Frases sobre deus
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“Resistência aos tiranos é obediência a Deus.”

Thomas Jefferson (1743–1826) 3º presidente dos Estados Unidos da América
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“Deus é o mesmo para todos.”

Virgilio (-70–-19 a.C.) poeta romano clássico, autor de três grandes obras da literatura latina
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“Os homens rectos poderão convencer-se ainda mais da fundamentação da doutrina da Igreja neste campo, se quiserem reflectir nas consequências dos métodos da regulação artificial da natalidade. Considerem, antes de mais, o caminho amplo e fácil que tais métodos abririam à infidelidade conjugal e à degradação da moralidade. Não é preciso ter muita experiência para conhecer a fraqueza humana e para compreender que os homens - os jovens especialmente, tão vulneráveis neste ponto - precisam de estímulo para serem fiéis à lei moral e não se lhes deve proporcionar qualquer meio fácil para eles eludirem a sua observância. É ainda de recear que o homem, habituando-se ao uso das práticas anticoncepcionais, acabe por perder o respeito pela mulher e, sem se preocupar mais com o equilíbrio físico e psicológico dela, chegue a considerá-la como simples instrumento de prazer egoísta e não mais como a sua companheira, respeitada e amada.

Pense-se ainda seriamente na arma perigosa que se viria a pôr nas mãos de autoridades públicas, pouco preocupadas com exigências morais. Quem poderia reprovar a um governo o facto de ele aplicar à solução dos problemas da colectividade aquilo que viesse a ser reconhecido como lícito aos cônjuges para a solução de um problema familiar?

(…)

A doutrina da Igreja sobre a regulação dos nascimentos, que promulga a lei divina, parecerá, aos olhos de muitos, de difícil, ou mesmo de impossível actuação. Certamente que, como todas as realidades grandiosas e benéficas, ela exige um empenho sério e muitos esforços, individuais, familiares e sociais. Mais ainda: ela não seria de fato viável sem o auxílio de Deus, que apóia e corrobora a boa vontade dos homens. Mas, para quem refletir bem, não poderá deixar de aparecer como evidente que tais esforços são nobilitantes para o homem e benéficos para a comunidade humana.”

Humanae Vitae: Of Human Life

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“Mas que é? – Que há de ser? Quem é que não sabe tudo?… Aquela intimidade de vizinhos tinha de acabar nisto, que é verdadeiramente uma bênção do céu, porque ela é um anjo, é um anjíssimo… Perdoe a cincada, Bentinho, foi um modo de acentuar a perfeição daquela moça. Cuidei o contrário, outrora; confundi os modos de criança com expressões de caráter, e não vi que essa menina travessa e já de olhos pensativos era a flor caprichosa de um fruto sadio e doce… Por que é que não me contou também o que outros sabem, e cá em casa está mais que adivinhado e aprovado? – Mamãe aprova deveras? – Pois então? Temos falado sobre isso, e ela fez-me o favor de pedir a minha opinião. Pergunte-lhe o que é que eu lhe disse em termos claros e positivos; pergunte-lhe. Disse-lhe que não podia desejar melhor nora para si, boa, discreta, prendada, amiga da gente… e uma dona de casa, que não lhe digo nada. Depois da morte da mãe, tomou conta de tudo. Pádua, agora que se aposentou, não faz mais que receber o ordenado e entregá-lo à filha. A filha é que distribui o dinheiro, paga as contas, faz o rol das despesas, cuida de tudo, mantimento, roupa, luz; você já a viu o ano passado. E quanto à formosura você sabe melhor que ninguém… – Mas, deveras, mamãe consultou o senhor sobre o nosso casamento? – Positivamente, não; fez-me o favor de perguntar se Capitu não daria uma boa esposa; eu é que, na resposta, falei em nora. D. Glória não negou e até deu um ar de riso. – Mamãe sempre que me escrevia, falava de Capitu. – Você sabe que elas se dão muito, e por isso é que sua prima anda cada vez mais amuada. Talvez agora case mais depressa. – Prima Justina?”

Dom Casmurro

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“Em Wittenberg, o pensamento de Lutero relativo ao pecado e à redenção desafiou muito do ensino tradicional. Os académicos continuam a debater o verdadeiro grau de radicalidade da sua teologia – decerto não era única. A essência do problema era esta. A mais antiga tradição escolástica medieval insistia que o Deus do amor condenava a humanidade pecadora ao Inferno com base em leis tão estritas e ferozes que não podiam ser cumpridas à letra. A perspectiva de Lutero concluía que a humanidade era totalmente pecaminosa, corrupta, decadente e não podia ser transformada numa criatura que merecesse o Paraíso pela simples repetição de orações ou realização de obras caridosas.
Como podia então alguém aceder à salvação? Num mundo tão intensamente religioso, tratava-se de uma questão urgente.
Lutero resolveu-a quando concluiu que Deus ignorava os pecados daqueles que tinham verdadeira fé – aqueles que eram salvos, os eleitos. O pecado era demasiado poderoso para ser derrotado pela acção humana. Só um milagre de amor divino poderia vencê-lo. O sacrifício de Cristo, ao tomar sobre si mesmo as consequências da tendência para o pecado da humanidade, foi o meio pelo qual se realizou esse milagre. Para se ser salvo, apenas era necessária verdadeira fé nisto. O problema óbvio da conceção de Lutero é que implicava que o comportamento pecaminoso não importava necessariamente. Tenter vencer o pecado no quotidiano era inútil. A fé era tudo o que contava. A resposta de Lutero a uma tal objecção foi que os que obtivessem a salvação sentir-se-iam tão gratos que não quereriam pecar. (Isto, como concluiriam muitas gerações de protestantes, era um bocadinho fácil de mais): a sátira do escritor escocês James Hogg, Confissões de um Pecador Justificado, zurzia a facilidade com que hipócritas podiam conseguir o seu bolo pecaminoso e comê-lo).
O pensamento de Lutero era o de um intelectual cristão que acabara a censurar o pensamento grego clássico, cerebral e sofisticado, de Platão e Aristóteles, sobre o qual se sustentava a teologia tradicional da Igreja. O seu principal impulso, quando chegou à sua conclusão sobre o pecado, foi emocional e pessoal, um sentimento premente de libertação e alegria que exigia ser comunicado – e que nada tinha a ver com a hierarquia ou as liturgias da Igreja. Descreveu-se a si mesmo como sentindo-se «de novo nascido», uma experiência que se encontra ainda no âmago do actual protestantismo evangélico.
Isto teria sempre empurrado um homem como Lutero, uma estranha combinação de brutamontes e sonhador, para uma desavença com as autoridades eclesiásticas. Contudo, foi a prática do comércio de indulgências que o levou a perder a paciência.”

Andrew Marr (1959) jornalista britânico

História do Mundo

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“Seja como for, as pessoas dedicadas à religião não querem reconhecer a realidade que contradiz o seu conto de fadas. Se realmente vivermos num universo sem Deus, elas perdem o emprego. O fluxo de dinheiro estagna.

Por outro lado, há pessoas que escolhem viver a sua vida de uma forma completamente egocêntrica e homicida. Essas sentem que, se nada importa e elas podem fazer o que querem sem sofrer consequeências, vão fazê-lo. Mas também podemos ver as coisas de outra maneira: estamos nós e os outros todos, vivos e num barco salva-vidas, e temos de fazer as coisas da maneira mais decente possível para nós e para eles. A mim parece-me que esta seria uma forma de viver muito mais morale "cristã": reconhecermos a terrível verdade da existência humana e, perante isso, ainda escolhermos ser humanos decentes em vez de nos iludirmos sobre a existência de uma qualquer recompensa paradisíaca ou um qualquer castigo infernal. Parecia-me uma atitude muito mais nobre. Se há recompensa, castigo ou qualquer tipo de pagamento e agimos bem, então não estamos a fazer por razões muito nobres - os chamados princípios cristãos. É como os bombistas suicidas que agem alegadamente de acordo com princípios religiosos ou nacionais bastante nobres quando, na verdade, as suas famílias recebem uma recompensa em dinheiro e congratulam-se com um legado heróico - já para não falar da promessa de virgens para os perpetradores, embora me passe completamente ao lado como é que alguém prefere um grupo de virgens a uma mulher altamente experiente.”

Conversations with Woody Allen: His Films, the Movies, and Moviemaking

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