Frases sobre refúgio

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da refúgio, todo, vida, vida.

Frases sobre refúgio

“Aprenda com o passado


“…Tornai-vos para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu me tornarei para vós outros…” v.3


Quantas vezes percebemos que entramos “numa furada” e nos prometemos que não repetiremos o mesmo erro para, pouco depois, fazermos tudo de novo? Quem nunca o fez? Isso acontece porque esquecemos das lições do passado.

Deus usou o profeta Zacarias para dizer aos israelitas que voltaram do cativeiro babilônico que aprendessem as lições de sua própria história. Eles achavam que sua missão era reconstruir o Templo destruído por Nabucodonosor, 70 anos antes. Mas vemos Deus lhes ensinando que a principal missão deles era voltar para Ele. “Lembrem-se! Não é o Templo, sou eu!”, dizia o Senhor.

Deus enfatiza que Ele deseja que o nosso coração seja o templo onde Ele habita para sempre. Os antepassados dos israelitas possuíam o Templo, mas não tinham compromisso com o Senhor. E essa geração não possuía um Templo, mas se tivessem compromisso com Deus, a bênção estaria sobre eles. A mensagem central é: coloque Jesus como o primeiro, como o Senhor. Quando invertemos a meta de nossa vida, até as coisas boas podem, devagarinho, nos afastar de Deus. Podemos estar cheios de boas intenções, mas longe do propósito do Senhor para nós.

O Senhor tem mais para você do que os bens materiais, mas Ele lhe diz: “Volte para mim!”. Quando nos voltamos para Deus, Ele se volta para nós em graça e misericórdia.

Você aprenderá com essa lição do passado? Senhor, revela a mim o Teu propósito para a minha vida.

O Senhor os ajuda e os livra; […] porque nele buscam refúgio. 
Salmo 37:40 Paschoal Piragine Junior”

“Sob suas asas


Cobrir-te-á com as suas penas, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo. v.4


Quando penso em proteção, não penso automaticamente nas penas de um pássaro. Embora elas pareçam uma forma frágil de proteção, há algo a mais.

As penas de pássaro são um exemplo incrível do projeto de Deus. As penas têm uma parte lisa e uma parte fofa. A parte lisa tem farpas duras com ganchos minúsculos que bloqueiam como se fossem os dentes de um zíper. A parte fofa mantém um pássaro quente. Juntas, ambas protegem o pássaro do vento e da chuva. Mas muitos pássaros-bebês são cobertos com penugem e suas penas ainda não se tornaram inteiramente desenvolvidas. Assim, uma ave-mãe precisa cobri-los no ninho com suas próprias penas para protegê-los do vento e da chuva.

A imagem de Deus que nos cobre com suas penas no Salmo 91:4 e em outras passagens da Bíblia (Salmo 17:8) é de conforto, acolhimento e proteção. A imagem que nos vem à mente é a de uma ave-mãe cobrindo os seus filhotes. Como um pai cujos braços são um lugar seguro para recuar de uma tempestade assustadora ou de uma dor, a presença reconfortante de Deus traz segurança e proteção contra as tempestades emocionais da vida.

Embora atravessemos problemas e angústias, podemos enfrentá-los sem medo, enquanto nossos rostos estão voltados para Deus. Ele é o nosso “ refúgio” (91:2,4,9).

Quando o medo fizer a esperança se desvanecer, corra para Deus, 
o refúgio que você pode alcançar de joelhos. Linda Washington”

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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“A violência é o último refúgio do incompetente.”

Isaac Asimov (1920–1992) Autor e professor russo-americano

Variante: A agressão é o último refúgio do incompetente.

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“A Solidão é como um monstro do Abismo, renegada as luzes do paraíso e condenada a escuridão eterna. Tal como lúcifer que foi banido dos céus, e criou seu próprio paraíso chamado vulgarmente de Inferno pelos tolos.

Assim como os deuses e demônios, há dois tipos de solitários. Há aqueles que veem a Solidão como uma escura e sombria floresta, aonde todos os seus medos e desejos impuros transformam-se em bestas do abismo para te assombrar. A Solidão para eles é como uma ferida, um tormento de mil mundos, uma depressão exposta e sem cura cujo desespero pela companhia humana torna-se então um verdadeiro inferno.

Más existem também, aqueles que veem a Solidão como um refúgio dos deuses que vivem na superfície, um lugar aonde a sua besta interior mais terrível e assombrosa capaz de assustar o mais sábio dos deuses, é aceita com toda sua beleza e monstruosidade.

Aqueles que vagam no abismo propositalmente, que se negam as luzes do paraíso, e que condenam-se a viver solitários na escuridão eterna, são como Deuses de seu próprio mundo.

Assim como a Luz de Lúcifer que iluminou a escuridão com a sua beleza, nós os solitários que aceitamos a escuridão nos tornamos a única luz em nosso próprio abismo.

A Verdadeira liberdade, só pode ser concebida a aqueles que aceitam a solidão e seus monstros para então reinar sobre ela como verdadeiros Deuses.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“O patriotismo é o último refúgio dos canalhas.”

Samuel Johnson (1709–1784)

Patriotism is the last refuge of a scoundrel.
Atribuídas
Fonte: The Life of Samuel Johnson, L.L.D., biografia sobre Samuel Johnson de autoria de James Boswell, publicada em 1791

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“Os meus sonhos são um refúgio estúpido, como um guarda-chuva contra um raio.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 101)
Autobiografia sem Factos

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“Ociosidade é apenas o refúgio das mentes fracas.”

"Letters to His Son" [Cartas para o Seu Filho], 20 de julho de 1749

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“A ambição é o refugio do fracasso”

Orson Welles (1915–1985) Cineasta estadunidense
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“Nada faz realçar mais a autoridade do que o silêncio, esplendor dos fortes e refúgio dos fracos.”

Charles de Gaulle (1890–1970) 18° presidente da República Francesa, Líder da França Livre e Co-principe de Andorra
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“Poema - 2 Coríntios 11:14

Viajei entre galáxias vivas
e cheias de vida
que de nada aprendi

Mas conheci buracos negros
cheios de morte
e sai de lá um sábio

Eu sou o filho do nada
e o herdeiro de todas as coisas

Tenho mais anos de vida
do que estrelas no universo
tenho muitos nomes
e alguns confesso que já foram reais

Conheci certa vez
uma criatura estranha que veio até mim
em busca de respostas

Cujas perguntas
estavam ali nela explicitas

Durante todos esses anos de vida
viajando por ai
eu finalmente aprendi

Que as resposta
para todas as minhas perguntas
estavam na noite em que eu me matei;

Eu havia acordado
em uma destas noites frias e solitárias
sentindo o meu sangue ferver
como um veneno que me matava aos poucos

Com olheiras nos olhos
e o cansaço do mundo nas minhas costas

Sentado nas beiradas sujas
de uma cama
repleta de angustias e sonhos perdidos

Sentia-me excluído
de todas as coisas

Quantas vezes
você já não chorou
com as cordas em seu pescoço?

Sentindo as suas mãos tremulas
enquanto decidia
se colocava ou não um fim em sua vida

Sinto-me assim todos os dias…

Forçado a buscar
refugio na solidão

Ao caminhar por ruas lotadas
sinto-me a mais terrível das criaturas

A ansiedade me atormenta
e eu não consigo olhar em ninguém nos olhos

Todas as vezes
que eu tentei amar alguém
lágrimas escorreram pelos seus rostos

O que é mais cruel?

O Suicídio prematuro
de uma alma infeliz

Ou os martírios
de um monstro solitário
cuja as dores o matam aos poucos

Sentado nas janelas
do décimo terceiro andar
do meu prédio

Eu me lancei em meio ao abismo

Um anjo de luz
me segurou em seus braços

E em minha mente
ele profetizou

- Antes de queimar em suas chamas
Subiras aos céus;
ergueras o seu trono acima das estrelas dos Deuses

E se sentará em meio aos arcanjos
o ponto mais elevado do monte
se elevará mais alto do que as nuvens;

Serás a estrela da manhã
o filho das alvoradas

E a luz no final do Abismo!

Para se livrar das trevas
que vive em seu peito

Deves matar o homem que és hoje!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Morte Suicídio Nietzsche Niilismo Vida

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“Todo homem se refugia na desculpa de suas paixões, todo homem que inventa um determinismo é um homem de má fé.”

Jean Paul Sartre (1905–1980) Filósofo existencialista, escritor, dramaturgo, roteirista, ativista político e crítico literário francês

O existencialismo é humanismo

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“O trabalho é o refúgio dos que não tem nada para fazer”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa

work is simply the refuge of people who have nothing whatever to do.
The Happy Prince and Other Tales - Página 138, Oscar Wilde - Bernhard Tauchnitz, 1909, 144 páginas

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“Adoro as coisas simples. Elas são o último refúgio de um espírito complexo.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa

I adore simple pleasures. They are the last refuge of the complex.
Oscariana: Epigrams - Página 81, Oscar Wilde - Priv. print., 1895 - 88 páginas
Epigramas

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“A verdadeira beleza vive em refúgios profundos, cujo véu é irremovível, até que coração e coração em concordância batam. E o amor é amado.”

William Wordsworth (1770–1850)

True beauty dwells in deep retreats, Whose veil is unremoved Till heart with heart in concord beats, And the lover is beloved.
The poetical works of William Wordsworth: in eight volumes, Volume 4‎ - Página 177 http://books.google.com.br/books?id=I7IDAAAAQAAJ&pg=PA177, D. Bryce, 1827

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“Ao contrário das fantasias dos fundamentalistas, não houve conversão no leito de morte, nenhum refúgio de última hora numa visão consoladora do céu ou uma vida após a morte. Para Carl, o que mais importava era a verdade, e não apenas aquilo que poderia fazer com que nos sentíssemos melhor. Mesmo nessa hora, quando qualquer um seria perdoado por se afastar da realidade de nossa situação, Carl foi inabalável.”

Ann Druyan (1949)

Contrary to the fantasies of the fundamentalists, there was no deathbed conversion, no last minute refuge taken in a comforting vision of a heaven or an afterlife. For Carl, what mattered most was what was true, not merely what would make us feel better. Even at this moment when anyone would be forgiven for turning away from the reality of our situation, Carl was unflinching. As we looked deeply into each other's eyes, it was with a shared conviction that our wondrous life together was ending forever
Ann Druyan, esposa de Carl Sagan, em epílogo do livro "Billions and billions: thoughts on life and death at the brink of the millennium" - página 225, Carl Sagan, Random House, 1997, ISBN 0679411607, 9780679411604, 241 páginas

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“O palco é o refúgio dos demasiado fascinadores.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa
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“A ambição é o último refúgio do fracasso.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa

Ambition is the last refuge of the failure.
Epigrams & aphorisms - Página 67, Oscar Wilde, ‎George Henry Sargent - J. W. Luce, 1905 - 116
Epigramas
Variante: A ambição é o último refúgio do fracasso.

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“Mestre, meu mestre querido!
Coração do meu corpo intelectual e inteiro!
Vida da origem da minha inspiração!
Mestre, que é feito de ti nesta forma de vida?

Não cuidaste se morrerias, se viverias, nem de ti nem de nada,
Alma abstrata e visual até aos ossos,
Atenção maravilhosa ao mundo exterior sempre múltiplo,
Refúgio das saudades de todos os deuses antigos,
Espírito humano da terra materna,
Flor acima do dilúvio da inteligência subjetiva…

Mestre, meu mestre!
Na angústia sensacionista de todos os dias sentidos,
Na mágoa quotidiana das matemáticas de ser,
Eu, escravo de tudo como um pó de todos os ventos,
Ergo as mãos para ti, que estás longe, tão longe de mim!

Meu mestre e meu guia!
A quem nenhuma coisa feriu, nem doeu, nem perturbou,
Seguro como um sol fazendo o seu dia involuntariamente,
Natural como um dia mostrando tudo,
Meu mestre, meu coração não aprendeu a tua serenidade.
Meu coração não aprendeu nada.
Meu coração não é nada,
Meu coração está perdido.
Mestre, só seria como tu se tivesse sido tu.
Que triste a grande hora alegre em que primeiro te ouvi!
Depois tudo é cansaço neste mundo subjetivado,
Tudo é esforço neste mundo onde se querem coisas,
Tudo é mentira neste mundo onde se pensam coisas,
Tudo é outra coisa neste mundo onde tudo se sente.
Depois, tenho sido como um mendigo deixado ao relento
Pela indiferença de toda a vila.
Depois, tenho sido como as ervas arrancadas,
Deixadas aos molhos em alinhamentos sem sentido.
Depois, tenho sido eu, sim eu, por minha desgraça,
E eu, por minha desgraça, não sou eu nem outro nem ninguém.
Depois, mas por que é que ensinaste a clareza da vista,
Se não me podias ensinar a ter a alma com que a ver clara?
Por que é que me chamaste para o alto dos montes
Se eu, criança das cidades do vale, não sabia respirar?
Por que é que me deste a tua alma se eu não sabia que fazer dela
Como quem está carregado de ouro num deserto,
Ou canta com voz divina entre ruínas?
Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,
Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha?

Prouvera ao Deus ignoto que eu ficasse sempre aquele
Poeta decadente, estupidamente pretensioso,
Que poderia ao menos vir a agradar,
E não surgisse em mim a pavorosa ciência de ver.
Para que me tornaste eu? Deixasses-me ser humano!

Feliz o homem marçano
Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,
Que tem a sua vida usual,
Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio,
Que dorme sono,
Que come comida,
Que bebe bebida, e por isso tem alegria.
A calma que tinhas, deste-ma, e foi-me inquietação.
Libertaste-me, mas o destino humano é ser escravo.
Acordaste-me, mas o sentido de ser humano é dormir.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Poemas de Álvaro de Campos

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“Poema – Diário de um homem que nunca existiu

‘’ Como um sátiro
que dança ao
som dos meus gritos de misericórdia
exterminarei todos ao meu redor

Lentamente como as lágrimas
que caem dos meus olhos
sem piedade estriparei a todos

E até que a cólera da depressão
e o tormento da ansiedade
me transforme em um mártir
nenhum de vocês terão paz!

Declaro nestes versos
o suicídio de todos os homens!’’

Infância;
Ainda que em meus
primeiros anos de vida
eu já podia assistir o meu futuro em ruínas

Isolado nas sombras
fui corrompido por uma timidez
que rasgou o meu coração
e dilacerou a minha alma

Sem desistir busquei
refugio em templos sagrados

Mas fui obrigado a assistir
freiras e padres se enforcarem
em suas próprias tripas
com medo da dor
que viam em meus olhos

Adolescência;
Do sangue que escorria
dos meus pulsos
encontrei a rebeldia
para selar a minha dor

Com as minhas próprias mãos
enfrentei o mundo em nome da anarquia

Ainda que as lágrimas estivessem
em meus olhos
eram os meus pais quem sofria

Sufocado pela angustia de existir
me enforquei em meu próprio quarto
enquanto lúcifer gargalhava em silêncio

Vida adulta;
Com marcas em meu corpo
que fariam cristo chorar
sobrevivi a cada tentativa de suicídio

Ontem enterrei a minha mãe
no tumulo ao lado do meu pai

A solidão é minha última companhia
mas quando eu preciso dela
é a depressão que me acolhe

Vivendo como um verme
em meio as ovelhas

Caminho pelas ruas como um estranho
perdido em seu próprio inferno

Suicídio;
sentado em meio as baratas
observo fotografias antigas
que remetem a um passado sórdido

Quando eu ainda era um monstro
rasgando o ventre da minha mãe

Se a minha fé
fosse tão forte quanto
as minhas dores

Dobraria meus joelhos
e clamaria aos céus
para que devolvessem as asas de lúcifer

E beijando as patas do diabo
selaria um pacto de sangue

Me enforque no ventre da minha mãe
para que ela nunca mais precise sofrer de novo
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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