas de vossas propriedades; aposto que as contas serão mais bem feitas do que por vós." Se a História revela-nos tão pequeno número de gênios femininos é porque a sociedade as priva de quaisquer meios de expressão: "Todos os gênios que nascem mulheres estão perdidos para a felicidade do público; desde que o acaso lhes dê os meios de se revelarem, vós as vereís desenvolver os mais difíceis talentos." O pior handicap que devem suportar é a educação com que as embrutecem; o opressor esforça-se sempre por diminuir os que oprime; é propositadamente que o homem recusa às mulheres quaisquer possibilidades. "Deixemos ociosas nelas as qualidades mais brilhantes e mais ricas de felicidade para elas mesmas e para nós." Aos dez anos, a menina é mais fina e viva do que seu irmão; com vinte, o moleque é homem de espírito e a moça "uma grande idiota desajeitada, tímida e com medo de urna aranha"; o erro está na formação que teve. Fora necessário dar à mulher exatamente a mesma instrução que se dá aos rapazes.”

The Second Sex

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“Rousseau, esse primeiro homem moderno, idealista e 'canaille' numa só pessoa; que necessitava da 'dignidade' moral para aguentar seu próprio aspecto; doente de vaidade e de autodesprezo desenfreados. Esse aborto que se recostou no umbral da nova época também queria 'retorno à natureza' -- para onde, repito a pergunta, queria retornar Rousseau? -- Eu odeio Rousseau inclusive na Revolução: ela é a expressão histórico-universal dessa duplicidade de idealista e 'canaille'. A 'farce' sangrenta com que transcorreu essa Revolução, a sua 'imoralidade', pouco me importa: o que odeio é a sua moralidade rousseauniana -- as chamadas 'verdades' da Revolução, com as quais ela ainda faz efeito e convence para o seu lado tudo o que é raso e medíocre. A doutrina da igualdade!… Mas não há veneno mais venenoso: pois ela parece pregada pela própria justiça, enquanto é o fim da justiça… 'Aos iguais o que é igual, aos desiguais o que é desigual' -- esse seria o verdadeiro discurso da justiça: e, consequência disso, 'jamais igualar o que é desigual.' O fato de as coisas terem transcorrido de maneira tão medonha e sangrenta em torno dessa doutrina da igualdade conferiu a essa 'ideia moderna' par excellence uma espécie de glória e resplendor, de modo que a Revolução como espetáculo também seduziu os espíritos mais nobres. Isso não é, no fim das contas, razão para estimá-la mais. -- Vejo apenas um homem que a considerou da maneira que ela deve ser considerada, com nojo -- Goethe”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Crepúsculo dos ìdolos: 1

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“Segundo Platão, um filosofo grego:
No início da criação, os homens e as mulheres não eram como hoje; havia apenas um ser, baixo, com um corpo e um pescoço, mas a cabeça tinha duas faces, cada uma olhando para uma direcção. Era como se as duas criaturas estivessem presas pelas costas, com dois sexos opostos, quatro pernas e quatro braços.
Os deuses gregos, porém, eram ciumentos, e viram que uma criatura que tinha quatro braços trabalhava mais, as duas faces opostas estavam sempre vigilantes e não exigiram tanto esforço para ficar de pé ou andar por longos períodos. E, o que era mais perigoso, a tal criatura tinha dois sexos diferentes, não precisavam de ninguém para continuar a reproduzir-se. Então, disse Zeus, o supremo senhor do Paraíso: "Tenho um plano para fazer com que estes mortais percam a sua força."
E, com um raio, cortou a criatura em dois, criando o homem e a mulher. Isso aumentou muito a população do mundo, e ao mesmo tempo desorientou e enfraqueceu os que nele habitavam- porque agora tinham de procurar de novo a sua parte perdida, abraçá-la novamente, e nesse abraço recuperar a força antiga, a capacidade de evitar a traição, a resistência para andar durante longos períodos e aguentar o trabalho cansativo. A esse abraço em que os dois corpos se fundem de novo em um chamamos sexo.
(…)
Depois de os deuses separarem a dita criatura com sexos opostos, por que razão algumas delas resolvem que o dito abraço pode ser apenas uma coisa, um negocio como outro qualquer- que em vez de aumentar, retira a energia às pessoas?”

Eleven Minutes

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“Ao relacionar-se com o mundo objetivo, por intermédio de suas faculdades, o mundo exterior torna-se real para o homem, e de fato é só o “amor” que faz o homem verdadeiramente crer na realidade do mundo objetivo a ele extrínseco. Sujeito e objeto não podem ser separados. “O olho transformou-se em olho humano quando seu objeto se converteu em um objeto humano, social, criado pelo homem e a este destinado… Eles [os sentidos] se relacionam com a coisa devido a esta, mas a coisa em si mesma é uma relação humana objetiva para si própria e para o homem, e vice-versa. A necessidade e o gozo perderam, assim, seu caráter egoísta, e a natureza perdeu sua mera utilidade pelo fato de sua utilização ter-se transformado em utilização humana. (Com efeito, só posso relacionar-me de maneira humana com uma coisa quando esta se relaciona de maneira humana com o homem)”
Esta última afirmação é quase exatamente a mesma feita no pensamento do budismo Zen, assim como por Goethe. De fato o pensamento de Goethe, Hegel e Marx se acha intimamente ligado ao do Zen. O que há de comum neles é a ideia do homem superar a cisão entre sujeito e objeto; o objeto é um objeto, mas no entanto cessa de ser objeto, e nesta nova abordagem o homeme se funde com o objeto, conquanto ele e o objeto continuem a ser dois. O homem ao relacionar-se humanamente com o mundo objetivo, supera a alienação de si mesmo.”

Marx's Concept of Man

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“O prazer é para os cães, o bem-estar material é para os escravos; o homem tem a honra e o domínio.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Portugal, Sebastianismo e Quinto Império

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“Apático", dizia ele. "Totalmente apático. Nenhuma emoção. Meus filhos mortos e eu apático. Os olhos do meu filho revirados pra cima, e o pulso dele morto. O coração morto. Meu filho não respira. Meu filhinho. O Les. O único filho homem que eu tive na vida, e eu nunca mais vou ter outro, não. Mas não senti nada. Era como se ele fosse um desconhecido. A mesma coisa com a Rawley. Era uma desconhecida. Minha filhinha. A culpa toda é da porra do Vietnã! A guerra já acabou há tanto tempo e foi você que fez isso! Meus sentimentos estão completamente atrapalhados. É como se eu tivesse levado uma porrada na cabeça com um porrete desse tamanho quando não tem nada acontecendo. Aí de repente tem uma coisa acontecendo, uma puta duma coisa *enorme*, e eu não sinto porra nenhuma. Totalmente apático. Meus filhos morreram, mas o meu corpo está entorpecido e a minha cabeça está vazia. Vietnã. Foi por isso! Eu nunca chorei pelos meus filhos. Ele tinha cinco anos e ela oito. Eu perguntei pra mim mesmo: 'Por que é que eu não sinto nada? Por que foi que eu não salvei meus filhos? Por quê?'. Castigo. Castigo! Eu não conseguia parar de pensar no Vietnã. Todas as vezes que eu achei que morri. Foi aí que comecei a sacar que eu não vou morrer. Porque eu já morri, porra. Porque eu morri no Vietnã. Por que eu sou um cara que já *morreu*.”

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