Frases sobre doce
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“Eu sorrira, correra, ria. Meu peito estava repleto de alguma coisa parecida com espuma de banho. Leve. A leveza era tão doce que eu podia sentir seu gosto na língua, tinha a doçura de um caju maduro, amarelo-vivo.”

Purple Hibiscus
Variante: Eu sorrira, correra, rira. Meu peito estava repleto de alguma coisa parecida com espuma de banho. Leve. A leveza era tão doce que eu podia sentir seu gosto na língua, tinha a doçura de um caju maduro, amarelo-vivo.

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“Uma fria chuva de inverno…

Quando a morte beijar a vida pela última vez Como uma fria chuva de inverno Ou o último suspiro de um homem Ao debater-se dependurado em uma corda O Universo derramará suas últimas lágrimas de solidão…

A Morte deixará esse universo sem o triste despojo da carne Ou o lamentar dos cegos e a esperança dos tolos

Quando a morte beijar a última estrela Na penumbra da noite apodrecerão também Os últimos deuses e as últimas canções

Banhada de lágrimas a solidão irá cavalgar Em seu cavalo negro pelo vale do nada E até mesmo o universo irá clamar Em desespero com medo da morte

Morreremos sem deixar porventura uma única alma errante…

Quando a morte selar o contrato com o tempo E a vida dobrar os seus joelhos

A Esperança que um dia brilhou Nos olhos de pequenos indivíduos Que admiravam o céu noturno Em um passado longínquo Desaparecerá para sempre

Morreremos sem deixar um único suspiro, uma única sombra…

A lembrança da vida irá se apagar Com a última estrela a brilhar na escuridão

E os diabos vão chorar abraçados aos deuses Enquanto o seu reino perece Na fria epiderme da morte

Morreremos tão completamente Que o Niilismo irá se tornar a última verdade…

A Única verdade a caminhar pelo vazio Ao lado da morte como a sua doce amante

Até que um dia a morte ao ler em seu diário Sobre a sua antiga companheira chamada vida Chorará lágrimas de sangue degolando-se com a sua própria foice

Morreremos tão completamente Que o próprio universo deixará de existir..

E a completa ausência da matéria Tomara conta deste infinito vazio

E o vazio finalmente poderá sorrir para a solidão beijando-a como uma fria chuva de inverno….”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“O Filósofo & O Prisioneiro - Uma Alegoria para sabedoria da vida

Condenado a pena de morte o Filósofo sentava-se solitário em sua cela, enquanto observava o céu estrelado pela pequena janela que ali havia.

Faltando apenas algumas horas para sua execução, um outro prisioneiro é arremessado em sua cela

– Faltam-te apenas duas horas! E a morte irá beijá-lo! Gritou o guarda enquanto os enjaulava sem piedade

Após levantar-se e limpar suas roupas sujas. O prisioneiro encara aquele velho homem de barbas longas que encontrava-se ali parado, observando atentamente o céu noturno

– O Guarda disse que você só tem duas horas de vida… Como se sente?

Questionou o prisioneiro de forma tímida e preocupada, tentando puxar assunto. Enquanto isso o filósofo seguia em silencio observando o céu estrelado.

O Prisioneiro por sua vez, caminhava de um lado para o outro incansavelmente preocupado

– Para mim, imagino que faltam três ou quatro horas… Droga! Eu mal consegui realizar os meus sonhos… O que você pretende fazer nas suas duas últimas horas?

Persistia o prisioneiro em uma tentativa falha de diálogo, enquanto caminhava de um lado para o outro, preocupado e com o medo da morte começa a remover sua camiseta e amarra-la na parte mais alta da cela

– Quer saber? Pode ficar ai, fingindo que está tudo bem. Eu vou me matar, eu prefiro isso do que ser condenado a cadeira elétrica!

O Filósofo, ao escutar tais palavras sórdidas volta sua atenção a aquela pobre alma.

– Antes de prosseguir com esse ato, poderia por favor vir aqui ver algo?

Disse o filósofo em tonalidade calma e serena

O Prisioneiro indaga – Ver o que? Não há nada que possa nos salvar agora

– Eu insisto, tenho algo a mostrar-te…

O Prisioneiro então caminha até a janela

– Está vendo aquela estrela? A Mais brilhante dentre elas Disse o Filósofo apontando com os dedos para o céu estrelado

– Sim, estou sim, aquela com uma tonalidade meio azulada não é? – Ela mesmo…

O Filósofo encosta-se na parede, e com a voz calma ele diz

– Observe a atentamente, imagine que naquela estrela existe também um planeta

Um planeta tal como o nosso, com heróis e vilões, deuses e homens, sábios e tolos, o quão fascinante não seria? O Quão fascinante não seria estar observando-os agora neste momento oportuno, a algumas horas antes da nossa morte…

O Prisioneiro encantado com tais palavras, observava atentamente aquela estrela, e toda aquela euforia e preocupação que havia em sua mente aos poucos se esvai

O Filósofo então, coloca as mãos nos ombros daquela pobre alma e diz

– Essa estrela, já pode ter se apagado a muito tempo embora ainda estejamos contemplando a sua luz (…) Toda a vida que um dia viveu sobre o calor daquela estrela, hoje se encontra no mais sublime silencio da doce morte que os encontra

Tal como a nossa estrela, que é um ponto luminoso no céu noturno de alguém

Quando morrermos, a luz da nossa estrela servirá como um suspiro de esperança para homens que como nós aguardam o sublime beijo da dona morte.

O Prisioneiro com os olhos cheios de lágrimas e o coração calmo, sorri, e mesmo diante da inevitável morte encontrava-se tranquilo

– Então não temes a morte? Perguntou o Prisioneiro

O Filósofo caminha até a janela, e olhando para o céu noturno com a contemplação filosófica de que a sua morte de nada importava para o universo

Sorrindo ele responde

– A realização de que vou virar pó, paradoxalmente me tranquiliza…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Paranoia – Metáforas sobre o absurdo de existir.

Me amaldiçoaram, jogaram-me aqui, me puniram com a existência!

Transformaram qualquer oportunidade que a mim seria concebida de ser feliz, em algo que chamam vulgarmente de ‘’vida’’

– Vida? pergunto-me, se o que chamas de vida é este mundo podre cheio de dor e sofrimento do qual somos fadados a viver. Então grito por janelas vazias, Indignado…

MATEM-ME!!!

Que direito achas que tem? Punindo-me desta maneira, escolhendo o meu vulgar futuro, ditando-me regras impostas contra a minha própria lei! O Que eres tu? Um ditador? Curvar-me perante ti não irei. Pois aquele que ousar fazer de mim um servo será considerado meu mais odioso inimigo.

Pais e Mães… Oh criaturas terríveis que nos castigaram com a maldição de existir. Deixem-nos no nada! Deixem-nos no purgatório da não existência! MAS NÃO!! Não… amaldiçoe-nos com a vida…

O Que serias de mim sem a vida? um nada digo eu, pois quero ser o nada e a mim deveria pertencer este direito, o direito de nada ser, de nada escolher, de nada pertencer e de nada a crer.

DEUS!!! Gritam os Apedeutas, DEUS!! Gritam os fiéis

Se és deus o responsável pela vida, não deveríamos nós mata-lo por vingança? Não deveríamos nós sepultá-lo em sua própria tumba de misericórdia?

Por que gritamos a deus por misericórdia e perdão? Não foi este que nos deu todo o mal que imploramos para que nos livrem? Não foi este maldito homem divino que tirou de nós o direito de não nascer, e nos obrigou a viver neste mundo cruel? Como ovelhas prontas ao abate!

Sinto-me amaldiçoado… Sinto-me doente…

E a cura está em mim mesmo, a cura está na ausência de mim mesmo. Questiono-me: Por que muitos de vocês são felizes? Como podem sorrir diante de tamanha desgraça?

Não lembram de como choraram no dia em que chegaram a esta prisão? Como podem rir e rezar? Como podem esquecer que toda a dor, todo o sofrimento e toda a angustia do mundo só és, o que és, porque nasceste para senti-la.

Não consigo entender o homem feliz, talvez eu esteja doente…

Talvez no momento do parto uma assombração tomou conta do meu espirito! Talvez (…) eu seja apenas um maldito que da vida só sente o pior, enquanto tu, sorri para as cores do arco íris.

Já que nasci, e não posso retornar-me ao estado original de minha essência, resta-me o suicídio, a doce solução para esta maldição que me aflige.

– Viva, viva pois a vida é bela, e suicidar-se é um ato covarde

Disse o homem feliz, sorrindo como um moribundo, pulando como um maldito palhaço bêbado! Como podem os felizes serem donos de tamanha crueldade? Como pode alguém ousar tirar de um homem o direito de acabar com as suas dores?

Pergunto-lhes: Negarias tu o remédio da cura a uma enfermidade terrível, a um homem doente? Se não negarias, por que negas a mim o direito da morte?

Forçaram-me a vida, obrigaram-me a nascer! E aqui estou, sozinho em uma prisão vendo o mundo sofrer, sentindo a dor no peito de todas as mazelas da existência. E ainda tens a coragem de dizer que não posso matar a mim mesmo?

Como ousas ofender-me com a sua felicidade e tirar de mim a minha?

Afinal, não dizias Schopenhauer que a única felicidade é a de não nascer? Então deixe-me, deixe-me buscar a felicidade que de mim foi tirada a muito tempo…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.”

Luís Vaz de Camões (1524–1580) poeta português

Lyric poetry, Sonnets, Eu cantarei de amor tão docemente

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“Poema - 11/02/1963

Canções negras
transformam almas vazias
em deuses ou suicidas!

Quando encontrarem o meu corpo
atendam o meu último pedido

Não enxuguem as lágrimas em meus olhos
pois nelas estão todos os meus sonhos;

Quem sou eu?
senão o pior de todos os homens

As feridas nas mãos de Cristo
e o sorriso de Judas ao vê-lo morrer

Abdiquei-me de todas as coisas
os meus martírios
reduziram-me a nada

Deitado nesta cama
adoeço todas as noites

Reviro-me de um lado
para o outro
com a escuridão
me engolindo a cada segundo

Grito por ajuda
mas aqueles que podem me ouvir
tampouco podem compreender
as minhas dores

Tento me levantar
com as minhas próprias pernas
mas as minhas asas quebradas
prendem-me em meu próprio abismo

Recolho-me como uma
criança solitária

Abraço as minhas próprias pernas aos prantos
e chorando pergunto a mim mesmo

- Por que nasceste?
oh criatura infernal

Vejo em mim todas as pragas
e todas as dores

Como uma doença
que se espalha pelo mundo
eu mato todas as flores
para sangrar em seus espinhos;

Como eu posso me olhar no espelho?
se nem mesmo sei quem eu sou

Como eu posso me levantar?
se o meu espirito se enforcou
em meio aos lençóis

As minhas dores se espalham
por todos os cantos da casa

Escrevo uma carta
para todos aqueles que
acredito que sentiriam a minha falta

Com os pés sujos de sangue
nem mesmo a solidão
caminha ao meu lado

Enforco-me aonde ninguém
pode me ouvir gritar

Sinto as cordas quebrando
o meu pescoço
levando as minhas ultimas dores
para o vale dos suicidas;

Uma voz doce clama pelo meu nome
um anjo tão belo
quanto as estrelas que brilham na escuridão
me acolhe em seus braços

Deito-me em suas pernas
e suas mãos doces
enxugam as lágrimas em meus olhos

Eu me enforquei naquele quarto
para renascer na sua vida…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Poema – Pequenininha

Em um mundo de angustias
dois corações improváveis
se encontraram

Essa é a história do poeta
que se apaixonou pelo anjo;

Perdido em sua própria escuridão
o poeta chorava lágrimas de sangue
e todas as noites antes de dormir
chorava abraçando um velho travesseiro

O Anjo havia perdido as suas asas
e caminhava sozinha no vale das sombras

Em seu passado remoto
os homens mais cruéis a fizeram sangrar

Ferida e sem esperanças
encontrou nos olhos do jovem Poeta
esperanças para viver mais um dia

Mas o poeta nunca acreditou no amor
o seu coração havia se partido
ah muito tempo

Ainda que em sua juventude
o suicídio o abraçou
mais do que a sua própria mãe;

O Anjo ferido sem desistir
com uma voz doce
ressoou a sinfonia dos deuses

Fazendo o jovem Poeta
se apaixonar pela primeira vez

Dois corações improváveis
agora sangravam juntos
banhando as rosas brancas
com o seu sangue

O Poeta que antes vivia na escuridão
agora chamava o seu anjo
de pequenininha
protegendo-a com a sua própria vida

Quem diria?
que um homem morto
poderia amar ao menos uma vez (…)

Em uma destas noites frias
quando as bruxas dançavam o Sabbath
72 dos demônios Goéticos possuíram
o coração daquele anjo

Transformando o seu amor
em um ódio incontrolável

O jovem poeta
novamente teve
o seu coração estilhaçado

Quando sentiu as mãos doces
do seu anjo
transformando-se em garras para feri-lo

Palavras malditas
eram proclamadas pelo anjo

E em cada uma delas
o poeta chorava o seu próprio sangue (…)

‘’ Como um homem apaixonado
Poderia sobreviver as angustias
De um amor infernal?’’

Ainda que sangrando
o jovem poeta caminhou
em um desfiladeiro entre a vida e a morte
com uma corda em seu pescoço

E todas as noites enforcava a si mesmo
para faze-la sorrir ao menos uma vez

Mas ele não sobreviveu por muitos anos
certa vez o anjo ganhou asas negras
e partiu para o abismo

Levando com ela o brilho nos olhos
do já falecido poeta…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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“Eu era de arroz, feijão, bife e ovo todo dia. Agora tudo mudou, é grelhado e saladinha. Tenho que me controlar com os doces, minha perdição. Academia, não curto, confesso. Troco qualquer malhação por um tempo a mais com minhas filhas. Sou um pai participativo.”

José Daniel Camillo (1968) cantor

como mencionado in: Pure People http://www.purepeople.com.br/noticia/cantor-daniel-fala-rebate-boatos-sobre-sua-sexualidade-prefiro-mulher_a9759/1, 08 setembro 2013 - 19h01

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“Queres ser fofo a pedir, pedes arroz docinho, arrozinho doce é uma estupidez.”

" Os Botelhos contra a crise ", Mixórdia de Temáticas 19-12-2012

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“A tua sorte é que eu já não estou aí, senão chovia-te em cima para veres o que é que era doce.”

" Entrevista ao inverno ", Mixórdia de Temáticas 20-03-2012

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“Maria tinha olhos esplêndidos e bochechas rosadas. Ela era inclinada à robustez e tinha lábios um tanto grossos, que diminuiam um pouco a sua beleza. Maria tinha uma disposição naturalmente doce e uma mente muito boa.”

Maria Nikolaevna Romanova (1899–1918) Terceira filha do czar Nicolau II e de Alexandra Feodorovna

Anna Vyrubova em "Memories of the Russian Court",
Citações sobre Maria Nikolaevna

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“A maior felicidade do homem depende desse reto uso da razão, e por conseguinte, que o estudo que serve para adquiri-lo é mais útil ocupação que se possa ter, como é, sem dúvida, a mais agradável e a mais doce.”

René Descartes (1596–1650)

DESCARTES, RENÉ. Cartas. São Paulo: Abril cultural, 1973.p. 319. [Coleção Os Pensadores)
Discurso do método (1637), Sexta parte

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“Poema – Caos e Surto

Eu nunca fui amado
Tal como eram os outros

Nunca vi olhos brilharem ao me verem sorrir
Ou lábios tremerem ao citarem o meu nome

Nunca tive um abraço em momentos de desespero
Tampouco acreditei que algum dia o teria

Vivi uma vida de miséria e angustias
Alimentando o Diabo que vive em meu peito
Com dores e lamentações que não desejaríamos ao Deuses

Do amor vivi somente os Pecados
E as Orgias

Os gemidos e arranhões
Bucetas espalhando o seu gozo
Nos céus da minha boca

Pan
Era o meu segundo nome;

Na solidão criei vínculos com a minha própria sombra
Me envolvi em paixões
Que nenhum Poeta jamais viveu

E em nenhuma destas paixões
Compreendi o verdadeiro significado da palavra amor

Como se Afrodite pudesse amar todos os homens
E os cupidos todas as mulheres
Mas nenhuma alma fosse capaz de amá-los

Intenso como um Arcanjo
Cuja as asas foram arrancadas com as unhas
De um anjo que o impediu de amar

Do amor
Conheci somente as suas feridas

E os seus lábios doces em beijos poéticos
Que rimavam com a sinfonia dos seus gemidos

Seus pés delicados na minha boca
Os arranhões pelas suas coxas grossas
Que fundiam-se com o vermelho dos seus quadris

Na submissão das nossas orgias
Me apaixonei por Afrodite
Mas com Lilith passei as minhas noites

Amei
Como nenhum outro
Poeta jamais amou

Amei até que a minha sanidade fosse
Suprimida pela minha vontade

Amei até que o meu coração
Queimasse com as chamas de um ódio
Que eu mesmo alimentei

Amei…
Até o último Adeus
As últimas lágrimas

Amei sozinho!
Recluso em um ninho de ratos
Na reclusão das minhas ilusões

Sou como a maçã podre em campos líricos
Abandonado entre os vermes e as cinzas
Caos e surto

Como uma alegoria para a morte
Que se estende até os rincões do universo
E morre nos versos de um Poema

Sou a maldição das estrelas
Ofuscada pela escuridão dos meus olhos…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Sexo Poesia Nietzsche Bukowski
Poesias & Maldições vol 2

Esta frase aguardando revisão.