Frases sobre evidência

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da evidência, ser, outro, idade.

Frases sobre evidência

“A árvore falante


…carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados… 1 Pedro 2:24


Um dos primeiros poemas cristãos da literatura inglesa é The Dream of the Rood [O sonho do poste]. A palavra rood se origina da palavra rod, poste em inglês arcaico, e se refere à cruz em que Cristo foi crucificado. Nesse antigo poema do século 7, a história da crucificação é recontada a partir da perspectiva da cruz. Quando o madeiro descobre que será usado para matar o Filho de Deus, ele rejeita a ideia de ser usado dessa maneira. Mas, nesse poema, Cristo pede a ajuda da árvore para proporcionar a redenção a todos os que crerão nele.

No jardim do Éden, uma árvore foi a origem do fruto proibido que nossos pais espirituais provaram, permitindo que o pecado entrasse na raça humana. E, quando o Filho de Deus derramou o Seu sangue como sacrifício definitivo pelo pecado de toda a humanidade, Ele foi pregado sobre o madeiro por nós. Cristo “…[carregou] ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados…” (1 Pedro 2:24).

A cruz é o ponto de conversão para todos os que confiam em Cristo para a salvação. E, desde a crucificação, ela se tornou o símbolo, que representa a morte sacrificial do Filho de Deus para a nossa libertação do pecado e da morte. A cruz é, indescritivelmente, a maravilhosa evidência do amor de Deus por nós.

Cristo entregou a Sua vida pregado numa cruz 
para a nossa salvação eterna. Dennis Fisher”

“Não sou eu


Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da […] graça de Deus. v.10


Nas férias, deixei de lado o aparelho de barbear. As reações dos amigos e colegas em sua maioria foram elogiosas. Um dia, porém, frente ao espelho, decidi: “Esse, não sou eu.” E apelei para o barbeador.

E pensei sobre quem somos e por que uma coisa ou outra não se encaixa em nossa personalidade. Sei que Deus nos agraciou com diferenças e preferências individuais. Não tem problemas se não gostamos dos mesmos hobbies ou alimentos ou se cultuamos a Deus na mesma igreja. Somos únicos e maravilhosos (Sl 139:14). Pedro ressaltou que somos dotados singularmente, para servirmos uns aos outros (1 Pedro 4:10,11).

Os discípulos não abandonaram as suas singularidades antes de iniciar seu ministério ao lado de Cristo. Pedro foi tão impulsivo a ponto de cortar a orelha de um servo na noite em que Jesus foi preso. Tomé exigiu evidências físicas antes de crer na ressurreição de Cristo. O Senhor não os rejeitou por falta de amadurecimento. Ele os moldou e os preparou para o Seu serviço.

Ao decidirmos sobre como servir melhor ao Senhor, é prudente considerar nossos talentos e características individuais. Talvez, seja necessário dizer: “Não sou eu”. Deus pode nos tirar de nossa zona de conforto para desenvolver os nossos dons e personalidades únicas para servir os Seus bons propósitos. Nós o honramos quando lhe permitimos que nos use como somos.

Não existem pessoas comuns, 
fomos todos criados para sermos únicos. Dave Branon”

Olavo de Carvalho photo
Stanislav Grof photo

“Refletindo o amor de Deus


…não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele. v.29


Cuidei da minha mãe durante seus tratamentos num centro de combate ao câncer. E até nos dias mais difíceis, ela lia as Escrituras e orava pelos outros antes de levantar-se.

Ela ia a presença de Jesus diariamente, expressando sua fé por meio de sua dependência de Deus, de suas ações gentis e seu desejo de encorajar e orar pelos outros. Ela não percebia o quanto o seu rosto sorridente refletia a graça amorosa do Senhor. Minha mãe compartilhou o amor de Deus com as pessoas ao seu redor até o dia em que Ele a chamou para o Céu.

Depois de Moisés passar 40 dias e 40 noites em comunhão com Deus (v.28), ele desceu do monte Sinai. Moisés não tinha ideia de que a sua comunhão com o Senhor mudara a sua aparência (v.29). Mas os israelitas puderam perceber que o profeta tinha falado com o Senhor (vv.30-32). Moisés continuou a encontrar-se com Deus e a influenciar a vida das pessoas ao seu redor (vv.33-35).

Talvez não percebamos como as nossas experiências com Deus nos mudam ao longo do tempo, e a nossa transformação definitivamente não será tão fisicamente aparente como a face radiante de Moisés. Mas à medida que investimos tempo com Deus e entregamos nossa vida a Ele, cada dia mais e mais, podemos refletir o Seu amor. Deus pode atrair os outros para mais perto de si, quando a evidência de Sua presença é vista em e através de nós.

Nossa comunhão com Deus pode nos mudar 
e direcionar os outros ao Seu amor. Xochitl Dixon”

Carl Sagan photo

“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar.”

You can't convince a believer of anything; for their belief is not based on evidence, it's based on a deep seated need to believe
Contact (1985)

Carl Sagan photo

“Ausência de evidência não é evidência de ausência.”

Carl Sagan (1934–1996) grande cientista do séc XX, criador da aclamada série Cosmos: An Personal Voyager e desenvolvedor no conteú…

Fonte: livro O Mundo Assombrado por Demônios

David Hume photo

“Em nossos raciocínios a respeito dos fatos, existem todos os graus imagináveis de certeza. Um homem sábio, portanto, ajusta sua crença à evidência.”

David Hume (1711–1776) Filósofo, historiador e ensaísta britânico

O Livro da Filosofia, pg. 150 - Editora Globo"

Gustave Le Bon photo
Aldous Huxley photo

“O maior pecado contra a mente humana é acreditar em coisas sem evidências. A ciência é somente o supra-sumo do bom-senso – isto é, rigidamente precisa em sua observação e inimiga da lógica falaciosa.”

Aldous Huxley (1894–1963)

The deepest sin against the human mind is to believe things without evidence. Science is simply common sense at its best -- that is, rigidly accurate in observation, and merciless to fallacy in logic
Evolution and Ethics

John Maynard Keynes photo
Richard Dawkins photo
Frida Kahlo photo
Milan Kundera photo
Bertrand Russell photo

“O facto de uma opinião ser amplamente compartilhada não é nenhuma evidência de que não seja completamente absurda; de facto, tendo-se em vista a maioria da humanidade, é mais provável que uma opinião difundida seja tola do que sensata.”

Bertrand Russell (1872–1970)

The fact that an opinion has been widely held is no evidence whatever that it is not utterly absurd; indeed in view of the silliness of the majority of mankind, a widely spread belief is more likely to be foolish than sensible
Marriage and Morals - Página 58, Bertrand Russell - H. Liveright, 1929, 320 páginas

Albert Einstein photo
Victor Hugo photo

“Deus é a evidência invisível.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês
Bertrand Russell photo
Carl Sagan photo

“Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias.”

Carl Sagan (1934–1996) grande cientista do séc XX, criador da aclamada série Cosmos: An Personal Voyager e desenvolvedor no conteú…

citado em "Manchete", Edições 2309-2317 - página 128, Block Editores, 1996

Francis Collins photo
Camille Paglia photo
João Ubaldo Ribeiro photo
George Orwell photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Christopher Hitchens photo

“Deus parece ser essencial para explicar o que a ciência tem descoberto. As observações sobre as forças da física, as proteínas e o DNA, são todas repetíveis, e portanto, provêm evidências científicas altamente qualificadas sobre a existência de Deus.”

Ariel A. Roth (1927)

A ciência descobre Deus http://dialogue.adventist.org/articles/17_2_roth_p.htm.
Carlos Claudinei Talli, Das Novas Descobertas da Física Moderna à Nossa Alma, biblioteca24horas, 2008, p. 42 http://books.google.it/books?id=y9jS5MWoALAC&pg=PA42. ISBN 978-85-7893-266-7

Theodor W. Adorno photo

“Há alguma evidência de que a dignidade da arte depende do tamanho do interesse dos que admiram.”

Theodor W. Adorno (1903–1969) professor académico alemão

manches spricht dafür, daß die Dignität der Kunstwerke abhängt von der Größe des Interesses, dem sie abgezwungen sind
Ästheische Theorie - Página 24, Theodor W. Adorno, Suhrkamp, 1970

Pierre Simon Laplace photo

“O peso da evidência de uma afirmação extraordinária deve ser proporcional à sua estranheza.”

Pierre Simon Laplace (1749–1827)

conhecido como o Princípio de Laplace

Richard Dawkins photo
Bertrand Russell photo

“As pessoas dirão que, sem os consolos da religião, elas seriam intoleravelmente infelizes. Tanto quanto este argumento é verdadeiro, também é covarde. Ninguém senão um covarde escolheria conscientemente viver no paraíso dos tolos. Quando um homem suspeita da infidelidade de sua esposa, não lhe dizem que é melhor fechar os olhos à evidência. Não consigo ver a razão pela qual ignorar as evidências deveria ser desprezível em um caso e admirável no outro.”

Bertrand Russell (1872–1970)

People will tell us that without the consolations of religion they would be intolerably unhappy. So far as this is true, it is a coward's argument. Nobody but a coward would consciously choose to live in a fool's paradise. When a man suspects his wife of infidelity, he is not thought the better of for shutting his eyes to the evidence. And I cannot see why ignoring evidence should be contemptible in one case and admirable in the other.
Last philosophical testament: 1943-68 - Volume 11, Página 546 http://books.google.com.br/books?id=r1jBN5iehKsC&pg=PA546, Bertrand Russell, John G. Slater, Peter Köllner - Routledge, 1997, ISBN 0415094097, 9780415094092 - 878 páginas

George Eliot photo

“Abençoado o homem que, não tendo nada a dizer, se abstém de demonstrá-lo em palavras evidencias de fato.”

George Eliot (1819–1880)

Blessed is the man who, having nothing to say, abstains from giving us wordy evidence of the fact
Theophrastus Such, Jubal and other poems and The Spanish gypsy - Página 47 http://books.google.com.br/books?id=hdM8AQAAIAAJ&pg=PA47, George Eliot - Belford, 1839 - 504 páginas

Friedrich Nietzsche photo
Gílio Felício photo
Lajos Kossuth photo
Carl Sagan photo

“[…] afirmações extraordinárias requerem evidência extraordinária.”

Carl Sagan (1934–1996) grande cientista do séc XX, criador da aclamada série Cosmos: An Personal Voyager e desenvolvedor no conteú…
Emil Mihai Cioran photo
Michel Foucault photo

“Conhecimento e técnicas. 'Que aspectos seus você pode mudar?' Conhecimento. Um conhecimento factual desse tipo não garantirá a excelência, mas a excelência é impossível sem ele. 'O modo de uma pessoa se engajar na vida pode não se alterar muito. Mas o foco da pessoa sim…'Para onde quer que olhemos, podemos ver exemplos de gente que mudou seu foco mudando seus valores: a conversão religiosa de Saulo no caminho para Damasco… Se quer mudar sua vida para que outros possam se beneficiar de seus pontos fortes, mude seus valores. Não perca tempo tentando mudar seus talentos. A aceitação de algumas coisas que nunca podem ser transformadas - talentos. Não mudamos. Simplesmente aceitamos nossos talentos e reordenamos nossas vidas em torno deles. Nós nos tornamos mais conscientes. Técnicas. 1. Anote qualquer historia, fato ou exemplo que encontre eco dentro de você. 2. Pratique em voz alta. Ouça a si mesmo pronunciando as palavras. 3. Essas histórias vão se tornar suas 'contas', como de um colar; 4. Só o que você tem a fazer quando dá uma palestra é enfileirar as contas na ordem apropriada, e sua apresentação parecerá tão natural quanto uma conversa. 5. Use pequenos cartões de arquivos ou um fichário para continuar adicionando novas contas ao seu colar. As técnicas se revelam mais valiosas quando aparecem combinadas com o talento genuíno. O talento é qualquer padrão recorrente de pensamento, sensação ou comportamento que possa ser usado produtivamente. Qualquer padrão recorrente de pensamento, sensação ou comportamento é um talento se esse padrão puder ser usado produtivamente. Mesmo a 'fragilidade' como a dislexia é um talento se você conseguir encontrar um meio de usá-la produtivamente. David Boies foi advogado do governo dos Estados Unidos no processo antitruste… Sua dislexia o faz se esquivar de palavras compridas, complicadas. As diferenças mais marcantes entre as pessoas raramente se dão em função de raça, sexo ou idade; elas se dão em função da rede ou das conexões mentais de cada pessoa. Como profissional, responsável tanto por seu talento por seu desempenho quanto por dirigir sua própria carreira, é vital que adquira uma compreensão precisa de como suas conexões mentais são moldadas. Incapaz de racionalizar cada mínima decisão, você é compelido a reagir instintivamente. Seu cérebro faz o que a natureza sempre faz em situações como essa: encontra e segue o caminho de menor resistência, o de seus talentos. Técnicas determinam se você pode fazer alguma coisa, enquanto talentos revelam algo mais importante: com que qualidade e com que frequência você a faz. Como John Bruer descreve em The Myth of the First Three Years, a natureza desenvolveu três modos para você aprender quando adulto: continuar a reforçar suas conexões sinápticas existentes (como acontece quando você aperfeçoa um talento usando técnicas apropriadas e conhecimento), continuar perdendo um maior número de suas conexões irrelevantes (como também acontece quando você se concentra em seus talentos e permite que outras conexões se deteriorem) ou desenvolver algumas conexões sinápticas a mais. Finalmente, o risco do treinamento repetitivo sem o talento subjacente é que você fique saturado antes de obter qualquer melhora. Identofique seus talentos mais poderosos, apure-os com técnicas e conhecimento e você estará no caminho certo para ter uma vida realmente produtiva. Se as evidências mais claras sobre seus talentos são fornecidas pelas reações espontâneas, aqui vão mais três pistas para ter em mente: desejos, aprendizado rápido e satisfação. Seus desejos refletem a realidade física de que algumas de suas conexões mentais são mais fortes do que outras. Algumas tiravam satisfação de ver outra pessoa obter algum tipo de progresso infinitesimal que a maioria de nós nem perceberia. Algumas adoravam levar ordem ao caos.(…) havia as que amavam as ideias. Outras desconfiavam d”

Your Child's Strengths: Discover Them, Develop Them, Use Them

Enéas Carneiro photo
Robert Oppenheimer photo

“Não deve haver nenhuma barreira à liberdade de investigação. Não há lugar para o dogma na ciência. O cientista é livre, e deve ser livre de fazer qualquer pergunta, de duvidar de qualquer asserção, de procurar toda a evidência, de corrigir quaisquer erros. A nossa vida política é também baseada na abertura. Sabemos que a única maneira de evitar o erro é detectá-lo, e que a única maneira de o detectar é ter liberdade para investigar. E sabemos que enquanto os homens forem livres de fazer perguntas, livres de dizer aquilo que pensam, livres de pensar o que quiserem, a liberdade nunca será perdida e a ciência nunca poderá regredir.”

Robert Oppenheimer (1904–1967)

"There must be no barriers to freedom of inquiry ... There is no place for dogma in science. The scientist is free, and must be free to ask any question, to doubt any assertion, to seek for any evidence, to correct any errors. Our political life is also predicated on openness. We know that the only way to avoid error is to detect it and that the only way to detect it is to be free to inquire. And we know that as long as men are free to ask what they must, free to say what they think, free to think what they will, freedom can never be lost, and science can never regress."
Uma versão parcial (a última frase) é por vezes mal atribuida a Marcel Proust
Verificadas
Fonte: Barnett L., "J. Robert Oppenheimer", Life, Vol. 7, No. 9, International Edition, pp.52-59, p.58, 24 de outubro de 1949
Fonte: http://members.iinet.net.au/~sejones/quotes/cequc107.html

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Matt Dillahunty photo
Albert Camus photo
Aleister Crowley photo
Kary Mullis photo

“Se há evidência de que o HIV causa AIDS, devem ser documentos científicos que demonstrem isolada ou coletivamente este fato, pelo menos com grande probabilidade. Não existe tal documento.”

Kary Mullis (1944–2019)

Kary Mullis, inventor do PCR, Prêmio Nobel de Química de 1993 (Sunday Times (Londres) 28 Nov 1993)

Marcel Proust photo
Richard Dawkins photo

“Pode ser que haja fadas no fundo do jardim. Não há evidências disso, mas você não pode provar que não existe fada alguma, então não devíamos ser agnósticos quanto às fadas?”

There may be fairies at the bottom of the garden. There is no evidence for it, but you can't prove that there aren't any, so shouldn't we be agnostic with respect to fairies?
Richard Dawkins citado em "Do Science and the Bible Conflict?" - Página 31, Judson Poling - Zondervan, 2003, ISBN 0310245079, 9780310245070 - 80 páginas
Atribuídas

Lucio Anneo Seneca photo
Clive Staples Lewis photo
Gabriel García Márquez photo
George Bernard Shaw photo
George Eliot photo

“Abençoado quem se abstém de falar, nos poupando da evidência de que não tem nada a dizer.”

Blessed is the man who, having nothing to say, abstains from giving us wordy evidence of the fact.
Impressions of Theophrastus Such, Chapter IV

Carlos Bernardo Gonzalez Pecotche photo
Thomas Henry Huxley photo

“Só confie numa testemunha quando ela fala de questões em que não se acham envolvidos nem o seu interesse próprio, nem as suas paixões, nem os seus preconceitos, nem o amor pelo maravilhoso. No caso de haver esse envolvimento, requeira evidência corroborativa em proporção exata à violação da probabilidade evocada pelo seu testemunho.”

Thomas Henry Huxley (1825–1895)

Trust a witness in all matters in which neither his self-interest, his passions, his prejudices, nor the love of the marvellous is strongly concerned. When they are involved, require corroborative evidence in exact proportion to the contravention of probability by the thing testified
Essays upon some controverted questions‎ - Página 344, Thomas Henry Huxley - Macmillan, 1892 - 625 páginas

Jean Paulhan photo

“Faz parte da natureza da evidência passar despercebida.”

Jean Paulhan (1884–1968)

il est de la nature de l'évidence qu'elle passe inaperçue.
De la paille et du grain (1948)

Dora Russell photo

“Leis do casamento, polícia, exércitos e forças armadas são evidências da incompetência humana.”

Dora Russell (1894–1986)

Marriage laws, the police, armies and navies are the mark of human incompetence.
The right to be happy - Página 241, Dora Winifred Black Russell Russell (Countess) - Harper & Brothers, 1927 - 295 páginas

Carlos Imperial photo
José Serra photo
Germaine Greer photo
Fernando Pessoa photo
Carl Sagan photo
Roberto Fraga photo
Deltan Dallagnol photo
Clarice Lispector photo
Lucio Anneo Seneca photo
Antoine de Rivarol photo
Nicolás Malebranche photo
Leonard Mlodinow photo
Friedrich Nietzsche photo
N.T. Wright photo
Victor Hugo photo
Bertrand Russell photo
Michel Onfray photo
Arthur Conan Doyle photo
Gerson De Rodrigues photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Matthew Henry photo
Theodore Dalrymple photo
Charles Darwin photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
José Guilherme Merquior photo

“Vale a pena destacar [vários] pontos ao mesmo tempo [que desafiam a Loucura e a Civilização de Foucault]: (1) Há ampla evidência de crueldade medieval em relação aos insanos; (2) No final da Idade Média e do Renascimento, os loucos já estavam confinados, em celas, prisões ou até gaiolas; (3) 'diálogo' ou nenhum 'diálogo', até a loucura naqueles tempos estava freqüentemente relacionada ao pecado - mesmo na mitologia do navio dos tolos; e, nessa medida, era considerado sob uma luz muito menos benevolente do que sugerida por Foucault (mentes pré-modernas aceitavam a realidade da loucura - "loucura como parte da verdade" - assim como aceitavam a realidade do pecado; mas isso não significa que eles valorizavam a loucura, mais do que o pecado; (4) como Martin Schrenk (ele próprio um crítico severo Foucault) mostrou, os primeiros hospícios modernos se desenvolveram em hospitais e mosteiros medievais, em vez de leprosária reaberta; (5) o Grande O confinamento visava primariamente não ao desvio, mas à pobreza - pobreza criminal, pobreza louca ou simplesmente pobreza; a noção de que ela anunciava (em nome da crescente burguesia) uma segregação moral não suporta um exame minucioso; (6) nota, como salientou Klaus Doerner, outro crítico de Foucault (Madmen e a Burguesia, 1969), que não havia um confinamento controlado pelo Estado uniforme: os padrões inglês e alemão, por exemplo, se desviaram bastante do Grande Renfermínio Louis Quatorziano; (7) Fouca A periodização de ult parece-me errada. No final do século XVIII, o confinamento dos pobres era geralmente considerado um fracasso; mas é então que o confinamento dos loucos realmente avançou, como tão conclusivamente mostrado nas estatísticas relativas à Inglaterra, França e Estados Unidos; (8) Tuke e Pinel não 'inventaram' a doença mental. Em vez disso, eles devem muito a terapias anteriores e, com frequência, também se baseiam em seus métodos; (9) além disso, na Inglaterra do século XIX, o tratamento moral não era tão central na medicalização da loucura. Longe disso: como demonstrado por Andrew Scull, os médicos viam a terapia moral tukeana como uma ameaça leiga à sua arte e esforçavam-se para evitá-la ou adaptá-la à sua própria prática. Mais uma vez, os monólitos da época de Foucault desmoronam diante da riqueza contraditória da evidência histórica.”

José Guilherme Merquior (1941–1991) acadêmico, diplomata e escritor brasileiro