Frases de Luís Vaz de Camões

Luís Vaz de Camões foi um poeta nacional de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura lusófona e um dos grandes poetas da tradição ocidental.

Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de D. João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, autoexilou-se em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei D. Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.

Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na coletânea Rimas, tendo deixado também três obras de teatro cómico. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos. Wikipedia  

✵ 1524 – 10. Junho 1580
Luís Vaz de Camões photo

Obras

Os Lusíadas
Luís Vaz de Camões
Luís Vaz de Camões: 146   citações 74   Curtidas

Luís Vaz de Camões Frases famosas

“Não se pode ter paciência com quem quer que lhe façam o que não faz.”

Obras de Luiz de Camões: precedidas de um ensaio biographico, se relatam alguns factos não conhecidos da sua vida‎ - Página 229 http://books.google.com.br/books?id=OxI2AAAAIAAJ&pg=PA229, Luís de Camões, João Antonio de Lemos Pereira de Lacerda Juromenha (Visconde de), Francesco Petrarca - Imprensa nacional, 1866
Cartas

“Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.”

Os Lusíadas (1572)
Fonte: Os Lusíadas, canto I

“Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.”

poesia "Esparsa ao desconcerto do mundo"
Lírica
Variante: Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.

Citações de amor de Luís Vaz de Camões

“Nem no campo flores,
Nem no céu estrelas
Me parecem belas
Como os meus amores.”

Lyric poetry, Songs (redondilhas)

“Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida.”

Lyric poetry, Não pode tirar-me as esperanças, Sete anos de pastor Jacob servia

“Tu só, tu, puro Amor…”

Epic poetry, Os Lusíadas (1572), Canto III

“Com Amor a rosa,
Que tão fresca, &c.”

Attributed

Citações de vida de Luís Vaz de Camões

“Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo, desta vida, descontente
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.”

Variante: Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste.

Luís Vaz de Camões: Citações em tendência

“Transforma-se o amador na coisa amada
Por virtude de muito imaginar,
Não tenho, logo, mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.”

Variante: Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho, logo, mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.

“Porque é tamanha bem-aventurança
o dar-vos quanto tenho e quanto posso,
quanto mais vos pago, mais vos devo.”

Lyric poetry, Não pode tirar-me as esperanças, Quem vê, Senhora, claro e manifesto

Luís Vaz de Camões frases e citações

“Coisas impossíveis, é melhor esquecê-las que desejá-las.”

Carta Segunda, in: "Obras de Luiz de Camões: precedidas de um ensaio biographico, no qual se relatam alguns factos não conhecidos da sua vida" - Volume 5, página 224 http://books.google.com.br/books?id=OxI2AAAAIAAJ&pg=PA224, Por Luís de Camões, João Antonio de Lemos Pereira de Lacerda Juromenha, Francesco Petrarca, Publicado por Imprensa nacional, 1866
Cartas

“Quem vê, Senhora, claro e manifesto
o lindo ser de vossos olhos belos,
se não perder a vista só em vê-los,
já não paga o que deve a vosso gesto.”

Lyric poetry, Não pode tirar-me as esperanças, Quem vê, Senhora, claro e manifesto

“N'uma mão sempre a espada, e n'outra a pena.”

"Os Lusíadas, canto VII"
Os Lusíadas (1572)

“Da Lua os claros raios rutilavam…”

Epic poetry, Os Lusíadas (1572), Canto I

“Contra uma dama, ó peitos carniceiros,
Feros vos amostrais, e cavaleiros?”

Os Lusíadas (1572)
Fonte: Os Lusíadas, canto III
(Episódio: Morte de Inês de Castro)

“Ó grandes e gravíssimos perigos!”

Variante: Ó grandes e gravíssimos perigos!
Ó caminho de vida nunca certo!

“Tudo me defendei, senão só ver-vos, / E dentro na minha alma contemplar-vos, / Ao menos que não chegue a aborrecer-vos.”

Lírica
Fonte: Citações da Cultura Universal - Página 18, Alberto J. G. Villamarín, Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899

“Esta é a ditosa pátria minha amada.”

Epic poetry, Os Lusíadas (1572), Canto III

“Ela viu as palavras magoadas,
Que puderam tornar o fogo frio,
E dar descanso as almas condenadas.”

Lyric poetry, Não pode tirar-me as esperanças, Aquela triste e leda madrugada

“Porém, pera cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa
Aqui falta saber, engenho e arte.”

Lyric poetry, Sonnets, Eu cantarei de amor tão docemente

“[Ah o amor…] que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.”

Lyric poetry, Não pode tirar-me as esperanças

“Aquela triste e leda madrugada,
Cheia toda de mágoa e de piedade,
Enquanto houver no mundo saudade,
Quero que seja sempre celebrada.”

Lyric poetry, Não pode tirar-me as esperanças, Aquela triste e leda madrugada

“Pera servir-vos, braço às armas feito,
Pera cantar-vos, mente às Musas dada.”

Epic poetry, Os Lusíadas (1572), Canto X

“Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia o pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia.”

Lyric poetry, Não pode tirar-me as esperanças, Sete anos de pastor Jacob servia

“Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram.”

Lyric poetry, Não pode tirar-me as esperanças, Erros meus, má fortuna, amor ardente

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