Frases sobre individualidade

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da individualidade, idade, todo, homem.

Frases sobre individualidade

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“O sentimento é a base de tudo, mas o respeito à individualidade é fundamental. Somos pessoas diferentes com valores comuns.”

Nicette Bruno (1933) atriz brasileira

sobre seu casamento com o ator Paulo Goulart
Fonte: Revista Quem http://revistaquem.globo.com/Entrevista/noticia/2013/02/nicette-bruno-se-emociona-ao-falar-de-recuperacao-de-paulo-goulart-esta-melhorando-cada-dia.html

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“Aparentemente, uma pessoa pode progredir durante um certo tempo e então parar. Quando ela pára? Quando deixa de ter individualidade.”

A people, it appears, may be progressive for a certain length of time, and then stop : when does it stop ? When it ceases to possess individuality.
On liberty - Página 127 http://books.google.com.br/books?id=AjpGAAAAcAAJ&pg=PA127, John Stuart Mill - John W. Parker and son, 1859 - 207 páginas
On Liberty

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“O amor entre jovens é um negócio impiedoso. Nessa idade bebemos de sede ou para nos embriagar; só mais tarde nos ocupamos com a individualidade de nosso vinho.”

Isak Dinesen (1885–1962)

Love, with very young people, is a heartless business. We drink at that age from thirst, or to get drunk; it is only later in life that we occupy ourselves with the individuality of our wine.
Seven Gothic tales‎ - Volume 687, Parte 8175, Página 83, de Isak Dinesen, Dorothy Canfield Fisher - H. Smith and R. Haas, 1934 - 420 páginas http://books.google.com.br/books?id=bewwAAAAIAAJ

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“A nossa sociedade ocidental contemporânea, apesar do seu progresso material, intelectual e político, promove cada vez menos a saúde mental e contribui para minar a segurança interior, a felicidade, a razão e a capacidade de amar do indivíduo; tende a transformá-lo num autómato que paga o seu fracasso humano com o aumento das doenças mentais e com o desespero oculto sob um frenesim de trabalho e de pretenso prazer.

Este aumento das doenças mentais pode ter expressão em sintomas neuróticos, claramente visíveis e extremamente penosos. Mas abstenhamo-nos, como diz Fromm, de definir a higiene mental como a prevenção de sintomas. Estes não são nossos inimigos, mas, sim, nossos amigos; quando há sintomas, há conflito, e o conflito indica sempre que as forças da vida que pugnam pela integração e pela felicidade continuam a lutar. Os casos de doença mental realmente desesperados encontram-se entre os indivíduos que parecem mais normais. Muito deles são normais por se encontrarem tão bem adaptados ao nosso modo de vida, porque a sua voz humana foi silenciada tão precocemente nas suas vidas que nem sequer lutam ou sofrem ou desenvolvem sintomas como o neurótico.
Não são normais no sentido absoluto que poderíamos dar à palavra; são normais apenas em relação a uma sociedade profundamente anormal. A sua adaptação perfeita a essa sociedade anormal é uma medida da sua doença mental. Estes milhões de indivíduos anormalmente normais, que vivem sem espalhafato numa sociedade à qual, se fossem seres humanos por inteiro, não deviam estar adaptados, acalentam ainda a ilusão da individualidade, mas, na realidade, estão em grande medida desindividualizados. A sua conformidade evolui para uma coisa parecida com a uniformidade. mas uniformidade e liberdade são incompatíveis. A uniformidade e a saúde mental são também incompatíveis. […] O homem não é feito para ser um autómato, e, se nisso se tornar, a base do seu equilíbrio mental está destruída.”

Brave New World Revisited

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“Um livro, uma vez que é impresso e publicado, torna-se uma individualidade. É por sua publicação como decisivamente é separado de seu autor como em parto criança é separada de seus pais. O livro "significa" depois, necessariamente, — tanto gramaticalmente e efetivamente, — independentemente de qualquer significado desse ou daquele leitor.”

James Branch Cabell (1879–1958)

A book, once it is printed and published, becomes individual. It is by its publication as decisively severed from its author as in parturition a child is cut off from its parent. The book "means" thereafter, perforce, — both grammatically and actually, — whatever meaning this or that reader gets out of it.
"A Note on Cabellian Harmonics" in Cabellian Harmonics (April 1928)

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“E o que são nossas faculdades senão um prolongamento de nossa individualidade? E o que é a propriedade senão uma extensão de nossas faculdades?”

For what are our faculties but the extension of our individuality? And what is property but an extension of our faculties?
The Law / Frédéric Bastiat; tradução do francês por Dean Russell - pagina 2 https://admin.fee.org/files/doclib/20121116_thelaw.pdf
A Lei

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“O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.”

Marquês de Maricá (1773–1848)

"Máximas, pensamentos e reflexões do Marquês de Maricá (pub. em 1846)" - Página 9; de Marianno José Pereira da Fonseca Maricá, Alfredo Gomes; Publicado por Edições e publicações Brasil, 1940, 441 páginas

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“Das feições de alma que caracterizam o povo português, a mais irritante é, sem dúvida, o seu excesso de disciplina. Somos o povo disciplinado por excelência. Levamos a disciplina social àquele ponto de excesso em que coisa nenhuma, por boa que seja — e eu não creio que a disciplina seja boa — por força que há-de ser prejudicial. Tão regrada, regular e organizada é a vida social portuguesa que mais parece que somos um exército do que uma nação de gente com existências individuais. Nunca o português tem uma ação sua, quebrando com o meio, virando as costas aos vizinhos. Age sempre em grupo, sente sempre em grupo, pensa sempre em grupo. Está sempre à espera dos outros para tudo. E quando, por um milagre de desnacionalização temporária, pratica a traição à Pátria de ter um gesto, um pensamento, ou um sentimento independente, a sua audácia nunca é completa, porque não tira os olhos dos outros, nem a sua atenção da sua crítica. Parecemo-nos muito com os Alemães. Como eles, agimos sempre em grupo, e cada um do grupo porque os outros agem. Por isso aqui, como na Alemanha, nunca é possível determinar responsabilidades; elas são sempre da sexta pessoa num caso onde só agiram cinco. Como os Alemães, nós esperamos sempre pela voz de comando. Como eles, sofremos da doença da Autoridade — acatar criaturas que ninguém sabe porque são acatadas, citar nomes que nenhuma valorização objetiva autentica como citáveis, seguir chefes que nenhum gesto de competência nomeou para as responsabilidades da ação. Como os Alemães, nós compensamos a nossa rígida disciplina fundamental por uma indisciplina superficial, de crianças que brincam à vida. Refilamos só de palavras. Dizemos mal só às escondidas. E somos invejosos, grosseiros e bárbaros, de nosso verdadeiro feitio, porque tais são as qualidades de toda a criatura que a disciplina moeu, em quem a individualidade se atrofiou. Diferimos”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Escritos sobre Política e Sociedade: Obra Completa de Fernando Pessoa VI

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“"Apenas necessitava de silêncio, distante da aglomeração humana e de quaisquer sombras e resquícios de atividade humana, padrões sociais e desejos insaciáveis. Em completo silêncio, era o que precisava. Uma fuga por tempo indeterminado para retornar à minha essência que anula-se cegamente aos atos da vida urbana da modernidade.
Não me encaixava em nenhum grupo, e não desejava compor nenhum deles. Sinto que a aproximação aos aglomerados de pessoas anulam minha individualidade. Todos eles caminham rumo ao declínio.
Não poderia haver momento mais pleno e alegre enquanto estava só e enrolada ao cobertor em uma manhã fria de inverno. Por mais que confortasse, e trouxesse paz, era temporário. Saberia que pouquíssimo tempo após teria de levantar-me e realizar as obrigações sociais, e conviver com indivíduos inertes e demasiadamente dependentes do sistema. Tampouco capazes de perceberem a realidade em que vivem, e seguem cegamente sem questionar. Fazendo-se de seus ídolos muletas metafísicas, e nutrindo meias verdades e desejos insaciáveis para suportar a existência. Vivendo na ilusão do conhecimento sem compreender a vastidão infinita presente no interior de vossas almas.
Sou inteiramente propícia a vivenciar a solitude em completo festejo, e transformar o mais profano padecimento em conhecimento. A solidão compõe a mais profunda das filosofias.
Livrai-vos de vossos apegos, pois são estas às raízes que sustentam vossos sofrimentos. Plantastes sofrimento e colhestes saberes."”

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“Nós escolhemos a conveniência e a individualidade a cada vez - todas as vezes.”

Courtney Love (1964)

We choose convenience over individuality every time—every time.
24 Hours of Love MTV2 Special (21 de setembro de 2005)

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