Frases sobre fruto
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“Do bem e do mal
Todos tem seu encanto: os santos e os corruptos.
Não há coisa na vida inteiramente má.
Tu dizes que a verdade produz frutos…
Já viste as flores que a mentira dá?”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro

Do bem e do mal
Variante: Todos tem seu encanto: os santos e os corruptos. Não há coisa na vida inteiramente má. Tu dizes que a verdade produz frutos... Já viste as flores que a mentira dá?

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“Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Poemas completos de Alberto Caeiro

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“Sabes qual é o erro que cometemos sempre? Acreditar que a vida é imutável, que, mal escolhemos um carril, temos de o seguir até ao fim. Contudo, o destino tem muito mais imaginação do que nós… Precisamente quando se pensa que se está num beco sem saída, quando se atinge o cúmulo do desespero, com a velocidade de uma rajada de vento tudo muda, tudo se transforma, e de um momento para o outro damos por nós a viver uma nova vida.

[…]

Se, esteja onde estiver, arranjar maneira de te ver, só ficarei triste, como fico triste sempre que vejo uma vida desperdiçada, uma vida em que o caminho do amor não conseguiu cumprir-se. Tem cuidado contigo. Sempre que à medida que fores crescendo, tiveres vontade de converter as coisas erradas em certas, lembra-te que a primeira revolução a fazer é dentro de nós próprios, a primeira e a mais importante. Lutar por uma ideia sem se ter uma ideia de si próprio é uma das coisas mais perigosas que se pode fazer.

Quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e pouca ramagem. As raízes e os ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e estar sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e de frutos.

E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai onde ele te levar.”

Follow Your Heart

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“Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Poemas completos de Alberto Caeiro

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“Não é sob os raios causticantes do sol mas na fria luz refletida da lua, quando a escuridão da inconsciência atinge sua plenitude, que o processo criativo se completa: a noite, e não o dia, é que é o momento da procriação. Esta requer escuridão e quietude, segredo, mudez e ocultamento. Em conseqüência, a lua é senhora da vida e do crescimento em oposição ao sol letal e devorador. O tempo úmido da noite é o tempo do sono, mas também da cura e de recuperação. Por esta razão, o deus da lua, Sin, é um médico; uma inscrição cuneiforme representando sua planta curativa diz que “depois que o sol se põe e com a cabeça velada, ela (a planta) deve ser circundada com um anel mágico de farinha e cortada antes que o sol nasça”. Aqui vemos, associado com o círculo mágico e com a farinha, o símbolo misterioso de “velar, que pertence à lua e ao segredo da noite. Cura e terapeuta, planta curativa e crescimento recuperador se encontram nessa configuração. É o poder regenerador do inconsciente que na escuridão noturna sou sob a luz da lua executa seu trabalho, um mysterium dentro de um mysterium, trabalhando a partir de si mesmo e da natureza, sem qualquer ajuda do ego cerebral. É por isso que as pílulas e as ervas curativas são associadas à lua e seus segredos guardados por mulheres, ou melhor, pela natureza feminina, que está ligada à lua.
Aqui o simbolismo do crescimento vegetativo deve ser interpretado no sentido amplo que concede todo símbolo como síntese de uma realidade tanto interior como exterior. Ao reino noturno da lua curativa pertence o poder regenerador do sono que cura o corpo e suas feridas, a escuridão onde tem lugar a recuperação, e também aqueles acontecimentos da alma que na obscuridade, por processos que somente o coração pode saber, permitem ao homem “superar“ suas crises insolúveis.
Não é, como se pensou, porque a lua muitas vezes parece verde no leste, que se supôs ser o verde a cor da lua; é por causa da inerente afinidade da lua com a vegetação da qual se diz: “Quando a palavra de Sin desce sobre a terra, o verde aparece.“ Esse verde de Osíris, de Chidher, do broto de shiva e da pedra verde alquímica, não é somente a cor do desenvolvimento físico mas também do desenvolvimento do espírito e da alma. A lua como regente da consciência matriarcal, está ligada a um conhecimento específico e a uma forma particular de compreensão. Isso é a consciência que nasceu, o espírito que veio à luz como fruto da noite.”

The Fear of the Feminine and Other Essays on Feminine Psychology

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“Para os socialistas, obviamente, a apostasia de Mussolini não prova nada além da sua suprema maldade. Para todos os outros, contudo, a história das origens de Mussolini coloca toda a sua carreira sob uma nova luz. Quem vê as coisas de fora, observa o que quem se encontra do lado de dentro se nega a admitir: a fruta apóstata raramente cai longe da árvore ortodoxa.”

Bryan Caplan (1971) economista e cientista político norte-americano

For socialists, of course, Mussolini’s apostasy proves nothing except his supreme evil. For everyone else, though, Mussolini’s origin story puts his subsequent career in a whole new light. Outsiders can easily see what insiders deny: The apostate fruit rarely falls far from the orthodox tree.
The Pageant of World History vs. Wikipedia: The Case of Mussolini https://www.econlib.org/archives/2012/06/the_whitewash_o.html — 20 de junho de 2012.

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“A vitória no Colégio Eleitoral foi fruto de uma bem-sucedida estratégia conduzida por diversos e diferentes atores, unidos pelo objetivo de pôr fim à ditadura. Estratégia que incluiu decisiva mobilização popular e uma paciente costura de bastidores.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves carta sobre Tancredo Neves
Fonte Veja http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/aecio-neves-eu-vi-meu-avo-sair-da-vida-e-entrar-para-a-historia

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“Sobre os povos da América Latina para baixo todos os ciclones, que proibiu os frutos de sangue jovem. Mas eles nunca poderiam cobrir os olhos, ou brincar com a voz do poeta.”

Sobre los pueblos de Latinoamérica caen todos los ciclones, prohibieron los frutos de la sangre joven. Pero nunca pudieron tapar la mirada, ni jugar con la voz del poeta
Celeste Carballo como citado in: Ciudad de Buenos Aires un recorrido por su historia - Página 88 https://books.google.com.br/books?id=Jtg3pDiwvTsC&pg=PA88, 2009

“Eu não posso explicar porque eu pintar e desenhar. É tão necessário para mim fazer como para uma macieira para produzir frutos Apenas um trabalho que eu amo Mas um bom número de maçãs podres saiu minha árvore. E muitas vezes foram destruídos.”

Ernest L. Blumenschein (1874–1960) pintor norte-americano

"I can't explain why I paint and draw. It is as necessary for me to do as for an apple tree to produce fruit. Just a job I love. But a good many bad apples came off my tree - and were often destroyed."
Fonte: http://elblumenschein.com/

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“Não comercializo nada, eu vendo é fruta.”

" Promoções geniais ", Mixórdia de Temáticas 29-05-2012

Moreira Franco photo

“A base aliada é robusta, fruto do princípio que norteia esta administração: a de um governo parlamentar, em que Executivo e Congresso governam juntos. E é este modelo, conduzido pelas mãos firmes e experientes do presidente Temer, o único capaz de aprovar as reformas que vão mudar o país.”

Moreira Franco (1944) político brasileiro

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, em artigo Perseverar na travessia da ponte
O Globo https://glo.bo/2tFtQwH, 19/07/17

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“Neste vasto mundo olho para trás e vejo que deixei pegadas de dor mas, também de amor. Isso só mostra que estou caminhando bem, com minhas simples qualidades e meus exagerados defeitos. Não cobro de mim, nem mais e nem menos, tenho procurado o equilíbrio de me achar e de ser alguém que inspire Amor. Plantar! Para colher os frutos… E espalhar esses frutos colhidos do amor que devo doar, pois o que tenho de melhor, não pode ser guardado. Eu acredito que Deus nos enche de sentimentos bons, para que esses sentimentos sejam compartilhados e praticados com o próximo, que precisa de uma palavra ou de um consolo, sempre tem alguém precisando de um afago… E esse afago posso oferecer em forma de palavras, abraços, beijos, sorrisos, orações, atitudes, gestos, em doação, mas tem que partir do coração. Eu me proponho, apesar das dificuldades, me sentir intensa dos momentos de felicidade e estes sim, compartilhar. Amor plantar e sorrisos doar, e se não receberem este meu “presente” como espero, ao menos doei amor sincero, plantei sementes de compaixão. Ainda tenho muito o que aprender, mas tenho orgulho de olhar para trás e ver que o que vivi e o quanto caminhei me trouxe até aqui tão mais madura, leve e plena de mim. E mesmo que lá fora o dia esteja nublado, insisto em ser sol na vida das pessoas que amo!””

Autoras: Bia Silva, Maria Solange Greguer Alves e Helena Cristina Greguer)

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“Poema – Vozes e Goétia

‘’ Se todos os meus pensamentos
Fossem revelados ao mundo

Pedófilos, estupradores, e ditadores
Seriam considerados santos
Diante da minha miséria

Ah em mim tanta podridão
Que as lágrimas que escorrem
Dos meus olhos causam náusea aos Deuses’’

- Não ouviram falar do homem louco?
Que arrancou os seus tímpanos com as unhas

E com eles nas mãos em plena manhã
Lançou-se em meio à multidão gritando

– Não estão escutando estes sussurros?
- As janelas batendo ao vento?
- Andem matem uns aos outros e enforquem-se até que
A sua alma pare de gritar!

E lá,
Em meio à praça publica
Enquanto gritava como um lunático

Encontrou homens e mulheres
Prontos para julga-lo

Haviam aqueles que zombavam das suas roupas
Porque eram velhas e surradas

Outros gargalhavam sobre a cor da sua pele
E também haviam aqueles que zombavam do seu cabelo

E como se não bastassem!
Jogavam no homem louco
Frutas podres, pedras e pedaços de pau

Enquanto zombavam também
Da sua sexualidade

O homem louco perdido em meio a multidão
Chorava e gritava para que aqueles que o cercavam
Pudessem ajuda-lo a cessar as vozes na sua cabeça.

- E o que aconteceu com o homem louco?
Deves estar se perguntando!

Naquela mesma noite
Refugiou-se em meio as colinas
Trancafiou-se no mais terrível abismo
E nunca mais foi visto

Mas dizem as lendas
Rogadas por Padres, Poetas e Filósofos

Que o homem louco
Arrancou os seus próprios olhos com uma colher
Para que nunca mais pudesse se olhar no espelho

Então ele ateou fogo em seu cabelo
Para que nunca mais pudessem zombar dele

Dilacerou até mesmo suas genitálias
E rasgou sua pele com as unhas
Para que nenhuma alma
Possa julga-lo novamente

Dizem que até hoje
Ele se arrasta com os seus tímpanos nas mãos
Atrás de almas perdidas como a sua
Implorando para que cessem as vozes na sua mente

Mas as vozes nunca cessaram
Elas sempre estiveram lá

Como uma assombração
Perseguindo-o por todos os cantos

Tal como as vozes
Na sua cabeça…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Filosofia Niilista

“Poética - Alegoria da caverna: Lilith

Durante o apocalipse do tempo
fui expulsa do paraíso dos homens, donde toda a luz do universo era sufocada perante a penumbra das ilusões humanas.

Os mistérios da vida pereciam sob imagens turvas; e todos os suicidas jaziam tácitos e encavernados no Jardim das lamentações.
Um lugar situado por entre os cais celestes da desordem mental, cavado pelas chagas mais fundas do abandono e regado pelos
murmúrios (…)

As almas cativas encontravam-se em perene estado paradisíaco. E mesmo nuas não se enxergavam, pois as sombras da realidade encobriam seus corpos ébrios com a ilusão da sobriedade.

No jardim das lamentações, nenhuma lamentação era ouvida, pois a luz paradisíaca das almas cativas cegava os suicidas e os levava ao seu próprio inferno.

- E de que adiantarias toda a droga farmacêutica que germina na árvore patológica de um jardim pútrido?

Ao revoltar-me contra as correntes
da vida; fui condenada a viver em meu próprio abismo, procriando junto aos meus demônios internos.
Assim povoamos a terra com criaturas sórdidas e reveladoras.

De minha cópula interior nasceram poesias taciturnas, pequenos diabos líricos que até hoje vagam a nutrir-se das almas perdidas, vertendo-as em asas para os meus arcanjos.

E quando perguntares quem sou, eu direi:

- Eu sou a solidão de cada Adão que na terra pisastes, aquela separada do barro que compõe tua carne, e lhe mostra a frígida anatomia de sua própria presença solitária.

Sou a deusa do meu próprio inferno mental, que vives a sussurrar a filosofia nos ouvidos dos moribundos, para soprar-lhes o último suspiro de vida.

Sou a essência feminina renegada pelo medo.

E quando perguntares como sobrevivo em minhas dores que povoam a terra, direi:

- Ora, não vês que a cada dia 100 demônios em mim perecem para que eu possa continuar a viver com uma alma demasiadamente fértil?

E assumo os meus pecados -

Abandonei todos os que ousaram me amar sem antes entregar-me a própria alma.

Quando sentires a realidade queimar tuas vísceras; serei eu, a rainha da noite; a que rege os sete arcanjos da liberdade, convocando-te a retirar-se de suas próprias ilusões.

Sussurrarei no mais fundo da tua alma: "Para crescer e chegar ao céu, tu deves primeiro criar raízes que penetrem teu próprio inferno."
Deves abraçar os teus demônios e exilar-se dos falsos paraísos.

Sob tuas crises de ansiedade mais fortes, serei eu tal qual serpente lânguida a rastejar tremente no fundo da tua alma.

E antes de entregar-se ao pecado,
lembre-se que a mesma forma que liberta-te dos falsos paraísos, podes levar-te a morrer precipitadamente, eis que sou a melancolia vindoura fustigada pelo fruto amargo da vida.

- Letícia Sales”