Frases sobre artista
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“Os participantes das redes de compartilhamento de arquivos compartilham diferentes tipos de conteúdos. Podemos dividi-los em quatro tipos.
A-Esses são aqueles que usam as redes P2P como substitutos para a compra de conteúdo. Dessa forma, quando um novo CD da Pitty é lançado, ao invés de comprar o CD, eles simplesmente o copiam. Podemos argumentar se todos os que copiaram as músicas poderiam comprá-las caso o compartilhamento não permitisse baixá-las de graça. Muitos provavelmente não poderiam, mas claramente alguns o fariam. Os últimos são os alvos da categoria A: usuários que baixam conteúdo ao invés de comprá-lo.
B-Há alguns que usam as redes de compartilhamento de arquivos para experimentarem música antes de a comprar. Dessa forma, um amigo manda para outro um MP3 de um artista do qual ele nunca ouviu falar. Esse outro amigo então compra CDs desse artistas. Isso é uma forma de publicidade direcionada, e que tem grandes chances de sucesso. Se o amigo que está recomendando a música não ganha nada recomendando porcarias, então pode-se imaginar que suas recomendações sejam realmente boas. O saldo final desse compartilhamento pode aumentar as compras de música.
C-Há muitos que usam as redes de compartilhamento de arquivos para conseguirem materiais sob copgright que não são mais vendidos ou que não podem ser comprados ou cujos custos da compra fora da Net seriam muito grandes. Esses uso da rede de compartilhamento de arquivos está entre os mais recompensadores para a maioria. Canções que eram parte de nossa infância mais que desapareceram há muito tempo atrás do mercado magicamente reaparecem na rede. (Um amigo meu me disse que quando ele descobriu o Napster, ele passou um fim de semana inteiro "relembrando" músicas antigas. Ele estava surpreso com a gama e diversidade do conteúdo disponibilizado.) Para conteúdo não vendido, isso ainda é tecnicamente uma violação de copyright, embora já que o dono do copgright não está mais vendendo esse conteúdo, o dano econômico é zero o mesmo dano que ocorre quando eu vendo minha coleção de discos de 45 RPMs dos anos 60 para um colecionador local.
D-Finalmente, há muitos que usam as redes de compartilhamento de arquivos para terem acesso a conteúdos que não estão sob copgright ou cujo dono do copyright os disponibilizou gratuitamente.
Como esses tipos diferentes de compartilhamento se equilibram?
Vamos começar de alguns pontos simples mas importantes. Do ponto de vista legal, apenas o tipo D de compartilhamento é claramente legal. Do ponto de vista econômico, apenas o tipo A de compartilhamento é claramente prejudicial. [78] O tipo B de compartilhamento é ilegal mas claramente benéfico. O tipo C também é ilegal, mas é bom para a sociedade (já que maior exposição à música é bom) e não causa danos aos artistas (já que esse trabalho já não está mais disponível). Portanto, como os tipos de compartilhamento se equilibram é uma pergunta bem difícil de responder e certamente mais difícil do que a retórica envolvida atualmente no assunto sugere.”

Cultura Livre

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“Se a realidade viesse atingir diretamente nossos sentidos e nossa consciência, se pudéssemos entrar em comunicação imediata com as coisas e com nós mesmos, estou certo de que a arte seria inútil, ou antes, que seríamos todos artistas, porque nossa alma vibraria então continuamente em uníssono com a natureza. Nossos olhos, ajudados pela
memória, recortariam no espaço e fixariam no tempo quadros inimitáveis. Nosso olhar captaria de passagem, esculpidos no mármore vivo do corpo humano, fragmentos de estátua tão belos como os da estatuária antiga. Ouviríamos cantar no fundo de nossas almas, como música por vezes alegre, o mais das vezes lamentosa, sempre original, a melodia ininterrupta de nossa vida interior. Tudo isso está em torno de nós, tudo isso está em nós, e no entanto nada de tudo isso é percebido por nós distintamente. Entre a natureza e nós, apenas? Entre nós e nossa própria consciência um véu se interpõe, espesso para o comum dos homens, leve e quase transparente para o artista e o poeta. Que fada teceu esse véu? Terá sido por malícia ou amizade? Impunha-se viver, e a vida exige que apreendamos as coisas na relação que elas mantêm com nossas necessidades. Viver consiste em agir. Viver é aceitar dos objetos só a impressão útil para a eles reagir de modo adequado: as demais impressões devem se obscurecer ou só nos chegarem confusamente. Enxergo o que creio ver, escuto o que creio ouvir, analiso-me e creio ler no fundo do meu peito. Mas o que vejo e o que ouço do mundo exterior é simplesmente o que meus sentidos extraem dele para esclarecer minha conduta; o que conheço de mim mesmo é o que aflora à superfície, o que toma parte na ação. Meus sentidos e minha consciência só me proporcionam da realidade uma simplificação prática. Na visão que me dão das coisas e de mim mesmo, as diferenças inúteis ao homem são apagadas, as semelhanças úteis ao homem são acentuadas, as vias me são traçadas de antemão por onde minha ação enveredará. Essas são as mesmas pelas quais toda a humanidade passou antes de mim. As coisas foram classificadas com vistas à vantagem que poderei tirar delas. E é essa classificação que percebo, muito mais que a cor e a forma das coisas.”

Laughter: An Essay on the Meaning of the Comic

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“Na vida nós somos artistas de uma peça de teatro absurdo escrita por um Deus absurdo.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

As Palavras

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“O Brasil é um país miscigenado porém, muitas artistas sucumbem à colonização cultural, à crítica, aos curadores e deixam de lado à pluralidade. Mas ainda vejo coisas maravilhosas sendo produzidas na arte brasileira.”

Gilberto Salvador (1946) arquiteto brasileiro

Fonte: Gilberto Salvador — Museu de Arte Contemporânea de Campinas, DASartes, 10 de agosto de 2017 http://dasartes.com.br/agenda/gilberto-salvador-museu-de-arte-contemporanea-de-campinas/,

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“A gente ainda precisa entender como vai ser no sentido de direitos autorais, na remuneração disso tudo. Os artistas não sabem e a indústria ainda está entendendo a monetização desse novo jeito de curtir música.”

Tulipa Ruiz (1978)

entrevista a Caio Menezes, iG São Paulo, publicada em 25/07/2015 07:00 http://on.ig.com.br/som/2015-07-25/e-para-quem-fecha-os-olhos-e-danca-diz-tulipa-ruiz-sobre-novo-disco.html

“Críticos literários como Lionel Trilling… exigem que nossos romances iluminem as maneiras e as morais da sociedade dominante. O Professor Trilling está certo, porque senão o que eles usam para nós? Mas ele está errado, porque não vê que o ônus da prova não é sobre o artista, mas sobre a nossa sociedade. Se essa crítica conveniente à vida predominante não chegar a ser escrita, é provável que a sociedade prevalecente não seja suficientemente inspiradora; Sua humanidade não é grande o suficiente, não tem futuro suficiente, para valer a pena do romancista.”

Literary critics like Lionel Trilling ... demand that our novels illuminate the manners and morals of prevailing society. Professor Trilling is right, because otherwise what use are they for us? But he is wrong-headed, because he does not see that the burden of proof is not on the artist but on our society. If such convenient criticism of prevalent life does not get to be written, it is likely that the prevailing society is not inspiring enough; its humanity is not great enough, it does not have enough future, to be worth the novelist’s trouble.
Paul Goodman, Growing up Absurd (1956), p. 214

“Nenhum artista já gravou o Novo México Eu estava vendo agora. Nenhum escritor nunca tinha escrito o cheiro de está no ar ou a sensação do céu daquela manhã. Eu estava recebendo… A primeira grande inspiração inesquecíveis da minha vida.”

Ernest L. Blumenschein (1874–1960) pintor norte-americano

"No artist had ever recorded the New Mexico I was now seeing. The writer had ever written down the smell of this air or the feel of que morning's sky. I was receiving ... the first great unforgettable inspiration of my life."
Fonte: http://sam.nmartmuseum.org/view/objects/asimages/People$0040344?t:state:flow=ade18cc2-21ea-4d5d-b029-d9c20775f0ed Related for Ernest L. Blumenschein. Searchable Art Museum. New Mexico Museum of Art.

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“Aqueles que vivem de maneira diferente, o herege, o boêmio, o artista, foram sempre mal aceitados pela massa: isso não é novo. Mas hoje, quando o planeta se aperta e se uniformiza, a singularidade se tornou um crime e uma proeza.”

Ceux qui vivent différemment, l’hérétique, le bohémien, l’artiste, ont de tous temps été mal acceptés par la masse : cela n’est pas nouveau. Mais aujourd’hui, où la planète se rétrécit, et s’uniformise, la singularité est devenue un crime, et un exploit.
Les passions schismatiques
Fonte: Op.cit., p. 156

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“Estou devastada! Esse grande artista mudou minha vida! Foi dele o primeiro show que vi em Detroit. Talentoso. Único. Genial. Inovador. O homem que caiu na Terra. Seu espírito viverá eternamente. Muito sortuda por ter conhecido-o.”

Madonna (1958) Cantora, compositora, atriz, diretora e produtora musical dos Estados Unidos

sobre a morte do compositor inglês David Bowie.
Fonte: O Globo. ‘Talentoso. Único. Genial. Inovador’, Madonna e outras celebridades homenageiam David Bowie http://oglobo.globo.com/cultura/musica/talentoso-unico-genial-inovador-madonna-outras-celebridades-homenageiam-david-bowie-18447926. Publicação: 11 de janeiro de 2016

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“Excelente crítico seria o artista que tivesse muita ciência e muito gosto, sem preconceitos e sem invejas.”

Un excellent critique serait un artiste qui aurait beaucoup de science et de goût, sans préjugés et sans envie.
Dictionnaire philosophique, portatif - Página 162 https://books.google.com.br/books?id=SzYHAAAAQAAJ&pg=PA162, Voltaire - 1765, 342 páginas

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“⁠Para quem não sabe, o artista produz a arte e a arte é liberdade.”

Valter Bitencourt Júnior (1994) poeta e escritor brasileiro

Fonte: Revista LiteraLivre, 28ª edição, pág. 227, jul/ago. de 2021.