Frases sobre a razão
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“Nenhum escritor pode criar do nada. Mesmo quando ele não sabe, está usando experiências vividas, lidas ou ouvidas, e até mesmo pressentidas por uma espécie de sexto sentido.”

Érico Veríssimo (1905–1975) Escritor brasileiro

Erico Veríssimo, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, junho de 1970
Romances, Outras citações

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“Portanto, nós aqui estamos denunciando: o governo federal não quis conversar com as oposições e, achamos que agora não há também nenhum sentido maior nessa conversa, porque nós apresentamos ao Brasil uma agenda. Uma agenda objetiva. A presidente me parece não gosta do diálogo. Prefere o monólogo.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves entrevista coletiva 2 de julho de 2013.
Fonte PSDB http://www.psdb.org.br/aecio-mais-uma-vez-o-governo-mostra-que-nao-entendeu-absolutamente-nada-que-a-populacao-quis-dizer/

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“Através do humor vemos no que parece racional, o irracional; no que parece importante, o insignificante. Ele também desperta o nosso sentido de sobrevivência e preserva a nossa saúde mental.”

Charlie Chaplin (1889–1977) Comediante, ator e cineasta britânico

Variante: Através do humor nós vemos no que parece racional, o irracional; no que parece importante, o insignificante. Ele também desperta o nosso sentido de sobrevivência e preserva a nossa saúde mental.

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“Acordei bemol tudo estava sustenido sol fazia só não fazia sentido.”

Paulo Leminski (1944–1989) poeta brasileiro

Acordei bemol

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“A nossa sociedade ocidental contemporânea, apesar do seu progresso material, intelectual e político, promove cada vez menos a saúde mental e contribui para minar a segurança interior, a felicidade, a razão e a capacidade de amar do indivíduo; tende a transformá-lo num autómato que paga o seu fracasso humano com o aumento das doenças mentais e com o desespero oculto sob um frenesim de trabalho e de pretenso prazer.

Este aumento das doenças mentais pode ter expressão em sintomas neuróticos, claramente visíveis e extremamente penosos. Mas abstenhamo-nos, como diz Fromm, de definir a higiene mental como a prevenção de sintomas. Estes não são nossos inimigos, mas, sim, nossos amigos; quando há sintomas, há conflito, e o conflito indica sempre que as forças da vida que pugnam pela integração e pela felicidade continuam a lutar. Os casos de doença mental realmente desesperados encontram-se entre os indivíduos que parecem mais normais. Muito deles são normais por se encontrarem tão bem adaptados ao nosso modo de vida, porque a sua voz humana foi silenciada tão precocemente nas suas vidas que nem sequer lutam ou sofrem ou desenvolvem sintomas como o neurótico.
Não são normais no sentido absoluto que poderíamos dar à palavra; são normais apenas em relação a uma sociedade profundamente anormal. A sua adaptação perfeita a essa sociedade anormal é uma medida da sua doença mental. Estes milhões de indivíduos anormalmente normais, que vivem sem espalhafato numa sociedade à qual, se fossem seres humanos por inteiro, não deviam estar adaptados, acalentam ainda a ilusão da individualidade, mas, na realidade, estão em grande medida desindividualizados. A sua conformidade evolui para uma coisa parecida com a uniformidade. mas uniformidade e liberdade são incompatíveis. A uniformidade e a saúde mental são também incompatíveis. […] O homem não é feito para ser um autómato, e, se nisso se tornar, a base do seu equilíbrio mental está destruída.”

Brave New World Revisited

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“O único referente que ainda funciona é o da maioria silenciosa. Todos os sistemas atuais funcionam sobre essa entidade nebulosa, sobre essa substância flutuante cuja existência não é mais social mas estatística, e cujo único modo de aparição é o da sondagem. Simulação no horizonte do social, ou melhor, no horizonte em que o social já desapareceu.

O fato de a maioria silenciosa (ou as massas) ser um referente imaginário não quer dizer que ela não existe. Isso quer dizer que não há mais representação possível. As massas não são mais um referente porque não têm mais natureza representativa. Elas não se expressam, são sondadas. Elas não se refletem, são testadas.
(…)Bombardeadas de estímulos, de mensagens e de testes, as massas não são mais do que um jazigo opaco, cego, como os amontoados de gases estelares que só são conhecidos através da análise do seu espectro luminoso - espectro de radiações equivalente às estatísticas e às sondagens. Mais exatamente: não é mais possível se tratar de expressão ou de representação, mas somente de simulação de um social para sempre inexprimível e inexprimido. Esse é o sentido do seu silêncio. Mas esse silêncio é paradoxal - não é um silêncio que fala, é um silêncio que proíbe que se fale em seu nome. E, nesse sentido, longe de ser uma forma de alienação, é uma arma absoluta.

Ninguém pode dizer que representa a maioria silenciosa, e esta é sua vingança. As massas não são mais uma instância à qual se possa referir como outrora se referia à classe ou ao povo. Isoladas em seu silêncio, não são mais sujeito (sobretudo, não da história), elas não podem, portanto, ser faladas, articuladas, representadas, nem passar pelo “estágio do espelho” político e pelo ciclo das identificações imaginárias. Percebe-se que poder resulta disso: não sendo sujeito, elas não podem ser alienadas - nem em sua própria linguagem (elas não têm uma), nem em alguma outra que pretendesse falar por elas. Fim das esperanças revolucionárias. Porque estas sempre especularam sobre a possibilidade de as massas, como da classe proletária, se negarem enquanto tais. Mas a massa não é um lugar de negatividade nem de explosão, é um lugar de absorção e de implosão.”

In the Shadow of the Silent Majorities

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“É verdadeiro o que se manifesta aos sentidos.”

Ludwig Feuerbach (1804–1872) professor académico alemão

The Essence of Religion

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“A Cultura, conjunto das formas artificiais, pessoais e próprias da vida, desenvolve-se até se transformar numa jaula de barras estreitas para a alma indomável. (…) A desejada fuga da absorção pelo grande número assume várias formas - o domínio desse grande número, a fuga dele ou o desprezo. A ideia de personalidade, em seu sombrio despontar, é um protesto contra o homem da massa. E a tensão entre ambos cresce cada vez mais até um trágico final.

O ódio, o mais legítimo de todos os sentimentos raciais do animal de rapina, pressupõe o respeito pelo adversário. Há nele um reconhecimento de igualdade em categoria espiritual. Mas o animal de rapina despreza os seres que estão por baixo. E os seres que estão por baixo são invejosos. Todos os contos, todos os mitos divinos, todas as legendas heróicas estão cheios desses motivos. A águia odeia apenas os seus iguais, não inveja ninguém, despreza a muitos, ou melhor, a todos.

O desprezo olha das alturas para baixo. A inveja espreita de baixo para cima. Esses são os dois sentimentos universais históricos da humanidade organizada em Estado e classes. Seus exemplares pacíficos sacodem, impotentes, as grades da jaula em que estão presos todos juntos. Desse fato e de suas consequências nada os pode livrar. Assim foi e assim há de ser, ou então nada no mundo poderá ser. Esse fato do respeito e do desprezo tem um sentido. Alterá-lo é impossível. O destino do homem está seguindo o seu curso e tem de ser cumprido.”

Oswald Spengler (1880–1936)
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“Muitos pseudo intelectuais ao redor do mundo vem ‘’ Propagando o Niilismo’’ e o tratando como depressão – e isso é de uma estupidez sem tamanho.

Existe uma linha tênue que separa a depressão do niilismo; e comparar os dois é um risco a saúde pública e ao intelectualismo.

Niilismo basicamente é a rejeição de todos os princípios religiosos e morais, tendo como base uma linha de pensamento filosófica de que a vida não tem sentido

Um Niilista nada mais é do que um intelectual, que através da leitura, da música ou da arte chegou a conclusão filosófica ou pessoal de que a vida e seus valores não tem sentido.

O Niilismo é uma escolha do homem – muito diferente da depressão.

A Depressão não envolve a rejeição de princípios morais ou religiosos. Você pode ser profundamente devoto e deprimido ao mesmo tempo – A Depressão é uma doença comum e grave que afeta negativamente como você se sente, a forma como você pensa e como você age. E ela pode levar a uma variedade de problemas físicos e emocionais e pode diminuir a capacidade de uma pessoa para funcionar no trabalho e em casa – podendo também levar ao suicídio.

A Depressão não é um traço de intelectualidade, e nem algo a ser almejado. É uma doença e precisa ser tratada – não a confunda com Niilismo.

É Claro que existem depressivos que são Niilistas e Niilistas que são depressivos – Mas as duas linhas vivem em caminhos diferentes, e o fato de ocasionalmente elas se cruzarem não quer dizer que são a mesma coisa.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Sou mais negro que ele (Paulo Lins), falo mais do negro que ele. Ser negro não é só raça ou melanina, é atitude política perante o mundo. Nesse sentido, o Marçal (Aquino) é negro, o Lourenco (Mutarelli) é negro.”

Ferréz (1975) Seus feitos e características

Fonte: Folha http://m.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/10/1355775-negro-nao-e-so-melanina-e-atitude-politica-diz-ferrez-em-frankfurt.shtml; entrevista a Cassiano Elek Machado e Raquel Cozer, 12/10/2013 10h19

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“O Brasil hoje tem um reconhecimento internacional pelos indicadores, pelos resultados que ele alcançou no sentido do combate à fome e à pobreza brasileira, e como são milhões, há de fato um interesse tanto dos organismos internacionais quanto dos países em conhecer os nossos programas sociais, as nossas políticas sociais.”

Márcia Lopes (1957)

como citado in: Instituto Lula http://www.institutolula.org/conselheira-do-instituto-lula-marcia-lopes-fala-sobre-cooperacao-brasil-africa: Conselheira do Instituto Lula, Marcia Lopes fala sobre cooperação Brasil–África, 06/04/2015 16:09

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“Qual o sentido de estar vivo se você nem ao menos tenta fazer algo extraordinário?”

John Green (1977) Escritor, empresário e vlogger norte-americano

Colin Singleton, p. 46
Quem é Você, Alasca? (2005), O Teorema Katherine (2006)

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“A democracia atual é, sobretudo, uma partidocracia. Nesse sentido, a democracia brasileira é capenga, porque os nossos partidos não são agremiações dirigidas por um grupo de idéias com uma programática devidamente esclarecida. Nós não temos, na realidade, partidos claramente situados.”

Miguel Reale (1910–2006)

Programa Roda Viva da TV Cultura ( http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/727/entrevistados/miguel_reale_2000.htm), exibido em 13/11/2000, perguntado por Ronald Freitas pra que avaliasse a situação dos partidos políticos no Brasil

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“As diferenças de sentido são naturalmente maiores quando as pessoas tem experiencias sociais, políticas, religiosas ou psicológicas de níveis diferentes.”

Carl Gustav Jung (1875–1961) psiquiatra e psicoterapeuta suíço

Fonte: O homem e seus símbolos, Carl G. Jung, Maria Lúcia Pinho, Nova Fronteira, 2012, p.47

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“Para evoluir em todos os sentidos, o ser humano deve sempre projetar e planejar algo grandioso para a sua existência terrena.”

K. Monic (1966)

Fonte: Livro Rastejar ou Voar? A Escolha é Sempre Sua

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“Hoje, morreu mamãe. Ou talvez, ontem, não sei bem. Recebi um telegrama do asilo: sua mãe faleceu. Enterro amanhã. Sentidos pêsames. Isto não esclarece nada. Talvez tenha sido ontem.”

Albert Camus (1913–1960)

Camus, Albert. O estrangeiro; tradução de Valerie Rumjanek. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 13
O Estrangeiro

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“Não há acaso no governo das coisas humanas, e a fortuna é apenas uma palavra que não tem sentido algum.”

Jacques Bénigne Bossuet (1627–1704) Teórico Absolutista do século XVII

Atribuídas
Fonte: Citações da Cultura Universal - Página 21, Alberto J. G. Villamarín, Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899

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“Lamento porque o que não é evidentemente, é de duplo sentido de que a liberdade é ao mesmo tempo excelente e possível, lamentar a sua ausência em alguns países, e espero que seja igual em todos.”

Julián Marías (1914–2005)

Porque de lo que no se trata, sin duda, es de partir del doble supuesto de que la libertad es, a la vez excelente y posible, lamentar su falta en algunos países y desear que exista por igual en todos.
El intelectual y su mundo‎ - Página 11, Julián Marías - Espasa-Calpe, 1968 - 156 páginas

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