Frases sobre risco
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“Quem não está confuso corre o risco de estar enganado, pior, de se estar a enganar.”

Pedro Paixão (1956)

Saudades de Nova Iorque - Página 63 http://books.google.com.br/books?id=cEcw4AEMCcIC&pg=PA63, Pedro Paixão - 7Letras, 2002, ISBN 8573882964, 9788573882964, 94 páginas

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“Corremos o risco de sair das páginas de política para as policiais.”

Roberto Freire, senador (PPS-PE), criticando a atuação de Mangabeira Unger, professor da Harvard, que quer sair candidato à prefeitura paulistana, no processo de filiação fraudulento; citado em Revista Veja, Edição 1 655 - 28/6/2000 http://veja.abril.com.br/280600/vejaessa.html

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“Atreva-se a falhar. Se você nunca falhar, você nunca é levado riscos e isso não é maneira de assumir esta vida.”

Richie Sambora (1959) músico americano

Dare to fail. If you never fail, you're never taken risks and that's no way to take on this life.
Discurso Prêmio Doutorado, Kean University (2004)

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“Acho que casamento é tudo questão de tempo. Casamento é loucura, eu quero dizer, é um risco - quem sabe se você está indo para ficar juntos para sempre? Mas você quer dizer: Nós vamos aproveitar esta oportunidade, no mesmo espírito.”

Cate Blanchett (1969) Atriz e diretora australiana

I think marriage is all about timing. Getting married is insanity; I mean, it's a risk – who knows if you're going to be together forever? But you both say, 'We're going to take this chance, in the same spirit.
Cate Blanchett; Getting Married Is Insanity http://www.people.com/people/article/0,,20008317,00.html, People Magazine, January 12, 2007

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“A gente não aceita porque o negócio do Tabajara é ser o pior time do mundo e, se a gente jogar contra o Brasil, corre o risco de vencer”

Bussunda (1962–2006)

Ao "Globo", em 2002, ironizando as dificuldades enfrentadas pela seleção na época

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“Taxa de risco todos temos nas ruas do Rio. Num prédio público com autoridades bancárias, a taxa sobe.”

Ernane Galvêas, ex-ministro da Fazenda que assistia a uma palestra do presidente do Banco Central, Armínio Fraga, no auditório da FGV, no Rio, e ficou retido por causa de um assalto à agência do Banco do Brasil instalada no prédio
Fonte: Revista Veja, Edição 1 670 - 11/10/2000 http://veja.abril.com.br/111000/vejaessa.html

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“É preciso correr riscos. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.”

Paulo Coelho (1947) escritor e letrista brasileiro

Na Margem do Rio Piedra Eu sentei e Chorei

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“Aquele que procura a verdade corre o risco de a encontrar.”

Isabel Allende (1942) escritora chilena

Variante: O que busca a verdade corre o risco de encontrá-la.

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“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar…”

Variante: A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.

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“Lembre-se de que sonhos sem riscos produzem conquistas sem méritos.”

Augusto Cury (1958) Psiquiatra e Escritor brasileiro

Variante: Sonhos sem riscos produzem conquistas sem méritos!

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“A existência é um contrato de riscos.”

Augusto Cury (1958) Psiquiatra e Escritor brasileiro
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“Conquistas sem riscos são sonhos sem méritos. Ninguém é digno dos sonhos se não usar suas derrotas para cultivá-los.”

Augusto Cury (1958) Psiquiatra e Escritor brasileiro

Do livro 'O Vendedor de Sonhos'
Variante: Ninguém é digno dos sonhos se não usar suas derrotas para cultivá-los.

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“Vou falar, correndo o risco de parecer ridículo que o verdadeiro revolucionário é guiado por fortes sentimentos de amor, é impossível pensar num revolucionário autêntico sem esta característica.”

Che Guevara (1928–1967) guerrilheiro e político, líder da Revolução Cubana

Variante: O verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de generosidade; é impossível imaginar um revolucionário autêntico sem esta qualidade.

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“Stendhal, desde infância, amou as mulheres sensualmente; projetou nelas as aspirações de sua adolescência; imaginava-se de bom grado salvando de algum perigo uma bela desconhecida e conquistando-lhe o amor. Chegando a Paris, o que desejava mais ardentemente era "uma mulher encantadora; nós nos adoraremos, ela conhecerá minha alma"… Velho, escreve na poeira as iniciais das mulheres que mais amou. "Creio que foi o devaneio que preferi a tudo", confia-nos ele. E são imagens de
mulheres que lhe alimentaram os sonhos; a lembrança delas anima as paisagens. "A linha de rochedos aproximando-se de Arbois, creio, e vindo de Dôle pela estrada principal, foi para mim uma imagem sensível e evidente da alma de Métilde." A música, a pintura, a arquitetura, tudo o que amou, amou-o com uma alma de amante infeliz; quando passeia em Roma, a cada página, uma mulher aparece; nas saudades, nos desejos, nas tristezas, nas alegrias
que elas suscitaram-lhe, conheceu o gosto do próprio coração; a elas é que deseja como juizes. Freqüenta-lhes os salões, procura mostrar-se brilhante aos seus olhos, deveu-lhes suas maiores felicidades, suas penas; foram sua principal ocupação. Prefere seu amor a toda amizade e sua amizade à dos homens; mulheres inspiram seus livros, figuras de mulheres os povoam; é em grande parte para elas que escreve. "Corro o risco de ser lido em 1900 pelas almas que amo, as Mme Roland, as Mélanie Guibert…" As mulheres foram a própria subsistência de sua vida. De onde lhe veio esse privilégio? Esse terno amigo das mulheres, e precisamente porque as ama em sua verdade, não crê no mistério feminino; nenhuma essência define de uma vez por todas a mulher; a idéia de um "eterno feminino" parece-lhe pedante e ridículo. "Pedantes repetem há dois mil anos que as mulheres têm o espírito mais vivo e os homens, mais solidez; que as mulheres têm mais delicadeza nas idéias e os homens, maior capacidade de atenção. Um basbaque de Paris que passeava outrora pelos jardins de Versalhes concluía, do que via, que as árvores nascem podadas." As diferenças que se observam entre os homens e as mulheres refletem as de sua situação. Por exemplo, por que não seriam as mulheres mais romanescas do que seus amantes? "Uma mulher com seu bastidor de bordar, trabalho insípido que só ocupa as mãos, pensa no amante, enquanto este galopando no campo com seu esquadrão é preso se faz um movimento em falso." Acusam igualmente as mulheres de carecerem de bom senso. "As mulheres preferem as emoções à razão; é muito simples: como em virtude de nossos costumes vulgares elas não são encarregadas de nenhum negócio na família, a razão nunca lhes ê útil… Encarregai vossa mulher de tratar de vossos interesses com os arrendatários de duas de vossas propriedades; aposto que as contas serão mais bem feitas do que por vós." Se a História revela-nos tão pequeno número de gênios femininos é porque a sociedade as priva de quaisquer meios de expressão: "Todos os gênios que nascem mulheres estão perdidos para a felicidade do público; desde que o acaso lhes dê os meios de se revelarem, vós as vereís desenvolver os mais difíceis talentos." O pior handicap que devem suportar é a educação com que as embrutecem; o opressor esforça-se sempre por diminuir os que oprime; é propositadamente que o homem recusa às mulheres quaisquer possibilidades. "Deixemos ociosas nelas as qualidades mais brilhantes e mais ricas de felicidade para elas mesmas e para nós." Aos dez anos, a menina é mais fina e viva do que seu irmão; com vinte, o moleque é homem de espírito e a moça "uma grande idiota desajeitada, tímida e com medo de urna aranha"; o erro está na formação que teve. Fora necessário dar à mulher exatamente a mesma instrução que se dá aos rapazes.”

The Second Sex

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“Nosso esforço para ler e visualizar um romance está relacionado com nosso desejo de ser especiais e distinguir-nos dos outros. E esse sentimento tem a ver com nosso desejo de identificar- nos com as personagens do romance, cuja vida é diferente da nossa. Lendo Ulysses, sentimo-nos bem, em primeiro lugar, porque tentamos identificar-nos com as personagens, cuja vida, cujos sonhos, ambiente, temores, planos e tradições são tão diferentes dos nossos. Mas depois esse sentimento é ampliado por nossa consciência de que estamos lendo um romance "difícil" - e, no fundo, sentimo-nos empenhados numa atividade de certa distinção. Quando lemos a obra de um escritor desafiador como Joyce, parte de nosso cérebro está ocupada se congratulando conosco por lermos um escritor como Joyce.
Quando tirou da bolsa seu volume de Proust, no dia da matrícula, Ayse pretendia não desperdiçar o tempo que passaria na fila; mas provavelmente também queria mostrar como era diferente, fazendo um gesto social que lhe permitiria encontrar outros estudantes iguais a ela. Poderíamos descrevê-Ia como uma leitora sentimental-reflexiva, consciente do significado de seu gesto. E é provável que Zeynep fosse o tipo de leitora ingênua que, comparada com Ayse, tinha menos consciência do ar de distinção que um romance pode conferir a seus leitores. Ao menos podemos imaginar, sem correr o risco de estar enganados, que assim Ayse a via. A ingenuidade e a sentimentalidade do leitor – como uma consciência do artifício do romance - estão relacionadas com um interesse pelo contexto e pela maneira como se lê um romance e com o lugar do escritor nesse contexto.”

Orhan Pamuk (1952) escritor turco, vencedor do Prêmio Nobel de literatura de 2006

The Naive and the Sentimental Novelist

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