Frases sobre final
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“Ouvi uma vez contar que, na região de Náucratis, no Egipto, houve um velho
deus deste país, deus a quem é consagrada a ave que chamam Íbis, e a quem chamavam Thoth. Dizem que foi ele que inventou os números e o cálculo, a geometria e a astronomia, bem como o jogo das damas e dos dados e, finalmente, os caracteres gráficos (escrita). Nesse tempo, todo o Egipto era governado por Tamuz, que residia no sul do país, numa grande cidade que os gregos designam por Tebas do Egipto, onde aquele deus era conhecido pelo nome de Ámon. Thoth encontrou-se com o monarca, a quem mostrou as suas artes,
dizendo que era necessário dá-las a conhecer a todos os egípcios. Mas o monarca quis saber a utilidade de cada uma das artes e, quanto o inventor as explicava, o monarca elogiava ou censurava, consoante as artes lhe pareciam boas ou más. Foram muitas, diz lenda as considerações que sobre cada arte Tamuz fez a Thoth quer condenando,
quer elogiando, e seria prolixo enumerar todas aquelas considerações.
Mas, quando chegou a vez da invenção da escrita, exclamou Thoth: «Eis, oh rei, uma arte que tornará os egípcios mais sábios e os ajudará a fortalecer
a memória, pois com a escrita descobri o remédio para a memória.»

- «Oh, Thoth, mestre incomparável, uma coisa é inventar uma arte, outra julgar
os benefícios ou prejuízos que dela advirão para os outros! tu, neste momento e como inventor da escrita, esperas dela, e com entusiasmo, todo o contrário do que ela pode vir a fazer! ela tornará os homens mais esquecidos, pois que, sabendo escrever, deixarão
de exercitar a memória, confiando apenas nas escrituras, e só se lembrarão de um assunto por força de motivos exteriores, por meio de sinais, e não dos assuntos em si mesmos.»”

Platão (-427–-347 a.C.) filósofo grego
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“Sente-se.
Está sentado?
Encoste-se tranquilamente na cadeira.
Deve sentir-se bem instalado e descontraído.
Pode fumar.
É importante que me escute com muita atenção.
Ouve-me bem?
Tenho algo a dizer-lhe que vai interessá-lo.

Você é um idiota.

Está realmente a escutar-me?

Não há pois dúvida alguma de que me ouve com clareza e distinção?
Então repito: você é um idiota. Um idiota.
I como Isabel;
D como Dinis;
outro I como Irene;
O como Orlando;
T como Teodoro;
A como Ana.
Idiota.

Por favor não me interrompa.
Não deve interromper-me.
Você é um idiota.
Não diga nada.
Não venha com evasivas.
Você é um idiota.
Ponto final.

Aliás não sou o único a dizê-lo.
A senhora sua mãe já o diz há muito tempo.
Você é um idiota.
Pergunte pois aos seus parentes.
Se você não é um idiota…
claro, a você não lho dirão, porque você se tornaria vingativo como todos os idiotas.
Mas os que o rodeiam já há muitos dias e anos sabem que você é um idiota.
É típico que você o negue.
Isso mesmo: é típico que o Idiota negue que o é.
Oh, como se torna difícil convencer um idiota de que é um Idiota.
É francamente fatigante.
Como vê, preciso de dizer mais uma vez que você é um Idiota e no entanto não é desinteressante para você saber o que você é e no entanto é uma desvantagem para você não saber o que toda a gente sabe.
Ah sim, acha você que tem exactamente as mesmas ideias do seu parceiro.
Mas também ele é um idiota.
Faça favor, não se console a dizer que há outros Idiotas: Você é um Idiota.
De resto isso não é grave.
É assim que você consegue chegar aos 80 anos.
Em matéria de negócios é mesmo uma vantagem.
E então na política!
Não há dinheiro que o pague.
Na qualidade de Idiota você não precisa de se preocupar com mais nada.
E você é Idiota

(Formidável, não acha?)”

Bertolt Brecht (1898–1956)
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“Aplique o marxismo em qualquer país e você sempre encontrará um gulag no final.”

Apply Marxism in any country you want, you will always find a Gulag in the end.
Barbarism with a human face - página 214, Harper Colophon Books, Cn 745, Bernard Henri Lévy, Editora Harper & Row, 1980, ISBN 0060907452, 9780060907457

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“A recompensa final dos mortos é não morrer nunca mais.”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Variante: Morrer é duro. Sempre senti que a única recompensa dos mortos é não morrer nunca mais.

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“Quando a guerra começou na Abissínia, todos os nacionalistas negros olhavam com esperança para Haile Selassie. Eles falavam por ele, oravam por ele, cantavam para ele, faziam tudo para erguer as mãos, como Arão fez por Moisés; mas enquanto os povos negros do mundo estavam orando pelo sucesso da Abissínia, este pequeno imperador estava minando o tecido do seu próprio reino jogando o tolo com homens brancos, fazendo-os aconselhá-lo, dizendo-lhes o que fazer, como se render, como cancelar os impulsos bem-sucedidos de sua [raça] contra os invasores italianos. Sim, eles estavam dizendo a ele como preparar seu vôo e, como uma criança imbecil, ele seguiu todos os conselhos e finalmente fugiu de seu país para a Inglaterra, deixando seu povo massacrado pelos italianos e deixando o sério mundo branco para rir. em cada negro e repita a carga e a armadilha - "ele é incompetente", "nós avisamos". De fato, Haile Selassie provou a incompetência do negro para a autoridade política, mas graças a Deus há negros que percebem que Haile Selassie não representava as qualidades mais verdadeiras da raça negra. Como ele poderia, quando ele queria brincar de branco? Como ele poderia, quando se cercou de influência branca? Como poderia ele, quando em um mundo moderno e numa civilização progressista, preferir um Estado negro de negros do que um país democrático livre, onde os cidadãos negros poderiam ter as mesmas oportunidades que os cidadãos brancos em suas democracias?”

Marcus Garvey (1887–1940)
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“Se chegarmos a descobrir uma teoria completa, com o tempo esta deveria ser compreensível para todos e não só para os cientistas. Então, todo mundo poderia discutir sobre a existência do ser humano e do Universo. Se encontrarmos a resposta para isso, seria o triunfo final da razão humana - para, em seguida, gostaríamos de saber a mente de Deus.”

If we do discover a complete theory, it should in time be understandable in broad principle by everyone, not just a few scientists. Then we shall all, philosophers, scientists, and just ordinary people, be able to take part in the discussion of the question of why it is that we and the universe exist. If we find the answer to that, it would be the ultimate triumph of human reason — for then we would know the mind of God.
Black Holes and Baby Universes and Other Essays (1993)

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“Quando antevejo o final, consigo trabalhar para trás.”

Arthur Miller (1915–2005)

If I see an ending, I can work backward.
The New York Times (9 Fev 1986)

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“Até que a filosofia que mantém uma raça superior, e outra inferior, esteja finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada, em todo lugar haverá guerra.”

Bob Marley (1945–1981) foi um cantor, guitarrista (raggae) e compositor jamaicano famoso por popularizar o gênero

Until the philosophy which holds one race superior, and another inferior, is finally and permanently discredited and abandoned, everywhere is war.
Bob Marley na música "War"

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“Por mais que se chore, no final sempre assoamos o nariz.”

Heinrich Heine (1797–1856)

Whatever tears one may shed, in the end one always blows one's nose.
Heinrich Heine citado em "The Routledge dictionary of quotations" - Página 60, Robert Andrews - Routledge, 1987, ISBN 0710207298, 9780710207296 - 343 páginas
Atribuídas

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“Crime e vidas ruins são a medida da falha do Estado, todo crime no final é o crime da comunidade.”

Crime and bad lives are the measure of a State's failure, all crime in the end is the crime of the community.
A Modern Utopia - Página 86 http://books.google.com.br/books?id=w_HY2By17g4C&pg=PA86, Herbert George Wells - Forgotten Books, 1936, ISBN 1606201840, 9781606201848 - 392 páginas
Modern Utopia

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“Infelizmente, a história não teve um final feliz”

Lenny Kravitz (1964)

Lenny Kravitz, cantor, lamentando o fim do relacionamento com Nicole Kidman
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 247 http://www.terra.com.br/istoegente/247/frases/index.htm (03/05/2004)

“Deus é Espírito, conseqüentemente Sua Política é espiritual; porquanto, no final do raciocínio filosófico mais apurado, até matéria é Espírito.”

José de Paiva Netto (1941) Escritor, radialista, educador brasileiro e atual presidente da Legião da Boa Vontade

no artigo http://www.paivanetto.com/index.php/pt/artigo?cm=20738&cs=100 "Matéria também é Espírito"

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“O que seria razoável hoje é o governo assumir a sua responsabilidade. O governo tem um mandato que só se encerra no final do ano que vem. O governo tem que garantir financiamento para a saúde, para a educação.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves entrevista coletiva 5 de julho de 2013.
Fonte UOL http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/07/04/plebiscito-nasceu-morto-diz-senador-tucano-aecio-neves.htm

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“A verdadeira excitação do que você está fazendo é o ato de fazê-lo. Não é o que você vai conseguir fazer no final, é realmente o fazer e amar o que está fazendo.”

Ralph Lauren (1939)

Variante: A verdadeira excitação do que você está fazendo é o ato de fazê-lo. Não é o que você vai conseguir no final - não é a cortina final - é realmente o fazer e amar o que está fazendo.

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“Este corpo no final será misturado com a lama. Porquê permanecer na arrogância?”

Kabir (1440–1518)

Variante: Este corpo no final será misturado com a lama. Por que permanecer na arrogância?

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“Quando aquela senhora que me lembrava minha tia disse que me conhecia, ela não estava dizendo que conhecia minha história de vida e minha família, que sabia onde eu morava, que escolas frequentei, os romances que escrevi e as dificuldades políticas que enfrentei. Nem que conhecia minha vida particular, meus hábitos pessoais ou minha natureza essencial e minha visão de mundo, que eu tentara expressar relacionando-as com minha cidade natal em meu livro Istambul. A velha senhora não estava confundindo a minha história com as histórias de minhas personagens fictícias. Ela parecia falar de algo mais profundo, mais íntimo, mais secreto, e senti que a entendia. O que permitiu que a tia perspicaz me conhecesse tão bem foram minhas próprias experiências sensoriais, que inconscientemente eu colocara em todos os meus livros, em todas as minhas personagens. Eu projetara minhas experiências em minhas personagens: como me sinto quando aspiro o cheiro da terra molhada de chuva, quando me embriago num restaurante barulhento, quando toco a dentadura de meu pai depois de sua morte, quando lamento estar apaixonado, quando eu consigo me safar quando conto uma mentirinha, quando aguardo na fila de uma repartição pública segurando um documento molhado de suor, quando observo as crianças jogando futebol na rua, quando corto o cabelo, quando vejo retratos de paxás e frutas pendurados nas bancas de Istambul, quando sou reprovado na prova de direção, quando fico triste depois que todo mundo deixou a praia no fim do verão, quando sou incapaz de me levantar e ir embora no final de uma longa visita a alguém apesar do adiantado da hora, quando desligo o falatório da TV na sala de espera do médico, quando encontro um velho amigo do serviço militar, quando há um súbito silêncio no meio de uma conversa interessante. Nunca me senti embaraçado quando meus leitores pensavam que as aventuras de meus heróis também haviam ocorrido comigo, porque eu sabia que isso não era verdade. Ademais, eu tinha o suporte de três séculos de teoria do romance e da ficção, que podia usar para me proteger dessas afirmações. E estava bem ciente de que a teoria do romance existia para defender e manter essa independência da imaginação em relação à realidade. No entanto, quando uma leitora inteligente me disse que sentira, nos detalhes do romance, a experiência da vida real que "os tornavam meus", eu me senti embaraçado como alguém que confessou coisas íntimas a respeito da própria alma, como alguém cujas confissões escritas foram lidas por outra pessoa.”

Orhan Pamuk (1952) escritor turco, vencedor do Prêmio Nobel de literatura de 2006

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