Frases sobre amargura

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da amargura, vida, dor, vida.

Frases sobre amargura

Adélia Prado photo

“Dor não tem nada a ver com amargura.
Acho que tudo que acontece
é feito pra gente aprender cada vez mais,
é pra ensinar a gente a viver. Desdobrável.
Cada dia mais rica de humanidade”

Adélia Prado (1935) Poetisa e escritora brasileira

Variante: Dor não tem nada haver com amargura. Acho que tudo que acontece é feito pra gente aprender cada vez mais, é pra ensinar a gente a viver. Desdobrável. Cada dia mais rica de humanidade.

Eça de Queiroz photo
Adélia Prado photo
Leonardo Da Vinci photo
Florestan Fernandes photo
Jorge Kajuru photo

“Feliz é pobre sem amargura e rico sem soberba.”

Jorge Kajuru (1961) jornalista brasileiro

no Gente Que Brilha

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Maya Angelou photo
Anne Rice photo
Gabriel García Márquez photo
Jo Freeman photo

“Uma Cachorra altamente competente muitas vezes deprecia a si mesma ao recusar reconhecer sua própria superioridade…. Cachorras estão entre os mais não celebrados dos não celebrados heróis desta sociedade. Elas são as pioneiras, a vanguarda, a ponta da lança. Quer elas desejem ser ou não este é o papel que elas servem exatamente por apenas existirem. Muitas não escolheriam ser as revolucionárias para a massa de mulheres por quem elas não têm sentimentos de irmandade, mas elas não podem evitar isso. Aquelas que violam os limites os estendem; ou causam a destruição do sistema…. Sua maior opressão psicológica não é uma crença que elas são inferiores, mas uma crença que elas não são…. Como a maior parte das mulheres elas foram ensinadas a odiar a si mesmas tanto quanto todas as mulheres. De maneiras diferentes e por motivos diferentes talvez, mas o efeito é similar. Internalização de um depreciador conceito próprio sempre resulta em uma grande quantidade de amargura e ressentimento. Esta raiva é geralmente ou voltada a si mesma — fazendo-a uma pessoa desagradável ou a outras mulheres — reforçando os clichês sociais a respeito delas. Somente com consciência política ela é direcionada à fonte — o sistema social…. Nós devemos ser fortes, nós devemos ser militantes, nós devemos ser perigosas. Nós devemos reconhecer que Cachorra é Linda e que nós não temos nada a perder. Absolutamente nada.”

Jo Freeman (1945)

A highly competent Bitch often deprecates herself by refusing to recognize her own superiority.... Bitches are among the most unsung of the unsung heroes of this society. They are the pioneers, the vanguard, the spearhead. Whether they want to be or not this is the role they serve just by their very being. Many would not choose to be the groundbreakers for the mass of women for whom they have no sisterly feelings but they cannot avoid it. Those who violate the limits, extend them; or cause the system to break.... Their major psychological oppression is not a belief that they are inferior but a belief that they are not.... Like most women they were taught to hate themselves as well as all women. In different ways and for different reasons perhaps, but the effect was similar. Internalization of a derogatory self-concept always results in a good deal of bitterness and resentment. This anger is usually either turned in on the self —making one an unpleasant person or on other women — reinforcing the social cliches about them. Only with political consciousness is it directed at the source — the social system.... We must be strong, we must be militant, we must be dangerous. We must realize that Bitch is Beautiful and that we have nothing to lose. Nothing whatsoever.
The BITCH Manifesto (1968, © 1969), (também publicado como "The Bitch Manifesto" por Joreen, em "Notes From the Second Year", editado por Shulamith Firestone & Anne Koedt, 1970).
The BITCH Manifesto (1968)

Mário de Sá-Carneiro photo
Andrea Dworkin photo
Germaine Greer photo
Yamamoto Tsunetomo photo
Severo Catalina photo
Federico García Lorca photo
Jules Michelet photo
Eça de Queiroz photo
Félicité Robert de Lamennais photo
Gabriel Chalita photo
Agostinho da Silva photo
Clarice Lispector photo
Charlie Chaplin photo
Gabriel García Márquez photo
Jorge Luis Borges photo
Oscar Wilde photo
Gabriel García Márquez photo
Arthur Conan Doyle photo
Machado de Assis photo

“Infelizmente não há bonito sem senão, nem prazer sem amargura. Que mel não deixa um travo de veneno?”

Machado de Assis (1839–1908) escritor brasileiro

Quem Conta um Conto...

Jean Paul Sartre photo

“Nenhuma regra moral genérica pode indicar o que devemos fazer; não existem sinais outorgados no mundo. Os católicos replicarão: "Mas claro que há sinais". Admitamos, sou eu mesmo, em todo caso, que escolho o significado que eles têm. Quando eu estava preso, conheci um homem impressionante, que era jesuíta. Ele tinha entrado na ordem da seguinte forma: havia passado por uma série de infortúnios bastante dolorosos; ainda criança, seu pai foi morto, deixando-o pobre. Ele foi recebido como bolsista em uma instituição religiosa onde constantemente lhe repetiam que ele tinha sido aceito por caridade; consequentemente, ele não recebeu muitas das distinções honoríficas com que as crianças são gratificadas; depois, por volta dos dezoito anos, - coisa pueril, mas que foi a gota d'água que fez o vaso transbordar - ele foi reprovado em sua preparação militar. Portanto, esse rapaz podia achar que tudo tinha dado errado para ele; era um sinal, mas um sinal de quê? Ele podia refugiar-se na amargura ou no desespero, mas avaliou, muito habilmente para seu próprio bem, que esse era o sinal de que ele não fora feito para os triunfos seculares, e que só os êxitos da religião, da santidade e da fé é que estavam ao seu alcance. Assim, viu nisso uma mensagem divina e ingressou nas ordens. Quem não vê que a decisão do sentido do sinal foi tomada exclusivamente por ele?”

Jean Paul Sartre (1905–1980) Filósofo existencialista, escritor, dramaturgo, roteirista, ativista político e crítico literário francês
Gerson De Rodrigues photo
Gerson De Rodrigues photo
Gerson De Rodrigues photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Gregório de Nissa photo
Gerson De Rodrigues photo

“Poema – Paganini part 2

‘’ Os suicidas inventaram a música
Pois não conseguiam sobreviver todos os dias
Com os martírios de suas almas’’

Certa vez um musico
Cujo os olhos foram arrancados pelos Deuses
Em uma falha tentativa de suicídio

Compôs um Poema
Que futuramente se transformaria em uma canção

Nela ele vomitou todas as suas angustias
Até mesmo aquelas das quais
Nem mesmo ousaria contar para sua própria sombra

A única criatura capaz de ler
Aqueles versos compostos por um homem cego e sem alma
Eram o próprio Asmodeus e as criaturas da velha Goétia

Diziam as lendas
Que até hoje
Diabos lamentadores choravam ao lerem os seus versos…

‘’ Sentado nas estreitas vielas
De sentimentos profundos
Que dilaceram a minha alma

Enjaulado na mais ríspida solidão
Abandonado pelas próprias crenças e convicções
Me tornei órfão de Mãe, Pai, Filho e Espirito Santo

Nesta ríspida solidão
Sou um monstro

Um Padre a devorar criancinhas
Um Thelemita cuja as leis de Therion foram quebradas

Nesta acostumada porém virtuosa solidão
Guardo segredos que se revelados
Trariam ao mundo mais miséria que toda a fome e a praga
Jamais ousariam trazer aos pobres

Não suporto os espelhos da vida
Pois ao me olhar nos olhos
Revelo a mim mesmo, o monstro que tento esconder

Escondo-me em mentiras
Escondo-me em crenças e ideologias

Ao mundo revelo um personagem
Pois o monstro que o controla

Através destas cordas de mentira
Que compõe este paraíso de loucos e lunáticos
É tão somente uma pobre e vil criatura

Cuja a pele esgrouvinhada e os dedos podres
Revelam uma terrível e nojenta peste
De um homem, que aos olhos de Deus e da Sociedade
Deveria estar morto.

Os suicidas e os Diabos
Talvez sejam os únicos capazes
De me olhar com brilho nos olhos

Não porque compreendem as minhas dores
E sim porque no ápice de sua amargura

Suas almas chorariam de felicidade e euforia
Ao descobrirem que existe neste mundo
Algo tão podre, tão sórdido e imundo
Quanto as suas almas negras e corrompidas

Se não fosse a música
E estes olhos cegos

O monstro que corrói a minha alma todas as noites
Transbordaria em um rio de sangue…
E lágrimas!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Gerson De Rodrigues Poesias & Maldições Nietsche