Frases sobre sensibilidade

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da sensibilidade, idade, ser, outro.

Frases sobre sensibilidade

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“Sou todas essa coisas, embora o não queira, no fundo confuso da minha sensibilidade fatal.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 58)
Autobiografia sem Factos

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“O exemplo máximo do homem prático, porque reúne a extrema concentração da acção com a sua extrema importância, é a do estratégico. Toda a vida é guerra, e a batalha é, pois, a síntese da vida. Ora o estratégico é um homem que joga com vidas como o jogador de xadrez com peças do jogo. Que seria do estratégico se pensasse que cada lance do seu jogo põe noite em mil lares e mágoa em três mil corações? Que seria do mundo se fôssemos humanos? Se o homem sentisse deveras não haveria civilização. A arte serve de fuga para a sensibilidade que a acção teve que esquecer. A arte é a Gata Borralheira, que ficou em casa porque teve que ser.”

The Book of Disquiet
Variante: O exemplo máximo do homem prático, porque reúne a extrema concentração da acção com a sua extrema importância, é a do estratégico. Toda a vida é guerra, e a batalha é a síntese da vida. Ora o estratégico é um homem que joga com vidas como o jogador de xadrez com peças de jogo. Que seria do estratégico se pensasse que cada lance do seu jogo, põe noite em mil lares e mágoa em três mil corações? Que seria do mundo seria do mundo se fôssemos humanos? Se o homem sentisse deveras não haveria civilização. A arte serve de fuga para a sensibilidade que a acção teve que esquecer.

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“Sua sensibilidade incomodava sem ser dolorosa, como uma unha quebradiça.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

Laços de família

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“Aquilo que, creio, produz em mim o sentimento profundo, em que vivo, de inconguência com os outros, é que a maioria pensa com a sensibilidade, e eu sinto com o pensamento.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 93)
Autobiografia sem Factos

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“O mundo é de quem não sente. A condição essencial para se ser um homem prático é a ausência de sensibilidade.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 258
Autobiografia sem Factos

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“Sabia que o sapo tem sensibilidade musical mais apurada do que muita gente?”

Hermeto Pascoal (1936) Compositor, arranjador e multi-instrumentalista brasileiro

Fonte: Revista Veja, Edição 1 665 - 6/9/2000 http://veja.abril.com.br/060900/vejaessa.html

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“Como ginecologista, aprendi a lidar de perto com as mulheres, a entender muito profundamente a sensibilidade feminina.”

Em elogio à ministra Ellen Gracie na sabatina a que ela se submeteu no Senado para presidir o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Fonte:Revista VEJA Edição 1949 . 29 de março de 2006

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“Talvez seja utopia, mas se eu não deixar que se embote a minha sensibilidade, quando envelhecer, em vez de estar ressequida, eu terei chegado ao máximo exercício de meus afetos.”

Lya Luft (1938)

"Perdas & ganhos" - página 27, Lya Fett Luft - Editora Record, 2004, ISBN 8501067113, 9788501067111 - 156 páginas

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“Se as lágrimas derivam da sensibilidade do coração, desgraçado daquele que não é capaz de derramá-las!”

Variante: Se as lágrimas são efeito da sensibilidade do coração, infeliz de quem não é capaz de derramá-las.

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“As sensibilidades sem governo.”

Adélia Prado (1935) Poetisa e escritora brasileira
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“Meus amigos taxistas, vocês estão sofrendo com essa concorrência desleal, de uma multinacional que já está sendo posta na ilegalidade, por exemplo, na Inglaterra, e vocês podem contar com a minha solidariedade e a minha sensibilidade pra que a gente tente achar justiça também pra vocês.”

Ciro Gomes (1957) político, advogado e professor brasileiro

Apoiando os taxistas em oposição ao Uber — em vídeo (if90WdzyX9I) divulgado no YouTube — 10 de setembro de 2018
Fonte: InfoMoney https://www.infomoney.com.br/blogs/economia-e-politica/economia-com-renata-barreto/post/7615083/os-delirios-economicos-de-ciro — 12 de setembro de 2018

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“A abundância de qualquer coisa satura e tende a eliminar a capacidade de assimilação, aguçando, ao contrário, a sensibilidade em sentido oposto.”

Pietro Ubaldi (1886–1972) Filosofo ìtalo-brasileiro, que fundamentou uma ciência espiritualista, apreciada até mesmo por Eintein.

(Pietro Ubaldi - Um Destino Seguindo Cristo).

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“O pudor é uma percepção refinada, uma parte da sensibilidade perfeita; é a graça dos sentidos, e o charme do amor.”

La pudeur est une perception exquise, une partie de la sensibilité parfaite ; c'est la grâce des sens, et le charme de l'amour.
Obermann par de Sénancourt, Charpentier, 1863 - 432 páginas, p. 288 https://books.google.com.br/books?id=4G7CsnLWijQC&pg=PA288.

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“Era uma vez uma época, e ela não está muito longe, em que também aqui se podia fazer sucesso com um bocadinho de ironia, que compensava todas as lacunas em outros aspectos, favorecia alguém com honrarias e lhe dava a reputação de ser culto, de compreender a vida e o caracterizava ante os iniciados como membro de uma vasta franco-maçonaria espiritual. Ainda nos deparamos de vez em quando com um ou outro representante deste mundo desaparecido, que conserva este fino sorriso, significativo, ambiguamente revelador de tanta coisa, este tom de cortesão espiritual, com o qual ele fez fortuna em sua juventude e sobre o qual construiu todo o seu futuro, na esperança de ter vencido o mundo. Mas ah! foi uma decepção! Em vão procura seu olhar explorador por uma alma irmã, e caso a época de seu esplendor não estivesse ainda fresca na memória de um ou de outro, suas caretas permaneceriam um enigmático hieroglifo para uma época na qual ele vive como hóspede e estrangeiro.  Pois nosso tempo exige mais, exige se não um pathos elevado, pelo menos altissonante, se não especulação, pelo menos resultados; quando não verdade, pelo menos convicção, quando não sinceridade, pelo menos protestos de sinceridade; e, na falta de sensibilidade, pelo menos discursos intermináveis a respeito desta. Por isso, nosso tempo cunha uma espécie bem diferente de rostos privilegiados. Não permite que a boca se feche obstinada, ou que o lábio superior trema com ar travesso, ele exige que a boca fique aberta; pois como poderíamos imaginar um verdadeiro e autêntico patriota, senão discursando, o rosto dogmático de um pensador profundo, senão com uma boca que fosse capaz de engolir o mundo todo; como nos poderíamos representar um virtuose da copiosa palavra vivente, senão com a boca escancarada? Ele não permite que paremos quietos e nos aprofundemos; andar devagar já desperta suspeita; e como nos poderíamos contentar com isso no instante movimentado em que vivemos, não época prenhe do destino, que, como todos reconhecem, está grávida do extraordinário? Nosso tempo odeia o isolamento, e como suportaria que um homem chegasse à ideia desesperada de andar sozinho através da vida, esse nosso tempo, que de mãos e braços dados (como membros viajantes das corporações de ofício e soldados rasos), vive para a ideia da comunidade?”

Søren Kierkegaard (1813–1855)

Fonte: O Conceito de Ironia - Constantemente Referido a Sócrates, p. 245-246