Frases sobre voltar
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“Se eu não voltar à tevê, vou prestar veterinária. Primeiro porque adoro os animais. Segundo porque acho que entenderia melhor os homens.”

Boris Casoy (1941) jornalista e apresentador brasileiro

Revista Isto É Gente!, edição 349 http://www.terra.com.br/istoegente/346/entrevista/index.htm

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“Antes de ser mãe eu não tinha parado para pensar. Se pudesse voltar atrás, não dançaria mais ‘Na Boquinha da Garrafa”

Carla Perez (1977) dançarina brasileira (1977-)

Carla Perez, ex-dançarina do É o Tchan, mãe de Camilly Victória, 3 anos, e Victor Alexandre, 1 ano; citado em Revista ISTOÉ Gente, edição 283 - 17/01/2005 http://www.terra.com.br/istoegente/283/frases/index.htm

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“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”

Chico Xavier (1910–2002) Médium brasileiro

citado em "Prisioneiros da liberdade" - página 154, Rodrigo Constantino - Soler Edítora, 2004, ISBN 8598183091, 9788598183091 - 325 páginas
Atribuídas

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“Eu acredito totalmente em fantasmas. Estou convencida de que a alma dos mortos pode voltar para cuidar de questões inacabadas ou visitar entes queridos e confortá-los.”

Halle Berry (1966) Atriz norte-americana

Em entrevista à revista Bunte, da Alemanha, onde promoveu seu novo filme, Gothika, uma história de suspense e fantasmas

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“Zangado seria uma palavra errada a usar, mas eu estou levemente decepcionado. Eu pensei que poderia cumprir meu turno até o fim e voltar com nossos rapazes”

Príncipe Harry de Gales (1984) Príncipe do Reino Unido e Duque de Sussex

Sobre ter a volta do Afeganistão antecipada após aimprensa divulgar fotos dele servindo no país.
Verificadas
Fonte: Diário do Nordeste. Data: 2 de março de 2008.
Fonte: Príncipe Harry diz que quer voltar a zonas de combate, Diário do Nordeste, 2 de março de 2008 http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=211214&modulo=965,

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“Eu adoraria voltar, realmente […] Enquanto minha carreira militar permitir e isso for politicamente aceito, serviria meu país como qualquer outro soldado”

Príncipe Harry de Gales (1984) Príncipe do Reino Unido e Duque de Sussex

Sobre voltar ao Afgeganistão e servir ao exército de seu país.
Verificadas
Fonte: Estadão. Data: 28 de junho de 2010.
Fonte: Príncipe Harry diz que gostaria de voltar ao Afeganistão, Estadão, 28 de junho de 2010 http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,principe-harry-diz-que-gostaria-de-voltar-ao-afeganistao,573357,0.htm,

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“Se eu ficasse anônima, a primeira coisa que faria seria um disco, para voltar a ficar conhecida.”

Sandy (1983) cantora, compositora e atriz brasileira.

Em entrevista à revista Capricho
Verificadas

“Na realidade o voto no Brasil não é obrigatório, porque o que você paga de multa é R$ 3… R$ 3,50. É mais barato que o ônibus, se você pegar um ônibus para votar e outro para voltar, você vai pagar mais caro”

Em entrevista concedida à revista Trip (2 de fevereiro de 2009) http://revistatrip.uol.com.br/revista/170/paginas-negras/paulo-cesar-pereio.html

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“Moro na Barra da Tijuca e estou com medo de voltar pra casa”

Paula Toller (1962) cantora e compositora brasileira

Paula Toller, cantora, temendo se arriscar nas ruas do Rio de Janeiro em plena guerra do tráfico na Rocinha
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 245 http://www.terra.com.br/istoegente/245/frases/index.htm (19/04/2004)

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“Eu soluçava sem parar, não só nos intervalos, mas durante as mamadas. Queria voltar à minha vida antes de Rowan”

Brooke Shields (1965) Atriz americana

sobre a depressão pós-parto com o nascimento da filha
Fonte: Revista IstoÉ Gente!, edição 346

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“Se ver no outro, é voltar-se para si mesmo.”

Pedro Bial (1958) Apresentador de TV, jornalista, escritor, cineasta e poeta brasileiro
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“Não me deixe ir, posso nunca mais voltar…”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

Variante: Não me deixe ir, posso não mais voltar.

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“Não devemos resisitir às tentações: elas podem não voltar.”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.

Variante: Não devemos resistir às tentações: elas podem não voltar.

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“Um pouco de filosofia afasta-nos da religião; muita filosofia faz-nos voltar a ela.”

Antoine de Rivarol (1753–1801)

Variante: Um pouco de filosofia nos afasta da religião; muita filosofia a ela nos reconduz.

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“Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste. E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.

Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as idéias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel.

Emoções indefiníveis me agitam inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração.

Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos exteriores, e as dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.

Lá fora os sapos arengavam, o vento gemia, as árvores do pomar tornavam-se massas negras.

- Casimiro!

(…) A figura de Casimiro Lopes aparece à janela, os sapos gritam, o vento sacode as árvores, apenas visíveis na treva. Maria das Dores entra e vai abrir o comutador.

Detenho-a: não quero luz.

O tique-taque do relógio diminui, os grilos começam a cantar. E Madalena surge no lado de lá da mesa. Digo baixinho:

- Madalena!

A voz dela me chega aos ouvidos. Não, não é aos ouvidos. Também já não a vejo com os olhos. Estou encostado à mesa, as mãos cruzadas. Os objetos fundiram-se, e não enxergo sequer a toalha branca.

- Madalena…

A voz de Madalena continua a acariciar-me. Que diz ela? Pede-me naturalmente que mande algum dinheiro a Mestre Caetano. Isto me irrita, mas a irritação é diferente das outras, é uma irritação antiga, que me deixa inteiramente calmo. Loucura estar uma pessoa ao mesmo tempo zangada e tranqüila. Mas estou assim. Irritado contra quem? Contra Mestre Caetano. Não obstante ele ter morrido, acho bom que vá trabalhar. Mandrião!

A toalha reaparece, mas não sei se é esta toalha sobre que tenho as mãos cruzadas ou a que estava aqui há cinco anos.

(…) Agitam-se em mim sentimentos inconciliáveis, colerizo-me e enterneço-me; bato na mesa e tenho vontade de chorar. Aparentemente estou sossegado: as mãos continuam cruzadas sobre a toalha e os dedos parecem de pedra. Entretanto ameaço Madalena com o punho. Esquisito.

Distingo no ramerrão da fazenda as mais insignificantes minudências. Maria das Dores, na cozinha, dá lições ao papagaio. Tubarão rosna acolá no jardim. O gado muge no estábulo. O salão fica longe: para irmos lá temos de atravessar um corredor comprido. Apesar disso a palestra de Seu Ribeiro e Dona Glória é bastante clara. A dificuldade seria reproduzir o que eles dizem. É preciso admitir que estão conversando sem palavras.

Padilha assobia no alpendre. Onde andará Padilha? Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão… Se lhe explicasse que é necessário vivermos em paz… Não me entende. Não nos entendemos. O que vai acontecer será muito diferente do que esperamos. Absurdo.

Há um grande silêncio. Estamos em julho. O nordeste não sopra e os sapos dormem.

(…)

Repito que tudo isso continua a azucrinar-me. O que não percebo é o tique-taque do relógio. Que horas são? Não posso ver o mostrador assim às escuras. Quando me sentei aqui, ouviam-se as pancadas do pêndulo, ouviam-se muito bem. Seria conveniente dar corda ao relógio, mas não consigo mexer-me.”

Graciliano Ramos (1892–1953)

São Bernardo

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“A vida inteira ele viveu perambulando, mandado embora de um lugar, assim que a "gente fina" comprava toda a maconha ou haxixe que quisesse, assim que houvesse perdido na roda da fortuna todas as moedas que queria. A vida inteira ele se ouviu sendo chamado de cigano sujo. A "gente fina" cria raízes; ele não tem nenhuma. Esse sujeito, Halleck, viu tendas de lona serem incendiadas por brincadeira, nos anos 30 e 40, e talvez houvesse bebês e velhos incendiados em algumas daquelas tendas. Ele viu suas filhas ou as filhas dos amigos serem atacadas, talvez violentadas, porque toda aquela "gente fina" sabe que ciganos trepam como coelhos e que um pouco mais não fará diferença — mas mesmo que faça, quem se importa? Ele talvez tenha visto seus filhos ou os filhos dos amigos serem surrados até quase a morte… e por quê? Porque os pais dos garotos que os surraram perderam algum dinheiro nos jogos de azar. É sempre a mesma coisa: você chega na cidade, a "gente fina" fica com o que quer e depois o manda embora. Às vezes, essa "gente fina" o condena a uma semana de trabalho na fazenda local de ervilhas ou um mês entre os trabalhadores da estrada local, como medida de ensinamento. E então, Halleck, para o cúmulo das coisas, vem o estalo final do chicote. O importante advogado de três queixos e bochechas de buldogue atropela e mata sua esposa na rua. Ela tem 70, 75 anos, é meio cega, talvez apenas se aventure no meio da rua depressa demais por querer voltar para sua gente antes de se mijar nas roupas — e ossos velhos quebram fácil, ossos velhos são como vidro, e você fica por ali, pensando que desta vez,, haverá um pouco de justiça… um instante de justiça, como indenização por toda uma vida de miséria e…”

Thinner

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“Alegoria do Suicídio

Eu sei que hoje será o meu último dia na terra, eu decidi isso enquanto caminhava solitário pelas penumbras da noite. Procurei por cada canto daquela vazia avenida, e não encontrei nenhum motivo para existir.

Todos os motivos que eu supostamente haveria de encontrar eram mentiras contadas por mim mesmo afim de prolongar o castigo de viver.

Voltei para casa, peguei aquela velha corda que ficava guardada na segunda gaveta, amarrei-a sobre o teto, e me dependurei sobre a miséria.

Ali estava eu, debatendo-me enquanto sentia o nó daquela velha corda quebrando cada centímetro do meu pescoço, enquanto a minha alma escapava do meu corpo.

Eu me debatia, e meus olhos lacrimejavam-se, talvez, fossem lágrimas de arrependimento. Mas agora já era tarde demais…

Eu morri e minha alma caiu de joelhos diante da figura de um homem, aquele era eu, uma versão mais madura de mim que já havia passado por todos esses momentos de dor e agonia.

Acreditei por alguns segundos, estar diante da morte, pois o meu corpo ainda estava ali dependurado sobre a sala de estar.

Caminhei lado a lado com aquele homem misterioso, que com os dedos apontou para as estrelas e com uma voz suave ele me disse:

- Se algum dia o desejo da morte gritar em seu rosto, não aperte o gatilho! Pense nas estrelas, elas morrem não porque elas querem, e sim porque chegou a hora.



Viver sozinho é como mergulhar no infinito e voar até o céus tocando as nuvens e as estrelas

Estar sozinho é como voltar no tempo e sentir-se novamente uma criança ou um deus a vagar pelo cosmos

Andar sozinho é como viajar até o paraíso acompanhado por anjos ou dançar no inferno acompanhado por diabos

Viver sozinho… é também sentir a navalha cortar seus pulsos enquanto seu sangue jorra em alto mar é sufocar-se nas próprias lágrimas até que o seu pulmão se encha de sangue e a luz dos seus olhos se apague

Sobreviver sozinho é renascer do castigo de existir é limpar o sangue com as próprias mãos é caminhar mesmo quando já não existe mais chão é matar quando não te oferecem perdão é amar a si mesmo por compaixão

É viver sendo o único deus na escuridão…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Poema – Culpa

Rastejando como um verme
podre neste mundo hostil
fedendo a sangue e enxofre

Fui batizado com a saliva
do diabo e nomeado
pelos deuses

A criatura mais insignificante
deste mundo

Reúnam-se em coletivos
marchem em direção a
minha casa

Com a suas tochas
e símbolos da paz

Matem-me com violência
enquanto o meu corpo frio
debate-se em êxtase
pela dor infligida na minha alma

Arrastem o meu corpo
pelas ruas e justifiquem
tal ato com louvores e bênçãos

Caminharei
com os pés descalços
e mãos amarradas

Enquanto chicoteiam
as minhas costas

- Não tenham pena
deste homem imundo!

A dor que eu farei
senti-los se me deixarem viver
é muito maior do que
estas feridas

Eu sou a destruição deste mundo
a praga que tanto temem
em suas histórias bíblicas

A depressão já instaurada
na parte mais minuciosa
do seu intimo

As lágrimas que choram
sem saber porque

O sentimento de vazio!
a solidão que os assombra
todas as noites!

Sou o culpado por cada morte
cada ente querido enterrado
neste solo maldito
que agora alimentam os vermes

- Parem com essas orações
- Esses olhares de pena!

Continuem com as martirizações
atirem pedras em meu corpo nu
diante de suas catedrais

Acabar com a minha vida
significa viver mais um dia!

- Não querem voltar para
suas casas?

- Abraçar os seus filhos?

- Rezar para o seu Deus?

Se almejam tanto a felicidade
um sacrifício de sangue
será necessário

Diante de todos estes olhares
que me encaram
eu me declaro culpado
por suas dores

Crucifiquem-me
e atirem fogo em meu corpo

Para que nenhum milagre
caia sobre as minhas cinzas…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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