Frases sobre espetáculo

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da espetáculo, vida, vida, ser.

Frases sobre espetáculo

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“Toda a vida das sociedades em que dominam as condições modernas de produção aparece como uma imensa acumulação de espetáculos.”

tese 1 de "A Sociedade do Espetáculo"; que corresponde a uma paráfrase da linhas iniciais de O Capital de Karl Marx:

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“O sol faz um enorme espetáculo ao nascer e, mesmo assim, a maioria de nós continua dormindo.”

Charlie Chaplin (1889–1977) Comediante, ator e cineasta britânico

Atribuição incorreta

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“A vida é como uma sala de espetáculos; entra-se, vê-se e sai-se.”

Pitágoras (-585–-495 a.C.)

Variante: A vida é como uma sala de espectáculos; entra-se, vê-se e sai-se.

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“A televisão, essa última luz que te salva da solidão e da noite, é a realidade. Porque a vida é um espetáculo: para os que se comportem bem, o sistema promete uma boa poltrona.”

La televisión, esa última luz que te salva de la soledad y de la noche, es la realidad. Porque la vida es un espectáculo: a los que se portan bien, el sistema les promete un cómodo asiento.
El libro de los abrazos - Página 137, Eduardo H. Galeano - Siglo XXI, 2006, ISBN 9682322693, 9789682322693 - 265 páginas
Outras

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“Quando fizeres algo nobre e belo e ninguém notar, não fique triste. Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e no entanto, a maioria da platéia ainda dorme…”

John Lennon (1940–1980) foi um músico, cantor, compositor, escritor e ativista britânico

Variante: Quando fizeres algo nobre e belo e ninguém notar, não fique triste. Pois o sol faz um espetáculo lindo todas as manhas e mesmo assim, a maioria da plateia ainda dorme.

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“O maior espetáculo para o homem será sempre o próprio homem.”

Eça de Queiroz (1845–1900) Escritor e diplomata português

Variante: O melhor espetáculo para o homem será sempre o próprio homem.

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“Sábio é o que se contenta com o espetáculo do mundo”

Ricardo Reis (1978)

Poesia de Ricardo Reis

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“Estamos na Fórmula 1, não no Cirque du Soleil. Quem quiser ver outro espetáculo, acidentes, o safety-car, chuva, que procure outro esporte. Aqui, estamos no mais alto nível técnico, com os carros mais rápidos, com a maior precisão”

Fernando Alonso (1981) piloto espanhol de Fórmula 1

Defendendo a categoria, que foi muito criticada após o primeiro Grande Prêmio da temporada de 2010 no Bahrein.
Verificadas
Fonte: eBand. Publicado em 25 de março de 2010.
Fonte: Fernando Alonso diz que F-1 não é o Cirque du Soleil http://www.band.com.br/esporte/formula-1/conteudo.asp?ID=281027

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“DO ESPETÁCULO DE SI MESMO.”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro
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“A torcida paga ingresso para ver o time vencer. Quem quiser ver espetáculo que vá ao Teatro Municipal.”

Muricy Ramalho (1955) futebolista brasileiro

Após a vitória simples contra o Náutico, na reta final do Brasileirão 2008.
Fonte: "Muricy: 'Quem quiser ver espetáculo que vá ao Teatro Municipal'" http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Sao_Paulo/0,,MUL793025-9875,00-MURICY+QUEM+QUISER+VER+ESPETACULO+QUE+VA+AO+TEATRO+MUNICIPAL.html 10/10/2008 Globoesporte

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“Se uma leve camada de hipocrisia não cobrisse o apodrecido tronco da nossa moderna civilização, que horrendo espetáculo não se depararia à nossa vista!”

Paolo Mantegazza (1831–1910)

Variante: Se uma leve camada de hipocrisia não cobrisse o apodrecido tronco da nossa moderna civilização, que horrendo espectáculo não se depararia à nossa vista!

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“Raramente tenho aberto uma porta por descuido sem ter deparado com um espetáculo que me fizesse sentir, pela humanidade, compaixão, nojo ou horror.”

Anatole France (1844–1924)

Variante: Raramente tenho aberto uma porta por descuido sem ter deparado com um espectáculo que me fizesse sentir, pela humanidade, compaixão, nojo ou horror.

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“Sem crueldade não há espetáculo.”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX
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“Rousseau, esse primeiro homem moderno, idealista e 'canaille' numa só pessoa; que necessitava da 'dignidade' moral para aguentar seu próprio aspecto; doente de vaidade e de autodesprezo desenfreados. Esse aborto que se recostou no umbral da nova época também queria 'retorno à natureza' -- para onde, repito a pergunta, queria retornar Rousseau? -- Eu odeio Rousseau inclusive na Revolução: ela é a expressão histórico-universal dessa duplicidade de idealista e 'canaille'. A 'farce' sangrenta com que transcorreu essa Revolução, a sua 'imoralidade', pouco me importa: o que odeio é a sua moralidade rousseauniana -- as chamadas 'verdades' da Revolução, com as quais ela ainda faz efeito e convence para o seu lado tudo o que é raso e medíocre. A doutrina da igualdade!… Mas não há veneno mais venenoso: pois ela parece pregada pela própria justiça, enquanto é o fim da justiça… 'Aos iguais o que é igual, aos desiguais o que é desigual' -- esse seria o verdadeiro discurso da justiça: e, consequência disso, 'jamais igualar o que é desigual.' O fato de as coisas terem transcorrido de maneira tão medonha e sangrenta em torno dessa doutrina da igualdade conferiu a essa 'ideia moderna' par excellence uma espécie de glória e resplendor, de modo que a Revolução como espetáculo também seduziu os espíritos mais nobres. Isso não é, no fim das contas, razão para estimá-la mais. -- Vejo apenas um homem que a considerou da maneira que ela deve ser considerada, com nojo -- Goethe”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Crepúsculo dos ìdolos: 1

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“Montei, fui trotando travado. Diadorim e o Caçanje iam já mais longe, regulado umas duzentas braças. Arte que perceberam que eu vinha, se viraram nas selas. Diadorim levantou o braço, bateu mão. Eu ia estugar, esporeei, queria um meio-galope, para logo alcançar os dois. Mas, aí, meu cavalo f’losofou: refugou baixo e refugou alto, se puxando para a beira da mão esquerda da estrada, por pouco não deu comigo no chão. E o que era, que estava assombrando o animal, era uma folha seca esvoaçada, que sobre se viu quase nos olhos e nas orêlhas dele. Do vento. Do vento que vinha, rodopiado. Redemoinho: o senhor sabe — a briga de ventos. O quando um esbarra com outro, e se enrolam, o dôido espetáculo. A poeira subia, a dar que dava escuro, no alto, o ponto às voltas, folharada, e ramarêdo quebrado, no estalar de pios assovios, se torcendo turvo, esgarabulhando. Senti meu cavalo como meu corpo. Aquilo passou, embora, o ró-ró. A gente dava graças a Deus. Mas Diadorim e o Caçanje se estavam lá adiante, por me esperar chegar. — “Redemunho!” — o Caçanje falou, esconjurando. — “Vento que enviesa, que vinga da banda do mar…” — Diadorim disse. Mas o Caçanje não entendia que fosse: redemunho era d’Ele — do diabo. O demônio se vertia ali, dentro viajava. Estive dando risada. O demo! Digo ao senhor. Na hora, não ri? Pensei. O que pensei: o diabo, na rua, no meio do redemunho… Acho o mais terrível da minha vida, ditado nessas palavras, que o senhor nunca deve de renovar. Mas, me escute. A gente vamos chegar lá. E até o Caçanje e Diadorim se riram também. Aí, tocamos.”

Grande Sertão: Veredas

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“As massas conservaram dele somente a imagem, nunca a Idéia. Elas jamais foram atingidas pela Idéia de Deus, que permaneceu um assunto de padres, nem pelas angústias do pecado e da salvação pessoal. O que elas conservaram foi o fascínio dos mártires e dos santos, do juízo final, da dança dos mortos, foi o sortilégio, foi o espetáculo e o cerimonial da Igreja, a imanência do ritual - contra a transcendência da Idéia. Foram pagãs e permaneceram pagãs à sua maneira, jamais freqüentadas pela Instância Suprema, mas vivendo das miudezas das imagens, da superstição e do diabo. Práticas degradadas em relação ao compromisso espiritual da fé? Pode ser. Esta é a sua maneira, através da banalidade dos rituais e dos simulacros profanos, de minar o imperativo categórico da moral e da fé, o imperativo sublime do sentido, que elas repeliram. Não porque não pudessem alcançar as luzes sublimes da religião: elas as ignoraram. Não recusam morrer por uma fé, por uma causa, por um ídolo. O que elas recusam é a transcendência, é a interdição, a diferença, a espera, a ascese, que produzem o sublime triunfo da religião. Para as massas, o Reino de Deus sempre esteve sobre a terra, na imanência pagã das imagens, no espetáculo que a Igreja lhes oferecia. Desvio fantástico do princípio religioso. As massas absorveram a religião na prática sortílega e espetacular que adotaram.”

In the Shadow of the Silent Majorities

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“A medida que a necessidade se encontra socialmente sonhada, o sonho torna-se necessário. O espetáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que ao cabo não exprime senão o seu desejo de dormir. O espetáculo é o guardião do sonho.”

DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo; tradução em Português www.terravista.pt/IlhadoMel/1540. Livro virtual do Projeto Periferia, Ed.2003. Disponível em http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/socespetaculo.pdf. p.20"