Frases sobre feito
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“Somos feitos assim, metade contemplação desinteressada e metade apetite.”

Czesław Miłosz (1911–2004)

że jesteśmy tak ulepieni, w połowie z bezinteresownej kontemplacji, iw połowie z apetytu.
Czesław Miłosz citado em "Moje spotkania z Czesławem Miłoszem‎" - Página 207, de Ryszard Matuszewski - Publicado por Wydawn. Literackie, 2004, ISBN 8308036287, 9788308036280 - 239 páginas

Gabriel García Márquez photo

“Lembrando-se destas coisas enquanto aprontavam o baú de José Arcadio, Úrsula se perguntava se não era preferível se deitar logo de uma vez na sepultura e lhe jogarem a terra por cima, e perguntava a Deus, sem medo, se realmente acreditava que as pessoas eram feitas de ferro para suportar tantas penas e mortificações; e perguntando e perguntando ia atiçando a sua própria perturbação e sentia desejos irreprimíveis de se soltar e não ter papas na língua como um forasteiro e de se permitir afinal um instante de rebeldia, o instante tantas vezes desejado e tantas vezes adiado, para cortar a resignação pela raiz e cagar de uma vez para tudo e tirar do coração os infinitos montes de palavrões que tivera que engolir durante um século inteiro de conformismo.”

Gabriel García Márquez (1927–2014)

Porra! — gritou.
Amaranta, que começava a colocar a roupa no baú, pensou que ela tinha sido picada por um escorpião.
Onde está? — perguntou alarmada.
O quê?
O animal!— esclareceu Amaranta.
Úrsula pôs o dedo no coração.
Aqui — disse.
Cem anos de solidão, Capítulo 13
Variante: Úrsula se perguntava se não era preferível se deitar logo de uma vez na sepultura e lhe jogarem a terra por cima, e perguntava a Deus, sem medo, se realmente acreditava que as pessoas eram feitas de ferro para suportar tantas penas e mortificações. E perguntando e perguntando ia atiçando sua própria perturbação e sentia desejos irreprimíveis de se soltar e não ter papas na língua como um forasteiro e de se permitir afinal um instante de rebeldia, o instante tantas vezes desejado e tantas vezes adiado, para cortar a resignação pela raiz e cagar de uma vez para tudo e tirar do coração os infinitos montes de palavrões que tivera que engolir durante um século inteiro de conformismo.
– Porra! – gritou.
Amaranta, que começava a colocar a roupa no baú, pensou que ela tinha sido picada por um escorpião.
– Onde está? – perguntou alarmada.
– O quê?
– O animal! – esclareceu Amaranta.
Úrsula pôs o dedo no coração.
– Aqui – disse

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“A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos.”

George Bernard Shaw (1856–1950)

citado em "Oficina de Dinâmica de Grupos. V.2: para Empresas, Escolas e Grupos Comunitários" - Página 49, Simão de Miranda - Papirus Editora, 2000, ISBN 8530805852, 9788530805852, 80 páginas
Atribuídas

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“Se uma pergunta tão irrelevante fosse feita a George Washington, ele teria varado Starr com sua espada, enquanto Abraham Lincoln o teria jogado pela janela.”

Gore Vidal (1925–2012)

Gore Vidal, escritor americano, referindo-se ao interrogatório do promotor Kenneth Starr sobre a atividade sexual do presidente Clinton; como citado em Revista Veja http://veja.abril.com.br/231298/p_012.html, edição retrospectiva 98, 23/12/98

Henry Adams photo

“Amizades nascem, não são feitas.”

Friends are born, not made
The Education of Henry Adams‎ - Página 87, de Henry Brooks Adams, Publicado por Forgotten Books ISBN 1606209361, 9781606209363

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“Os feitos não serão menos corajosos por não serem celebrados.”

Aragorn
Verificadas, O Senhor dos Anéis

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“A arte da retribução é a arte de levar alguém, que acaba de fazer-nos um pequeno favor, a lamentar não nos ter feito um favor maior.”

Russell Lynes (1910–1991)

Fonte: Chalita, Mansour. Os mais belos pensamentos de todos os tempos. 4 Edição. Rio de Janeiro: Assoc. Cultural Internac. Gibran. pág. 88.

Jean de Léry photo

“Assim como minha intenção é de perpetuar aqui a lembrança duma viagem feita expressamente na América para estabelecer o puro serviço de Deus, tanto entre os Franceses que para lá se retiraram, como entre os Selvagens habitando nesse país, estimei ser o meu dever de também anunciar à posteridade o quanto o louvor daquele que foi a causa disto e o motivo deve ser para sempre recomendável.”

Jean de Léry (1536–1613)

Comme donc mon intention est de perpétuer ici la souvenance d’un voyage fait expressément en l’Amérique pour établir le pur service de Dieu, tant entre les Français qui s’y étaient retirés, que parmi les Sauvages habitant en ce pays-là, aussi ai-je estimé être mon devoir de faire entendre à la postérité combien la louange de celui qui en fut la cause et le motif doit être à jamais recommandable."
Histoire d’un voyage fait en la terre du Brésil’’-
Fonte: Histoire d’un voyage fait en la terre du Brésil: Editor Max Chaleil, 1992, página 17,ISBN 2-84062-002-2

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“Leonard é feito um giroscópio humano.”

Fritz Reiner (1888–1963)

Sobre Leonard Bernstein, seu aluno de música
Fonte: 16º Volume dos CDs da Coleção FOLHA de Música Clássica

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“Eu estava ali e não podia acreditar no que ouvia. Não vi nenhuma diferença dos discursos feitos pelos generais.”

Pedro Simon (1930)

Sobre o discurso da baderna feito pelo presidente Fernando Henrique Cardoso
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/040697/p_18.html, edição 04/06/07

“Eu penso que Jesus devia de nascer em Belém na Paraíba. Sim, em Belém, perto de Guarabira e vizinho de Pirpirituba. E se não bastasse a vizinhança a indicar a rima e o caminho, perto de Nova Cruz. Teria sido filho caçula de uma Dona Maria, mulher dona de beleza e inspiradora de bondade nas pessoas. Teria sido menino moreno, muito esperto, embalado em rede de algodão cru. Teria tido sandálias com currulepo entre os dedos e cajus, em dezembro, a lhe matar a sede. E seu pastor… um vaqueiro nordestino, de gibão e perneira e guarda-peito, para livrar as suas carnes da Jurema. Teriam vindo adorar o deus-menino os Santos Reis entrelaçados de bom jeito: um negro, um índio e um branco português. Teria sido fácil encontrar espinhos, para coroar a fronte de Jesus, e um pau de arara em São José do Egito para levá-lo, retirante, para São Paulo. Um santo feito para as grandes secas! 'Meu Deus, meu Deus, por que nos abandonaste…', exclamaria enquanto repartiria com o povo nu as suas vestes, multiplicadas como pães ou peixes. Quando criança, o Jesus da Paraíba teria sido carpinteiro como seu pai, teria feito caixões azuis para os anjos do lugar. E proezas num cavalo de pau. Sim, num cavalo de pau, pois seu jumento teria sido muito magro e nem teria servido para carne de jabá. Jesus teria sido um menino desnutrido a fazer o bem, desnutrido como os outros da região, onde as coisas só vão na base do milagre ou da força parida da vontade. Eu penso que Jesus devia de nascer em Belém, na Paraíba!""..”

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“Depois que a canção está feita e gravada, eu gostaria de voltar e, depois, cortar os tambores, porque então eu sei exatamente o que é necessário à canção, e aquilo que ela não precisa.”

Tommy Lee (1962) baterista grego

Once the song is done and recorded, I like to go back and then cut the drums, because then I know exactly what the song needs, and what it doesn't need. http://www.ink19.com/issues/august2002/interviews/tommyLee.html

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“Digam ao povo que a República está feita”

Manoel Deodoro da Fonseca (1827–1892) Militar e político brasileiro, 1º presidente do Brasil

Fala de Deodoro aos conspiradores republicanos depois de ouvir que Gaspar Silveira Martins teria sido o escolhido como sucessor do Visconde de Ouro Preto, na noite de 15 de novembro de 1889

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“Aqueles que pretendem negar o que foi feito em Minas Gerais terão um trabalho muito árduo.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves em discurso durante convenção estadual do PSDB em Belo Horizonte, em 27 de junho de 2010.
Fonte Último Segundo http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/em+convencao+tucana+aecio+critica+aliancas+a+forca/n1237685170929.html

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“E eu quero aqui de público, frente a frente com meus companheiros, reconhecer virtudes do presidente Lula. Mas uma, uma acima de todas as outras: ele manteve absolutamente inalterada a política econômica do presidente FHC. Teve a responsabilidade de avalizar aquilo que de bom foi feito neste país.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves em discurso na convenção do PSDB em, 10 de abril de 2010
Fonte O Globo http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/04/10/aecio-recebido-aos-gritos-de-vice-vice-diz-que-estara-ao-lado-de-serra-onde-for-convocado-916310305.asp

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“A meditação sobre o fato de a morte ser inevitável deve ser feita diariamente.”

Yamamoto Tsunetomo (1659–1719)

Hagakure - O Livro do Samurai, Capítulo I, Capítulo XI

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“A nossa sociedade ocidental contemporânea, apesar do seu progresso material, intelectual e político, promove cada vez menos a saúde mental e contribui para minar a segurança interior, a felicidade, a razão e a capacidade de amar do indivíduo; tende a transformá-lo num autómato que paga o seu fracasso humano com o aumento das doenças mentais e com o desespero oculto sob um frenesim de trabalho e de pretenso prazer.

Este aumento das doenças mentais pode ter expressão em sintomas neuróticos, claramente visíveis e extremamente penosos. Mas abstenhamo-nos, como diz Fromm, de definir a higiene mental como a prevenção de sintomas. Estes não são nossos inimigos, mas, sim, nossos amigos; quando há sintomas, há conflito, e o conflito indica sempre que as forças da vida que pugnam pela integração e pela felicidade continuam a lutar. Os casos de doença mental realmente desesperados encontram-se entre os indivíduos que parecem mais normais. Muito deles são normais por se encontrarem tão bem adaptados ao nosso modo de vida, porque a sua voz humana foi silenciada tão precocemente nas suas vidas que nem sequer lutam ou sofrem ou desenvolvem sintomas como o neurótico.
Não são normais no sentido absoluto que poderíamos dar à palavra; são normais apenas em relação a uma sociedade profundamente anormal. A sua adaptação perfeita a essa sociedade anormal é uma medida da sua doença mental. Estes milhões de indivíduos anormalmente normais, que vivem sem espalhafato numa sociedade à qual, se fossem seres humanos por inteiro, não deviam estar adaptados, acalentam ainda a ilusão da individualidade, mas, na realidade, estão em grande medida desindividualizados. A sua conformidade evolui para uma coisa parecida com a uniformidade. mas uniformidade e liberdade são incompatíveis. A uniformidade e a saúde mental são também incompatíveis. […] O homem não é feito para ser um autómato, e, se nisso se tornar, a base do seu equilíbrio mental está destruída.”

Brave New World Revisited

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“o ar é uma pele, feita de poros por onde escoa a luz, gota por gota, como um suor solar.”

Mia Couto (1955)

Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra

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“Um imenso animal leiteiro aproximou-se da mesa de Zaphod Beeblebrox. Era um enorme e gordo quadrúpede do tipo bovino, com olhos grandes e protuberantes, chifres pequenos e um sorriso nos lábios que era quase simpático.
– Boa noite – abaixou-se e sentou-se pesadamente sobre suas ancas –, sou o Prato do Dia. Posso sugerir-lhes algumas partes do meu corpo? – Grunhiu um pouco, remexeu seus quartos traseiros buscando uma posição mais confortável e olhou pacificamente para eles.
Seu olhar se deparou com olhares de total perplexidade de Arthur e Trillian, uma certa indiferença de Ford Prefect e a fome desesperada de Zaphod Beeblebrox.
– Alguma parte do meu ombro, talvez? – sugeriu o animal. – Um guisado com molho de vinho branco?
– Ahn, do seu ombro? – disse Arthur, sussurrando horrorizado.
– Naturalmente que é do meu ombro, senhor – mugiu o animal, satisfeito –, só tenho o meu para oferecer.
Zaphod levantou-se de um salto e pôs-se a apalpar e sentir os ombros do animal, apreciando.
– Ou a alcatra, que também é muito boa – murmurou o animal. – Tenho feito exercícios e comido cereais, de forma que há bastante carne boa ali. – Deu um grunhido brando e começou a ruminar. Engoliu mais uma vez o bolo alimentar. – Ou um ensopado de mim, quem sabe? – acrescentou.
– Você quer dizer que este animal realmente quer que a gente o coma? – cochichou Trillian para Ford.
– Eu? – disse Ford com um olhar vidrado. – Eu não quero dizer nada.
– Isso é absolutamente horrível – exclamou Arthur -, a coisa mais repugnante que já ouvi.
– Qual é o problema, terráqueo? – disse Zaphod, que agora observava atentamente o enorme traseiro do animal.
– Eu simplesmente não quero comer um animal que está na minha frente se oferecendo para ser morto – disse Arthur. – É cruel!
– Melhor do que comer um animal que não deseja ser comido – disse Zaphod.
– Não é essa a questão – protestou Arthur. Depois pensou um pouco mais a respeito. – Está bem – disse –, talvez essa seja a questão. Não me importa, não vou pensar nisso agora. Eu só… ahn…
O Universo enfurecia-se em espasmos mortais.
– Acho que vou pedir uma salada – murmurou.
– Posso sugerir que o senhor pense na hipótese de comer meu fígado? Deve estar saboroso e macio agora, eu mesmo tenho me mantido em alimentação forçada há meses.
– Uma salada verde – disse Arthur, decididamente.
– Uma salada? – disse o animal, lançando um olhar de recriminação para ele.
– Você vai me dizer – disse Arthur – que eu não deveria comer uma salada?
– Bem – disse o animal –, conheço muitos legumes que têm um ponto de vista muito forte a esse respeito. E é por isso, aliás, que por fim decidiram resolver de uma vez por todas essa questão complexa e criaram um animal que realmente quisesse ser comido e que fosse capaz de dizê-lo em alto e bom tom. Aqui estou eu!
Conseguiu inclinar-se ligeiramente, fazendo uma leve saudação.
– Um copo d’água, por favor – disse Arthur.
– Olha – disse Zaphod –, nós queremos comer, não queremos uma discussão. Quatro filés malpassados, e depressa. Faz 576 bilhões de anos que não comemos.
O animal levantou-se. Deu um grunhido brando.
– Uma escolha muito acertada, senhor, se me permite. Muito bem – disse –, agora é só eu sair e me matar.
Voltou-se para Arthur e deu uma piscadela amigável.
– Não se preocupe, senhor, farei isso com bastante humanidade.”

The Restaurant at the End of the Universe

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Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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