Frases sobre diálogo

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da diálogo, outro, tempo, vez.

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“Diálogo entre o Padre e o Filósofo - Uma Dialética Niilista

Sentado nas beiradas sujas do décimo terceiro andar de um prédio abandonado, estava um filósofo decidido em acabar com a sua vida

Abel um de seus amigos mais religiosos, considerou a hipótese de que seria uma grande ideia enviar um padre para conversar com ele, afim de convence-lo de que a vida segundo Abel

‘’ Era um presente de deus’’ e deveria ser vivida, e que o suicídio era uma péssima escolha.

O Bravo e corajoso padre então foi chamado, e com sua bíblia nas mãos subiu até o décimo terceiro andar deste prédio. Sentou-se então ao lado do filósofo, enquanto ambos eram observados por uma multidão de pessoas preocupadas.

O Filósofo parecia tranquilo, a vida já não existia em seu olhar e ele observava atentamente o horizonte ignorando completamente aquele estranho porem caricato padre sentado ao seu lado.

O Padre tranquilo segurava a sua bíblia como se estivesse segurando as próprias mãos de cristo, a coragem e a determinação de salvar aquele jovem filosofo do suicídio era a sua missão, e sem hesitar perguntou

- Oh meu filho por que renunciais a vida? tão belas que és, tão lindas que és, dada a nós por deus, e paga com o sangue de cristo que morreu por nós para que você não precise morrer hoje.

O Filósofo escutando as palavras do padre, observava atentamente o horizonte, e sem responder permanecia em silencio, o padre por sua vez continuava o discurso.

- Meu filho, observe a beleza do mundo essas montanhas ao fundo, esses prédios cheios de vida, se não fosse a vida o que seriamos de nós? A vida é tudo que temos, nosso único tesouro, nosso maior presente.

O Padre ainda determinado abre a sua bíblia em uma parte que já estava marcada e começa a ler

- Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 1 João 4:7

E no momento em que o filósofo escuta as palavras bíblicas, ele sorri e pela primeira vez olha para o padre, ainda com os olhos sem vida já morto por dentro, mas com um sorriso sincero perguntou ao padre

- Por que vives padre?

O Padre sem pestanejar, de supetão logo respondeu

- Eu vivo por cristo, e cristo vive em mim, eu vivo pela igreja e pelo amor que eu tenho a aqueles que seguem a jesus. Eu vivo, porque a vida é bela, porque amo aqueles próximos a mim, amo a minha família e a minha igreja.

O Filósofo sorrindo, pergunta novamente ao padre mas desta vez com um tom um pouco mais sério

- Por que vives padre?

O Padre sem entender, pois já havia respondido a pergunta gagueja levemente e responde

- E.. eu, eu.. vi.. vivo por cristo, vivo por aqueles que amo, e pela igreja! O Suicídio é um pecado sem retorno e a vida é o presente mais belo que deus poderia nos dar. Ele enviou seu próprio filho para se sacrificar por nós, em pró de nossas vidas pecaminosas.

O Filósofo vira o seu rosto para frente, observando o horizonte respira tranquilamente e pergunta outra vez com uma tonalidade calma em sua voz

- Por que vives padre?

O Padre já sem resposta, demora a alguns segundos para pensar em uma, segura sua bíblia com toda sua força suando frio com a outra mão agarra com ainda mais forças a beirada do prédio, descontrolado o padre grita

- O CRISTÃO VIVE PELA Fé!! E Eu tenho fé em cristo, fé na vida, fé de que ambos sairemos deste prédio de mãos dadas!

Com os braços cruzados, o Filósofo olha para baixo, e sorri para o abismo, e o abismo sorri de volta. Sorrindo então ele olha para o padre e novamente pergunta de maneira serena e calma

- Por que você vive padre?

O Padre sem reação olha para baixo, e o abismo sorri para ele e ele pula para o abismo.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Aquilo que os americanos não estavam conquistando há 31 anos, nós conseguimos em 18 horas de conversa, e o Irã resolveu sentar na mesa para negociar numa demonstração de que o diálogo é a melhor forma de resolver os conflitos, e não atirando, como Israel atirou ontem no barco que ia levar comida para a faixa de Gaza”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Comentando o ataque de Israel ao comboio naval que levava ajuda humanitária até Gaza e o acordo de feito entre Brasil, Turquia e Irã sobre energia nuclear.
Fonte: Folha http://www1.folha.uol.com.br/mundo/743902-lula-volta-a-condenar-ataque-de-israel-e-defende-o-dialogo.shtml, 01/06/2010
Política externa, 2010

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“Hoje a gente querer simplesmente bombardeando o ISIS dizer que você resolve, porque o diálogo não dá. Eu acho que não dá, também, só o bombardeio, porque o bombardeio não leva a consequências de paz.”

Dilma Rousseff (1947) Ex-presidente do Brasil

Comprovadas, 2014
Fonte: Revista Exame http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/dilma-critica-acao-contra-estado-islamico-e-diz-que-bombardeios-nao-levam-a-paz-2, 24 de setembro

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“O presidente Lula acha que o PT precisa passar por uma renovação, alargar seus horizontes, o diálogo com outras camadas da sociedade que se afastaram um pouco do nosso ideário, e assim como qualquer militante do partido (dos Trabalhadores), ele tem o direito de expressar sua opinião.”

Fernando Haddad (1963) professor, advogado e político brasileiro

Quando de sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo pelo PT, contando com o apoio de Lula
Fonte: Estadão http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2011/08/12/haddad-afirma-que-lula-acha-que-o-pt-precisa-passar-por-uma-renovacao/ — 12 de agosto de 2011

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“A presidente chamou governadores e prefeitos de estado e constrangeu a todos porque só ele teve direito à palavra. Não foi um diálogo. Foi um monólogo.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves entrevista coletiva 5 de julho de 2013.
Fonte G1 http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/07/plebiscito-nasceu-morto-diz-aecio.html

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“Portanto, nós aqui estamos denunciando: o governo federal não quis conversar com as oposições e, achamos que agora não há também nenhum sentido maior nessa conversa, porque nós apresentamos ao Brasil uma agenda. Uma agenda objetiva. A presidente me parece não gosta do diálogo. Prefere o monólogo.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves entrevista coletiva 2 de julho de 2013.
Fonte PSDB http://www.psdb.org.br/aecio-mais-uma-vez-o-governo-mostra-que-nao-entendeu-absolutamente-nada-que-a-populacao-quis-dizer/

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“O sal de nosso batismo, como povo, teve o sabor da liberdade. Não fomos educados para a dócil aceitação do despotismo, mas, sim, instruídos pelas vicissitudes a encontrar a paz no diálogo entre iguais.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves, em discurso de posse no segundo mandato ao Governo do Estado de Minas Gerais, em 1/1/2007.
Fonte: Folha Online http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u88214.shtml

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“O diálogo deve ser simplesmente um som, entre outros sons, apenas algo que sai da boca de pessoas cujos olhos contam a história em termos visuais.”

Alfred Hitchcock (1899–1980) Diretor e produtor de cinema do Reino Unido

Dialogue should simply be a sound among other sounds, just something that comes out of the mouths of people whose eyes tell the story in visual terms.
citado em "The Commonweal: Volume 87;Volume 87", 1967
Atribuídas

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“"Eu pessoalmente simplesmente encorajo as pessoas a mudarem para o KDE. Essa mentalidade "usuários são idiotas e são confundidos pelas opções" do Gnome é uma doença. Se você acha que seus usuários são idiotas, então apenas idiotas vão usá-lo (o programa). Eu não uso o Gnome, pois na busca pela simplicidade ele há muito tempo chegou ao ponto em que simplesmente não faz o que preciso que faça. (…) Por favor, simplesmente diga para as pessoas usarem o KDE. O motivo de não usar o Gnome é que toda outra interface que conheço é poderosa e extensível, onde você pode atribuir funções a diferentes botões do mouse. Tente adivinhar qual não é, por que iria confundir os pobres usuários? Aqui vai uma pista: não é uma interface leve nem rápida. E quando digo isso a alguém, eles geralmente concordam e contam alguma história pessoal de algum recurso que utilizavam mas foi removido por que acharam (os desenvolvedores) que poderia ser fonte de confusão. O mesmo com o diálogo de seleção de arquivo (que foi o tema que originou a discussão). Aparentemente é muito "confuso" permitir que os usuários simplesmente digitem o nome do arquivo (como opção). Então o Gnome te força a usar o diálogo de seleção, sem se importar que seja um milhão de vezes mais demorado.”

Linus Torvalds (1969) programador finlandês

Numa entrevista concedida em dezembro de 2005.
Fonte: Site da Gnome http://mail.gnome.org/archives/usability/2005-December/msg00021.html

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“Diálogo Bobo - Abandonou-te? - Pior ainda: esqueceu-me…”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro

Diálogo Bobo; Da Preguiça como Método de Trabalho
Variante: Abandonou-te?
-Pior ainda! Esqueceu-me.

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“Não vela a pena pressionar quem não está disposto ao diálogo.”

Augusto Cury (1958) Psiquiatra e Escritor brasileiro

O Futuro da Humanidade

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“Diálogo Noite Adentro
- Mas há as que nos compreendem…
- Ah, essas são as piores!”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro

Diálogo Noite Adentro
Variante: Mas há as que nos compreendem... - Ah, essas são as piores!

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“O destino não é só dramaturgo, é também o seu próprio contra-regra, isto é,
designa a entrada dos personagens em cena, dá-lhes as cartas e outros objetos, e
executa dentro os sinais correspondentes ao diálogo, uma trovoada, um carro, um
tiro.”

Dom Casmurro
Variante: O destino não é só dramaturgo, é também o seu próprio contra-regra, isto é, designa a entrada dos personagens em cena, dá-lhes as cartas e outros objetos, e executa dentro os sinais correspondentes ao diálogo, uma trovoada, um carro, um tiro.

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“O Filósofo & O Prisioneiro - Uma Alegoria para sabedoria da vida

Condenado a pena de morte o Filósofo sentava-se solitário em sua cela, enquanto observava o céu estrelado pela pequena janela que ali havia.

Faltando apenas algumas horas para sua execução, um outro prisioneiro é arremessado em sua cela

– Faltam-te apenas duas horas! E a morte irá beijá-lo! Gritou o guarda enquanto os enjaulava sem piedade

Após levantar-se e limpar suas roupas sujas. O prisioneiro encara aquele velho homem de barbas longas que encontrava-se ali parado, observando atentamente o céu noturno

– O Guarda disse que você só tem duas horas de vida… Como se sente?

Questionou o prisioneiro de forma tímida e preocupada, tentando puxar assunto. Enquanto isso o filósofo seguia em silencio observando o céu estrelado.

O Prisioneiro por sua vez, caminhava de um lado para o outro incansavelmente preocupado

– Para mim, imagino que faltam três ou quatro horas… Droga! Eu mal consegui realizar os meus sonhos… O que você pretende fazer nas suas duas últimas horas?

Persistia o prisioneiro em uma tentativa falha de diálogo, enquanto caminhava de um lado para o outro, preocupado e com o medo da morte começa a remover sua camiseta e amarra-la na parte mais alta da cela

– Quer saber? Pode ficar ai, fingindo que está tudo bem. Eu vou me matar, eu prefiro isso do que ser condenado a cadeira elétrica!

O Filósofo, ao escutar tais palavras sórdidas volta sua atenção a aquela pobre alma.

– Antes de prosseguir com esse ato, poderia por favor vir aqui ver algo?

Disse o filósofo em tonalidade calma e serena

O Prisioneiro indaga – Ver o que? Não há nada que possa nos salvar agora

– Eu insisto, tenho algo a mostrar-te…

O Prisioneiro então caminha até a janela

– Está vendo aquela estrela? A Mais brilhante dentre elas Disse o Filósofo apontando com os dedos para o céu estrelado

– Sim, estou sim, aquela com uma tonalidade meio azulada não é? – Ela mesmo…

O Filósofo encosta-se na parede, e com a voz calma ele diz

– Observe a atentamente, imagine que naquela estrela existe também um planeta

Um planeta tal como o nosso, com heróis e vilões, deuses e homens, sábios e tolos, o quão fascinante não seria? O Quão fascinante não seria estar observando-os agora neste momento oportuno, a algumas horas antes da nossa morte…

O Prisioneiro encantado com tais palavras, observava atentamente aquela estrela, e toda aquela euforia e preocupação que havia em sua mente aos poucos se esvai

O Filósofo então, coloca as mãos nos ombros daquela pobre alma e diz

– Essa estrela, já pode ter se apagado a muito tempo embora ainda estejamos contemplando a sua luz (…) Toda a vida que um dia viveu sobre o calor daquela estrela, hoje se encontra no mais sublime silencio da doce morte que os encontra

Tal como a nossa estrela, que é um ponto luminoso no céu noturno de alguém

Quando morrermos, a luz da nossa estrela servirá como um suspiro de esperança para homens que como nós aguardam o sublime beijo da dona morte.

O Prisioneiro com os olhos cheios de lágrimas e o coração calmo, sorri, e mesmo diante da inevitável morte encontrava-se tranquilo

– Então não temes a morte? Perguntou o Prisioneiro

O Filósofo caminha até a janela, e olhando para o céu noturno com a contemplação filosófica de que a sua morte de nada importava para o universo

Sorrindo ele responde

– A realização de que vou virar pó, paradoxalmente me tranquiliza…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Diálogo entre um Psicólogo Niilista e um Depressivo Existencialista

- Você poderia me explicar o por quê da consulta? Perguntou o nobre Psicólogo arrumando os óculos; Com a cabeça baixa e o cabelo cobrindo seu rosto Adam responde – Existe algo em mim que eu não sei explicar, e esse algo fere a todos que se aproximam de mim (…) – E o que seria esse algo Adam? Perguntou.

É Como um peso que tira de mim a vontade de viver, que dilacera toda esperança que havia em mim, um peso tão pesado que há dias do qual eu simplesmente não quero e não consigo sair da cama. E esse peso se transforma em uma dor gritante que ecoa no vazio do meu coração mostrando para mim que meu nascimento foi um erro, e tudo que eu sou é decepção (…) Adam olha com os olhos cheios de lágrimas para o psicólogo, e desvia o olhar.

- E Para que viver? Respondeu o psicólogo de forma fria, ajeitando seus óculos finos.

Adam sem saber o que responder, apenas disse aquilo que havia preso em seu coração; - Para que viver? Porque todos vivem, amam, festejam, abraçam e sorriem enquanto eu sofro e choro em um quarto escuro escutando todos a minha volta dizer que eu sou um fracasso! Queria eu sair desse quarto e realizar algum sonho, escrever, publicar, e alcançar alguma coisa! Para que viver? A vida é bela e cruel mas não foi feita para mim, eu só queria viver e conquistar alguma coisa!

- A Vida não foi feita para nenhum de nós, tudo que existe ou já existiu nesse planeta nada mais é do que o reflexo do tempo repelido nesta vastidão cósmica que conosco nada se importa, somos apenas macacos… macacos vivendo em sociedade com outros macacos buscando desesperadamente um motivo para viver! Então eu te pergunto novamente adam.

Para que viver?

Adam espantado com o discurso do psicólogo, não compreendia a situação afinal tudo que ele queria era ajuda para sua depressão. E ao tirar o cabelo da cara e respirar fundo Adam responde

Por que você vive?

Eu não vivo, eu só existo (…) Existo para mim e amo a mim mesmo, todos os dias durmo e acordo comigo, e no auge do meu egoísmo Niilista eu ajudo aqueles que ainda não entenderam para que serve a vida. Respondeu o psicólogo ajeitando seus óculos

Então para que serve a vida!!! gritou Adam

- Para nada… só para existir.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Vamos enfrentar os conservadores radicalizando a luta de classes. Mas qual vai ser o nosso diálogo com esse setor? O setor conservador, veja, é perigoso porque lança as suas garras na consciência da classe trabalhadora. É nela que nós temos que nos defender contra essa ofensiva conservadora e não no diálogo com eles. Eu espero contribuir com isso, o que o Gramsci chamava de intransigência, com um pequeno poeminha final do Brecht, do Bertold Brecht, que dizia numa situação onde alguém da direita, ao ser flagrado no seu trabalho miserável de fazer o jogo da direita, e dos trabalhadores, tentava argumentar com os trabalhadores que no fundo ele tinha posições de direita, mas que ele era uma pessoa boa. Ele era uma pessoa que tinha ideias próprias, que não se vendeu, que tinha convicções, que era uma pessoa sábia, e o Brecht responde então, nesse poema, o seguinte: É verdade, você é uma pessoa boa, porque tem convicções, mas quais são essas suas convicções? Você diz que é sábio, mas a quem serve a sua sabedoria? E contra quem ela é usada? Você diz que tem amigos, mas você tem amigos entre as pessoas que são boas ou entre os adversários? Você diz que não pode ser comprado, mas um rio que arrasa tudo numa inundação ou um raio que fulmina uma casa também não pode ser comprado. Nós sabemos que você é nosso inimigo, mas considerando que você, como afirma, é uma boa pessoa, nós estamos dispostos a oferecer a você o seguinte: um bom paredão, onde vamos colocá-lo na frente de uma boa espingarda, com uma boa bala e vamos oferecer, depois de uma boa pá, uma boa cova. Com a direita e o conservadorismo: nenhum diálogo: luta.”

Mauro Iasi (1960)

No 2° Congresso Nacional do CSP Conlutas — Outubro de 2015

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“Quanto mais popularidade o Governo tiver, mais paciência e diálogo deve ter. É popularidade vai e vem… Popularidade é uma coisa… Voto é outra coisa.”

Eduardo Campos (1965–2014) Ex-Governador do Estado de Pernambuco

Verificadas
Fonte: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,familia-de-eduardo-campos-mantem-tradicao-politica-e-planeja-candidaturas-nas-proximas-eleicoes,1664432

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“O presidente tem de exercer um papel de pacificação, de retorno a um diálogo entre as instituições. Não é possível que haja estranheza quando membros de Poderes se encontram, trocam ideias.”

Moreira Franco (1944) político brasileiro

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, em entrevista a IstoÉ Dinheiro
IstoÉ Dinheiro http://www.istoedinheiro.com.br/nao-tenho-duvida-de-que-a-reforma-trabalhista-passa-no-plenario/, 23/06/17

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Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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“Vale a pena destacar [vários] pontos ao mesmo tempo [que desafiam a Loucura e a Civilização de Foucault]: (1) Há ampla evidência de crueldade medieval em relação aos insanos; (2) No final da Idade Média e do Renascimento, os loucos já estavam confinados, em celas, prisões ou até gaiolas; (3) 'diálogo' ou nenhum 'diálogo', até a loucura naqueles tempos estava freqüentemente relacionada ao pecado - mesmo na mitologia do navio dos tolos; e, nessa medida, era considerado sob uma luz muito menos benevolente do que sugerida por Foucault (mentes pré-modernas aceitavam a realidade da loucura - "loucura como parte da verdade" - assim como aceitavam a realidade do pecado; mas isso não significa que eles valorizavam a loucura, mais do que o pecado; (4) como Martin Schrenk (ele próprio um crítico severo Foucault) mostrou, os primeiros hospícios modernos se desenvolveram em hospitais e mosteiros medievais, em vez de leprosária reaberta; (5) o Grande O confinamento visava primariamente não ao desvio, mas à pobreza - pobreza criminal, pobreza louca ou simplesmente pobreza; a noção de que ela anunciava (em nome da crescente burguesia) uma segregação moral não suporta um exame minucioso; (6) nota, como salientou Klaus Doerner, outro crítico de Foucault (Madmen e a Burguesia, 1969), que não havia um confinamento controlado pelo Estado uniforme: os padrões inglês e alemão, por exemplo, se desviaram bastante do Grande Renfermínio Louis Quatorziano; (7) Fouca A periodização de ult parece-me errada. No final do século XVIII, o confinamento dos pobres era geralmente considerado um fracasso; mas é então que o confinamento dos loucos realmente avançou, como tão conclusivamente mostrado nas estatísticas relativas à Inglaterra, França e Estados Unidos; (8) Tuke e Pinel não 'inventaram' a doença mental. Em vez disso, eles devem muito a terapias anteriores e, com frequência, também se baseiam em seus métodos; (9) além disso, na Inglaterra do século XIX, o tratamento moral não era tão central na medicalização da loucura. Longe disso: como demonstrado por Andrew Scull, os médicos viam a terapia moral tukeana como uma ameaça leiga à sua arte e esforçavam-se para evitá-la ou adaptá-la à sua própria prática. Mais uma vez, os monólitos da época de Foucault desmoronam diante da riqueza contraditória da evidência histórica.”

José Guilherme Merquior (1941–1991) acadêmico, diplomata e escritor brasileiro
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