Frases sobre filha
Uma coleção de frases e citações sobre o tema da filha.
Tópicos relacionadosTotal 1048 citações, filtro:

„O meu filho tem o rabo virado a Norte.“
— Ricardo Araújo Pereira 1974
" Caso da vida ", Mixórdia de Temáticas 28-03-2012

„Czar de todas as Rússias, tenho o pressentimento de que até o final do ano eu deixarei este mundo. Serei assassinado, já não estarei entre vós. Se eu for morto por gente do povo, gente como eu, tu não tens nada a temer, continuarás no trono. Mas, se eu for morto por nobres, as mãos deles ficarão manchadas pelo meu sangue. Eles se odiarão e matarão uns aos outros. Dentro de 25 anos não restará um único nobre neste país. Nenhum parente teu, nenhum de teus filhos sobreviverá mais de dois anos. O povo russo dará cabo de todos. Assim, depois que eu desaparecer, tem cuidado, pensa bem, protege-te. Diz a todos os teus que derramei meu sangue por eles. Reza, reza, sê forte, pensa em tua família.“
— Rasputin Místico russo 1869 - 1916
No início de dezembro em 1916, Rasputin enviou a Nicolau II uma carta profética http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/rasputin_se_recusa_a_morrer.html, na qual fazia uma predição para a família real Romanov que suporia o assassinato do próprio czar, da czarina e de todos os seus filhos.
Rasputin foi morto no dia 30 de dezembro de 1916. Um ano e meio depois, na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918, a família real foi assassinada pelos bolcheviques.'

„A violação (estupro) é um crime odioso, e é necessário fazer alguma coisa para que desapareça da face da Terra; é preciso tentar, com todas as forças, "educar" os machos mas, se este caminho não funcionar, então é preciso que os potenciais violadores se sintam ameaçados. É este o sentido do texto de "Rape Me": a protagonista é uma mulher que foi violentada e que grita ao seu violador: "Anda, violenta-me, mais ainda, porque as vais pagar"… é uma questão de karma e, no fim, aquele filho da puta terá o que merece: será apanhado, metem-no numa prisão e acabará também por ser violado.“
— Kurt Cobain, I Hate Myself and Want to Die
I Hate Myself and I Want to Die (Odeio-me e quero morrer)

„Um bom filho será sempre um bom amigo, um bom amante, um bom pai.“
— Roberta Miranda cantora brasileira 1956

„(…)- Então, quer dizer que, mesmo tendo o poder de interferir e evitar que seu filho
sentisse dor, você optaria por demonstrar seu amor deixando-o aprender suas
próprias lições?
- Claro, a dor é parte do crescimento. É como aprendemos.
O camerlengo sacudiu a cabeça.
- Exatamente."
Cap. 89“
— Dan Brown, livro Angels & Demons
Angels & Demons

„(…)
Que as margens do rio
Nos assemelhem, pai e filho.“
— Valter Bitencourt Júnior poeta e escritor brasileiro 1994
Fonte: https://www.pensador.com/frase/MjU0ODU0NA/
Fonte: Fragmento da poesia "Pai", Toque de Acalanto: Poesias, Valter Bitencourt Júnior, 2017, Clube de Autores/Amazon, Pág. 54, ISBN: 9781549710971.
Fonte: https://www.escritas.org/pt/n/t/82230/pai

„Diálogo entre o Padre e o Filósofo - Uma Dialética Niilista
Sentado nas beiradas sujas do décimo terceiro andar de um prédio abandonado, estava um filósofo decidido em acabar com a sua vida
Abel um de seus amigos mais religiosos, considerou a hipótese de que seria uma grande ideia enviar um padre para conversar com ele, afim de convence-lo de que a vida segundo Abel
‘’ Era um presente de deus’’ e deveria ser vivida, e que o suicídio era uma péssima escolha.
O Bravo e corajoso padre então foi chamado, e com sua bíblia nas mãos subiu até o décimo terceiro andar deste prédio. Sentou-se então ao lado do filósofo, enquanto ambos eram observados por uma multidão de pessoas preocupadas.
O Filósofo parecia tranquilo, a vida já não existia em seu olhar e ele observava atentamente o horizonte ignorando completamente aquele estranho porem caricato padre sentado ao seu lado.
O Padre tranquilo segurava a sua bíblia como se estivesse segurando as próprias mãos de cristo, a coragem e a determinação de salvar aquele jovem filosofo do suicídio era a sua missão, e sem hesitar perguntou
- Oh meu filho por que renunciais a vida? tão belas que és, tão lindas que és, dada a nós por deus, e paga com o sangue de cristo que morreu por nós para que você não precise morrer hoje.
O Filósofo escutando as palavras do padre, observava atentamente o horizonte, e sem responder permanecia em silencio, o padre por sua vez continuava o discurso.
- Meu filho, observe a beleza do mundo essas montanhas ao fundo, esses prédios cheios de vida, se não fosse a vida o que seriamos de nós? A vida é tudo que temos, nosso único tesouro, nosso maior presente.
O Padre ainda determinado abre a sua bíblia em uma parte que já estava marcada e começa a ler
- Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 1 João 4:7
E no momento em que o filósofo escuta as palavras bíblicas, ele sorri e pela primeira vez olha para o padre, ainda com os olhos sem vida já morto por dentro, mas com um sorriso sincero perguntou ao padre
- Por que vives padre?
O Padre sem pestanejar, de supetão logo respondeu
- Eu vivo por cristo, e cristo vive em mim, eu vivo pela igreja e pelo amor que eu tenho a aqueles que seguem a jesus. Eu vivo, porque a vida é bela, porque amo aqueles próximos a mim, amo a minha família e a minha igreja.
O Filósofo sorrindo, pergunta novamente ao padre mas desta vez com um tom um pouco mais sério
- Por que vives padre?
O Padre sem entender, pois já havia respondido a pergunta gagueja levemente e responde
- E.. eu, eu.. vi.. vivo por cristo, vivo por aqueles que amo, e pela igreja! O Suicídio é um pecado sem retorno e a vida é o presente mais belo que deus poderia nos dar. Ele enviou seu próprio filho para se sacrificar por nós, em pró de nossas vidas pecaminosas.
O Filósofo vira o seu rosto para frente, observando o horizonte respira tranquilamente e pergunta outra vez com uma tonalidade calma em sua voz
- Por que vives padre?
O Padre já sem resposta, demora a alguns segundos para pensar em uma, segura sua bíblia com toda sua força suando frio com a outra mão agarra com ainda mais forças a beirada do prédio, descontrolado o padre grita
- O CRISTÃO VIVE PELA Fé!! E Eu tenho fé em cristo, fé na vida, fé de que ambos sairemos deste prédio de mãos dadas!
Com os braços cruzados, o Filósofo olha para baixo, e sorri para o abismo, e o abismo sorri de volta. Sorrindo então ele olha para o padre e novamente pergunta de maneira serena e calma
- Por que você vive padre?
O Padre sem reação olha para baixo, e o abismo sorri para ele e ele pula para o abismo.“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„Um dos meus passatempos na vida, é sentar em um banco de uma praça qualquer aonde passam bastante pessoas, gosto de sentar e observar os seres humanos. É Sempre possível observar o ‘’ Homem bem sucedido’’ de terno e gravata transitando com seu sorriso no rosto, a senhora com a bíblia na mão com esperança e amor nos olhos, a criança inocente que de nada sabe sobre a vida cuja sua preocupação é alimentar os pombos.
Cada humano que observo percebo algo incomum, nenhum deles se preocupa com o que eu me preocupo, não consigo passar nem mesmo algumas horas sem refletir em o quão inútil nós somos perante o universo, ou como irei me portar no enterro da minha mãe – ou como meu filho irá se sentir diante da minha morte.
A Habilidade que os seres humanos possuem em trabalhar como formigas, e sorrir como palhaços me parece um tanto quanto vantajosa a ignorância permite ao homem existir – pensem bem o que seria da humanidade se todos fossemos Niilistas?
Sentado naquele banco observando os humanos que transitam sem parar, sinto-me como alguém que saiu da caverna de platão, e não consegue explicar aos outros a realidade fora dela.
O Quão cruel eu seria? Como posso eu querer tirar do homem feliz a ignorância? Como posso eu tirar do homem a caverna que o protege da realidade.
Então vivo sozinho fora da caverna observando aqueles que ainda vivem nela, lamento-me por aqueles prisioneiros que morrerão sem saber que em suas pernas haviam correntes….“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„Poema – Memórias póstumas
Quando eu disser
que me cansei de todas as coisas
não tentem me salvar
Deixem-me cortar os meus punhos
e sangrar até a luz do meio dia
Quando perceberem
que já estou morto
Transformem este dia
em um feriado santo
Batizem os seus filhos
em meu sangue
Exibam o meu corpo
em um altar de glória e poder
Profiram mentiras em meu nome
lembrem-se de memórias das quais
eu nunca vivi
E tampouco
gostaria de tê-las vivido
Coloquem flores
sobre o meu tumulo
Gritem por todos os cantos
o quanto sentem a minha falta
Digam
‘’Amo-te mais do que todas
as coisas’’
Enquanto olham as minhas velhas
fotografias de momentos dos quais
poderiam ter me dito tais palavras doces
Sim! Ascendam velas
em meu nome
Digam aos meus parentes e amigos
que sentem a minha falta
Mas por favor
esqueçam das vezes
das quais eu estava ao seu lado
Esqueçam de uma vez por todas
todos os passos frios que dei por
estas ruas vazias e cheias de ódio
Não lembrem-se das minhas
unhas arranhando estas paredes sujas
enquanto clamava por ajuda
Fechem os olhos e tampem os ouvidos
tal como fizeram das vezes
que supliquei em lágrimas
Lembrem-se das poucas
vezes em que eu fui capaz de sorrir
Ah (…)
quando eu caminhar
em direção aos vales distantes
Não culparei nenhum de vocês
por não compreenderem os meus demônios
Apenas deixarei que lembrem-se
das vezes que os transformei em canções poéticas
para os seus ouvidos surdos!
Não se preocupem com as lágrimas
ou com as dores do meu ato final
Continuem rezando
para os seus deuses de mentira
Vivendo suas vidas vazias
e cheias de fortuna
Continuem!
suplico que continuem!
em suas guerras ideológicas
Esqueçam aqueles que como eu
morreram abraçando suas próprias pernas
Esqueçam-me de uma vez por todas
enquanto lembram-se
do homem que eu nunca fui…“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

„Poema - Uma triste história de amor
Há Muito tempo
nos confins do universo
existia uma triste história de amor
A Morte se apaixonou pela solidão
e deste amor improvável
nasceu uma triste criança
A Solidão não suportava a sua tristeza
e todas as noites
ela era atormentada por sua terrível melancolia
A Morte ao escutar aquela criança chorar
seus olhos embargavam-se de sangue
O Universo estava em crise
os deuses questionavam a sua própria divindade
e a presença daquela inocente criança
faziam os diabos chorarem
Como em um conto de fadas
ou em uma poesia de amor
aquela criança trouxe a aquele mundo fantástico
sentimentos de dor
Mas que culpa tinha a pobre criança?
O brilho em seus olhos
expressavam a morte das estrelas
e as suas asas tão belas
eram negras como o próprio universo
A Solidão nunca foi capaz de amar
o seu próprio filho
E a sua paixão pela morte
era como uma sinfonia perfeita
A Morte não roubava a sua Solitude
e a solidão não entregava a Morte
sentimentos de dor
A Sinfonia de um relacionamento perfeito
deu origem a uma criança maldita
Com o universo em desequilíbrio
a solidão pegou o seu próprio filho em seus braços
e para não sacrificar a sua solitude
a arremessou no mundo dos homens
Essa criança sou eu…
A Minha alma foi aprisionada no corpo
de uma criança humana
eu cresci no lar de uma família
que nunca foi capaz de me amar
Caminhei sozinho durante noites solitárias
e as únicas coisas que me atraiam
eram as sinfonias das estrelas ao se apagarem
Eu sou o filho bastardo da solidão
e não há nada neste mundo
capaz de preencher o vazio que existe em meu peito
Se não fosse a música,
o diabo que vive em mim já teria enlouquecido
Eu passo noites de insônia acordado
escutando as mais melancólicas sinfonias
esperando que em uma bela manhã
a morte venha me encontrar
Deitado submerso em uma banheira
repleta de água
eu vejo o sangue dos meus punhos
fundirem-se com a canção das estrelas
A Solidão chorava por ter abandonado o seu próprio filho
e aquela pobre criança
que a muito tempo foi arremessada no mundo dos homens
sorri pela primeira vez
submersa em uma banheira de sangue“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„Poema - O Equinócio part 2
Não sou um homem de virtudes
Tampouco acredito que desta vida
Levarei alguma honraria
Morrerei tal como tenho vivido
Um Diabo a dançar nas labaredas
Do meu próprio inferno
Estou hoje convencido de todas as minhas incertezas
Lúcido como um homem que perdeu a razão
Nunca obtive sucesso na vida
Destas falhas que colecionei por este longo caminho
Transformei o meu ninho de desprezo e decepções
Em um paraíso de Tolos e Suicidas
Se a criança que eu fui um dia
Soubesse o monstro que eu me tornei
Arrancaria suas próprias tripas com as mãos
E se enforcaria até que não sobrasse um único suspiro;
E há tantos caminhos que eu poderia ter percorrido
Mas quais destes caminhos me levariam ao céu?
Se a alma que um dia eu tive
A vendi só pelo prazer de vê-la queimar!
Aonde se perdeu aquela inocente criança?
Que dizia com lágrimas em seus olhos
‘"Subirei aos céus e erguerei o meu trono
acima do cadáver de Deus
eu me assentarei no monte da assembleia
no ponto mais elevado e matarei todos os arcanjos
Subirei mais alto que as mais altas nuvens
serei como o Altíssimo espirito santo"
Mas fui condenado as profundezas de Sheol
E fui levado ao mais profundo abismo!
Eu que sempre sonhei em ser o filho da alvorada!
Sou hoje a escuridão no coração dos loucos e dos suicidas (…)
‘’ Na ala psiquiátrica a insanidade e a razão
Tiveram um filho e o chamaram de Deus
Hoje devo chama-lo de pai
Porque estas são as chamas da minha loucura’’
O mundo é feito para as almas que desejam viver
Não para os suicidas que mutilam seu próprio corpo
Com a esperança de que algum dia fecharão os seus olhos
E a morte beijará os seus lábios
Tenho sonhado todas as noites com uma nova vida
Um novo rumo, até mesmo um novo nome
Filosofei com sofistas e poetas gregos
Sobre a origem e o renascimento do universo
Dialoguei com cristo sobre o seu sacrifício
E invejei seu amor pelos homens
Nesta longa jornada descobri que sou só uma criança
Com medo do escuro e sonhos que nunca vão se realizar
Serei sempre esta alma vazia
Sentada no lado escuro da Lua
Admirando a luz das estrelas
Que há muito tempo já se apagou…
- Gerson De Rodrigues“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Fonte: Lúcifer fernando pessoa poesias maldições
nietzche

„Como explicar a nossos pais o Niilismo? Como explicar a eles a tristeza em nossos olhos? A falta de motivação em viver? O gosto pela solidão?
É Como explicar para uma mãe que seu filho morreu no momento do parto, e aquele que ela vê em sua frente agora é apenas um corpo sem alma.“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Variante: Como explicar a nossos pais o Niilismo? Como explicar a eles a tristeza em nossos olhos? A falta de motivação em viver? O gosto pela solidão? É Como explicar para uma mãe que seu filho morreu no momento do parto, e aquele que ela vê em sua frente agora é apenas um corpo sem alma.

„Poema - F32.3
O sangue que escorre das suas vísceras
é a morte de todas as suas convicções?
Ou os devaneios sinceros
de um suicídio inevitável?
Não tentem me salvar!
se afastem de mim
deixem que eu apodreça na minha própria miséria
Se me ouvirem gritar
tampem os seus ouvidos!
Escondam-se em suas igrejas
reúnam-se em coletivos
amem uns aos outros
Mas eu imploro de joelhos!
Deixem que eu me enforque
em meu quarto sozinho
Quero sentir a agonia do suicídio
curando cada ferida que existe em meu peito
Como ousam!?
como ousam me chamar de louco?
ou zombar das minhas dores
Nas poéticas maravilhas
deste assombroso universo
ansiedades e vertigens
me torturam a cada segundo
Enquanto o resto de vocês
reúnem-se
cantam e dançam!
Alguma vez já sentiram ódio
por suas próprias vidas?
Não me venham com as suas conclusões!
não me digam que existe uma cura
ou que eu devo fazer isso ou aquilo
Somente a solidão
pode compreender a minha dor
No meu quarto recluso
eu sou judas a cuspir heresias
Querem me impedir de matar os seus filhos
com poesias escritas em sangue?
Então joguem o meu corpo aos cães
ou me coloquem em camisas de força
A minha alma é uma estrela em chamas
que brilha mesmo quando o fogo já se apagou
Eu sou o filho bastardo
de um futuro que nunca aconteceu
Nunca fiz parte deste mundo
não pertenço a esse teatro de mentiras
no qual riem os Deuses
e choram os homens
Estas mascaras que colocam
todos os dias
O amor que sentem
uns pelos outros
As armas que usam para
matar aqueles que odeiam
Os Deuses! Sim os Deuses!
pelos quais curvam seus joelhos imundos
A ajuda que me oferecem
a religião que me cospem na cara
Os remédios que tomam
e dizem que eu devo tomar
Até mesmo o ar que respiram
ou mundo pelo qual caminham com seus
pés sujos de sangue
Este teatro de almas vazias
que chamam vulgarmente de mundo
É um lugar do qual eu nunca pertenci!
tampouco desejo pertencer
Quando encontrarem o meu corpo
dependurado com vermes a se alimentarem
dos meus despojos podres
Não chorem…
pois se enxergas apenas um homem morto
continuas cego diante da verdadeira tragédia!
- Gerson De Rodrigues“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Poema Depressão Niilismo

„Poema - Tessalonicenses 4:16-18
Queimem as igrejas
rasguem todas as suas bíblias
Cristo voltou!
e somente os pecadores irão
banhar-se em seu sangue sagrado
Padres e Pastores
serão queimados
nas fogueiras da razão
Pois o filho de Deus
quer vingança
sobre as mentiras proclamadas
em seu nome;
Deitem-se com as Ninfas
profanem-se em imagens religiosas
amem os Demônios!
Estas dores que afligem o seu peito?
esse vazio que não sabes explicar?
Enforquem-se em luxuria
vendam suas almas ao diabo
E deixem que os pecados bíblicos
salvem a sua vida
Afastem de mim a sua Filosofia!
joguem fora estas Poesias de Amor!
Estes são os tempos dos loucos
e pecadores
Se quiseres a salvação
deverás amar a vida
e odiá-la a cada segundo
Pois dada a ordem
com a voz dos arcanjos
e o ressoar da trombeta de Deus
O próprio Senhor descerá dos céus
com a espada que prometeste
e a ira que guardas em seu peito
pois este não veio trazer a Paz!
- O que faremos nós com essa angustia
que rasgam o meu peito?
- E essa solidão que me mata
aos poucos?
Gritam as almas tristes em
plena agonia
de uma vida que não escolheram viver
- Matem-se eu vos digo!
Morram a cada segundo
que as suas dores o fizerem sofrer
Enforquem-se na frente
de todos aqueles
que disseram que as suas dores
eram uma mera frescura ou falta de atenção
Rasguem suas gargantas com punhais sagrados
E matem! Sim matem!
Afogado em seu próprio sangue
todos aqueles que disseram que o seu sofrimento
era falta do amor dos deuses
Pois estes não amam
nem mesmo a sepultura!
Estão perdidos em tantas metáforas?
estas alegorias foram escritas em solo sagrado!
E somente os assassinos de Deus
aqueles que banharam-se no pecado da humanidade
são capazes de compreende-la
Vomitem toda a angustia
que há em seu peito
É necessário a crucificação
para compreender os monstros que vivem
presos em sua mente
Nós os pecadores
nós somos os deuses!
Pois nos crucificam
todos os dias
e zombam das nossas dores
Sim eu os compreendo!
posso ouvir os seus gritos!
Não envergonhem-se em sentir
deixem que o sofrimento das suas almas vazias
e os pecados da carne
Os salvem do suicídio!“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„Cartas Póstumas
Eu vivi uma vida de Rebeldia Neguei os deuses e gritei por Anarquia Nas canções mais lindas escrevi versos de Poesia Fui uma alma abandonada que amou a Melancolia Que nos momentos mais sombrios se encontrou na Filosofia
No momento enquanto escrevo essa carta, estou decidido em me matar. Essa é uma vontade constante que a muito tempo me assombra. Todas as vezes em que estou decidido em acabar com tudo, eu simplesmente invento uma nova mentira.
E quando eu menos percebo, lá estou eu vivendo como todos os outros sem perceber o barulho das correntes em nossos pés…
Talvez, quando estiveres lendo essa carta daqui a cinco ou cinquenta anos eu já esteja morto. Ou talvez eu tenha encontrado motivos para viver, motivos o suficiente que me façam ler estes versos no futuro e dizer
- Tolo, como ousas dizer tamanha estupidez?
O Futuro é incerto. Eu fico me perguntando, todas as vezes em que me pego refletindo sobre a minha morte Quantos livros eu publiquei enquanto estava vivo? Quantas aulas eu dei? Quantas pessoas eu influenciei? Quantas vidas eu salvei? Será que… eu fiz o meu trabalho como Filósofo? Ou o tempo me apagou de sua história?
De qualquer forma, todos seremos apagados um dia. Então a resposta para essa pergunta de fato não importa.
Oh sim, eu vivi uma vida interessante. Tive uma juventude repleta de rebeldia e anarquia e aos vinte e três me vi publicando meu primeiro livro de Filosofia. Aquele jovem rebelde que só sabia gritar ‘’ Anarquia’’ hoje é um professor de Filosofia.
Quem diria não é mesmo? Em quantos momentos da minha juventude eu não jurei que o dia seguinte seria o último, e aqui estou eu, vivo e escrevendo.
Talvez esses momentos de escuridão com a assombração da morte cantando em meus ouvidos sejam de fato passageiros, ou talvez na pior das hipóteses eu simplesmente esteja me entregando a ela aos poucos.
Existem tantas coisas que eu poderia conquistar, tantos outros livros a publicar, pessoas para amar, causas para se lutar, alunos para ensinar…
Mas tudo que eu quero nesse momento é o direito de me suicidar.
Para aqueles que ficam, meus pais e meus amigos:
Nenhuma mãe deveria enterrar o seu filho, e nenhum amigo deveria chorar sobre o tumulo do outro. Embora eu de fato sinta um carinho enorme por todos vocês, sinto que a minha história seria de maior relevância com um ponto final em seu caminho.
Aos vermes que se alimentarem do meu corpo putrefato, desejo a vocês boa sorte. Algum dia, seremos ambos poeira no abismo do espaço e nenhuma diferença existirá dos homens aos vermes.
E Para aqueles que estiverem lendo essa carta. Vivam!! Pois para mim já é tarde demais…“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Suicídio Morte Niilismo Cartas Costumas - Gerson De Rodrigues
Variante: Cartas Póstumas
Eu vivi uma vida de Rebeldia
Neguei os deuses e gritei por Anarquia
Nas canções mais lindas escrevi versos de Poesia
Fui uma alma abandonada que amou a Melancolia
Que nos momentos mais sombrios se encontrou na Filosofia
No momento enquanto escrevo essa carta, estou decidido em me matar. Essa é uma vontade constante que a muito tempo me assombra. Todas as vezes em que estou decidido em acabar com tudo, eu simplesmente invento uma nova mentira.
E quando eu menos percebo, lá estou eu vivendo como todos os outros sem perceber o barulho das correntes em nossos pés...
Talvez, quando estiveres lendo essa carta daqui a cinco ou cinquenta anos eu já esteja morto. Ou talvez eu tenha encontrado motivos para viver, motivos o suficiente que me façam ler estes versos no futuro e dizer
- Tolo, como ousas dizer tamanha estupidez?
O Futuro é incerto. Eu fico me perguntando, todas as vezes em que me pego refletindo sobre a minha morte
Quantos livros eu publiquei enquanto estava vivo?
Quantas aulas eu dei?
Quantas pessoas eu influenciei?
Quantas vidas eu salvei?
Será que... eu fiz o meu trabalho como Filósofo?
Ou o tempo me apagou de sua história?
De qualquer forma, todos seremos apagados um dia. Então a resposta para essa pergunta de fato não importa.
Oh sim, eu vivi uma vida interessante. Tive uma juventude repleta de rebeldia e anarquia e aos vinte e três me vi publicando meu primeiro livro de Filosofia. Aquele jovem rebelde que só sabia gritar ‘’ Anarquia’’ hoje é um professor de Filosofia.
Quem diria não é mesmo? Em quantos momentos da minha juventude eu não jurei que o dia seguinte seria o último, e aqui estou eu, vivo e escrevendo.
Talvez esses momentos de escuridão com a assombração da morte cantando em meus ouvidos sejam de fato passageiros, ou talvez na pior das hipóteses eu simplesmente esteja me entregando a ela aos poucos.
Existem tantas coisas que eu poderia conquistar, tantos outros livros a publicar, pessoas para amar, causas para se lutar, alunos para ensinar...
Mas tudo que eu quero nesse momento é o direito de me suicidar.
Para aqueles que ficam, meus pais e meus amigos:
Nenhuma mãe deveria enterrar o seu filho, e nenhum amigo deveria chorar sobre o tumulo do outro. Embora eu de fato sinta um carinho enorme por todos vocês, sinto que a minha história seria de maior relevância com um ponto final em seu caminho.
Aos vermes que se alimentarem do meu corpo putrefato, desejo a vocês boa sorte. Algum dia, seremos ambos poeira no abismo do espaço e nenhuma diferença existirá dos homens aos vermes.
E Para aqueles que estiverem lendo essa carta. Vivam!! Pois para mim já é tarde demais...
- Gerson De Rodrigues