Frases sobre falar
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“Falar muito sobre si mesmo pode ser um meio de se esconder.”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Variante: Falar muito de si mesmo pode ser também um modo de se esconder.

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“Há dois tipos de homens: os que vivem a falar das virtudes e os que se limitam a tê-las.”

Antonio Machado (1875–1939) Poeta espanhol

Variante: Existem duas classes de homens: os que vivem falando das virtudes e os que se limitam a tê-las.

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“Dizer-nos o que devemos pensar evoluiu para dizer-nos o que devemos falar. Não está muito longe de dizer-nos o que devemos fazer.”

Charlton Heston (1923–2008)

Sobre a liberdade de expressão. Discurso na Harvard Law School em 16 de fevereiro de 1999

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“Para a saúde da mente e do corpo, os homens deveriam enxergar com seus próprios olhos, falar sem megafone, caminhar com sobre os próprios pés em vez de andar sobre rodas, trabalhar e lutar com seus próprios braços, sem artefatos ou máquinas.”

John Ruskin (1819–1900)

In health of mind and body, men should see with their own eyes, hear and speak without trumpets, walk on their feet, not on wheels, and work and war with their arms, not with engine-beams
The Works of John Ruskin: Praeterita. 1886-87 - Volume 22 - Página 367, John Ruskin - Allen,1887

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“O único referente que ainda funciona é o da maioria silenciosa. Todos os sistemas atuais funcionam sobre essa entidade nebulosa, sobre essa substância flutuante cuja existência não é mais social mas estatística, e cujo único modo de aparição é o da sondagem. Simulação no horizonte do social, ou melhor, no horizonte em que o social já desapareceu.

O fato de a maioria silenciosa (ou as massas) ser um referente imaginário não quer dizer que ela não existe. Isso quer dizer que não há mais representação possível. As massas não são mais um referente porque não têm mais natureza representativa. Elas não se expressam, são sondadas. Elas não se refletem, são testadas.
(…)Bombardeadas de estímulos, de mensagens e de testes, as massas não são mais do que um jazigo opaco, cego, como os amontoados de gases estelares que só são conhecidos através da análise do seu espectro luminoso - espectro de radiações equivalente às estatísticas e às sondagens. Mais exatamente: não é mais possível se tratar de expressão ou de representação, mas somente de simulação de um social para sempre inexprimível e inexprimido. Esse é o sentido do seu silêncio. Mas esse silêncio é paradoxal - não é um silêncio que fala, é um silêncio que proíbe que se fale em seu nome. E, nesse sentido, longe de ser uma forma de alienação, é uma arma absoluta.

Ninguém pode dizer que representa a maioria silenciosa, e esta é sua vingança. As massas não são mais uma instância à qual se possa referir como outrora se referia à classe ou ao povo. Isoladas em seu silêncio, não são mais sujeito (sobretudo, não da história), elas não podem, portanto, ser faladas, articuladas, representadas, nem passar pelo “estágio do espelho” político e pelo ciclo das identificações imaginárias. Percebe-se que poder resulta disso: não sendo sujeito, elas não podem ser alienadas - nem em sua própria linguagem (elas não têm uma), nem em alguma outra que pretendesse falar por elas. Fim das esperanças revolucionárias. Porque estas sempre especularam sobre a possibilidade de as massas, como da classe proletária, se negarem enquanto tais. Mas a massa não é um lugar de negatividade nem de explosão, é um lugar de absorção e de implosão.”

In the Shadow of the Silent Majorities

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“Seja como for, as pessoas dedicadas à religião não querem reconhecer a realidade que contradiz o seu conto de fadas. Se realmente vivermos num universo sem Deus, elas perdem o emprego. O fluxo de dinheiro estagna.

Por outro lado, há pessoas que escolhem viver a sua vida de uma forma completamente egocêntrica e homicida. Essas sentem que, se nada importa e elas podem fazer o que querem sem sofrer consequeências, vão fazê-lo. Mas também podemos ver as coisas de outra maneira: estamos nós e os outros todos, vivos e num barco salva-vidas, e temos de fazer as coisas da maneira mais decente possível para nós e para eles. A mim parece-me que esta seria uma forma de viver muito mais morale "cristã": reconhecermos a terrível verdade da existência humana e, perante isso, ainda escolhermos ser humanos decentes em vez de nos iludirmos sobre a existência de uma qualquer recompensa paradisíaca ou um qualquer castigo infernal. Parecia-me uma atitude muito mais nobre. Se há recompensa, castigo ou qualquer tipo de pagamento e agimos bem, então não estamos a fazer por razões muito nobres - os chamados princípios cristãos. É como os bombistas suicidas que agem alegadamente de acordo com princípios religiosos ou nacionais bastante nobres quando, na verdade, as suas famílias recebem uma recompensa em dinheiro e congratulam-se com um legado heróico - já para não falar da promessa de virgens para os perpetradores, embora me passe completamente ao lado como é que alguém prefere um grupo de virgens a uma mulher altamente experiente.”

Conversations with Woody Allen: His Films, the Movies, and Moviemaking

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“Quando aquela senhora que me lembrava minha tia disse que me conhecia, ela não estava dizendo que conhecia minha história de vida e minha família, que sabia onde eu morava, que escolas frequentei, os romances que escrevi e as dificuldades políticas que enfrentei. Nem que conhecia minha vida particular, meus hábitos pessoais ou minha natureza essencial e minha visão de mundo, que eu tentara expressar relacionando-as com minha cidade natal em meu livro Istambul. A velha senhora não estava confundindo a minha história com as histórias de minhas personagens fictícias. Ela parecia falar de algo mais profundo, mais íntimo, mais secreto, e senti que a entendia. O que permitiu que a tia perspicaz me conhecesse tão bem foram minhas próprias experiências sensoriais, que inconscientemente eu colocara em todos os meus livros, em todas as minhas personagens. Eu projetara minhas experiências em minhas personagens: como me sinto quando aspiro o cheiro da terra molhada de chuva, quando me embriago num restaurante barulhento, quando toco a dentadura de meu pai depois de sua morte, quando lamento estar apaixonado, quando eu consigo me safar quando conto uma mentirinha, quando aguardo na fila de uma repartição pública segurando um documento molhado de suor, quando observo as crianças jogando futebol na rua, quando corto o cabelo, quando vejo retratos de paxás e frutas pendurados nas bancas de Istambul, quando sou reprovado na prova de direção, quando fico triste depois que todo mundo deixou a praia no fim do verão, quando sou incapaz de me levantar e ir embora no final de uma longa visita a alguém apesar do adiantado da hora, quando desligo o falatório da TV na sala de espera do médico, quando encontro um velho amigo do serviço militar, quando há um súbito silêncio no meio de uma conversa interessante. Nunca me senti embaraçado quando meus leitores pensavam que as aventuras de meus heróis também haviam ocorrido comigo, porque eu sabia que isso não era verdade. Ademais, eu tinha o suporte de três séculos de teoria do romance e da ficção, que podia usar para me proteger dessas afirmações. E estava bem ciente de que a teoria do romance existia para defender e manter essa independência da imaginação em relação à realidade. No entanto, quando uma leitora inteligente me disse que sentira, nos detalhes do romance, a experiência da vida real que "os tornavam meus", eu me senti embaraçado como alguém que confessou coisas íntimas a respeito da própria alma, como alguém cujas confissões escritas foram lidas por outra pessoa.”

Orhan Pamuk (1952) escritor turco, vencedor do Prêmio Nobel de literatura de 2006

The Naive and the Sentimental Novelist

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“Minha irmã Roseli é surda. Ela se tornou professora e é professora até hoje. Não deixa ninguém falar que você não é capaz, que você não pode. Ninguém pode te parar. Se você tem um sonho, corre atrás. Minha irmã é uma inspiração para mim.”

Reinaldo Gottino (1977) Jornalista e apresentador brasileiro

"Quando ela estava na 3ª série, a professora chamou minha mãe e falou. Sua filha é excepcional e ela tem que estudar em uma escola para deficientes. Não, ela está indo bem. Ela tem nota para passar, ela vai continuar. Vem na minha sala, você vai estudar na minha classe, vou cuidar de você. Recentemente ela encontrou essa professora. Elas se abraçaram e são amigas até hoje".
como citado por iG São Paulo http://gente.ig.com.br/2016-02-24/reinaldo-gottino-chora-ao-falar-da-irma-no-balanco-geral-uma-inspiracao.html | 24/02/2016 10:36

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“É muito bom falar sobre a nobre resistência e provas de virtude, porém a cada cinquenta – ou quinhentos – homens que se cederam à tentação, mostre-me apenas um que teve a virtude de resistir. E como eu deveria tomar como certo que meu filho será um em mil, ao invés de me preparar para o pior e supor que ele será como o resto da humanidade, a não ser que eu tente evitar isso?”

It is all very well to talk about noble resistance, and trials of virtue; but for fifty—or five hundred men that have yielded to temptation, shew me one that has had virtue to resist. And why should I take it for granted that my son will be one in a thousand?—and not rather prepare for the worst, and suppose he will be like his——like the rest of mankind, unless I take care to prevent it?
The Tenant of Wildfell Hall (1848), Chapter 3

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“Quando sentir que é meu dever falar uma verdade intragável, com a ajuda de Deus, EU A DIREI, embora isso prejudique meu nome, o prazer imediato do leitor e o meu próprio.”

Anne Brontë (1820–1849)

Prefácio da autora á segunda edição, A Inquilina de Wildfell Hall‎‎ - Página 6, Anne Brontë, traduzido por Michelle Gimenes, Editora Pedrazul, 2014, ISBN 9788566549133 - 368 páginas

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“Ai, não ma façam falar sobre carteiros.”

" Situações de mini-suspense ", Mixórdia de Temáticas 06-03-2015

“Ainda que sejamos inábeis ao falar, se as nossas palavras forem ditas com amor, terão o poder de mover as pessoas.”

Meishu-Sama (1882–1955)

Fonte: https://www.pensador.com/autor/meishu_sama/2/

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“Mesmo no banco dos réus, é sempre interessante ouvir falar de si mesmo.”

Albert Camus (1913–1960)

O Estrangeiro

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“Algumas pessoas começam a falar um momento antes de pensar.”

Jean de La Bruyere (1645–1696)

Il y a des gens qui parlent un moment avant que d'avoir pensé
Oeuvres de La Bruyère‎ - Página 57 http://books.google.com.br/books?id=5maDHUQkqEEC&pg=PA57, Jean de La Bruyere - chez A. Belin, imprimeur-libraire, 1820 - 416 páginas

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“Cada um só porque fala, julga também saber falar da linguagem.”

Johann Wolfgang von Goethe (1749–1832) escritor alemão

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“Se você deve agir, aja; se você deve falar, não abuse.”

Joseph Joubert (1754–1824)

citado em "Duailibi Essencial: Minidicionário com mais de 4.500 frases essenciais" - Página 77, Roberto Duailibi, Marina Pechlivanis - Elsevier Brazil, 2006, ISBN 8535219579, 9788535219579 496 páginas
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“Nós queremos soar como coisas do futuro que você nunca ouviu falar antes, enquanto referenciando coisas do passado.”

Julian Casablancas (1979) as. óleo m knjdkd f efmodovm y5r m jgdc5mc

We wanna sound like stuff from the future that you´ve never heard before while referencing stuff from the past.
entrevista a revista Spin Magazine (Marc Spitz, "First Listen: The Strokes", Spin Magazine, jul 29, 2005), conforme citado em "Sounds Like Teen Spirit: Stolen Melodies, Ripped-off Riffs, and the Secret History of Rock and Roll" - Página 145 http://books.google.com.br/books?id=j0ZU_SZR9FQC&pg=PA145, Tim English - iUniverse, 2007, ISBN 1583480234, 9781583480236 - 200 páginas

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“Ele não vem para nos falar nada. E eu até o momento não preciso de seus conselhos.”

Sobre o papel de Michael Schumacher na Ferrari
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“É mais fácil para mim falar sobre isso agora, pois eu não faço isso mais. Eu vomitava o tempo todo no colégio, mas a bulimia deixou minha voz ruim, então, tive de parar. Mas, mesmo para vocês que não cantam, talvez não haja um motivo que as force a parar antes que seja tarde demais. A bulimia é uma doença muito perigosa”

Lady Gaga (1986) cantora e compositora dos Estados Unidos

Sobre ter se curado da bulimia.
Verificadas
Fonte: Veja.com. Data: 10 de fevereiro de 2012.
Fonte: Lady Gaga diz que bulimia quase acabou com sua voz, Da Redação, Veja.com, 10 de fevereiro de 2012 http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/lady-gaga-diz-que-bulimia-quase-acabou-com-sua-voz,

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“Isto é uma coisa privada, o que estou dizendo é que não se deve falar publicamente sobre isso… Pode me chamar de antiquado se quiser, mas, você entende, eu quero dizer que é muito pessoal.”

Michael Jackson (1958–2009) cantautor, compositor e intérprete americano

Em resposta a apresentadora Oprah Winfrey, que perguntou se ele ainda era virgem em uma entrevista em 1992.
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“O mundo […], que coisa estranha é o mundo! A maledicência geral, por exemplo. Como todo mundo gosta de falar dos outros!”

Molière (1622–1673)

-Ato II, Cena V: fala de Arnolfo à sua esposa Inês
Com fontes, Na obra Escola de Mulheres

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“Veja, eu gosto de piratas. Deve ser uma boa ocupação, não é?! Eu gostaria de ter sido um pirata, se eu não fosse um rockstar. Alguns dizem que os piratas são os antigos rockstars. Mas é claro, nos mares. Foda-se a pirataria na Internet. Quão chato é isso? Eu acho que nem tenho uma opinião. Vamos deixar isso para Lars Ulrich. Fazendo papel de idiota. Ei, se está lá de graça e você pode encontrá-la, então que bom pra você. Para ser honesto, entre eu e você, posso falar um segredo? Eu já tenho dinheiro o suficiente. Eu não preciso de mais nada. Lars Ulrich também tem dinheiro o suficiente. Ele não precisa de mais. Keith Richards ou Paul McCartney têm mais dinheiro do que senso – olha pro jeito que eles se vestem. É uma coisa evidente. Nós somos bem pagos.”

Noel Gallagher (1967) Músico britânico

'See, I like pirates. That’d be a good occupation, wouldn’t it? I’d like to have been a pirate, if I wasn’t a rock star. Some might say pirates are earlier day rock stars. Of course, on the sea. Fook internet piracy. How boring’s that? I just don’t think I have an opinion on that. We’ll leave that to Lars Ulrich. Make an arse of yourself. Hey, if it’s out there for free and you can find it, then good for you. To be quite honest, between me and you, can I say this off the record? I’ve got enough money. I don’t need any more. Lars Ulrich has got enough money. He don’t need anymore. Keith Richards or Paul McCartney have got more money than sense — look at the way they dress. It’s blatantly evident. We’re well paid, us successful people.
Noel Gallagher sobre pirataria na Internet; entrevista http://exclaim.ca/Features/Questionnaire/noel_gallagher-oasis a Cam Lindsay, nov/2006, exclain.ca

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“Vamos começar nos comportando com a verdade-para vê-la como ela é- para encontrar a verdade, para falar a verdade e para viver a verdade.”

Richard Nixon (1913–1994) político americano

Let us begin by committing ourselves to the truth—to see it like it is, and tell it like it is—to find the truth, to speak the truth, and to live the truth.
citado em The American Presidents, David C. Whitney - Doubleday, 1967 - 372 páginas

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“Tomara que Deus me ilumine para eu não falar tanta merda como já falei outras vezes”

Romario (1966) Senador da República e ex-jogador de futebol

Romário, sobre a iminência do milésimo gol
Fonte: Globo Esporte, edição online

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“Eu acho que foi um ótimo exemplo. Não posso falar sobre o que eu não sei, tem muita coisa que a gente fica sem saber, mas se foi mesmo assim, foi legal. É o contrário do que a Ferrari fez na Alemanha. Pensei que a Ferrari já tivesse tocado isso para fora depois de 2002, mas não. Pegou muito mal, como deveria ter pego”

Rubens Barrichello (1972) Automobilista

Sobre a atitude da RBR de não usar o jogo de equipe para favorecer um de seus pilotos, ao contrário da Ferrari.
Fonte: GLOBOESPORTE.COM. Data da publicação: 26 de Novembro de 2010
Fonte: Barrichello volta a cutucar a Ferrari e elogia a RBR: "Um ótimo exemplo" http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2010/11/barrichello-volta-cutucar-ferrari-e-elogia-rbr-um-otimo-exemplo.html

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“É de mim agora que eu preciso falar, mesmo se eu tiver que fazê-lo com sua língua, será um começo, um passo em direção ao silêncio e ao fim da loucura.”

It's of me now I must speak, even if I have to do it with their language, it will be a start, a step towards the silence and the end of madness
Molloy: a novel‎ - Página 449, Samuel Beckett - Grove Press, 1955 - 241 páginas

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“Por favor, eu não quero ser mais chamada de louca ou que riam de mim quando abro a boca para cantar ou falar.”

Sinead O’Connor, cantora, que publicou o pedido de trégua aos críticos em um anúncio de página inteira do jornal irlandês Examiner
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 269 http://www.terra.com.br/istoegente/269/frases/index.htm (04/10/2004)

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“Estou bastante orgulhoso com o sucesso de minhas ideias sobre a educação do pensamento. Aceita-se tudo, menos isto. A gente aprende a escrever, a cantar, a falar bem, a emocionar-se, nunca a pensar.”

Antoine de Saint-Exupéry - Cartas do Pequeno Príncipe - Tradução de Magda Soares Guimarães. Belo Horizonte. Editora Itatiaia Ltda. p. 105

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“Se os homens quisessem falar só daquilo que entendem, quase não falariam.”

Arturo Graf (1848–1913)

Se volessero parlare di ciò solo che intendono, gli uomini quasi non parlerebbero
Ecce Homo
Ecce Homo (1918)

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“Vou até a prateleira. Se escolho, leio meio página de qualquer coisa. Não preciso falar. Mas escuto. Estou maravilhosamente alerta. Certamente não se pode ler sem esforço esse poema. Muitas vezes a página está decomposta e manchada de lama, rasgada e grudada por folhas fanadas, fragmentos de verbena ou gerânio. Para ler esse poema é preciso ter miríades de olhos, como um daqueles faróis que giram sobre as águas agitadas do Atlântico à meia-noite, quando talvez somente uma réstia de algas marinhas fende a superfície, ou subitamente as ondas se escancaram e delas emerge algum monstro. É preciso pôr de lado antipatias e ciúmes, e não interromper. É preciso ter paciência e infinito cuidado e deixar também que se desdobre o tênue som, seja o das delicadas patas de uma aranha sobre uma folha, seja o da risadinha das águas em alguma insignificante torneira. Nada deve ser rejeitado por medo ou horror. O poeta que escreveu essa página (que leio em meio a pessoas falando) desviou-se. Não há vírgula nem ponto-e-vírgula. Os versos não seguem a extensão adequada. Muita coisa é puro contra-senso. É preciso ser cético, mas lançar ao vento a prudência, e, quando a porta se abrir, aceitar resolutamente. Também, por vezes, chorar; também cortar implacavelmente com um talho de lâmina a fuligem, a casca e duras excreções de toda a sorte. E assim (enquanto falam) baixar nossa rede mais e mais fundo, e mergulhá-la docemente e trazer à superfície o que ele disse e o que ela disse, e fazer poesia.”

As Ondas