Frases sobre pesar

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da pesar, vida, vida, morte.

Frases sobre pesar

“Raízes profundas


Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras. v.45


A árvore sequoia está entre os maiores e mais duradouros organismos vivos do mundo. Ela pode crescer até 100 m de altura, e pesar mais de 1,1 milhão de quilos, e viver por 3 mil anos. Mas a sequoia deve muito do seu tamanho e longevidade ao que se encontra sob a superfície. Um emaranhado de raízes de aproximadamente 5 metros de profundidade, espalhando-se por 4m2 de terra, alicerçando firmemente a altura imponente e o peso surpreendente.

Todo esse sistema de expansão da raiz de uma sequoia é pequeno comparado à história, religião e expectativa que dão suporte à vida de Jesus. Em certa ocasião, Ele disse a um grupo de líderes religiosos que as Escrituras que eles amavam e confiavam contavam a Sua história (João 5:39). Na sinagoga de Nazaré, Ele abriu o pergaminho de Isaías, leu uma descrição do Messias de Israel e disse: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lucas 4:21).

Mais tarde, após Sua ressurreição, Jesus ajudou os Seus discípulos a entenderem como as palavras de Moisés, dos profetas e das canções de Israel mostram por que era necessário que Ele sofresse, morresse e ressuscitasse dentre os mortos (24:46).

Que graça e grandeza — ver Jesus enraizado na história e nas Escrituras, e ver o quanto nossa vida está enraizada na necessidade de tê-lo habitando em nós.

Todas as Escrituras nos ajudam a compreender 
a nossa necessidade de Jesus. Mart De Haan”

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“Raciocinar é pesar as probabilidades na balança do desejo.”

Reason, v. i. To weigh probabilities in the scales of desire.
The devil's dictionary - página 250 http://books.google.com.br/books?id=xynV2AEAOS0C&pg=PA250, de Ambrose Bierce, 2a. ed., Editora Babylon Dreams, 1925, ISBN 1603030549, 9781603030540, 376 páginas

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“Eu não tenho nenhum pesar. Eu não teria vivido minha vida no modo que eu fiz se eu fosse preocupar sobre o que pessoas iriam dizer.”

Ingrid Bergman (1915–1982)

I have no regrets. I wouldn't have lived my life the way I did if I was going to worry about what people were going to say.
Fonte: "An Uncommon Scold" ("Uma pessoa repreensiva incomum") by Abby Adams, 1989.

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“De tudo, ao meu amor serei atento antes, e com tal zelo, e sempre e tanto que mesmo em face do maior encanto dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de espalhar meu canto e rir meu riso e derramar meu pranto ao seu pesar ou seu contentamento. É assim, quando mas tarde me procure quem sabe a morte, angústia de quem vive quem sabe a solidão, fim de quem ama eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama mas seja infinto enquanto dure.”

Vinícius de Moraes (1913–1980) cantor, poeta, compositor e diplomata brasileiro

Atribuídas
Variante: De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Fonte: ** (MORAES, VINICIUS DE. Poesia completa e prosa.3.ed. Rio de Janeiro: Nova aguilar, 1998,p. 289, ISBN 9788581811949)

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“Quando na vida um portal se fecha para nós, há sempre outro que se abre. Em geral, porém, olhamos com tanto pesar e ressentimento para a porta fechada que não percebemos a outra que se abriu.”

Orison Swett Marden (1850–1924)

Variante: Quando, na vida, uma porta se fecha para nós, há sempre outra que nos abre. Em geral, porém, olhamos com tanto pesar e ressentimento para a porta fechada, que não nos apercebemos da outra que se abriu.

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“Ao abuso das nossas faculdades físicas sucede a dor; às perversões do espírito seguem o pesar e o arrependimento.”

Jaime Balmes (1810–1848)

Al abuso de nuestras facultades físicas sucede el dolor ; á los extravíos del espíritu siguen el pesar y el remordimiento.
El Criterio - Página 299 http://books.google.com.br/books?id=_wxszm62kCoC&pg=PA299, Jaime Balmes - Imprenta de Antonio Brusi, 1846 - 384 páginas

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“Fiquei deprimido e ansioso. Deitado e comendo, cheguei a pesar mais de 100 quilos.”

Claudinei Quirino, velocista, que ganhou medalhas em Atlanta e Sydney, mas não conseguiu índice para competir em Atenas
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 259 http://www.terra.com.br/istoegente/259/frases/index.htm (26/07/2004)

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“Meus 60 quilos estão de acordo com meu 1,63 metro. Eu devia pesar a mesma coisa naquela época, porque só de coxa, meu amor… eram os maiores coxões do teatro brasileiro.”

Íris Bruzzi (1935) atriz brasileira

Sobre a silhueta que cultiva desde os velhos e fartos tempos de vedete
Fonte: Revista Veja, Edição 1954

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“O pesar é nuvem e muda de forma.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês
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“Contrabalançai promessas com promessas e estareis a pesar o nada.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Variante: Contrabalançar promessas com promessas é estar pesando o nada.

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“MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO

(1890-1916)

Atque in perpetuum, frater, ave atque vale!
CAT.

Morre jovem o que os Deuses amam, é um preceito da sabedoria antiga. E por certo a imaginação, que figura novos mundos, e a arte, que em obras os finge, são os sinais notáveis desse amor divino. Não concedem os Deuses esses dons para que sejamos felizes, senão para que sejamos seus pares. Quem ama, ama só a igual, porque o faz igual com amá-lo. Como porém o homem não pode ser igual dos Deuses, pois o Destino os separou, não corre homem nem se alteia deus pelo amor divino; estagna só deus fingido, doente da sua ficção.

Não morrem jovens todos a que os Deuses amam, senão entendendo-se por morte o acabamento do que constitui a vida. E como à vida, além da mesma vida, a constitui o instinto natural com que se a vive, os Deuses, aos que amam, matam jovens ou na vida, ou no instinto natural com que vivê-la. Uns morrem; aos outros, tirado o instinto com que vivam, pesa a vida como morte, vivem morte, morrem a vida em ela mesma. E é na juventude, quando neles desabrocha a flor fatal e única, que começam a sua morte vivida.

No herói, no santo e no génio os Deuses se lembram dos homens. O herói é um homem como todos, a quem coube por sorte o auxílio divino; não está nele a luz que lhe estreia a fronte, sol da glória ou luar da morte, e lhe separa o rosto dos de seus pares. O santo é um homem bom a que os Deuses, por misericórdia, cegaram, para que não sofresse; cego, pode crer no bem, em si, e em deuses melhores, pois não vê, na alma que cuida própria e nas coisas incertas que o cercam, a operação irremediável do capricho dos Deuses, o jugo superior do Destino. Os Deuses são amigos do herói, compadecem-se do santo; só ao génio, porém, é que verdadeiramente amam. Mas o amor dos Deuses, como por destino não é humano, revela-se em aquilo em que humanamente se não revelara amor. Se só ao génio, amando-o, tornam seu igual, só ao génio dão, sem que queiram, a maldição fatal do abraço de fogo com que tal o afagam. Se a quem deram a beleza, só seu atributo, castigam com a consciência da mortalidade dela; se a quem deram a ciência, seu atributo também, punem com o conhecimento do que nela há de eterna limitação; que angústias não farão pesar sobre aqueles, génios do pensamento ou da arte, a quem, tornando-os criadores, deram a sua mesma essência? Assim ao génio caberá, além da dor da morte da beleza alheia, e da mágoa de conhecer a universal ignorância, o sofrimento próprio, de se sentir par dos Deuses sendo homem, par dos homens sendo deus, êxul ao mesmo tempo em duas terras.

Génio na arte, não teve Sá-Carneiro nem alegria nem felicidade nesta vida. Só a arte, que fez ou que sentiu, por instantes o turbou de consolação. São assim os que os Deuses fadaram seus. Nem o amor os quer, nem a esperança os busca, nem a glória os acolhe. Ou morrem jovens, ou a si mesmos sobrevivem, íncolas da incompreensão ou da indiferença. Este morreu jovem, porque os Deuses lhe tiveram muito amor.

Mas para Sá-Carneiro, génio não só da arte mas da inovação nela, juntou-se, à indiferença que circunda os génios, o escárnio que persegue os inovadores, profetas, como Cassandra, de verdades que todos têm por mentira. In qua scribebat, barbara terrafuit. Mas, se a terra fora outra, não variara o destino. Hoje, mais que em outro tempo, qualquer privilégio é um castigo. Hoje, mais que nunca, se sofre a própria grandeza. As plebes de todas as classes cobrem, como uma maré morta, as ruínas do que foi grande e os alicerces desertos do que poderia sê-lo. O circo, mais que em Roma que morria, é hoje a vida de todos; porém alargou os seus muros até os confins da terra. A glória é dos gladiadores e dos mimos. Decide supremo qualquer soldado bárbaro, que a guarda impôs imperador. Nada nasce de grande que não nasça maldito, nem cresce de nobre que se não definhe, crescendo. Se assim é, assim seja! Os Deuses o quiseram assim.

Fernando Pessoa, 1924.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Loucura...

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“Trecho do Livro Aforismos De Um Niilista por Gerson De Rodrigues​

Quando afirmo categoricamente que a vida é a maldição do homem me refiro a enorme abundante carga de sofrimento que ela guarda, trazendo consigo uma bagagem de insignificância que apenas nós meros macacos é capaz de perceber.

Posso começar com um exemplo claro, os ‘’ Animais’’

Os animais vivem suas vidas como se cada segundo valesse a pena. Caçar, correr, brincar, dormir e procriar é algo que eles fazem com esmero e dedicação. Afinal, esta é a única coisa que sabem fazer.

Nós nunca veremos a notícia de um leopardo que olhou para a lua e se questionou como aquela ‘’ Rocha brilhante’’ foi parar ali, ou que algum panda teve depressão ao perceber que sua espécie entrará em extinção.

Os animais não possuem a capacidade de raciocinar/refletir sobre sua própria existência e esta é uma maldição adquirida apenas pelo homem.

Temos a capacidade de questionar, criar, inventar, pensar.

Podemos enviar uma sonda em marte e descobrir como ele originou-se, podemos estudar os confins do Big Bang e descobrir nosso berço cósmico ou deslumbrar-nos da magnanimidade assombrosa de um buraco negro.

Habilidades estas que apena nós meros macacos podemos executar.

A vida é uma maldição…

Pois assim como uma maldição, não se pode viver com ela ignorando os pesares, e nem fugir dela sem abraça-la na morte.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

“Algo despertou atenção nas águas
Em uma bela tarde ensolarada de domingo
Entre a vida em quase morte
De uma criança que seguiu seu instinto

Pulou eminentemente nas correntezas
Cuja as águas do rio não podem ser paradas
Enquanto seus pulmões se encharcavam
O seu corpo pequeno sobre as águas boiava

A Corte Celestial solenemente surgiu
Luzes cegantes em branco incandescente
Vozes distantes e um turbilhão de centelhas
No fundo ouvia-se "Tsadic! Tsadic! Tsadic!"
Com pesar e tristeza

Surgiu uma luz onde já não mais se enxergava
E ouvia-se então uma voz imponente
Entonando "Neshamá Tsadic Yechidá para sempre!"
Enquanto seu espírito transcendia e era tocado
A criança assustada, então se acalmava

"Teu nome agora será esse, pois é pedido de um justo"
"Siga as mitzvot, não abaixe a cabeça e lute"
"Pois conheço teu coração e antevisto lhe preparei"
"Faça tua parte que da minha eu lhe cuidarei."

A criança então até sua matéria retorna
Dentro de um hospital em uma maca acordou relatando o ocorrido
Enquanto os médicos diziam que ela havia renascido.”

Algo despertou atenção nas águas Em uma bela tarde ensolarada de domingo Entre a vida em quase morte De uma criança que seguiu seu instinto Pulou eminentemente nas correntezas Cuja as águas do rio não podem ser paradas Enquanto seus pulmões se encharcavam O seu corpo pequeno sobre as águas boiava A Corte Celestial solenemente surgiu Luzes cegantes em branco incandescente Vozes distantes e um turbilhão de centelhas No fundo ouvia-se "Tsadic! Tsadic! Tsadic!" Com pesar e tristeza Surgiu uma luz onde já não mais se enxergava E ouvia-se então uma voz imponente Entonando "Neshamá Tsadic Yechidá para sempre!" Enquanto seu espírito transcendia e era tocado A criança assustada, então se acalmava "Teu nome agora será esse, pois é pedido de um justo" "Siga as mitzvot, não abaixe a cabeça e lute" "Pois conheço teu coração e antevisto lhe preparei" "Faça tua parte que da minha eu lhe cuidarei." A criança então até sua matéria retorna Dentro de um hospital em uma maca acordou relatando o ocorrido Enquanto os médicos diziam que ela havia renascido.
ABRAHAM SCHNEERSOHN

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“Ele tentou pesar sua alma para ver se era a alma de um poeta.”

James Joyce (1882–1941) escritor irlandês do século XX, mais conhecido por escrever Ulisses

“Algo despertou atenção nas águas
Em uma bela tarde ensolarada de domingo
Entre a vida em quase morte
De uma criança que seguiu seu instinto

Pulou eminentemente nas correntezas
Cuja as águas do rio não podem ser paradas
Enquanto seus pulmões se encharcavam
O seu corpo pequeno sobre as águas boiava

A Corte Celestial solenemente surgiu
Luzes cegantes em branco incandescente
Vozes distantes e um turbilhão de centelhas
No fundo ouvia-se “Tsadic! Tsadic! Tsadic!”
Com pesar e tristeza

Surgiu uma luz onde já não mais se enxergava
E ouvia-se então uma voz imponente
Entonando “Neshamá Tsadic Yechidá para sempre!”
Enquanto seu espírito transcendia e era tocado
A criança assustada, então se acalmava

“Teu nome agora será esse, pois é pedido de um justo”
“Siga as mitzvot, não abaixe a cabeça e lute”
“Pois conheço teu coração e antevisto lhe preparei”
“Faça tua parte que da minha eu lhe cuidarei.”

A criança então até sua matéria retorna
Dentro de um hospital em uma maca acordou relatando o ocorrido
Enquanto os médicos diziam que ela havia renascido. Algo despertou atenção nas águas
Em uma bela tarde ensolarada de domingo
Entre a vida em quase morte
De uma criança que seguiu seu instinto

Pulou eminentemente nas correntezas
Cuja as águas do rio não podem ser paradas
Enquanto seus pulmões se encharcavam
O seu corpo pequeno sobre as águas boiava

A Corte Celestial solenemente surgiu
Luzes cegantes em branco incandescente
Vozes distantes e um turbilhão de centelhas
No fundo ouvia-se “Tsadic! Tsadic! Tsadic!”
Com pesar e tristeza

Surgiu uma luz onde já não mais se enxergava
E ouvia-se então uma voz imponente
Entonando “Neshamá Tsadic Yechidá para sempre!”
Enquanto seu espírito transcendia e era tocado
A criança assustada, então se acalmava

“Teu nome agora será esse, pois é pedido de um justo”
“Siga as mitzvot, não abaixe a cabeça e lute”
“Pois conheço teu coração e antevisto lhe preparei”
“Faça tua parte que da minha eu lhe cuidarei.”

A criança então até sua matéria retorna
Dentro de um hospital em uma maca acordou relatando o ocorrido
Enquanto os médicos diziam que ela havia renascido.”

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“Poema – Lilith

‘’ A Morte é a brasa que incendeia
no coração de todos os homens
a chama que queima no interior das estrelas
e que inevitavelmente queimara todo o universo
transformando-o em cinzas

Contemplo a morte como a brisa
que estremece a luz dos meus olhos
que aos poucos se apagam

Enquanto os meus lábios trêmulos sorriem
diante dos sonhos da vida que se esvaem
com o sangue dos meus punhos

E a realização de que vou virar pó
paradoxalmente me tranquiliza
como as flores sobre os túmulos
ou a brasa da morte que incendeia no coração de todos os homens…’’

Eu sou Deus
sou o símbolo incarnado do amor e do ódio
sou o homem pregado na cruz
sou o arcanjo banido dos céus
sou a alma aprisionada no inferno
e o cúpido a cantarolar nas canções de amor

Sou uma criança maldita aprisionada no mundo dos homens
uma alma sem história ou destino

Eu sou a Deusa que as religiões adoram
eu sou o Deus que os ateus ignoram
eu sou o Diabo pregado na cruz
eu sou o homem clamando por Jesus

Pregado na cruz ígnea de mim mesmo
eu sou o pecado e eu sou a salvação

Sou a insônia da dor e o pesar da solidão
A depressão já impregnada e sem cura
A dor nas noites de insônia
A medicação que me mata aos poucos (…)

A Poesia de um Poeta louco
que abdicou da sua sanidade
a escrever os versos mais terríveis

Um dia até mesmo o Diabo
o abandonou

Então ele esqueceu o seu próprio nome
esqueceu os seus próprios versos
até mesmo porque escrevia coisas tão terríveis

Sem saber quem ele era
Designou-se a si mesmo como Deus

Trancou-se em um quarto escuro
pregou os seus próprios pés e mãos

E com a mão que utilizou para martirizar-se
apontou para os céus e gritou
- Oh Pai, por que me abandonastes?

Ele morreu sem saber ao menos
que ele era Deus, O Diabo e o Homem

Mas ao mesmo tempo
o pó que para o nada retornastes…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Poesias Niilismo Existencialismo Nietzsche