Frases sobre novela

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da novela, vida, vida, mundo.

Frases sobre novela

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“A vida é um novelo que alguém emaranhou.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 287
Autobiografia sem Factos

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“O improviso é importante na novela e na vida.”

Fernanda Montenegro (1929) atriz brasileira de teatro, novelas, televisão e cinema

dia 13 de novembro, no Domingão do Faustão, da Rede Globo

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“Novela inteira nunca mais.”

Fernanda Montenegro (1929) atriz brasileira de teatro, novelas, televisão e cinema

Fernanda Montenegro, atriz, cansada da telinha
Fonte: Revista Veja, Edição 1 667 - 20/9/2000 http://veja.abril.com.br/200900/vejaessa.html

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“Só que a novela acabou há quase 20 anos e as pessoas ainda me chamam de Odete. Odeio isso.”

Beatriz Segall (1926–2018)

Sobre a sua personagem mais famosa, a vilã Odete Roitmann de Vale Tudo
Fonte: Revista ISTO É Gente, Edição 363 http://www.terra.com.br/istoegente/363/frases/index.htm.

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“Não me abandonarei à fadiga, lançar-me-ei inteiramente na minha novela, ainda que tenha que me cortar no rosto”

Franz Kafka (1883–1924) Escritor austro-húngaro-tchecoslovaco

Antologia de Páginas Íntimas

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“Meus colegas no Rio estão fazendo tanta bobagem voltada somente para a bilheteria, um caça-níquel desgraçado, aproveitando-se da popularidade que a Globo lhes dá por causa das novelas.”

Raul Cortez (1932–2006) ator

Raul Cortez, ator, para quem a mediocrização do país já chegou ao teatro
Fonte: Revista Veja, Edição 1 664 - 30/8/2000 http://veja.abril.com.br/300800/vejaessa.html

Roberto Marinho photo

“Balzac fez a crônica da vida, da cultura do povo francês. Perpetuou-a. É o que, modestamente, procuramos fazer com as novelas, aqui no Brasil”

Roberto Marinho (1904–2003) empresário brasileiro

http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1384996-16619,00-RELEMBRE+MOMENTOS+MARCANTES+DAS+PRODUCOES+DA+TV+GLOBO.html

Mariana Rios photo

“Sempre fui fã, desde pequena, do Lima [Duarte] e da Eva [Wilma]. Agora eles estão na novela comigo. Quando eu fui encontrar o Lima no dia do workshop, fiquei emocionada”

Mariana Rios (1985)

Verificadas
Fonte: O Globo. Data:13 de setembro de 2010.
Fonte: Mariana Rios: 'Estou amando fazer uma vilã', Elizabete Antunes, O Globo, 13 de setembro de 2010 http://oglobo.globo.com/cultura/kogut/posts/2010/09/13/mariana-rios-estou-amando-fazer-uma-vila-323007.asp,

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“Rico se casa com rico. Não é questão de interesse, mas de praticidade. Quando rico se casa com pobre, vira novela”

atriz, que na novela da Rede Globo A padroeira quer que a filha Izabel se case com um milionário
Fonte: Revista IstoÉ Edição 1669

Marcelo Madureira photo

“Laços é mesmo uma novela de família: primeiro ele pega a mãe, depois a filha.”

Marcelo Madureira, humorista do Casseta & Planeta, Urgente!, sobre a novela das 8, da Globo
Fonte: Revista Veja, Edição 1 659 - 26/7/2000 http://veja.abril.com.br/260700/vejaessa.html

Cláudia Ohana photo
Cláudia Ohana photo
Malu Mader photo

“Em 20 anos de novela, nunca tinha visto algo tão forte. Parecia até Copa do Mundo. Tinha até torcida”

Malu Mader (1966) atriz

Sobre a surra que sua personagem Maria Clara deu na vilã Laura, em Celebridade
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 248 http://www.terra.com.br/istoegente/248/frases/index.htm (10/05/2004)

Louise D'Tuani photo

“Sempre tive vontade de atuar em uma novela dele (Marcílio Moraes). Quando me chamaram para fazer os testes fiquei radiante”

Verificadas
Fonte: Terra. Data: 4 de julho de 2010.
Fonte: Louise D'Tuani vibra com a apaixonada Sônia de 'Ribeirão do Tempo', Da Redação, Terra, 4 de julho de 2010 http://diversao.terra.com.br/tv/noticias/0,,OI4539984-EI16407,00-Louise+DTuani+vibra+com+a+apaixonada+Sonia+de+Ribeirao+do+Tempo.html,

Boris Casoy photo

“Fiquem agora com Marcas da Paixão, a nova novela da Globo.”

Boris Casoy (1941) jornalista e apresentador brasileiro

Boris Casoy, apresentador do Jornal da Record, anunciando a nova novela de sua emissora; citado em Revista Veja, Edição 1.649 - 17/5/2000 http://veja.abril.com.br/170500/vejaessa.html

Fausto Silva photo

“Opção sexual não é coisa de novela.”

Fausto Silva (1950) Apresentador de televisão brasileiro

no Domingão do Faustão da Rede Globo

Miguel Falabella photo

“Se fosse empregar todo mundo que me pede, a novela teria 600 personagens.”

Miguel Falabella (1957) ator

Miguel Falabella, ator e autor, sobre o assédio para fazer parte do elenco da novela das seis que está escrevendo em parceria com Maria Carmem Barbosa
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 259 http://www.terra.com.br/istoegente/259/frases/index.htm (26/07/2004)

Nathalia Dill photo

“Acho que a cena que mais dediquei, que foi um desafio, foi quando Jesuína conhece Fubá. A novela valeu por essa cena!”

Nathalia Dill (1986) Atriz brasileira

Sobre o momento em que sua personagem em Cordel Encantado, Doralice, finge ser homem.
Verificadas
Fonte: Revista Quem Online. Data: 12 de setembro de 2011.

Nathalia Dill photo

“A gente sabia que essa novela seria 8 ou 80. E ainda bem que o povo comprou essa ideia louca”

Nathalia Dill (1986) Atriz brasileira

Sobre o sucesso da novela Cordel Encantado.
Verificadas
Fonte: Revista Contigo! Online. Data: 12 de setembro de 2011.
Fonte: Nathalia Dill celebra Cordel Encantado: "Ainda bem que o povo comprou essa ideia louca", Roseane Santos, Bruno Dias, Contigo! Online, 12 de setembro de 2011 http://contigo.abril.com.br/noticias/nathalia-dill-celebra-cordel-encantado-ainda-bem-que-povo-comprou-essa-ideia-louca,

Tom Zé photo

“Um povo que lê, um povo alfabetizado, que sabe escrever não tem medo de perder sua cultura. Escreve livros, bota nas bibliotecas e vai ver novelas.”

Tom Zé (1936) Cantor e compositor brasileiro

Em entrevista à revista Caros Amigos número 31 - outubro de 1999

“Sei que vão me xingar, mas a novela brasileira é mais importante do que o cinema brasileiro.”

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, citado na Revista VEJA, Edição 1936, de 21 de dezembro de 2005.

“Escrever novela é um trabalho de cão. Em dois dias o autor produz um Ben-Hur.”

Em entrevista ao Jornal da Tarde, de São Paulo
Fonte: Revista VEJA, Edição 1964 . 12 de julho de 2006

Lima Duarte (ator) photo

“Estou muito cansado, sou uma pessoa de idade. Novela é desgastante, mas depois seis meses de descanso vem um papelzinho legal, com um parceiro bacana, e eu aceito.”

Lima Duarte (ator) (1930) Ator brasileiro

Lima, que diz ganhar muito bem na Rede Globo, reafirmou suas declarações ao jornal paulista - ele disse ainda odiar o presidente Lula, a quem chama de imbecil, idiota e ignorante -, mas esclareceu: não vai se aposentar das novelas.
Fonte: Site Terra, Gente & TV Segunda, 27 de março de 2006, 06h09 Atualizada às 08h47

Lima Duarte (ator) photo

“Não queria mais fazer novela, mas o Silvio de Abreu jogou pesado: me disse que eu seria marido da Irene Ravache e amante da Fernanda Montenegro. Você acha que eu posso resistir?”

Lima Duarte (ator) (1930) Ator brasileiro

Lima Duarte, ator, sobre o papel do turco Murat em Belíssima
Fonte: Revista IstoÉ Gente!, n. 334

Tania Khalill photo

“Eu recebia mais cantadas antes da novela.”

Tania Khalill (1977)

Tânia Kalil, atriz, a sensual Nalva de Senhora do Destino
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 271 http://www.terra.com.br/istoegente/271/frases/index.htm (18/10/2004)

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Grazi Massafera photo

“A Playboy é mais fácil. Você vai ali e, pá! Pronto. Não tem movimento, não tem criança assistindo. Em novela é muito pior. Quase morri.”

Grazi Massafera (1982) Atriz brasileira

Sobre a primeira cena de calcinha que fez em Páginas da Vida.
Fonte: Revista IstoÉ Gente. Data: 9 de outubro de 2006.
Fonte: Edição 372 http://www.terra.com.br/istoegente/372/frases/index.htm

Severino Cavalcanti photo

“Muita coisa da sinopse muda durante uma novela no ar. Eu não sabia que ela era gay, como não sabia do beijo também. Amei a ideia quando soube”

Luciana Vendramini (1970) Luciana Regina Vendramini

Sobre fazer um personagem gay e beijar outra mulher em Amor e Revolução.
Fonte: MSN. Data: 11 de stembro de 2011.
Fonte: Luciana Vendramini, Juliana Kalil, MSN, 11 de setembro de 2011 http://entretenimento.br.msn.com/famosos/luciana-vendramini,

Giovanna Lancellotti photo
Giulia Gam photo

“Sem dúvida, interpretar um menino na novela Ribeirão do Tempo. Foi diferente de tudo o que eu já havia feito, uma experiência única.”

Em resposta à pergunta: “Qual foi o seu maior desafio?”
Verificadas
Fonte: Caras. Data: 25 de agosto de 2011.

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“Novela é um teste para qualquer casal.”

Reynaldo Gianecchini (1972) Ator e modelo brasileiro

Elogiando a postura compreensiva da mulher, a apresentadora de tevê Marília Gabriela.
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 248 http://www.terra.com.br/istoegente/248/frases/index.htm (10/05/2004)

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“Nunca gostei de falar de novela”

Glória Pires (1963) atriz brasileira

no Domingão do Faustão, da Rede Globo

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“Não gostava de ver as novelas da minha mãe quando criança. Se ela chorava, eu também chorava. Se alguém a maltratasse, eu ficava furiosa.”

Cléo Pires (1982) Atriz e cantora brasileira

Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 246 http://www.terra.com.br/istoegente/246/frases/index.htm (26/04/2004)

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“novela à reimpressão que ora se faz parece que explicam as diferenças de composição e de maneira do autor. Se este não lhe daria agora a mesma feição, é”

Machado de Assis (1839–1908) escritor brasileiro

Todos os Romances - Obra Completa (Annotated) (Classics of Brazilian Literature)

Guillaume Apollinaire photo

“Marques de Sade, o mais livre dos espíritos que já viveu até hoje, tinha conceitos próprios em relação a mulher: ele queria que ela fosse tão livre quanto o homem. Dessas ideias - que tomarão forma algum dia - nasceu duas novelas Justine e Juliette. Não foi mero acidente Sade ter escolhido heroínas ao invés de heróis. Justine é a mulher como ela tem sido até hoje, escravizada, miserável e menos que humana; seu oposto, Juliette, representa a mulher cujo advento ele antecipou, uma figura da qual as mentes ainda não tinham uma concepção, que está ascendendo na humanidade, que deverá ganhar asas, e que deverá renovar o mundo.”

Guillaume Apollinaire (1880–1918)

Variante: Marques de Sade, o mais livre dos espíritos que já viveu até hoje, tinha conceitos próprios em relação a mulher: ele queria que ela fosse tão livre quanto os homem. Dessas ideias - que tomarão forma algum dia - nasceu duas novelas Justine e Juliette. Não foi mero acidente Sade ter escolhido heroínas ao invés de heróis. Justine é a mulher como ela tem sido até hoje, escravizada, miserável e menos que humana; seu oposto, Juliette, representa a mulher cujo advento ele antecipou, uma figura da qual as mentes ainda não tinham uma concepção, que está ascendendo na humanidade, que deverá ganhar asas, e que deverá renovar o mundo.

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“DOCUMENTÁRIO
GUERRA INVISÍVEL – COVID-19
Produtora paulista Strada Filmes e Entretenimento inicia produção de um documentário através de depoimentos via vídeo

Durante o período da pandemia global oriunda do novo coronavírus, produtores brasileiros de diferentes regiões do país trabalham na produção de documentário a respeito da doença e as consequências socioeconômicas que esta época trará ao mundo daqui pra frente.
O objetivo do projeto é abordar do epicentro à transmissão global do vírus, e de como todo o planeta teve que se adequar frente à crise causada pela COVID-19. Desde os heróis da saúde até os trabalhadores autônomos; das principais medidas de quarentena às dificuldades do isolamento social; das notícias reais às fakenews espalhadas em redes sociais; em suma, um levantamento geral será posto em prática durante a própria pandemia, trazendo à equipe o desafio de apurar e selecionar as informações mais relevantes, com o intuito de produzir um documentário com o máximo de informação possível para registrar essa fase.
Para Anderson Del Duque, Diretor Geral do projeto, produzir um documentário sobre um tema tão delicado e atual será um grande desafio. Não só pela abrangência que o tema exige, mas em respeito e solidariedade a todos que enfrentam esse período das mais diversas formas possíveis.
Para completar o trabalho, o documentário apresentará depoimentos de pessoas que estão vivendo diante do isolamento social. Mais do que ilustrar toda a informação que será abordada, os depoimentos são uma forma de dar voz aos reais envolvidos na história: nós. De diversas partes do país, e do mundo, as participações são fundamentais para que o projeto cumpra o dever social de informar e aproximar os espectadores dos depoimentos recolhidos, tanto que este trabalho é continuo, e a produtora ainda reúne vídeos de quem se propõem a participar dessa grande produção.
O Diretor de Jornalismo, Renan Rezende, ressalta que o tratamento humanista deve ser e sempre será o norte para a produção do filme. “Não se trata de uma abordagem fria e distante da sociedade, mas algo que coloque as pessoas e tudo o que elas viveram e presenciaram durante este difícil período em primeiro lugar. E, para tal, apresentaremos esses relatos de vida da forma mais verídica e delicada possível”.
A concepção e início de produção tiveram início há cerca de um mês, e o documentário não tem data de lançamento definida. Entretanto, a Strada Filmes e Entretenimento continuará a divulgar maiores informações no decorrer do projeto.

Texto por Renan Rezende
SINOPSE
Segunda-feira, 20 de janeiro de 2020. Portais de grandes veículos de comunicação como o “G1”, “O Estado de São Paulo” e “BBC News” relatam os casos iniciais de um vírus misterioso que teria surgido na virada do ano em Wuhan, China, e que começara a se espalhar em países vizinhos, cuja transmissão entre humanos já havia sido confirmada. O governo Chinês estava confiante na contenção da nova ameaça, mas medidas de precaução já estavam sendo tomadas em aeroportos na Ásia e nos Estados Unidos. Entre especialistas e pesquisadores, a situação era inquietante, pois um novo vírus em contato com células humanas poderia causar mutações cujo sistema imunológico não estava familiarizado em conter.
Em menos de três meses, o novo coronavírus (Sars-Cov-2) tornou-se uma pandemia sem precedentes. O vírus atingiu quase dois milhões de pessoas em todo mundo, com aproximadamente 125 mil mortes*, e o número não para de crescer. Frente a uma situação emergencial, informações, verdadeiras ou não, circulam diariamente na rede e em mídias sociais. Medicações são apontadas como aliadas ou inimigas ao combate da doença. Profissionais da saúde tornam-se verdadeiros heróis, assim como os trabalhadores de serviços essenciais, mas grande parte da população se encontra literalmente isolada do mundo.
Como a principal medida de prevenção à doença COVID-19, o isolamento social transforma a vida das pessoas, além de revelar uma crise econômica em escala global, semelhante somente ao grande “crash” de 1929. O trabalho se reinventa, o ensino não tem alternativa a não ser a distância. Setores, como a Cultura, são amplamente prejudicados, e trabalhadores autônomos não têm alternativas. Alguns governos ao redor do planeta se veem obrigados a tomarem medidas de supressão para obrigar pessoas a manterem-se em suas casas.
Avanços tecnológicos e medicinais parecem não conter a contaminação acelerada da doença, isso somado ao número limitado de leitos e hospitais disponíveis, obrigando o mundo a pensar em alternativas emergenciais para atender toda a população. Mas nem todos têm os mesmos privilégios ou até acesso aos serviços de saúde, nem mesmo os mais básicos.
Em contrapartida, no anseio a uma fagulha de esperança, a humanidade se une. Correntes em mídias sociais visam à aproximação das pessoas por meio de ações que possam entreter ou divertir. Redes de solidariedade ajudam comunidades carentes e aqueles que mais necessitam. O contato nunca se fez tão necessário, e o ser humano passa a dar valor a algo que antes era corriqueiro e, portanto, esquecível. A cultura do “selfie”, o individualismo que tanto é compartilhado nas redes sociais, dá espaço à valorização do plural.
Como na teoria darwinista, o ser humano se vê obrigado a evoluir. Quais as consequências de uma pandemia em um mundo globalizado, só o tempo dirá.
*informações captadas até 14/04/2020
Texto por Renan Rezende
Ficha Técnica:
Direção Geral e autoria - Anderson Del Duque
Diretor, produtor e roteirista, Anderson é morador da cidade de Sumaré, na região metropolitana de Campinas, e trabalhou em 16 produções cinematográficas ao longo da carreira em diversas funções, sendo vencedor de três prêmios em festivais. Anderson também é colunista e crítico de cinema, com textos publicados na revista Adoro Cinema. Além de ter participado como júri e banca em diversos eventos relacionados ao cinema e ao audiovisual.
Diretor de Jornalismo – Renan Rezende
Renan iniciou a carreira nas extintas Rádio Estadão ESPN e Rádio Estadão, do Grupo O Estado de São Paulo, como produtor e redator. Em seguida atuou como roteirista e produtor numa produtora audiovisual e tem experiência em agência de análise de mídia. Além disso, trabalhou como repórter e redator freelancer para o MEON, veículo que cobre o Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo. Renan também é ator profissional.
Diretora de Produção – Patricia Iglésias
Patricia tem vasta experiência na produção executiva de novelas, programas de TV e eventos. Com carreira consolidada na TV Globo, destacam-se produções como, Os Maias, Queridos Amigos, Vídeo Show, Criança Esperança, e as novelas Sol Nascente e Malhação. Para a Rede Record, participou de títulos como Apocalipse, Jesus e Jezabel. Além disso, também é especialista em gestão de planejamento, orçamento e gerenciamento e possui domínio de roteirizarão.
Colaborador de matérias jornalísticas - Jean Custo
Produção Executiva -
Renata Di Carmo

Assistente de Produção – Henrique Zeferino

Arte finalista – Adrian Silva Adrian Silva ten em seu currículo trabalhos como;
Editor, diretor de fotografia, operador de câmera, fotógrafo de making-of e assistente de Produção.

Produção de Elenco – Penha Penaforte
Pesquisa de matérias jornalísticas – Lorena Valentini”

“Meu Fracasso Retumbante


Ela hostiliza a mim e ao meu trabalho, minhas madrugadas entre a biblioteca e a sala principal do escritório - devo estar pecando mortalmente em ficar até mais tarde entre os meus livros e as minhas vãs filosofias.

Briga porque não assisto a novela - e ainda porque desconheço os personagens na Gloria Pérez, inverossímeis e estranhos.

Aperreia-se diante de meu desconhecimento sobre o “Big Brother” desse ano. Acha errado eu não ter votado em alguém. Acha um absurdo eu não conhecer de cor todos os participantes.

Dorme inconformada quando eu não abro as mensagens que a própria me envia, excitada, exaltada, quase que gozando sobre as estrelas do cinema que se separaram, e as que morreram, sucumbiram, e também aquelas que estão reclusas, dependentes de anfetaminas e de outras coisas bem piores.

E acorda ao meio dia, mais inconformada ainda, já que eu tive que sair da cama muito cedo, tomar o meu banho, fazer minha barba e esconder-me por dentro de terno e gravata (ferramentas de trabalho imprescindíveis), travestido de alguém que necessita labutar bastante.

Ela me ofende em todas as vezes nas quais eu refuto a literatura espírita ou de auto-ajuda - porque digo que não são literatura; ela desconhece Kant, desconhece Nietzche, desconhece obras inacabadas dos que foram muito fodas e que nos deixaram cedo. Livros que estão aqui em casa, nas estantes da biblioteca. Gratuitos e plenamente acessíveis.

Mas ainda assim eu digo que lhe compreendo mesmo desse jeito, uma vez que não existe obrigação alguma de embriagar-se por dentre os meus grandes “clássicos”, nem mesmo de escutar as músicas que eu escuto ou assistir os filmes que tanto amo do Fellini ou do Almodóvar. Só que ela, muito ao contrário, me “descompreende” de maneira aviltante e ofensiva, e me alcunha de desordenado, de improdutivo e de desinformado (!).

Ela não percebe que o amor verdadeiro tende a rarear quando a admiração se esvazia; quando ela tenta, sem sucesso, encaixar-me na moldura de seu mundo, em vez de modelar um mundo totalmente novo, de informações que se completem e que nos por abarquem inteiros, “de conchinha”. E, ainda que eu lhe bendiga o melhor de tudo o que existe, permaneço triste. Sua companhia me faz falta.

Ela é a prova viva de que gentileza não atrai a gentileza.

E eu sou o egoísmo e a covardia em estado puro. Eu preciso alforria-la de minha presença alienígena, desagradável, para que encontre alguém que lhe idolatre como eu já fiz em idos tempos, engajado nos padrões nos quais, definitivamente, eu infelizmente não me encaixo.

Seja então inteiramente livre, minha amiga linda!!!
Pois que a sua liberdade me libertará de insuportável melancolia, e transformará você em regozijo puro. Eu aceitarei o “pé na bunda” com estoicismo; a alcunha de fracote, ou de fracassado incompetente, ou até do idiota lá de Dostoiévski. E aceitarei os xingamentos com o coração tranquilo. Despojado dessa culpa enorme de não lhe fazer sentir mais alegria.”

“Eu sou um ator que não faz novela por convicção. Quem escolhe o elenco está sempre convicto que eu não sirvo pra fazer novela.”

Fonte: Jaime Lennon, em As Aventuras e Desventuras de Jaime Lennon, Dramaturgo Marginal