Frases sobre relativo

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da relativo, ser, outro, verdade.

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“Nada se constrói, se faz, se inventa, a não ser numa paz relativa, numa escassa bolsinha de paz local, mantida no meio duma devastação universal produzida pela guerra perpétua.”

Michel Serres (1930–2019) filósofo francês

" Rien ne se construit, ne se fait, ne s'invente, sinon dans la paix relative, dans une petite poche de paix locale rare maintenue au milieu de la dévastation universelle produite par la guerre perpétuelle. "
L’Orphelin
Fonte: L’Orphelin - Editora Gallimard, 1992, página 75, ISBN 2-07-072712-2

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“Mais vale uma paz relativa, que uma guerra ganha.”

Maria Thereza da Áustria (1717–1780) a Grande

citada em "Mil Beijos Em Frases II‎" - Página 73, de Jacqueline Shor - Editora Nobel, 2000, ISBN 8521311273, 9788521311270 - 128 páginas

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“O progresso é a injustiça que cada geração comete relativamente à que a antecedeu.”

Emil Mihai Cioran (1911–1995)

Le Progrès est l' injustice que chaque génération commet à l'égard de celle qui l'a précédée
De l'inconvénient d'être né‎ - Página 153, Émile M. Cioran - Gallimard, 1973 - 246 páginas

“O Cristão é o verdadeiro radical da nossa geração, porque ele se posiciona contra o moderno e monilítico conceito da verdade relativa.”

Francis Schaeffer (1912–1984)

The Christian is the real radical of our generation, for he stands against the monolithic, modern concept of truth as relative.
citado em "Jesus the Radical: A Poetic Reflection on the Gospel of Mark": Volume 1 - Página vii, H. C. Kim - iUniverse, 2001, ISBN 0595180280, 9780595180288 - 171 páginas
Atribuídas

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“Jogar ovos, tomates e tortas na cara de autoridades e pomposos variados é comportamento relativamente comum nas democracias mais consolidadas, com exceção da americana, onde o pessoal prefere dar tiro mesmo.”

João Ubaldo Ribeiro (1941–2014)

Voce Me Mata, Mae Gentil - página 64, João Ubaldo Ribeiro - Editora Nova Fronteira, 2004, ISBN 8520916538, 9788520916537 - 253 páginas

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“Em Wittenberg, o pensamento de Lutero relativo ao pecado e à redenção desafiou muito do ensino tradicional. Os académicos continuam a debater o verdadeiro grau de radicalidade da sua teologia – decerto não era única. A essência do problema era esta. A mais antiga tradição escolástica medieval insistia que o Deus do amor condenava a humanidade pecadora ao Inferno com base em leis tão estritas e ferozes que não podiam ser cumpridas à letra. A perspectiva de Lutero concluía que a humanidade era totalmente pecaminosa, corrupta, decadente e não podia ser transformada numa criatura que merecesse o Paraíso pela simples repetição de orações ou realização de obras caridosas.
Como podia então alguém aceder à salvação? Num mundo tão intensamente religioso, tratava-se de uma questão urgente.
Lutero resolveu-a quando concluiu que Deus ignorava os pecados daqueles que tinham verdadeira fé – aqueles que eram salvos, os eleitos. O pecado era demasiado poderoso para ser derrotado pela acção humana. Só um milagre de amor divino poderia vencê-lo. O sacrifício de Cristo, ao tomar sobre si mesmo as consequências da tendência para o pecado da humanidade, foi o meio pelo qual se realizou esse milagre. Para se ser salvo, apenas era necessária verdadeira fé nisto. O problema óbvio da conceção de Lutero é que implicava que o comportamento pecaminoso não importava necessariamente. Tenter vencer o pecado no quotidiano era inútil. A fé era tudo o que contava. A resposta de Lutero a uma tal objecção foi que os que obtivessem a salvação sentir-se-iam tão gratos que não quereriam pecar. (Isto, como concluiriam muitas gerações de protestantes, era um bocadinho fácil de mais): a sátira do escritor escocês James Hogg, Confissões de um Pecador Justificado, zurzia a facilidade com que hipócritas podiam conseguir o seu bolo pecaminoso e comê-lo).
O pensamento de Lutero era o de um intelectual cristão que acabara a censurar o pensamento grego clássico, cerebral e sofisticado, de Platão e Aristóteles, sobre o qual se sustentava a teologia tradicional da Igreja. O seu principal impulso, quando chegou à sua conclusão sobre o pecado, foi emocional e pessoal, um sentimento premente de libertação e alegria que exigia ser comunicado – e que nada tinha a ver com a hierarquia ou as liturgias da Igreja. Descreveu-se a si mesmo como sentindo-se «de novo nascido», uma experiência que se encontra ainda no âmago do actual protestantismo evangélico.
Isto teria sempre empurrado um homem como Lutero, uma estranha combinação de brutamontes e sonhador, para uma desavença com as autoridades eclesiásticas. Contudo, foi a prática do comércio de indulgências que o levou a perder a paciência.”

Andrew Marr (1959) jornalista britânico

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“As nossas verdades não expressam outra coisa senão a maneira pela qual são vistas e concebidas para cada um, num dado momento. Elas são, portanto, relativas ao observador e progressivas no tempo.”

Pietro Ubaldi (1886–1972) Filosofo ìtalo-brasileiro, que fundamentou uma ciência espiritualista, apreciada até mesmo por Eintein.

P. Ubaldi - A Descida dos Ideais

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“Nunca tive uma sorte absoluta, mas apenas relativa, por assim dizer, compensadora dos meus fracassos. O arqueiro que, certa vez, me substituiu, deixou que os adversários fizessem doze goals (sic) contra o nosso time, enquanto eu deixara a bola passar nas traves apenas dez vezes…”

João Café Filho (1899–1970) político brasileiro, 18° presidente do Brasil

Na autobiografia "Do Sindicato ao Catete", relembrando seu tempo de goleiro https://www.lance.com.br/futebol-nacional/presidentes-republica-que-trabalharam-com-futebol.html

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“A loucura é relativa. Quem pode definir o que é verdadeiramente são ou insano?”

Woody Allen (1935) cineasta, roteirista, escritor, ator e músico norte-americano

No conto Que Loucura!

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“Porque não abdicamos das revoltas relativas. Cépticos sim. Indiferentes não.”

Victor Cunha Rego (1933–2000) jornalista português

sobre o espírito revolucionário, fonte: a compilação de suas crônicas publicadas no Diário de Notícias ,"Os Dias de Amanhã", Contexto Editora, Lisboa, 1999.

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“Em quase todas as tarefas relativas às formas há milhares de elementos que por vontade humana são forçados a trabalhar em harmonia. Só pela arte se pode alcançar essa harmonia.”

Alvar Aalto (1898–1976)

Nearly every design task involves tens, often hundreds, sometimes thousands of different contradictory elements, which are forced into a functional harmony only by man's will. This harmony cannot be achieved by any other means than those of art.
Alvar Aalto: between humanism and materialism‎ - Página 21, Alvar Aalto, Peter Reed, Kenneth Frampton, Museum of Modern Art (New York, N.Y.) - Museum of Modern Art, 1998, ISBN 087070107X, 9780870701078 - 319 páginas

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“A felicidade consiste em ações perfeitamente conformes à virtude, e entendemos por virtude não a virtude relativa, mas a virtude absoluta. Entendemos por virtude relativa a que diz respeito às coisas necessárias e por virtude absoluta a que tem por finalidade a beleza e a honestidade.”

Aristoteles (-384–-321 a.C.) filósofo grego

Variante: A felicidade consiste em acções perfeitamente conformes à virtude, e entendemos por virtude não a virtude relativa, mas a virtude absoluta. Entendemos por virtude relativa a que diz respeito às coisas necessárias e por virtude absoluta a que tem por finalidade a beleza e a honestidade.

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“Porque, não importa o que diga, a linha sobre a qual caminhava, de recta que talvez fosse, tinha passado a curva desde que me viu, e eu apercebi-me do momento exacto em que me viu pelo momento exacto em que o seu caminho se tornou curvo, e não uma curva que o afastasse de mim, mas uma curva para vir ter comigo, senão nunca nos teríamos encontrado, mas teria antes afastado ainda mais de mim, porque você estava à andar à velocidade de alguém que caminha de um ponto para outro; e eu nunca o teria apanhado porque eu só caminho lentamente, calmamente, quase imóvel, com o passo de alguém que não vai de um ponto para o outro mas que, num lugar imutável, espreita quem passa à sua frente e espera que modifique ligeiramente o seu percurso. E se eu digo que fez uma curva, e como sem dúvida há-de dizer que era um desvio para me evitar, ao que eu afirmarei, em resposta, que foi um movimento para se aproximar, sem dúvida que isso é assim porque no fim de contas você não se desviou, que qualquer linha recta só existe em relação a um plano, que nós nos movemos segundo dois planos distintos, e que no fim de contas só existe o facto que você olhou para mim e que eu interceptei esse olhar ou o inverso, e que, à partida, de absoluta que era, a linha segundo a qual você se movia tornou-se relativa e complexa, nem recta nem curva, mas fatal.”

Dans la solitude des champs de coton

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“O que há é um grande preconceito relativamente à hospedagem de vermes parasitas.”

" Dicas contra a crise ", Mixórdia de Temáticas 01-10-2012

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“Nenhum ato pode ser chamado de mau senão relativamente à nossa liberdade.”

Spinoza (1632–1677) Filósofo Holandês

Carta 21 - correspondência

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“Vale a pena destacar [vários] pontos ao mesmo tempo [que desafiam a Loucura e a Civilização de Foucault]: (1) Há ampla evidência de crueldade medieval em relação aos insanos; (2) No final da Idade Média e do Renascimento, os loucos já estavam confinados, em celas, prisões ou até gaiolas; (3) 'diálogo' ou nenhum 'diálogo', até a loucura naqueles tempos estava freqüentemente relacionada ao pecado - mesmo na mitologia do navio dos tolos; e, nessa medida, era considerado sob uma luz muito menos benevolente do que sugerida por Foucault (mentes pré-modernas aceitavam a realidade da loucura - "loucura como parte da verdade" - assim como aceitavam a realidade do pecado; mas isso não significa que eles valorizavam a loucura, mais do que o pecado; (4) como Martin Schrenk (ele próprio um crítico severo Foucault) mostrou, os primeiros hospícios modernos se desenvolveram em hospitais e mosteiros medievais, em vez de leprosária reaberta; (5) o Grande O confinamento visava primariamente não ao desvio, mas à pobreza - pobreza criminal, pobreza louca ou simplesmente pobreza; a noção de que ela anunciava (em nome da crescente burguesia) uma segregação moral não suporta um exame minucioso; (6) nota, como salientou Klaus Doerner, outro crítico de Foucault (Madmen e a Burguesia, 1969), que não havia um confinamento controlado pelo Estado uniforme: os padrões inglês e alemão, por exemplo, se desviaram bastante do Grande Renfermínio Louis Quatorziano; (7) Fouca A periodização de ult parece-me errada. No final do século XVIII, o confinamento dos pobres era geralmente considerado um fracasso; mas é então que o confinamento dos loucos realmente avançou, como tão conclusivamente mostrado nas estatísticas relativas à Inglaterra, França e Estados Unidos; (8) Tuke e Pinel não 'inventaram' a doença mental. Em vez disso, eles devem muito a terapias anteriores e, com frequência, também se baseiam em seus métodos; (9) além disso, na Inglaterra do século XIX, o tratamento moral não era tão central na medicalização da loucura. Longe disso: como demonstrado por Andrew Scull, os médicos viam a terapia moral tukeana como uma ameaça leiga à sua arte e esforçavam-se para evitá-la ou adaptá-la à sua própria prática. Mais uma vez, os monólitos da época de Foucault desmoronam diante da riqueza contraditória da evidência histórica.”

José Guilherme Merquior (1941–1991) acadêmico, diplomata e escritor brasileiro
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