Frases sobre sociedade
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“Um dos indicadores de uma sociedade informacional passa também pela relação entre essa sociedade e os seus media, no que toca à liberdade dos meios de comunicação expressarem livremente as notícias e as opiniões mas também à relação entre os fruidores e produtores de informação.”

Fonte: CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede | Do Conhecimento à Acção Política, p.53. In Conferência promovida pelo Presidente da República 4 e 5 de Março de 2005 | Centro Cultural de Belém. Disponível em http://biblio.ual.pt/Downloads/REDE.pdf

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“Eu não quero viver em uma sociedade que faz este tipo de coisas … Eu não quero viver em um mundo onde tudo o que fazemos e dizemos é registrado. Isso não é algo que eu estou disposto a apoiar ou viver sob.”

Edward Snowden (1983) delator americano e ex-funcionário da NSA

Fonte: Edward Snowden: 'The US government will say I aided our enemies' – video interview | World news | theguardian.com http://www.theguardian.com/world/video/2013/jul/08/edward-snowden-video-interview
Fonte: NSA whistleblower Edward Snowden: 'I don't want to live in a society that does these sort of things' – video | World news | theguardian.com http://www.theguardian.com/world/video/2013/jun/09/nsa-whistleblower-edward-snowden-interview-video

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“O fato de ser pederasta não implica nenhuma grandeza, mas tampouco impede nenhuma. Talvez a verdadeira grandeza da pederastia está nas suas servidões, porque, mesmo entre os gregos, que contudo a divinizaram, ela obligava seus praticantes a lutar contra os preconceitos do vulgar. Em todas as épocas, a vida do pederasta tem sido um combate. Combate, quando ele é jovem, contra seus mestres e contra sua família, combate após contra a sociedad, ameaça perpétua para sua honra e sua posição, ódio feroz dos reprimidos, dos hipócritas e dos idiotas. Não nos enganemos respeito das vitórias dalguns pederastas em áreas específicas. Elas sempre são duramente adquiridas e asperamente questionadas. Finalmente, como a pederastia é o tipo de amor para o qual o casal ideal é o mais difícil de constituir, manter e desenvolver, este é o que proporciona menos éxitos e no qual o prazer substitui geralmente a felicidade.”

Roger Peyrefitte (1907–2000)

Le fait d’être pédéraste ne comporte aucune grandeur, mais il n’en interdit non plus aucune. Peut-être la vraie grandeur de la pédérastie est-elle dans ses servitudes, car, jusque chez les Grecs, qui l’avaient pourtant divinisée, elle obligeait ses adeptes à lutter contre les préjugés du vulgaire. À toutes les époques, la vie du pédéraste a été un combat. Combat, lorsqu’il est jeune, contre ses maîtres et contre sa famille, combat ensuite contre la société, menace perpétuelle pour son honneur et sa position, haine farouche des refoulés, des hypocrites et des imbéciles. Qu’on ne s’abuse pas sur les victoires de certains pédérastes dans des domaines particuliers. Elles sont toujours chèrement acquises et âprement contestées. Enfin, comme la pédérastie est le genre d’amour où le couple idéal est le plus difficile à constituer, à maintenir et à parfaire, c’est celui qui offre le moins de réussites et où le plaisir tient lieu le plus souvent de bonheur.
«Grandeur et servitudes de la pédérastie», em Le Crapouillot, nº 12, Les pédérastes, agosto-setembro 1970, p. 15.

“Proteger as crianças contra o sexo —començando pelo delas, que é destruído— é o álibi que a direita invoca de entrada em vários países da Europa para infestar a sociedade, para tomar o controle das vidas privadas, dos impressos, das imagens, das manifestações públicas, das iniciativas em que participam menores, para reinar através da suspeita, da denúncia, da investigação generalizada, para inspeccionar com qualquer pretexto, para isolar do mundo as crianças, para perseguir as liberdades que ela não pode suprimir.”

Tony Duvert (1945–2008)

A direita tira proveito assim de uma grave debilidade dos progressistas, que não têm a coragem de renovar os hábitos, nem a imaginação de criar para as crianças, conforme o sexo delas, um estatus social que lhes forneça o direito a um pensamento pessoal e a uma vida privada.
Mas é que há um político, um intelectual «de esquerda», que veja na criança algo mais do que um bichinho de idade e sexo indeterminados, um pouco enternecedor, um pouco chato, que deva ser confiado, com toda justificação, às senhoras e aos eunucos, esperando que se pareça com seu pai?
Os conservadores, os moralistas hipócritas, os riquíssimos lobbies confessionais, têm-se apoderarado livremente de toda a infância. Os obscurantistas conquistaram o direito exclusivo de formar as condutas. Assim cresce o eleitorado da direita que amanhã reinará, e que vai se chamar, adivinamos, socialista, européia e nacional...
A peste negra regressa. Estende-se diante da mesma indiferença que há sessenta anos. Com a cumplicidade da esquerda e da intelligentsia, que ofuscam o seu próprio puritanismo e o seu incomensurável desprezo para os «menores», ela é um neonazismo cada vez menos escondido e um cristianismo assassino que se unem contra o homem, e que vão impor a sua ideologia bestial à juventude de dois continentes sem encontrar obstáculos.
Protéger les enfants contre le sexe — à commencer par le leur, qu’on détruit — est l’alibi que la droite invoque déjà dans plusieurs pays d’Europe pour infester la société, reprendre le contrôle des vies privées, des imprimés, des images, des propos publics, des initiatives impliquant des mineurs, régner par le soupçon, la dénonciation, l’enquête générale, perquisitionner à tout prétexte, déporter les enfants à l’écart du monde, harceler les libertés qu’elle ne peut pas abolir. La droite met ainsi à profit une faiblesse capitale des progressistes, qui n’ont eu ni le courage de réformer le minorat, ni l’imagination de créer pour les enfants, chacun selon son sexe, un statut social qui leur ménage le droit à une pensée personnelle et à une vie privée.
Mais y a-t-il un politique, un intellectuel « de gauche » qui voie dans l’enfant mieux qu’une bestiole d’âge et de sexe indéterminés, un peu attendrissante, un peu encombrante, qu’on a bien raison de confier aux dames et aux eunuques en attendant qu’elle ressemble à papa ?
Les conservateurs, les pudibonds, les richissimes lobbies confessionnels ont fait librement main basse sur toute l’enfance ; les obscurantistes ont conquis le droit exclusif de former les comportements ; ainsi grandit l’électorat de la droite qui règnera demain, et dont on devine qu’elle s’appellera socialiste, européenne et nationale…
La peste brune réapparaît. Elle s’épanouit dans la même indifférence qu’il y a soixante ans. Avec la complicité des gauches et d’une intelligentsia qu’aveuglent leur propre puritanisme et leur incommensurable mépris des « mineurs », c’est un néo-nazisme de moins en moins caché et un christianisme assassin qui s’unissent contre l’homme, et qui vont infliger leur idéologie bestiale à la jeunesse de deux continents sans rencontrer d’obstacles.
O sexo bem comportado (1973), Abécédaire malveillant (1980)

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“A prosperidade pode constituir um perigo, um alimento grato, mais venenoso. Saber ser rico é muito mais difícil e arriscado do que ser pobre. Seria uma coisa nova na história ver uma sociedade rica que não se arruíne.”

Pietro Ubaldi (1886–1972) Filosofo ìtalo-brasileiro, que fundamentou uma ciência espiritualista, apreciada até mesmo por Eintein.

P. Ubaldi - A Descida dos Ideais

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“A estratégia do partido no aperfeiçoamento do socialismo desenvolvido deve se basear em uma base teórica marxista-leninista sólida. Enquanto isso, falando francamente, ainda não estudamos adequadamente a sociedade em que vivemos e trabalhamos, não revelamos plenamente suas leis inerentes, especialmente as econômicas. Portanto, às vezes forçado a agir, por assim dizer, empiricamente, é uma maneira muito irracional de tentativa e erro.”

Iúri Andropov (1914–1984) político soviético

Стратегия партии в совершенствовании развитого социализма должна опираться на прочный марксистско-ленинский теоретический фундамент. Между тем, если говорить откровенно, мы ещё до сих пор не изучили в должной степени общество, в котором живём и трудимся, не полностью раскрыли присущие ему закономерности, особенно экономические. Поэтому порой вынуждены действовать, так сказать, эмпирически, весьма нерациональным способом проб и ошибок.
Discurso no plenário do Comitê Central do PCUS em 15 de junho de 1983
Философские науки - Página 35, Высшая школа., 1983

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“Enquanto nos países ocidentais a constituição meramente tinha que garantir os direitos de uma sociedade e cultura civis pre-existentes, na Rússia também tinha que criá-los. Tinha que educar a sociedade - e o próprio Estado - nos valores e idéias do constitucionalismo liberal.”

Orlando Figes (1959)

Whereas in Western countries the constitution merely had to guarantee the rights of a per-existing civil society and culture, in Russia it also had to create these. It had to educate society - and the state itself - into the values and ideas of liberal constitutionalism.
Orlando Figes — A tragédia de um povo. Jonathan Cape Ltd; New edition (29 Aug. 1996)

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“O estado de mal estar que se abateu sobre nossa sociedade tem suas raízes nos anos de recessão e no esgotamento da capacidade fiscal do Estado brasileiro de atender as demandas crescentes da população. Uma herança recebida por nós.”

Moreira Franco (1944) político brasileiro

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, em artigo Ainda resta muito a fazer;
O Globo https://glo.bo/2ws9Hf5, 04/08/17

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“A medida que a necessidade se encontra socialmente sonhada, o sonho torna-se necessário. O espetáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que ao cabo não exprime senão o seu desejo de dormir. O espetáculo é o guardião do sonho.”

DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo; tradução em Português www.terravista.pt/IlhadoMel/1540. Livro virtual do Projeto Periferia, Ed.2003. Disponível em http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/socespetaculo.pdf. p.20"

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“Não detesto as opiniões contrárias as minhas. Estou muito distante de me assustar ao ver discordâncias entre meus julgamentos e os dos outros e não me torna incompátivel com a sociedade por terem outra opinião e partido que não o meu.”

Montaigne, Os Ensaios, Uma Seleção (2010) http://www.blogdacompanhia.com.br/2010/11/os-ensaios-de-michel-de-montaigne/, Liv. II, Cap. XXXVII, p. 341, Org. M. A. Screech, Trad. Rosa Freire D'aguiar.
Ensaios, Livro 2

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“O governo é somente necessário para suprir os poucos casos em que a sociedade e a civilização não são convenientemente competentes.”

Government is no farther necessary than to supply the few cases to which society and civilization are not conveniently competent.
"Common Sense" in: "The political and miscellaneous works of Thomas Paine" - Página 20 https://books.google.com.br/books?id=a5YIAAAAQAAJ&pg=RA7-PA79#v=onepage&q&f=false, de Thomas Paine - Publicado por R. Carlile, 1819
Senso Comum

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“A pré-condição de uma sociedade civilizada é a restrição da força física nas relações sociais. (…) Numa sociedade civilizada, a força pode ser usada apenas em retaliação e somente contra aqueles que iniciam a sua utilização.”

Ayn Rand (1905–1982)

The Virtue of selfishness: a new concept of egoism http://philo.abhinav.ac.in/Objectivism/Ayn%20Rand%20-%20The%20Virtue%20of%20Selfishness.pdf. Nova York: Signet, 1964, p. 103; como traduzido e citado por Filipe Celeti em Entendendo o Princípio de Não-Agressão http://filipeceleti.com/2015/01/29/entendendo-o-principio-de-nao-agressao/. 29/01/2015. Visitado em 5 de fevereiro de 2015.

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“J-J. Rosseau … não passa, para mim, de um tolo, quando se põe a julgar a alta sociedade; ele não a compreendia, e nisso tinha uma alma de lacaio parvenu.”

Stendhal (1783–1842)

... Enquanto prega a república e a destruição das dignidades monárquicas, esse parvenu embriaga-se de felicidade se um duque muda a direção de seu passeio depois do jantar para acompanhar um de seus amigos."
Julien Sorel falando à Mathilde, no capítulo VIII da segunda parte
O Vermelho E O Negro

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“Acho que as pessoas deviam ser reconhecidas por suas realizações e pelo valor que agregam ao progresso da sociedade. Mas é fácil exagerar. Tenho em alta conta muitas pessoas e suas conquistas, mas acredito que isso não deva se sobrepor às realizações em si. A celebridade não deve ocupar o lugar das coisas que foram realizadas.”

Neil Armstrong (1930–2012) astronauta americano; primeira pessoa a pisar na Lua

Neil A. Armstrong à James Hansen, Cincinnati, Ohio, 2 de junho de 2004.
Fonte: "O Primeiro Homem: A vida de Neil Armstrong" (2018) - isbn=9788551003930 - Pag: 393

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“Quanto mais aprendemos, mais útil nos tornamos para nós e para a sociedade.”

reiki universal, Johnny de' Carli, citações, aprender

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“DOCUMENTÁRIO
GUERRA INVISÍVEL – COVID-19
Produtora paulista Strada Filmes e Entretenimento inicia produção de um documentário através de depoimentos via vídeo

Durante o período da pandemia global oriunda do novo coronavírus, produtores brasileiros de diferentes regiões do país trabalham na produção de documentário a respeito da doença e as consequências socioeconômicas que esta época trará ao mundo daqui pra frente.
O objetivo do projeto é abordar do epicentro à transmissão global do vírus, e de como todo o planeta teve que se adequar frente à crise causada pela COVID-19. Desde os heróis da saúde até os trabalhadores autônomos; das principais medidas de quarentena às dificuldades do isolamento social; das notícias reais às fakenews espalhadas em redes sociais; em suma, um levantamento geral será posto em prática durante a própria pandemia, trazendo à equipe o desafio de apurar e selecionar as informações mais relevantes, com o intuito de produzir um documentário com o máximo de informação possível para registrar essa fase.
Para Anderson Del Duque, Diretor Geral do projeto, produzir um documentário sobre um tema tão delicado e atual será um grande desafio. Não só pela abrangência que o tema exige, mas em respeito e solidariedade a todos que enfrentam esse período das mais diversas formas possíveis.
Para completar o trabalho, o documentário apresentará depoimentos de pessoas que estão vivendo diante do isolamento social. Mais do que ilustrar toda a informação que será abordada, os depoimentos são uma forma de dar voz aos reais envolvidos na história: nós. De diversas partes do país, e do mundo, as participações são fundamentais para que o projeto cumpra o dever social de informar e aproximar os espectadores dos depoimentos recolhidos, tanto que este trabalho é continuo, e a produtora ainda reúne vídeos de quem se propõem a participar dessa grande produção.
O Diretor de Jornalismo, Renan Rezende, ressalta que o tratamento humanista deve ser e sempre será o norte para a produção do filme. “Não se trata de uma abordagem fria e distante da sociedade, mas algo que coloque as pessoas e tudo o que elas viveram e presenciaram durante este difícil período em primeiro lugar. E, para tal, apresentaremos esses relatos de vida da forma mais verídica e delicada possível”.
A concepção e início de produção tiveram início há cerca de um mês, e o documentário não tem data de lançamento definida. Entretanto, a Strada Filmes e Entretenimento continuará a divulgar maiores informações no decorrer do projeto.

Texto por Renan Rezende
SINOPSE
Segunda-feira, 20 de janeiro de 2020. Portais de grandes veículos de comunicação como o “G1”, “O Estado de São Paulo” e “BBC News” relatam os casos iniciais de um vírus misterioso que teria surgido na virada do ano em Wuhan, China, e que começara a se espalhar em países vizinhos, cuja transmissão entre humanos já havia sido confirmada. O governo Chinês estava confiante na contenção da nova ameaça, mas medidas de precaução já estavam sendo tomadas em aeroportos na Ásia e nos Estados Unidos. Entre especialistas e pesquisadores, a situação era inquietante, pois um novo vírus em contato com células humanas poderia causar mutações cujo sistema imunológico não estava familiarizado em conter.
Em menos de três meses, o novo coronavírus (Sars-Cov-2) tornou-se uma pandemia sem precedentes. O vírus atingiu quase dois milhões de pessoas em todo mundo, com aproximadamente 125 mil mortes*, e o número não para de crescer. Frente a uma situação emergencial, informações, verdadeiras ou não, circulam diariamente na rede e em mídias sociais. Medicações são apontadas como aliadas ou inimigas ao combate da doença. Profissionais da saúde tornam-se verdadeiros heróis, assim como os trabalhadores de serviços essenciais, mas grande parte da população se encontra literalmente isolada do mundo.
Como a principal medida de prevenção à doença COVID-19, o isolamento social transforma a vida das pessoas, além de revelar uma crise econômica em escala global, semelhante somente ao grande “crash” de 1929. O trabalho se reinventa, o ensino não tem alternativa a não ser a distância. Setores, como a Cultura, são amplamente prejudicados, e trabalhadores autônomos não têm alternativas. Alguns governos ao redor do planeta se veem obrigados a tomarem medidas de supressão para obrigar pessoas a manterem-se em suas casas.
Avanços tecnológicos e medicinais parecem não conter a contaminação acelerada da doença, isso somado ao número limitado de leitos e hospitais disponíveis, obrigando o mundo a pensar em alternativas emergenciais para atender toda a população. Mas nem todos têm os mesmos privilégios ou até acesso aos serviços de saúde, nem mesmo os mais básicos.
Em contrapartida, no anseio a uma fagulha de esperança, a humanidade se une. Correntes em mídias sociais visam à aproximação das pessoas por meio de ações que possam entreter ou divertir. Redes de solidariedade ajudam comunidades carentes e aqueles que mais necessitam. O contato nunca se fez tão necessário, e o ser humano passa a dar valor a algo que antes era corriqueiro e, portanto, esquecível. A cultura do “selfie”, o individualismo que tanto é compartilhado nas redes sociais, dá espaço à valorização do plural.
Como na teoria darwinista, o ser humano se vê obrigado a evoluir. Quais as consequências de uma pandemia em um mundo globalizado, só o tempo dirá.
*informações captadas até 14/04/2020
Texto por Renan Rezende
Ficha Técnica:
Direção Geral e autoria - Anderson Del Duque
Diretor, produtor e roteirista, Anderson é morador da cidade de Sumaré, na região metropolitana de Campinas, e trabalhou em 16 produções cinematográficas ao longo da carreira em diversas funções, sendo vencedor de três prêmios em festivais. Anderson também é colunista e crítico de cinema, com textos publicados na revista Adoro Cinema. Além de ter participado como júri e banca em diversos eventos relacionados ao cinema e ao audiovisual.
Diretor de Jornalismo – Renan Rezende
Renan iniciou a carreira nas extintas Rádio Estadão ESPN e Rádio Estadão, do Grupo O Estado de São Paulo, como produtor e redator. Em seguida atuou como roteirista e produtor numa produtora audiovisual e tem experiência em agência de análise de mídia. Além disso, trabalhou como repórter e redator freelancer para o MEON, veículo que cobre o Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo. Renan também é ator profissional.
Diretora de Produção – Patricia Iglésias
Patricia tem vasta experiência na produção executiva de novelas, programas de TV e eventos. Com carreira consolidada na TV Globo, destacam-se produções como, Os Maias, Queridos Amigos, Vídeo Show, Criança Esperança, e as novelas Sol Nascente e Malhação. Para a Rede Record, participou de títulos como Apocalipse, Jesus e Jezabel. Além disso, também é especialista em gestão de planejamento, orçamento e gerenciamento e possui domínio de roteirizarão.
Colaborador de matérias jornalísticas - Jean Custo
Produção Executiva -
Renata Di Carmo

Assistente de Produção – Henrique Zeferino

Arte finalista – Adrian Silva Adrian Silva ten em seu currículo trabalhos como;
Editor, diretor de fotografia, operador de câmera, fotógrafo de making-of e assistente de Produção.

Produção de Elenco – Penha Penaforte
Pesquisa de matérias jornalísticas – Lorena Valentini”

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“Poema – Paganini part 2

‘’ Os suicidas inventaram a música
Pois não conseguiam sobreviver todos os dias
Com os martírios de suas almas’’

Certa vez um musico
Cujo os olhos foram arrancados pelos Deuses
Em uma falha tentativa de suicídio

Compôs um Poema
Que futuramente se transformaria em uma canção

Nela ele vomitou todas as suas angustias
Até mesmo aquelas das quais
Nem mesmo ousaria contar para sua própria sombra

A única criatura capaz de ler
Aqueles versos compostos por um homem cego e sem alma
Eram o próprio Asmodeus e as criaturas da velha Goétia

Diziam as lendas
Que até hoje
Diabos lamentadores choravam ao lerem os seus versos…

‘’ Sentado nas estreitas vielas
De sentimentos profundos
Que dilaceram a minha alma

Enjaulado na mais ríspida solidão
Abandonado pelas próprias crenças e convicções
Me tornei órfão de Mãe, Pai, Filho e Espirito Santo

Nesta ríspida solidão
Sou um monstro

Um Padre a devorar criancinhas
Um Thelemita cuja as leis de Therion foram quebradas

Nesta acostumada porém virtuosa solidão
Guardo segredos que se revelados
Trariam ao mundo mais miséria que toda a fome e a praga
Jamais ousariam trazer aos pobres

Não suporto os espelhos da vida
Pois ao me olhar nos olhos
Revelo a mim mesmo, o monstro que tento esconder

Escondo-me em mentiras
Escondo-me em crenças e ideologias

Ao mundo revelo um personagem
Pois o monstro que o controla

Através destas cordas de mentira
Que compõe este paraíso de loucos e lunáticos
É tão somente uma pobre e vil criatura

Cuja a pele esgrouvinhada e os dedos podres
Revelam uma terrível e nojenta peste
De um homem, que aos olhos de Deus e da Sociedade
Deveria estar morto.

Os suicidas e os Diabos
Talvez sejam os únicos capazes
De me olhar com brilho nos olhos

Não porque compreendem as minhas dores
E sim porque no ápice de sua amargura

Suas almas chorariam de felicidade e euforia
Ao descobrirem que existe neste mundo
Algo tão podre, tão sórdido e imundo
Quanto as suas almas negras e corrompidas

Se não fosse a música
E estes olhos cegos

O monstro que corrói a minha alma todas as noites
Transbordaria em um rio de sangue…
E lágrimas!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Gerson De Rodrigues Poesias & Maldições Nietsche

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