Frases sobre visitar

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da visitar, vida, vez, vida.

Frases sobre visitar

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“Julgamento por fogo


Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, […] receberá a coroa da vida… v.12


No inverno passado ao visitar um museu de história natural, aprendi alguns fatos interessantes sobre uma árvore chamada Aspen. Um bosque de álamos, de troncos delgados e brancos podem crescer a partir de uma única semente e compartilhar o mesmo sistema radicular. Estes sistemas radiculares podem existir por milhares de anos, mesmo sem produzir árvores. Eles dormem no subsolo, à espera de incêndio, inundação ou avalanche para limpar-lhes um espaço nas sombras da floresta. Após um desastre natural limpar a terra, as raízes dessa árvore podem finalmente sentir o sol. As raízes, então, produzem mudas, que se tornam árvores.

Para estes álamos, a devastação causada pela natureza lhes possibilita o crescimento. Tiago escreve que o nosso crescimento na fé, se torna possível pelas dificuldades: “…tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. “ (Tiago 1:2-4).

É difícil ser alegre nas provações, mas podemos ter a esperança de que Deus usará as circunstâncias difíceis para nos ajudar a atingir a maturidade. Como árvores de álamo, a fé pode crescer em tempos de provação quando a dificuldade liberar espaço em nosso coração para a luz de Deus habitar em nós.

Nossas experiências e provações 
podem nos aproximar de Cristo. Amy Peterson”

“Embeber-se da Palavra


Guardem […] as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos… vv.6,7


Quando o nosso filho Xavier era pequeno, nós o levamos para visitar um aquário. Ao entrar no edifício, mostrei-lhe uma grande escultura suspensa no teto. “Veja. Uma baleia jubarte.” Ele arregalou os olhos, dizendo “é enorme!”

Meu marido perguntou-me: “Como ele conhece essa palavra?”

“Deve ter nos ouvido dizer isso.” Encolhi os ombros, espantada que o nosso bebê tinha absorvido o vocabulário que nunca o ensináramos intencionalmente.

Em Deuteronômio 6, Deus incentivou o Seu povo a ser intencional sobre ensinar as gerações mais jovens a conhecer e obedecer às Escrituras. À medida que os israelitas aumentassem o seu conhecimento sobre Deus, eles e seus filhos seriam mais propensos a crescer em reverência a Deus e a desfrutar as recompensas que vêm por conhecê-lo intimamente, amando-o completamente e seguindo-o obedientemente (vv.2-5).

Ao saturar intencionalmente o nosso coração e nossa mente com as Escrituras (v.6), estaremos melhor preparados para compartilhar o amor e a verdade de Deus com as crianças durante nossas atividades cotidianas (v.7). Liderando pelo exemplo, podemos equipar e encorajar os jovens a reconhecer e respeitar a autoridade e a relevância da verdade imutável de Deus (vv.8,9).

À medida que as palavras de Deus fluem naturalmente de nosso coração e da nossa boca, podemos deixar um forte legado de fé para ser transmitido de geração em geração (4:9).

As palavras que escolhemos determinam o que falamos, 
vivemos e passamos para os que nos rodeiam. Xochitl Dixon”

“Funeral ou Aniversário?

Melhor ir à casa do luto do que ir à casa do banquete. - Escritura de hoje :
Eclesiastes 7: 1-4

Se você visitar algumas das antigas igrejas da Nova Inglaterra, notará que muitas delas têm um cemitério no adro da igreja. As janelas do santuário estão cheias de vitrais claros em vez de vitrais, para que o pastor veja o cemitério enquanto ele prega. Ao comunicar sua mensagem à congregação, uma mensagem muito séria estava sendo comunicada a ele.

Há duzentos e cinquenta anos, os cristãos acreditavam que a missão central da igreja era levar homens e mulheres a um relacionamento correto com Deus. É por isso que eles construíram suas igrejas com janelas transparentes. Eles queriam que seus pastores fossem continuamente lembrados da seriedade de seu chamado. Todos os que se sentavam nos bancos diante deles todos os domingos acabavam por preencher um lugar no cemitério e, finalmente, ficar diante de Deus para serem julgados.

O pregador de Eclesiastes também vivia com a realidade da morte. Ele argumentou que é melhor ir a um funeral do que a uma festa de aniversário, porque quando pensamos na morte lidamos com as questões fundamentais de nossas vidas.

Somente aqueles que confiaram em Cristo para a vida eterna podem viver bem - porque estão preparados para morrer.

Refletir e Orar
Considerando a mortalidade
Dá vida a visão correta;
Preparar-se para a eternidade
É a coisa mais sábia a fazer. —Sesper

Você não está pronto para viver até que esteja pronto para morrer. Haddon W. Robinson”

“Amor pelas crianças


…Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus. v.14


Thomas Barnado entrou para a escola de medicina em Londres em 1865, sonhando ser missionário na China. Porém, logo descobriu a necessidade extrema no próprio quintal — as muitas crianças sem-teto vivendo e morrendo nas ruas de Londres. Decidiu fazer algo sobre essa horrenda situação. Abriu lares para as crianças destituídas, e resgatou cerca de 60 mil meninos e meninas da pobreza e possível morte precoce. O teólogo e pastor John Stott disse: “Hoje podemos chamá-lo de ‘o santo padroeiro das crianças de rua’”.

Jesus disse: “Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus” (v.14). Imagine a surpresa que as multidões, e os próprios discípulos de Jesus, devem ter sentido nessa declaração. Na antiguidade, as crianças tinham pouco valor e eram muito relegadas às margens da vida. Contudo, Jesus as acolheu, abençoou e as valorizou.

Tiago, autor de uma das cartas do Novo Testamento, desafiou os seguidores de Cristo dizendo: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos […] nas suas tribulações” (1:27). Hoje, como aqueles órfãos do primeiro século, crianças de todas as camadas sociais, etnia e ambiente familiar estão sob riscos devido à negligência, tráfico de seres humanos, abuso e drogas dentre outras coisas. Como podemos honrar o Pai que nos ama mostrando o Seu cuidado por esses pequeninos que Jesus acolhe?

Demonstre o amor de Jesus com as suas ações. Bill Crowder”

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“Imaginem que um Filósofo ao visitar uma velha Biblioteca se depara com um velho Sábio

- Estais perdido? Perguntou o Sábio

- Se estou perdido, como poderias tu orientar-me a razão? Disse o filósofo em tom questionador

O Sábio abaixa sua cabeça, caminha de um lado para o outro e indaga – Estais perdido!?

Filósofo: E não estamos todos?

O Completo e absoluto silencio gritava mais alto do que suas bocas caladas, embora suas mentes gritassem mais alto do que o mais feroz diabo.

Sábio: Não posso estar perdido, se eu sei exatamente aonde o verdadeiro eu estas, e deverias estar.

Filósofo: E Como poderias tu saber aonde deverias estar e aonde estas?

Sábio: Mas isso é muito simples, se estou em algum lugar, sigo a minha vontade. Está de acordo?

Filósofo: E Como saberias que segues a tua própria vontade? Se não foi influenciado pelo homem que vive em ti, o homem que crê em ti e nos deuses! Como poderias tu, saber aonde deverias ir?

O Sábio caminha a uma das muitas prateleiras e pega um livro, senta-se na frente do filósofo e diz de maneira serena

Sábio: Se leres este livro, e após a leitura tornar-se outro homem, como diferenciarias quem tu és, para quem tornou-se?

Filósofo: O Homem que leu este livro, para ti és um homem diferente antes deste mesmo livro? Digo, se hoje acredito no poder dos deuses, e amanhã perco completamente a fé por ler um livro ou dois, teria eu tornado me um homem sem fé, ou um homem diferente do que sempre fui?

Sábio: Tornarias outro homem

Filósofo: Mas isso é uma loucura, se torna-se outro homem a cada nova experiência, então tu, quem és afinal?

Sábio: Isso é muito simples…

O Sábio se levanta novamente e pega uma bíblia sagrada na escrivaninha a direita

Sábio: Se ao ler estas fábulas, e acreditares com toda as forças que és cristo, isso torna-te cristo?

Filósofo: Esse ato tornaria me um estudioso, um homem em busca de respostas

Sábio: Mas se as respostas levarem este homem a mais perguntas como poderias responde-las?

Filósofo: Não há respostas afinal.

Sábio: Quando tinhas dez anos de idade, pensavas o que?

Filósofo: Eu era uma criança comum, católico, vivia na cidade pequena, mas o que a minha infância tem a ver com tudo isso?

Sábio: Aquela criança ainda vive?

Filósofo: Eu a matei, ela tornou-se o homem que sou

Sábio: E ao matar o passado, tornou-se quem tu és!

Filósofo: Mas esse argumento não sustenta a sua teoria, que ao lermos novos livros tornamo-nos outro homem

Sábio: Ao ler as palavras de cristo, tens dois homens prontos a nascer. Se ao leres a bíblia, e acreditar com toda a sua fé que és cristo, e que cristo vives em ti, o que tornarias?

Filósofo: Um tolo

Sábio: E o que este tolo faria após tornar-se um tolo?

Filósofo: Viverias como um tolo

Sábio: Ao leres as palavras de cristo e duvidares de sua existência, o que tornarias?

Filósofo: Um sábio…

Sábio: Então tornarias tu, outro homem

O Filósofo pensativo caminha até uma seção na velha biblioteca, e pega uma série de livros matemáticos, senta-se em uma velha mesa acompanhada de uma pequena cadeira. Abre um dos velhos livros, aponta seu dedo sobre uma teoria matemática cientifica

Filósofo: O Que compreendes ao ler esta teoria?

Sábio: A Gravidade em sua mais bela e poética sinfonia matemática

Filósofo: E Quem a escreveu? Poderias me dizer?

Sábio: Isaac Newton

Filósofo: Consideravas Newton um sábio?

Sábio: Mas é claro, um homem de muitas virtudes

Filósofo: Mas este acreditava nos deuses

Sábio: E o que queres dizer com estas alegações?

O Filósofo se levanta novamente e vai a uma pilha de livros ao lado, pegando então Assim falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche

Filósofo: Conheces Nietzsche?

Sábio: Mas é claro, estais a insultar-me?

Filósofo: Se ao leres Newton e Nietzsche, o que tornarias?

Sábio: Um novo homem…

Filósofo: Este novo homem, serias quem? Nietzsche? Ou Newton? Como este homem diferenciaria os deuses da matemática? Friedrich de Newton?

O Que eu quero dizer, como poderias tu, tornar-se outro homem ao leres dois autores distintos, se não o mesmo homem que agregou a si mesmo novas categorias do conhecimento.

Sábio: Então alegas descaradamente, que sou o mesmo homem todos os dias da minha vida?

Filósofo: E Como não poderias ser? Se ao leres mil livros, mudas-te de opinião mil vezes, és um metamorfo. Se ao escreveres mil livros, es um deus sobre os homens. Mas, se ao leres mil livros e aprenderes com estes próprios és o mesmo homem, com um intelecto refinado ao homem que eras anteriormente.

Sábio: Queres dizer que o conhecimento é como um diabo possessor?

Filósofo: Um diabo possessor?

Sábio: Um diabo que tomas o corpo de um homem, mas não toma sua verdadeira essência.

Filósofo: Estou de acordo, então voltamos a mesma questão ao nos conhecermos, como sabes que estais a seguir a sua própria vontade e não a de outros homens ou deuses

Sábio: Deixe-me responder essa questão, com uma alegoria que irá também sustentar meu outro ponto de vista

Imagines que és um crente, que acreditas no poder do divino. Vives então em templos sagrados, seu mundo é o louvor, então descobres por um telescópio apontado aos céus que lá não há deuses, e sim homenzinhos verdes em outros mundos, descobririas então que neste novo mundo há também novos deuses como saberias tu que o deus que pregas e rezas és o verdadeiro?

Filósofo: Não saberias, questionaria também os outros deuses

Sábio: E Se ao descobrires que além destes homenzinhos verdes, também existem tantos outros, e que o cosmos é repleto de deuses e vida. O Que tornarias a sua crença em um deus de carne?

Filósofo: Se tornaria insensata, ausente de razão, mas ainda questionadora pela vontade de questionar e aprender sobre esses novos deuses.

Sábio: Então responda-me, ao descobrir novos mundos tornou-se um homem diferente daquele pobre religioso de pés sujos em templos falsos?

Filósofo: Deixaria de ser um crente, e tornaria me um questionador. Mas ainda seria o mesmo homem

Sábio: Se és o mesmo homem, por que não crê nos mesmos deuses? Tornou-se um novo homem ao conhecer outros mundos, pois o homem que fois um dia, suicidou-se diante das cordas sinceras da realidade

Filósofo: Se o que diz é verdade, e somos de fato, diabos possessores, possuídos pelo conhecimento que mata o homem mas não mata sua essência, como sabes que não estás perdido? Como diferencias a decisão do homem com a decisão do diabo?

Se a cada nova experiência somos possuídos por um diabo diferente, se a cada livro torno-me um novo homem, se a cada mundo matamos um novo deus, quem eres tu afinal?

Sábio: Mas isso é muito simples, imagine comigo a seguinte alegoria

Somos todos homens vagueando em um vale sem fim, pense que cada livro desta biblioteca és um diabo, ao seres possuído pelo diabo, torna-se o diabo, embora sua essência humana ainda prevaleça

Filósofo: Então acreditas que podes matar a si mesmo, e tornar-se o homem que eras, mas renovado em sabedoria?

Sábio: Novamente estamos de acordo, poderias por favor dizer-me o que fazes em uma velha biblioteca como essa?

Filósofo: Vim em busca de conhecimento, e autoconhecimento, mas acabei perdendo-me em tamanha sabedoria e tormento

Sábio: E ao encontrar-me continua com este tormento?

Filósofo: Não

Sábio: E Por que não?

Filósofo: Porque sei quem tu és, e vós não o conheceis, mas eu o conheço, e se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós. Mas eu o conheço, e guardo a sua palavra.

Sábio: E quem sou eu?

Filósofo: Tu és o meu Deus, e eu te darei graças; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.

Sábio: Se eu sou o seu Deus, o único e verdadeiro Deus, sou tu enquanto falas sozinho para as paredes, divagando sobre quem tu és e o que tornou-se!

Tornas-te Deus, ao questionar a si, mas continuaste o homem que és, e que fois ao lembrar-se de si, e o que és.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Pensei que você ia me dizer que vinha visitar o filho da Xuxa. Aliás, eu não tive nada com isso.”

Fernando Henrique Cardoso (1931) Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil

Fernando Henrique Cardoso, presidente da República, para o colega argentino Carlos Menem, que ligou para saudá-lo pela privatização da Telebrás
"Nem eu!"
Carlos Menem, presidente argentino, respondendo a FHC
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/231298/p_012.html de 23/12/98

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“Abrace todos os desafios que você tem, cada pessoa que conhecer, cada lugar que você visitar, cada tarefa que você empreender, e especialmente aqueles em que você falhar. Você vai aprender com todos eles. Você vai aprender sobre o mundo em grandes pessoas e cerca de outros, mas mais importante, você vai aprender sobre si mesmo.”

Richie Sambora (1959) músico americano

Embrace every challenge you have, every person you meet, every place you visit, every task you succeed at, and especially those at which you fail. You will learn from them all. You'll learn about the world at large and about other people but most important, you'll learn about yourself.
Discurso Prêmio Doutorado, Kean University (2004)

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“Poema — Samael part 3

‘’Certa vez um arcanjo
que havia sido expulso do paraíso

Isolou-se em um profundo abismo
a escrever Poesias

A sua solidão
era como a morte de um buraco negro

Primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos
depois suicidava-se
na mais terrível escuridão’’

Nas auroras do tempo
Aonde os cupidos escreviam canções de amor
Uma terrível tempestade devastou todos os filhos de Deus

E como em um piscar de olhos
Todo o amor que havia no mundo
Desapareceu-se por complexo

Lilith,
Praguejou contra o Arcanjo

Quebrando o seu coração
E partindo as suas asas

Samael isolou-se em um esgoto
Cercado por ratos e baratas
Aonde nem mesmo a luz do Sol poderia tocá-lo

Não demorou muito,
Para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações
Pois quando você passa muito tempo no abismo
A sua alma morre a cada segundo

Suas lágrimas tornaram-se negras
Abraçando as próprias pernas
Chorou por seis dias, e seis noites

No sétimo dia
Desacreditou-se do amor
E repousou seu coração em uma escuridão sem fim
Aceitando a solidão como a sua única companhia

Lilith havia o esquecido por completo
Como se todas as noites em claro
Em que suas asas a protegeram da escuridão
Não significassem absolutamente nada

A dor se transformou em angustia
E a tristeza em uma terrível tragédia
Ele se envenenou com as suas próprias poesia;

Na primeira noite,
Deus veio visitar o seu corpo

Na manhã seguinte
O Diabo o trouxe flores

Cinco anos depois
Lilith encontrou uma carta
Escondida dentre os seus livros antigos

‘’ Algum dia os cupidos irão de morrer
E o amor deixará de existir
Neste dia segurarei as suas mãos

Até que encontre no calor dos meus braços
Todo o sentimento que durante anos cultivei por você

Ainda que na ausência do Amor
Construiremos estruturas mais sólidas
Que os portões que separam o céu, da terra.’’

Lilith,
Coberta de arrependimentos
Correu em direção ao abismo em busca do seu arcanjo

Uma lápide repleta de flores mortas
Foi tudo que ela encontrou

Uma frase, esculpida em meio aos escombros
Encontrava-se a sua última mensagem

‘’- Eu nunca soltei as suas mãos.’’

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Eu acredito totalmente em fantasmas. Estou convencida de que a alma dos mortos pode voltar para cuidar de questões inacabadas ou visitar entes queridos e confortá-los.”

Halle Berry (1966) Atriz norte-americana

Em entrevista à revista Bunte, da Alemanha, onde promoveu seu novo filme, Gothika, uma história de suspense e fantasmas

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“Foi superlegal visitar a galeria (…). Tem umas (coisas?) superlegais (…). Eu vi a exposição (…) superlegal, cheia das roupas da época do punk. Algumas coisas eu super usaria.”

Luana Piovani (1976) Atriz, apresentadora e modelo brasileira

Luana Piovani, supermodelo, em sua superpágina na internet, falando da supervisita que fez à Visionaire Gallery, em Nova York
Fonte: Revista Veja, Edição 1 670 - 11/10/2000 http://veja.abril.com.br/111000/vejaessa.html

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“(Página 45)
""A enfermaria zumbe da maneira como ouvi uma fábrica de tecido zumbir uma vez, quando o time de futebol jogou com a escola secundária na Califórnia. Depois de uma boa temporada, s promotores da cidade estavam tão orgulhosos e exaltados que pagavam para que fôssemos de avião até a Califórnia para disputar um campeonato de escolas secundárias com o time de lá. Quando chegamos à cidade tivemos de visitar um indústria local qualquer. Nosso treinador era um daqueles dados a convencer as pessoas de que o atletismo era educativo por causa do aprendizado proporcionado pelas viagens, e em todas as viagens que fazíamos ele carregava com o time para visitar fábricas de laticínios, fazendas de plantação de beterraba e fábricas de conservas, antes do jogo. Na Califórnia foi uma fábrica de tecido. Quando entramos na fábrica, a maior parte do time deu uma olhada rápida e saiu para ir sentar-se no ônibus e jogar pôquer em cima das malas, mas eu fiquei lá dentro numa canto, fora do caminho das moças negras que corriam de um lado para o outro entre as fileiras de máquinas.
A fábrica me colocou numa espécie de sonho, todos aqueles zumbidos e estalos a chocalhar de gente e de máquinas sacudindo-se em espasmos regulares. Foi por isso que eu fiquei quando todos os outros se foram, por isso e porque aquilo me lembrou de alguma forma os homens da tribo que haviam deixado a aldeia nos últimos dias para ir trabalhar na trituradora de pedras para a represa. O padrão frenético, os rostos hipnotizados pela rotina… eu queria ir com o time, mas não pude.
Era de manhã, no princípio do inverno, e eu ainda usava a jaqueta que nos deram quando ganhamos o campeonato - uma jaqueta vermelha e verde com mangas de couro e um emblema com o formato de uma bola de futebol bordado nas costas, dizendo o que havíamos vencido - e ela estava fazendo com que uma porção de moças negras olhassem. Eu a tirei, mas elas continuaram olhando. Eu era muito maior naquela época. ""

(Página 46)

""Uma das moças afastou-se de sua máquina e olhou para um lado e para o outro das passagens entre as máquinas, para ver se o capataz estava por perto, depois veio até onde eu estava. Perguntou se íamos jogar na escola secundária naquela noite e me disse que tinha um irmão que jogava como zagueiro para eles. Falamos um pouco a respeito do futebol e coisas assim, e reparei como o rosto dela parecia indistinto, como se houvesse uma névoa entre nós dois. Era a lanugem de algodão pairando no ar.
Falei-lhe a respeito da lanugem. Ela revirou os olhos e cobriu a boca com a mão, para rir, quando eu lhe disse como era parecido com o olhar o seu rosto numa manhã enevoada de caça ao pato. E ela disse : "" Agora me diga para que é que você quereria nesse bendito mundo estar sozinho comigo lá fora, numa tocaia de pato?"" Disse-lhe que ela poderia tomar de conta da minha arma, e as moças começaram a rir com a boca escondida atrás das mãos na fábrica inteira. Eu também ri um pouco, vendo como havia parecido inteligente. Anda estávamos conversando e rindo quando ela agarrou meus pulsos e os apertou com as mãos. Os traços do seu rosto de repente se acentuaram num foco radioso; vi que ela estava aterrorizada por alguma coisa.
- Leve-me - disse ela num murmúrio - Leve-me mesmo garotão. Para fora desta fábrica aqui, para fora desta cidade, para fora desta vida. Me leva para uma tocaia de pato qualquer, num lugar qualquer. Num outro lugar qualquer. Hem garotão, hem?”

One Flew Over the Cuckoo's Nest

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“Poema – CAPS

Na ala psiquiátrica
eu sou apenas mais um
com sonhos inertes em camisas de força
e dores escondidas em uma demonstração de apatia

Os suicidas escondem-se em salas negras
gritos de desespero ecoam por todo o corredor

Os homens de branco
querem salvar a minha alma
envenenando a minha mente
com remédios que nunca dariam aos seus filhos

Sentado em silencio
olhando em seus olhos
eles me perguntam o que estou sentindo

Andando de um lado para o outro
não consigo me expressar

Como eu poderia explicar a minha dor?
para um homem que nunca
colocou uma corda em seu pescoço

Mais um dia se passou
e eu permaneci em silencio

As visitas dizem
que tudo isso é para o meu bem
palavras de amor manchadas com pena

Há uma corrente em meus pés
que me impede de fugir
eu poderia removê-la e correr
em direção ao sol

Mas tudo isso é para o meu bem…

Deitado em uma sala vazia
em meio ao vômito
de um homem que se matou noite passada

Eu me aqueço com um cobertor
velho manchado de sangue

Noites solitárias e desejos suicidas
uma dor que não sei como explicar

Os homens de branco
vieram me visitar mais uma vez
me enchendo de remédios
dizendo que tudo isso
era para o meu bem

Estou encarando as paredes
não consigo sentir nada

- Por que eu estou em silencio!?
enquanto há vozes na minha mente

- Por que não há lágrimas em meus olhos?
enquanto existe dor em meu coração

- O que fizeram comigo?
talvez tudo isso seja para o meu bem…

Sentado em uma cadeira de rodas
eu não sei quantos anos se passaram

Restaram-me apenas as memórias
dos amores que eu vivi
do sonhos que eu sonhei

Mas aqui nesta cadeira de rodas
na ala psiquiátrica
eu sou apenas mais um
com sonhos inertes em camisas de força
e dores escondidas em uma demonstração de apatia

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Poema – Fluoxetina

‘’ Quando os padres
rogaram pelo meu nome
suas igrejas transformaram-se
em cinzas

Quando roguei pelos padres
transformei suas cinzas
em templos de dor’’

Existem mil versões de mim
aprisionadas dentro
da minha mente

Eu suplico para que a
minha parte boa vença essa guerra

Mas ela insiste em chorar
e dizer que não sou capaz

Aonde estão todos
os meus sonhos?

São estes restos
sufragados pelo meu medo?

Ascendam as luzes quando
vierem me visitar

Mas não se assustem
quando virem a escuridão

Eu choro lágrimas
que não pertencem
aos meus olhos

Olhando através
de quadros antigos
vejo uma criança solitária

Que nunca sentiu o amor
dos seus pais

Hoje eu vejo seus olhos
nos espelhos da vida
e peço perdão

Por não tê-la matado
quando tive a chance

Como um tolo acreditei
que eu poderia
fazê-los sorrir

Como um tolo acreditei
que eu poderia
fazer alguém feliz

Mas a felicidade
só existe na ausência
do meu corpo crucificado
em suas paredes

Ou das minhas fotografias
em seus álbuns de família

Sinto-me um ingrato
por não conseguir
retribuir o amor

Que todos vocês
deram por mim

Como um Deus
que foi sacrificado em vão
por aqueles que não conseguiram
retribuir o seu perdão

Hoje eu vejo aquela criança
perdida dentro
do meu subconsciente

Brincando com a sua inocência
e afogando na minha dor

Eu gostaria de sentar
ao seu lado e abraçá-la

Mas me conhecendo
sei que não vou conseguir senti-la

Então cairei de joelhos
e chorarei ao seu lado

Certa vez um homem sábio
me disse que eu nasci
para expressar a minha dor

Hoje eu sei que ele sempre
teve razão

Afinal
os tolos me chamam de Niilista
quando na verdade
eu sou apenas um homem quebrado

Se eu pudesse
daria a minha vida
para salvá-los da dor

Eu já sofro demais
vocês não merecem sofrer comigo

Prometo que trarei flores
aos mortos
quando o cavalo branco
vier me buscar…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Muito obrigado pelo gentil convite. Como qualquer pessoa que gostaria de visitar a Rússia no passado e por poder dizer que tenho ancestrais russos, eu ficaria feliz em dizer sim. Entretanto, com um homem gay, eu devo declinar.”

Fonte: Revista Quem http://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2013/08/wentworth-miller-de-prison-break-se-assume-gay-e-veta-ida-evento-na-russia.html, Editora Globo 29/03/2016

Jean Reno photo

“A gente nunca termina. Sempre haverá qualquer coisa que fazer, uma outra cor a visitar.”

Jean Reno (1948)

“ On n'est jamais abouti. Il y aura toujours quelque chose à faire, une autre couleur à visiter.’’
Fonte : Idem