Frases sobre arma

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da arma, homem, ser, homens.

Frases sobre arma

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“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”

Nelson Mandela (1918–2013) político e ativista sul-africano, Ex-presidente da África do Sul

Education is the most powerful weapon you can use to change the world
citado em "A Moral Emergency: Breaking the Cycle of Child Sexual Abuse" - Página 66 http://books.google.com.br/books?id=-F92TlEyr8oC&pg=PA66, Jade Christine Angelica - Rowman & Littlefield, 1993, ISBN 1556126174, 9781556126178 - 169 páginas
Atribuídas
Variante: A educação é a ferramenta mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo.

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“Ser ou não ser, eis a questão. O que é mais nobre para a alma? Sofrer as pedradas e as setas da fortuna ultrajosa ou tomar armas contra um mar de tribulações e, fazendo-lhes rosto, dar-lhes fim? Morrer… dormir… mais nada. Dizer que, por meio de um sono, acabamos com as angústias e com os mil embates naturais de que é herdeira a carne é um desfecho que se deve ardentemente desejar. Morrer… dormir… dormir! Sonhar talvez! Ah! Aqui é que está o embaraço. Pois que sonhos podem sobrevir naquele sono da morte depois de nos termos libertado deste bulício mortal? Eis o que nos obriga a fazer pausa; eis a reflexão de que procede a calamidade de uma vida tão longa. Com efeito, quem suportaria os açoites e os escárnios desta época, a injustiça do opressor, a contumélia do orgulhoso, os tormentos do amor desprezado, as dilações da lei, a insolência do poder e os maus tratos que o mérito paciente recebe de criaturas indignas, podendo com um simples punhal outorgar a si mesmo tranquilidade? Quem quereria sopesar o fardo, gemer e suar debaixo de uma vida pesadíssima, se o temor dalguma coisa depois da morte - o desconhecido país de cujas raias nenhum viajante ainda voltou - não enleasse a vontade e não fizesse antes padecer os males que temos, do que voar para outros que ignoramos? Assim, a consciência torna-nos a todos covardes; assim o fulgor natural da resolução é amortecido pelo pálido clarão do pensamento; e, assim, empresas enérgicas e de grande alcance torcem o caminho, e perdem o nome de ação.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Hamlet

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“Poema - F32.3

O sangue que escorre das suas vísceras
é a morte de todas as suas convicções?

Ou os devaneios sinceros
de um suicídio inevitável?

Não tentem me salvar!
se afastem de mim
deixem que eu apodreça na minha própria miséria

Se me ouvirem gritar
tampem os seus ouvidos!

Escondam-se em suas igrejas
reúnam-se em coletivos
amem uns aos outros

Mas eu imploro de joelhos!

Deixem que eu me enforque
em meu quarto sozinho

Quero sentir a agonia do suicídio
curando cada ferida que existe em meu peito

Como ousam!?
como ousam me chamar de louco?
ou zombar das minhas dores

Nas poéticas maravilhas
deste assombroso universo
ansiedades e vertigens
me torturam a cada segundo

Enquanto o resto de vocês
reúnem-se
cantam e dançam!

Alguma vez já sentiram ódio
por suas próprias vidas?

Não me venham com as suas conclusões!
não me digam que existe uma cura
ou que eu devo fazer isso ou aquilo

Somente a solidão
pode compreender a minha dor

No meu quarto recluso
eu sou judas a cuspir heresias

Querem me impedir de matar os seus filhos
com poesias escritas em sangue?

Então joguem o meu corpo aos cães
ou me coloquem em camisas de força

A minha alma é uma estrela em chamas
que brilha mesmo quando o fogo já se apagou

Eu sou o filho bastardo
de um futuro que nunca aconteceu

Nunca fiz parte deste mundo
não pertenço a esse teatro de mentiras
no qual riem os Deuses
e choram os homens

Estas mascaras que colocam
todos os dias

O amor que sentem
uns pelos outros

As armas que usam para
matar aqueles que odeiam

Os Deuses! Sim os Deuses!
pelos quais curvam seus joelhos imundos

A ajuda que me oferecem
a religião que me cospem na cara

Os remédios que tomam
e dizem que eu devo tomar

Até mesmo o ar que respiram
ou mundo pelo qual caminham com seus
pés sujos de sangue

Este teatro de almas vazias
que chamam vulgarmente de mundo

É um lugar do qual eu nunca pertenci!
tampouco desejo pertencer

Quando encontrarem o meu corpo
dependurado com vermes a se alimentarem
dos meus despojos podres

Não chorem…
pois se enxergas apenas um homem morto
continuas cego diante da verdadeira tragédia!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Poema Depressão Niilismo

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“Uma maioria de um

Com ele é um braço de carne; mas conosco é o Senhor nosso Deus. - Escritura de hoje :
2 Crônicas 32: 1-8

Quando Senaqueribe, rei da Assíria, invadiu Judá, Ezequias soube que a cidade de Jerusalém seria atacada, então ele entrou em ação para defender a cidade. Ele construiu a parede quebrada e levantou outro fora dela. Ele também “fez armas e escudos em abundância” e “pôs capitães militares sobre o povo” (vv.5-6).

Mas seria preciso mais do que isso para salvar a cidade do ataque dos poderosos exércitos de Senaqueribe. Então Ezequias convocou as pessoas para encorajá-las. Em face de sua situação aparentemente sem esperança, ele declarou: “Há mais conosco do que com ele” (v.7).

Como ele poderia dizer isso? Ele dá a resposta no versículo seguinte: “Com [Senaqueribe] é um braço de carne; mas conosco está o Senhor nosso Deus, para nos ajudar e combater nossas batalhas. ”Essa era a esperança deles. Senaqueribe tinha poder, homens e prestígio - “um braço de carne” -, mas os habitantes de Jerusalém tinham o Senhor!

Existe algum "inimigo" pressionando você hoje? Você se sente como se a oposição estivesse prestes a esmagá-lo e destruí-lo? Tudo parece sem esperança? Tome coração, filho de Deus! Com o Senhor do seu lado, você nunca está em desvantagem.

Refletir e Orar
Uma poderosa fortaleza é o nosso Deus,
um baluarte que nunca falha;
Nosso ajudador Ele, em meio ao dilúvio
De males mortais prevalecentes. —Lutter

Um mais Deus é sempre uma maioria. Richard DeHaan”

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“Um dia vamos fazer a reforma agrária neste país. Um dia a classe trabalhadora vai controlar os meios de produção deste país e deixar de investir em armas.”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Lula em entrevista ao Jornal da Tarde, em janeiro de 1989
Gerais, 1989

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“Há algo de muito patológico numa espécie que se diz inteligente, mas só é capaz de garantir sua sobrevivência pelo acúmulo de armas”

Marcelo Gleiser (1959) físico brasileiro

Revista Época http://www2.pv.org.br/noticia.kmf?noticia=6443369&canal=253&total=14220&indice=10

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“Quando todos os Homens tiverem dados as mãos, não existirá mãos para segurar armas.”

Bob Marley (1945–1981) foi um cantor, guitarrista (raggae) e compositor jamaicano famoso por popularizar o gênero
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“Se a liberdade é escassa em armas, devemos compensá-la através do poder da Vontade”

Adolf Hitler (1889–1945) militar, escritor, político e líder nazista alemão durante a Segunda Guerra Mundial

Discurso em Landsberg, 5 de Novembro de 1925-:

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“A justiça se defende com a razão, e não com as armas. Não se perde nada com a paz, e pode perder-se tudo com a guerra”

Papa João XXIII (1881–1963)

Papa João XXIII como citado in: Exame - Volume 7 - Página 130, Editora Exame, 1995

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“Não há melhor arma do que o conhecimento, e não há melhor fonte de conhecimento do que a palavra escrita.”

Discurso, Inauguração da Biblioteca de Birmingham, 2013

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“A confiança do ingênuo é a arma mais útil do mentiroso.”

The trust of the innocent is the liar's most useful tool.
Needful Things: A Novel - Página 507 https://books.google.com.br/books?id=jAUODAAAQBAJ&pg=PA507, Stephen King - Simon and Schuster, 2016, ISBN 1501143786, 9781501143786, 960 páginas

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“Há pouca razão nas armas.”

Virgilio (-70–-19 a.C.) poeta romano clássico, autor de três grandes obras da literatura latina
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“Eu comprei uma arma e escolhi drogas ao invés dela.”

Kurt Cobain (1967–1994) Vocalista, guitarrista, compositor e músico
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“A não-violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não-violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível.”

Mahátma Gándhí (1869–1948) líder político e religioso indiano

Non-violence and cowardice go ill together. I can imagine a fully armed man to be at heart a coward. Possession of arms implies an element of fear, if not cowardice. But true non-violence is an impossibility without the possession of unadulterated fearlessness.
Teachings of Mahatma Gandhi - página 137, Gandhi (Mahatma) - he Indian Printing Works, 1947 - 620 páginas
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“Poder político cresce do cano de uma arma.”

Mao Tsé-Tung (1893–1976) político, teórico e revolucionário chinês e 1° Presidente da República Popular da China.

“… se vais entrar dentro de ti arma-te até aos dentes.”

Antônio Callado (1917–1997)

Quarup, A orquídea

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“A não-violência nunca deve ser usada como um escudo para a covardia. É uma arma para os bravos.”

Mahátma Gándhí (1869–1948) líder político e religioso indiano

Paz

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“Palavras são como armas; às vezes elas ferem.”

Cher (1946) Cantora e atriz norte-americana
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“Poema – Sodoma

No esgoto dos ratos
Os suicidas trepam com as baratas
Para esquecer o seu medo da morte

Enquanto aqueles que já se mataram
Participam de orgias com a mãe de cristo
Em busca de salvação
Da condenação divina;

Há uma jovem neste exato momento
Que teve o seu coração partido

Ela jura que a arma na gaveta do seu pai
Pode solucionar todos os seus problemas

Enquanto o seu vizinho ao lado
Chora todas as manhãs

Com uma única chance
De faze-la sorrir

O quão irônica é a vida?
Enquanto padres estupram crianças

Mães rezam para que cristo as protejam
Do homem que as violentam todos os dias

Como uma sinfonia composta por
Beethoven e apreciada pelo Diabo
A vida e a morte caminham de mãos dadas

Enquanto nós meros mortais
Clamamos por um abraço daqueles
Que nos apunhalaram pelas costas

Um homem de sessenta anos
Teve o seu coração partido
Mais vezes do que todos os seus filhos

Hoje ele chora sozinho em sua sala de estar
Se perguntando por que não teve coragem
De se matar aos dezesseis anos

Talvez porque a dor em seu coração
Não fosse tão forte
Quanto a sua vontade de viver mais um dia?

Vivemos vidas miseráveis
Enquanto nos perdemos em ambições
De uma vida feliz e um amor sincero

Existe um boato no inferno
Que todas as almas felizes são condenadas
Ao abismo da melancolia

Enquanto aqueles que sofreram em vida
São abraçados pelo acalanto amor
De um anjo apaixonado

Mas todos nós sabemos que
Os contos bíblicos são mentiras

Contadas por homens que queimavam
Mulheres inocentes
Em fogueiras de pura covardia e terror

Blasfêmias ofendem mais
Do que crianças morrendo de fome

Ou adolescentes cortando seus pulsos
Enquanto seus pais dizem que o sangue
Que escorre pelas suas veias
É pura frescura

Uma mulher inocente
Foi estuprada por um monstro imundo

Ela se enforca se sentindo culpada
E o crápula é aplaudido pelos vermes
Que chamam de amigos

Vivemos em uma sociedade doente
E o suicídio para alguns é o remédio
Menos doloroso…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Filosofia Niilismo

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“Não sou Cristo nem filantropo, velha, sou totalmente o oposto de um Cristo (…). Luto pelas coisas em que acredito, com todas as armas ao meu dispor e tento deixar o outro homem morto de modo que eu não seja pregado numa cruz ou em algum outro lugar.”

Che Guevara (1928–1967) guerrilheiro e político, líder da Revolução Cubana

citado em "Che Guevara - Uma biografia" - Página 246 http://books.google.com.br/books?id=apj3tWUKqbAC&pg=PA246, Jon Lee Anderson - Editora Objetiva, 1997, ISBN 8573021527, 9788573021523 - 924 páginas
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“Idéias não precisam de armas, se elas podem convencer as grandes massas.”

Fidel Castro (1926–2016) político e revolucionário cubano, Ex-presidente de Cuba

Fonte: pronunciamento http://www.cuba.cu/gobierno/discursos/1985/esp/f030885e.html, de 3 de agosto de 1985

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“Não haverá justiça enquanto o homem empunhar uma faca ou uma arma e destruir aqueles que são mais fracos que ele.”

Isaac Bashevis Singer (1902–1991)

There will be no justice as long as man will stand with a knife or with a gun and destroy those who are weaker than he is.
citado em "Vegetarianism, a way of life" - pagina ix, Dudley Giehl - Harper & Row, 1979, ISBN 0060115041, 9780060115043 - 252 páginas
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“Sou a favor do porte de armas. Eu mesmo tenho uma.”

Samuel L. Jackson (1948) Ator estadunidense

Samuel L. Jackson, astro de Hollywood, em entrevista durante o Festival de Cinema do Rio; citado em Revista Veja http://veja.abril.com.br/081003/vejaessa.html, Edição 1823 . 8 de outubro de 2003

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“Para que um soldado ame a sua arma, ele deve compreendê-la e saber que ela não o trairá.”

Mikhail Kalashnikov (1919–2013) Designer soviético e russo de armas pequenas

artigo "Simples e letal - A autobiografia de Kalashnikov, o inventor do uzil mais usado por terroristas e guerrilheiros"; por Jerônimo Teixeira Revista Veja http://veja.abril.com.br/020205/p_096.html; Edição 1890 . 2 de fevereiro de 2005

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“A imprensa é a arma mais poderosa no nosso Partido.”

Josef Stalin (1879–1953) secretário geral do Partido Comunista da União Soviética
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“No meio das armas, calam-se as leis.”

Cícero (-106–-43 a.C.) orador e político romano
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“Uma arma traiçoeira é sempre perigosa para quem a empunha.”

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“O Rio tem de fazer uma espécie de Revolução de 30, sem armas: vamos derrubar o regime neoliberal para o Rio resolver seus problemas.”

Leonel Brizola (1922–2004) Político brasileiro

Leonel Brizola, num surto utópico-nacionalista, ao se lançar candidato a prefeito do Rio de Janeiro
Fonte: Revista Veja, Edição 1 654 - 21/6/2000 http://veja.abril.com.br/210600/vejaessa.html

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“O único grande problema que o mundo tem é o armamento nuclear, armas nucleares, não o aquecimento global, como você pensa e seu presidente pensa.”

Donald Trump (1946) político e empresário estadunidense, 45º presidente dos Estados Unidos da América

Primeiro debate presidencial, 26 de Setembro de 2016

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“O único referente que ainda funciona é o da maioria silenciosa. Todos os sistemas atuais funcionam sobre essa entidade nebulosa, sobre essa substância flutuante cuja existência não é mais social mas estatística, e cujo único modo de aparição é o da sondagem. Simulação no horizonte do social, ou melhor, no horizonte em que o social já desapareceu.

O fato de a maioria silenciosa (ou as massas) ser um referente imaginário não quer dizer que ela não existe. Isso quer dizer que não há mais representação possível. As massas não são mais um referente porque não têm mais natureza representativa. Elas não se expressam, são sondadas. Elas não se refletem, são testadas.
(…)Bombardeadas de estímulos, de mensagens e de testes, as massas não são mais do que um jazigo opaco, cego, como os amontoados de gases estelares que só são conhecidos através da análise do seu espectro luminoso - espectro de radiações equivalente às estatísticas e às sondagens. Mais exatamente: não é mais possível se tratar de expressão ou de representação, mas somente de simulação de um social para sempre inexprimível e inexprimido. Esse é o sentido do seu silêncio. Mas esse silêncio é paradoxal - não é um silêncio que fala, é um silêncio que proíbe que se fale em seu nome. E, nesse sentido, longe de ser uma forma de alienação, é uma arma absoluta.

Ninguém pode dizer que representa a maioria silenciosa, e esta é sua vingança. As massas não são mais uma instância à qual se possa referir como outrora se referia à classe ou ao povo. Isoladas em seu silêncio, não são mais sujeito (sobretudo, não da história), elas não podem, portanto, ser faladas, articuladas, representadas, nem passar pelo “estágio do espelho” político e pelo ciclo das identificações imaginárias. Percebe-se que poder resulta disso: não sendo sujeito, elas não podem ser alienadas - nem em sua própria linguagem (elas não têm uma), nem em alguma outra que pretendesse falar por elas. Fim das esperanças revolucionárias. Porque estas sempre especularam sobre a possibilidade de as massas, como da classe proletária, se negarem enquanto tais. Mas a massa não é um lugar de negatividade nem de explosão, é um lugar de absorção e de implosão.”

In the Shadow of the Silent Majorities