Frases sobre bola

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da bola, todo, futebol, ser.

Frases sobre bola

“O gênio do ferro-velho


Ele retrucou: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: 
eu era cego 
e agora vejo. v.25


Noah Purifoy começou o seu trabalho como artista “montador” com 3 toneladas de escombros recuperados a partir dos motins de 1965 na área de Watts, em 
Los Angeles, EUA. De rodas de bicicletas quebradas e bolas de boliche para pneus descartados e TV danificadas a 
produtos já inutilizáveis, ele e um colega criaram esculturas que transmitiam poderosa mensagem sobre pessoas sendo tratadas como “descartáveis” na sociedade moderna. Um jornalista referiu-se a ele como “o gênio do ferro-velho”.

No tempo de Jesus, muitas pessoas com doenças e problemas físicos eram consideradas como pecadores que estavam sendo punidos por Deus. Essas pessoas eram evitadas e ignoradas. Mas quando Jesus e Seus discípulos encontraram um homem cego de nascença, o Senhor disse que a condição física dele não era resultado do pecado, mas sim, uma ocasião para revelar o poder de Deus. “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo” (João 9:5). Quando o cego seguiu as instruções de Jesus, ele pôde ver.

Quando as autoridades religiosas questionaram esse homem cego, ele respondeu simplesmente: “…uma coisa sei: eu era cego, mas agora vejo” (v.25).

Jesus ainda é o maior “gênio do ferro-velho” em nosso mundo. Estamos todos danificados pelo pecado, mas Ele toma a nossa vida despedaçada e molda-a em Suas mãos.

Jesus é o restaurador 
de nossa vida. David C. McCasland”

Dilma Rousseff photo
Albert Einstein photo

“Elogiado e Corrigido

Você perseverou e tem paciência. . . . No entanto, tenho isso contra você. -
Escritura de hoje : Apocalipse 2: 1-7

Imagine Danny, de 8 anos, chegando a bater três vezes em um jogo da Little League. Ele ataca duas vezes e escolhe uma vez. Após o jogo, um famoso jogador da liga principal se aproxima dele. “Danny”, ele diz, “gostei do jeito que você bateu naquele single e apressou-se para primeiro. Você vai ser um bom jogador de bola algum dia. ”

Danny irradia. Ele é receptivo e ansioso para melhorar. Então ele é todo ouvidos quando o profissional acrescenta: “Mas Danny, você tende a superar a bola. Você tem que mudar sua postura e o jeito que você segura o bastão. Deixe-me dar algumas dicas. ”O conselho é atendido porque combina elogios com correção.

Muitas pessoas vêem Deus como um severo disciplinador que emite advertências e ameaças sem elogios. Mas essa não é a imagem que temos na leitura bíblica de hoje. A igreja de Éfeso havia abandonado seu primeiro amor (Apoc. 2: 4) e precisava renovar o brilho cálido que já teve ou deixaria de existir (v.5). Jesus deu aos Efésios uma severa advertência, mas ao chamá-los a se arrependerem, Ele também reconheceu tudo o que era bom na igreja (vv.2-3,6).

É assim que Deus nos motiva. Ele afirma nossa fidelidade a Cristo e nos lembra do que podemos nos tornar. Mas Ele também aponta onde ficamos aquém. Podemos ser gratos que Deus não apenas nos corrige, mas também nos recomenda.

Refletir e Orar
Para Estudo Adicional
Leia Apocalipse 2 e 3. Sete vezes Jesus disse:
“Eu conheço as tuas obras.” Por que Ele recomendou as
sete igrejas? Pois o que Ele corrigiu?

O elogio de Deus nos encoraja; A correção de Deus nos dá esperança. Dennis J. DeHaan”

Kito Aya photo
Ezra Pound photo
Arthur Schopenhauer photo
Martinho Lutero photo

“Uma mentira é como uma bola de neve; quanto mais roda, maior se torna.”

Martinho Lutero (1483–1546) teólogo e professor

Eine Lüge ist wie ein Schneeball; je länger man ihn wälzt, desto größer wird er.
Euch stossen, dass es krachen soll: Sprüche, Aussprüche, Anekdoten - página 64, Martin Luther, Eckart Krumbholz, Horst Bachmann - Buchverlag Der Morgen, 1983 - 254 páginas
Variante: A mentira é como a bola de neve; quanto mais rola, tanto mais aumenta.

David Hume photo

“Quando uma bola de bilhar choca com outra, a segunda 'deve' mover-se.”

David Hume (1711–1776) Filósofo, historiador e ensaísta britânico
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Charles Spurgeon photo

“Alguns de nós dificilmente poderiam fazer mais do que estamos fazendo em nossa própria ordem regular de trabalho, mas ainda pode haver momentos de folga para pequenos esforços extras de outro tipo que, em conjunto, no decorrer de um ano, possam produzir um grande total de resultados práticos reais. Devemos, como ourives, varrer cuidadosamente nossas lojas e reunir as limalhas de ouro que Deus nos deu na forma do tempo. Selecione uma caixa grande e coloque nela quantas balas de canhão ela aguentar, já está cheia de moda, mas ela aguenta mais se forem encontrados assuntos menores. Traga uma quantidade de bolas de gude, muitas delas podem ser empacotadas nos espaços entre os globos maiores; a caixa está cheia agora, mas apenas cheia em certo sentido, conterá mais ainda. Existem interstícios em abundância nos quais você pode sacudir uma quantidade considerável de tiros pequenos, e agora o baú está cheio além de qualquer dúvida, mas ainda há espaço. Você não pode colocar outro tiro ou mármore, muito menos outra bola de canhão, mas descobrirá que vários quilos de areia deslizarão entre os materiais maiores, e mesmo assim entre os grânulos de areia, se você esvaziar a reflexão, haverá espaço para toda a água e para a mesma quantidade repetidas vezes. Quando não há espaço para os grandes, pode haver espaço para os pequenos; onde o pouco não pode entrar, menos pode fazer o seu caminho; e onde menos é excluído, o menor de todos pode encontrar amplo espaço e beira o suficiente.”

Charles Spurgeon (1834–1892)
Martha Medeiros photo
Silvio Santos photo

“A bola que sai não entra mais!”

Silvio Santos (1930) apresentador de televisão e empresário brasileiro
Garrincha photo

“A bola veio para a esquerda e eu não chuto bem de esquerda, mas não dava pra trocar de pé. Então chutei de esquerda fazendo de conta que era de direita.”

Garrincha (1933–1983) futebolista brasileiro

Sobre o gol que fez contra o Chile, na Copa de 1962.
Frase dita em entrevista anos depois, citada na revista Placar 1072, de junho de 1992.

Nélson Rodrigues photo

“Em futebol, o pior cego é o que só vê a bola.”

Nélson Rodrigues (1912–1980) escritor e dramaturgo brasileiro

O divino Delinquente
Fonte: À sombra das chuteiras imortais: crônicas de futebol", de Nelson Rodrigues, Ruy Castro - Publicado por Companhia das Letras, 1993 ISBN 8571643202, 9788571643208 - 197 páginas, Página 102

Sandra Bullock photo
Thierry Henry photo

“Quando eu era pequeno e estudava das 7h às 17h, pedia na volta pra meu pai me deixar jogar bola e ele me mandava fazer o dever de casa. No Brasil, as crianças jogam bola das 8h às 18h e ninguém fala nada. Não dá para competir.”

Thierry Henry (1977) futebolista francês

atacante francês que fez o gol que eliminou o Brasil da Copa da Alemanha 2006
Fonte: Revista ISTO É Gente http://www.terra.com.br/istoegente/359/frases/index.htm, Edição 359.

Dadá Maravilha photo
Gianfrancesco Guarnieri photo
Dorothee Sölle photo

“Como a senhora explicaria a um menino o que é felicidade?
Não explicaria. Daria uma bola para que ele jogasse…”

Dorothee Sölle (1929–2003) teóloga e escritora da teologia da libertação alemã que cunhou o termo "cristofascismo"
William Shakespeare photo
João Cabral de Melo Neto photo
Martin Luther King Junior photo
Stephen King photo
João Café Filho photo

“Nunca tive uma sorte absoluta, mas apenas relativa, por assim dizer, compensadora dos meus fracassos. O arqueiro que, certa vez, me substituiu, deixou que os adversários fizessem doze goals (sic) contra o nosso time, enquanto eu deixara a bola passar nas traves apenas dez vezes…”

João Café Filho (1899–1970) político brasileiro, 18° presidente do Brasil

Na autobiografia "Do Sindicato ao Catete", relembrando seu tempo de goleiro https://www.lance.com.br/futebol-nacional/presidentes-republica-que-trabalharam-com-futebol.html

Roberto Baggio photo

“Eu nunca bati um pênalti daquele jeito, chutando forte. Mas é que eu estava tão cansado que achei que, se fosse colocar a bola, ela não chegaria nem na pequena área.”

Roberto Baggio (1967) futebolista italiano

Roberto Baggio explicando sobre a cobrança de pênalti que deu o tetra ao Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1994 nos Estados Unidos. Fonte: BETING, Mauro. Bolas e Bocas. São Paulo: Editora Leia Sempre, 2003. 181 p.

Câmara Cascudo photo

“Para muitos deles, tirar a bola do pé e passar para outro, renunciando a uma jogada individual, era como emprestar a mulher, mas terminaram cedendo, em benefício da alegria do gol, que é do time em campo e da arquibancada e se esparrama pelo país inteiro.”

Câmara Cascudo (1898–1986) historiador e folclorista brasileiro.

Em entrevista à Audálio Dantas, em 1970, falando sobre o futebol, trazido pelos ingleses ao Brasil, de como nossos atletas conseguiram evitar o individualismo e se adaptaram às técnicas de conjunto.
Atribuídas
Fonte: DANTAS, Audálio. Câmara Cascudo e aquela do papagaio: Natal, 1970. Folha de São Paulo, Ilustríssima, 16 de março de 2014, p. 9.

Luis Fernando Verissimo photo
Diego Maradona photo

“Não posso mais jogar futebol porque estou uma bola.”

Diego Maradona (1960) futebolista argentino

Diego Maradona, ex-jogador, comentando o seu excesso de peso
Fonte: Revista ISTO É, Edição n. 1782.

Friedrich Nietzsche photo
Vasily Grossman photo

“Tudo isso é uma loteria. Digo às meninas e aos pais delas que eu não tenho uma bola de cristal para saber quem vai dar certo.”

À revista Veja, de 27 de setembro de 2000 (edição 1.668), sobre quem será modelo de sucesso.

Jon Stewart photo
Luís Carlos Miele photo

“Já amei. Já odiei. Já gritei e às vezes choro vendo a bola correr no meio-campo. Nem mesmo das mais subalternas emoções da alma humana, o futebol tem me poupado o coração. Eu já sofri tanto vendo a bola correr no meio-campo que nem posso me queixar se um dia a morte vier me buscar no momento de um gol.”

Luís Carlos Miele (1938–2015) Ator, produtor e diretor brasileiro

Poema declamado após depoimento sobre o Fluminense Football Club em video do YouTube chamado Coração tricolor, feito pela Petrobrás, patrocinadora do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2010, sobre as torcidas dos clubes.

José Genoíno photo

“Não queríamos torcer, mas quando o negão (Pelé) pegava a bola a ideologia ia por água abaixo.”

José Genoíno (1946) político brasileiro

José Genoíno, deputado federal (PT-SP), falando da situação dos militantes da guerrilha durante a Copa de 70; citado em Revista Veja, Edição 1 655 - 28/6/2000 http://veja.abril.com.br/280600/vejaessa.html

Luiz Felipe Scolari photo

“Tem muita gente que nem sabe o que é uma bola e não pára de reclamar”

Luiz Felipe Scolari (1948) treinador brasileiro

Então técnico da seleção de Portugal, irritado com os torcedores que criticaram o seu time após a apertada vitória por um a zero contra a seleção de Angola, durante a Copa de 2006
Fonte: Revista ISTO É, Edição 1913

Nilton Santos photo

“Eu não dou bico na bola”

Nilton Santos (1925–2013) futebolista brasileiro

em resposta a Flávio Costa, que implicou dizendo que jogador de defesa de time que ele comandava não poderia jogar com uma chuteira sem bico. http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2008/05/15/nilton_santos_eu_nao_dou_bico_na_bola_-427410033.asp

Daniel Cohn-Bendit photo
Dadá Maravilha photo
Thomaz Bellucci photo

“Eles são adversários muito difíceis, assim como o Murray, o Berdych e outros que ganhei. Tenho que pensar partida por partida, bola por bola, golpe por golpe. Acredito que posso bater qualquer jogador. Djokovic e Ferrer são muito bons e estão em um excelente momento. Eles estão perdendo poucas partidas, mas não são invencíveis, também podem perder. A coisa mais importante é que eu continue jogando nesse nível e, com muita concentração, vou conseguir jogar o meu melhor”

Sobre enfrentar ou Djokovic ou Ferrer na semifinal do Masters 1000 de Madri.
Verificadas
Fonte: Gazeta Esportiva. Data: 6 de maio de 2011.
Fonte: Confiante, Bellucci diz que "pode vencer qualquer um", Gazeta Esportiva, 6 de maio de 2011 http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2011/05/tenis/confiante-bellucci-diz-que-pode-vencer-qualquer-um.html,

Letícia Sabatella photo

“Eu gostava de brincar com carrinho de rolimã e jogar bola”

sobre sua infância, no Domingão do Faustão, da Rede Globo

Afonso Henriques de Lima Barreto photo
Lobão (músico) photo

“Não me pauto pela idade, posso dizer que estou no esplendor da forma física. Se a bola pingar na área, faço gol”

Fonte: Revista ISTOÉ Gente, Edição 242 http://www.terra.com.br/istoegente/242/frases/index.htm (29/03/2004)

Muricy Ramalho photo

“Acabou esse negócio no futebol de pegar a bola e dar para o Zico (resolver). Futebol é conjunto.”

Muricy Ramalho (1955) futebolista brasileiro

Após o jogo empatado contra o Corinthians.
Fonte: "Aconteceu em janeiro…" http://colunas.sportv.com.br/jogoaberto/2008/01/ 31/1/2008 SporTV

Yevgeny Kafelnikov photo

“Com sua esquerda, Guga desenha com o traço de Picasso e coloca a bola aonde quer”

Yevgeny Kafelnikov (1974) Tenista russo

ao perder a partida que classificou o brasileiro para as semifinais de Roland Garros
Fonte: Revista IstoÉ Edição 1654

Pelé photo
Vinícius de Moraes photo
Ary Barroso photo
Nicolas Chamfort photo
Florbela Espanca photo
Mário Quintana photo
Yukio Mishima photo
Tati Bernardi photo
Vera Fischer photo

“Há um morcego de papel da festa das bruxas pendurado num cordão acima de sua cabeça; ele levanta o braço e dá um piparote no morcego, que começa a girar.
- Dia de outono bem agradável - continua ele.
Fala um pouco do jeito como papai costumava falar, voz alta, selvagem mesmo, mas não se parece com papai; papai era um índio puro de Columbia - um chefe - e duro e brilhante como uma coronha de arma. Esse cara é ruivo, com longas costeletas vermelhas, e um emaranhado de cachos saindo por baixo do boné, está precisando de dar um corte no cabelo há muito tempo, e é tão robusto quanto papai era alto, queixo, ombros e peitos largos, um largo sorriso diabólico, muito branco e é duro de uma maneira diferente do que papai era, mais ou menos do jeito que uma bola de beisebol é dura sob o couro gasto. Uma cicatriz lhe atravessa o nariz e uma das maçãs do rosto, o luga em que alguém o acertou numa briga, e os pontos ainda estão no corte. Ele fica de pé ali, esperando, e, quando ninguém toma a iniciativa de lhe responder alguma coisa, começa a rir. Ninguém é capaz de dizer exatamente por que ele ri; não há nada de engraçado acontecendo. Mas não é da maneira como aquele Relações Públicas ri, é um riso livre e alto que sai da sua larga boca e se espalha em ondas cada vez maiores até ir de encontro às paredes por toda a ala. Não como aquele riso do gordo Relações Públicas. Este som é verdadeiro. Eu me dou conta de repente de que é a primeira gargalhada que ouço há anos.
Ele fica de pé, olhando para nós, balançando-se para trás nas botas, e ri e ri. Cruza os dedos sobre a barriga sem tirar os polegares dos bolsos. Vejo como suas mãos são grandes e grossas. Todo mundo na ala, pacientes, pessoal e o resto, está pasmo e abobalhado diante dele e da sua risada. Não há qualquer movimento para faze-lo parar, nenhuma iniciativa para dizer alguma coisa. Ele então interrompe a risada, por algum tempo, e vem andando, entrando na enfermaria. Mesmo quando não está rindo, aquele ressoar do seu riso paira a sua volta, da mesma maneira com o som paira em torno de um grande sino que acabou de ser tocado - está em seus olhos, na maneira como sorri, na maneira como fala. [1]
- Meu nome é McMurphy, companheiros, R. P. McMurphy, e sou um jogador idiota. - Ele pisca o olho e canta um pedacinho de uma canção : -…. " e sempre eu ponho… meu dinheiro… na mesa " - e ri de novo.”

One Flew Over the Cuckoo's Nest

Fernando Pessoa photo

“As bolas de sabão que esta criança
Se entretém a largar de uma palhinha
São translucidamente uma filosofia toda.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Poemas completos de Alberto Caeiro

William Faulkner photo

“Usava uma camisola larga demais, de crepe cor-de-cereja, que surgia negra contra o lençol. Os cabelos soltos, agora penteados, pareciam negros. O rosto, pescoço e braços, sobre as cobertas, eram cinzentos. Depois que os outros saíram ela ficou durante algum tempo com a cabeça escondida sob o lençol. Assim continuou até ouvir fechar-se a porta, até se apagar o som dos passos que desciam a escada, da voz do médico que se exprimia com volubilidade, da respiração ofegante de Miss Reba. Sons que adquiriram, no sombrio saguão, a cor do luar, e desapareceram. Depois Temple pulou da cama e foi até a porta, fazendo correr o trinco. Voltou ao leito e cobriu-se, inclusive a cabeça, ali ficando encolhida até faltar-lhe o ar.
Derradeiros reflexos cor-de-açafrão tingiam o teto e a parte das paredes onde viam-se as sombras de paliçada da avenida, que a oeste se erguia contra o céu. Ela viu-os desaparecer, consumidos pelos sucessivos bocejos da cortina. Viu também a última luz condensar-se na parte fronteira do relógio e o mostrador passar, no escuro, de orifício redondo a disco suspenso no nada, no primitivo caos, e mudar depois para bola de cristal que continha, na sua tranquila e misteriosa profundidade, o caos ordenado do mundo complicado e sombrio sobre cujos flancos, marcados de cicatrizes, as velhas feridas rolam vertiginosamente para a frente, mergulhando na escuridão onde se escondem novos desastres.”

Sanctuary

Elias Canetti photo

“(Página 45)
""A enfermaria zumbe da maneira como ouvi uma fábrica de tecido zumbir uma vez, quando o time de futebol jogou com a escola secundária na Califórnia. Depois de uma boa temporada, s promotores da cidade estavam tão orgulhosos e exaltados que pagavam para que fôssemos de avião até a Califórnia para disputar um campeonato de escolas secundárias com o time de lá. Quando chegamos à cidade tivemos de visitar um indústria local qualquer. Nosso treinador era um daqueles dados a convencer as pessoas de que o atletismo era educativo por causa do aprendizado proporcionado pelas viagens, e em todas as viagens que fazíamos ele carregava com o time para visitar fábricas de laticínios, fazendas de plantação de beterraba e fábricas de conservas, antes do jogo. Na Califórnia foi uma fábrica de tecido. Quando entramos na fábrica, a maior parte do time deu uma olhada rápida e saiu para ir sentar-se no ônibus e jogar pôquer em cima das malas, mas eu fiquei lá dentro numa canto, fora do caminho das moças negras que corriam de um lado para o outro entre as fileiras de máquinas.
A fábrica me colocou numa espécie de sonho, todos aqueles zumbidos e estalos a chocalhar de gente e de máquinas sacudindo-se em espasmos regulares. Foi por isso que eu fiquei quando todos os outros se foram, por isso e porque aquilo me lembrou de alguma forma os homens da tribo que haviam deixado a aldeia nos últimos dias para ir trabalhar na trituradora de pedras para a represa. O padrão frenético, os rostos hipnotizados pela rotina… eu queria ir com o time, mas não pude.
Era de manhã, no princípio do inverno, e eu ainda usava a jaqueta que nos deram quando ganhamos o campeonato - uma jaqueta vermelha e verde com mangas de couro e um emblema com o formato de uma bola de futebol bordado nas costas, dizendo o que havíamos vencido - e ela estava fazendo com que uma porção de moças negras olhassem. Eu a tirei, mas elas continuaram olhando. Eu era muito maior naquela época. ""

(Página 46)

""Uma das moças afastou-se de sua máquina e olhou para um lado e para o outro das passagens entre as máquinas, para ver se o capataz estava por perto, depois veio até onde eu estava. Perguntou se íamos jogar na escola secundária naquela noite e me disse que tinha um irmão que jogava como zagueiro para eles. Falamos um pouco a respeito do futebol e coisas assim, e reparei como o rosto dela parecia indistinto, como se houvesse uma névoa entre nós dois. Era a lanugem de algodão pairando no ar.
Falei-lhe a respeito da lanugem. Ela revirou os olhos e cobriu a boca com a mão, para rir, quando eu lhe disse como era parecido com o olhar o seu rosto numa manhã enevoada de caça ao pato. E ela disse : "" Agora me diga para que é que você quereria nesse bendito mundo estar sozinho comigo lá fora, numa tocaia de pato?"" Disse-lhe que ela poderia tomar de conta da minha arma, e as moças começaram a rir com a boca escondida atrás das mãos na fábrica inteira. Eu também ri um pouco, vendo como havia parecido inteligente. Anda estávamos conversando e rindo quando ela agarrou meus pulsos e os apertou com as mãos. Os traços do seu rosto de repente se acentuaram num foco radioso; vi que ela estava aterrorizada por alguma coisa.
- Leve-me - disse ela num murmúrio - Leve-me mesmo garotão. Para fora desta fábrica aqui, para fora desta cidade, para fora desta vida. Me leva para uma tocaia de pato qualquer, num lugar qualquer. Num outro lugar qualquer. Hem garotão, hem?”

One Flew Over the Cuckoo's Nest

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Charles Darwin photo
Jair Bolsonaro photo
Jair Bolsonaro photo
Wesley Snipes photo

“Sabe, se eu tivesse entendido o potencial de… fazer ou adaptar personagens de quadrinhos para filmes, e também o empate em jogos e tecnologia digital, quando eu estava fazendo os primeiros filmes da Blade, então estaria dentro Um negócio diferente agora. Eu estaria em um jogo de bola diferente.”

Wesley Snipes (1962)

Wesley Snipes, entrevista de Wesley Snipes: "Robert Downey Jr me chamou de conselhos sobre Iron Man" http://www.telegraph.co.uk/culture/film/11016602/Wesley-Snipes-interview-Robert-Downey-Jr-called-me-for-advice-about-Iron-Man.html, Daily Telegraph, 15 de junho de 2017.

Anastásia Nikolaevna Romanova photo
Johan Cruijff photo

“Se temos a bola, eles não podem marcar gols.”

Johan Cruijff (1947–2016)

"Als wij de bal hebben, kennen zij niet scoren."
KUPER, Simon (setembro de 2009). Cruyff. FourFourTwo n. 9. Editora Cádiz, pp. 42-53
Atribuídas

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Lou Holtz photo
Esta frase aguardando revisão.

“⁠Hoje, a morte se atreveu a entrar em campo: derrubou dois atacantes, acinzentou a grama e calou a bola.”

Descansem em paz, irmãos futebolistas — Diogo Jota e André Silva!