Frases sobre honra
página 3

Lucio Anneo Seneca photo
Friedrich Nietzsche photo
François de La  Rochefoucauld photo
Nicolas Chamfort photo
Eça de Queiroz photo
Joseph Joubert photo
Gaspar Melchor de Jovellanos photo
Gaspar Melchor de Jovellanos photo
Ariano Suassuna photo
Francesco Guicciardini photo
Francesco Guicciardini photo
Padre Antônio Vieira photo
Clive Staples Lewis photo
Philip Roth photo

“Coleman passara quase toda a sua carreira acadêmica na Athena; homem extrovertido, arguto, urbano, terrivelmente sedutor, com um toque de guerreiro e charlatão, em nada se parecia com a figura pedante do professor de latim e grego (assim, por exemplo, quando ainda era um jovem instrutor, cometeu a heresia de criar um clube de conversação em grego e latim). Seu venerável curso introdutório de literatura grega clássica em tradução — conhecido pela sigla DHM, ou seja, deuses, heróis e mitos — era popular entre os alunos precisamente por tudo o que havia nele de direito, franco, enfático e pouco acadêmico. "Vocês sabem como começa a literatura europeia?", perguntava ele, após fazer a chamada na primeira aula. "Com uma briga. Toda a literatura europeia nasce de uma briga." Então pegava sua Ilíada e lia para os alunos os primeiros versos. "'Musa divina, canta a cólera desastrosa de Aquiles… Começa com o motivo do conflito entre os dois, Agamenon, rei dos homens, e o grande Aquiles', E por que é que eles estão brigando, esses dois grandes espíritos violentos e poderosos? Por um motivo tão simples quanto qualquer briga de botequim. Estão brigando por causa de uma mulher. Uma menina, na verdade. Uma menina roubada do pai. Capturada numa guerra. Ora, Agamenon gosta muito mais dessa menina do que de sua esposa, Clitemnestra. 'Clitemnestra não é tão boa quanto ela', diz ele, 'nem de rosto, nem de corpo'. É uma explicação bastante direta do motivo pelo qual ele não quer abrir mão da tal moça, não é? Quando Aquiles exige que Agamenon a devolva ao pai a fim de apaziguar Apolo, o deus cuja ira assassina foi despertada pelas circunstâncias em que a moça fora raptada, Agamenon se recusa: diz que só abre mão da namorada se Aquiles lhe der a dele em troca. Com isso, Aquiles fica ainda mais enfurecido. Aquiles, o adrenalina: o sujeito mais inflamável e explosivo de todos os que já foram imaginados pelos escritores; especialmente quando seu prestígio e seu apetite estão em jogo, ele é a máquina de matar mais hipersensível da história da guerra. Aquiles, o célebre: apartado e alijado por causa de uma ofensa à sua honra. Aquiles, o grande herói, tão enraivecido por um insulto — o insulto de não poder ficar com a garota — acaba se isolando e se excluindo, numa atitude desafiadora, da sociedade que precisa muitíssimo dele, pois ele é justamente seu glorioso protetor. Assim, uma briga, uma briga brutal por causa de uma menina, de seu corpo jovem e das delícias da rapacidade sexual: é assim, nessa ofensa ao direito fálico, à *dignidade* fálica, de um poderosíssimo príncipe guerreiro, que tem início, bem ou mal, a grande literatura de ficção europeia, e é por isso que, quase três mil anos depois, vamos começar nosso estudo aqui…”

The Human Stain

Fernando Pessoa photo

“O prazer é para os cães, o bem-estar material é para os escravos; o homem tem a honra e o domínio.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Portugal, Sebastianismo e Quinto Império

Machado de Assis photo
Virginia Woolf photo
Juliet Marillier photo
Susanna Clarke photo
Jorge Amado photo
Jorge Amado photo
Nélson Rodrigues photo
Che Guevara photo

“O Ricardinho é o melhor levantador do mundo e o melhor de todos os tempos que vi jogar. É uma honra ouvir os conselhos dele. Ele sempre me dá dicas, sempre me dá força. E, pela pessoa que é, não poderia ser diferente! Quando o Ricardinho está por perto, me sinto mais seguro.”

Bruninho (levantador reserva da seleção brasileira masculina de vôlei); citado por Heleni Felippe, da Agência Estado http://clientes.agestado.com.br/tribuna/20070531171.html
Opiniões sobre Ricardinho

Aécio Neves photo
Inácio de Antioquia photo
Isabel I de Inglaterra photo
Quinto énio photo

“Que ninguém me honre com lágrimas e homenagens fúnebres. Porquê? Permanecerei bem vivo na boca dos homens.”
Nemo me lacrumis decoret neque funera fletu faxit. Cur? volito vivos per ora virum.

Nemo me lacrumis decoret nec funera fletu faxit. Cur? Volito vivus per ora virum.
Poesis reliquiae, Epigrammata, I, Sumptibus Teubneri, 1854 - 238 páginas, p. 162 http://books.google.com.br/books?id=7BbgAAAAMAAJ&pg=PA162.

Roger Peyrefitte photo

“O fato de ser pederasta não implica nenhuma grandeza, mas tampouco impede nenhuma. Talvez a verdadeira grandeza da pederastia está nas suas servidões, porque, mesmo entre os gregos, que contudo a divinizaram, ela obligava seus praticantes a lutar contra os preconceitos do vulgar. Em todas as épocas, a vida do pederasta tem sido um combate. Combate, quando ele é jovem, contra seus mestres e contra sua família, combate após contra a sociedad, ameaça perpétua para sua honra e sua posição, ódio feroz dos reprimidos, dos hipócritas e dos idiotas. Não nos enganemos respeito das vitórias dalguns pederastas em áreas específicas. Elas sempre são duramente adquiridas e asperamente questionadas. Finalmente, como a pederastia é o tipo de amor para o qual o casal ideal é o mais difícil de constituir, manter e desenvolver, este é o que proporciona menos éxitos e no qual o prazer substitui geralmente a felicidade.”

Roger Peyrefitte (1907–2000)

Le fait d’être pédéraste ne comporte aucune grandeur, mais il n’en interdit non plus aucune. Peut-être la vraie grandeur de la pédérastie est-elle dans ses servitudes, car, jusque chez les Grecs, qui l’avaient pourtant divinisée, elle obligeait ses adeptes à lutter contre les préjugés du vulgaire. À toutes les époques, la vie du pédéraste a été un combat. Combat, lorsqu’il est jeune, contre ses maîtres et contre sa famille, combat ensuite contre la société, menace perpétuelle pour son honneur et sa position, haine farouche des refoulés, des hypocrites et des imbéciles. Qu’on ne s’abuse pas sur les victoires de certains pédérastes dans des domaines particuliers. Elles sont toujours chèrement acquises et âprement contestées. Enfin, comme la pédérastie est le genre d’amour où le couple idéal est le plus difficile à constituer, à maintenir et à parfaire, c’est celui qui offre le moins de réussites et où le plaisir tient lieu le plus souvent de bonheur.
«Grandeur et servitudes de la pédérastie», em Le Crapouillot, nº 12, Les pédérastes, agosto-setembro 1970, p. 15.

Émile Henry photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Ralph Waldo Emerson photo