Frases sobre ausente

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da ausente, vida, vida, ser.

Frases sobre ausente

“Provado e purificado


…se ele me provasse, sairia eu como o ouro. v.10


Durante uma entrevista, a cantora e compositora Meredith Andrews falou sobre sentir-se oprimida, enquanto tentava equilibrar o evangelismo, trabalho criativo, casamento e maternidade. Refletindo sobre suas angústias, disse: “Senti-me como se Deus estivesse me depurando, algo semelhante ao processo de esmagamento.”

Jó sentiu-se subjugado após perder o seu sustento, saúde e família. Pior ainda, embora ele adorasse a Deus diariamente, sentiu que o Senhor ignorava os seus pedidos de ajuda. Deus parecia ausente do cenário de sua vida. Jó alegou que não podia ver Deus mesmo que olhasse para o norte, sul, leste ou oeste (vv.2-9).

Em meio ao desespero, Jó teve um momento de clareza. Sua fé ressurgiu como uma vela a iluminar um quarto escuro, e disse: 
“…ele sabe o meu caminho; se ele me provasse, sairia eu como o ouro” (v.10). Os cristãos são provados e purificados quando Deus usa as dificuldades para destruir a nossa autoconfiança, orgulho e sabedoria terrena. Parece como se Deus estivesse em silêncio durante este processo e não respondendo aos nossos pedidos de ajuda. No entanto, Ele pode estar nos dando uma oportunidade para fortalecer a nossa fé.

A dor e os problemas podem produzir o caráter sólido como a rocha, que é a consequência de confiar em Deus quando a vida é difícil.

Quando a nossa fé é testada, 
esse pode ser o momento para fortalecê-la. Jennifer Benson Schuldt”

José Saramago photo
Madre Teresa de Calcutá photo
Gerson De Rodrigues photo
Émile Durkheim photo
Gerson De Rodrigues photo

“Imaginem que um Filósofo ao visitar uma velha Biblioteca se depara com um velho Sábio

- Estais perdido? Perguntou o Sábio

- Se estou perdido, como poderias tu orientar-me a razão? Disse o filósofo em tom questionador

O Sábio abaixa sua cabeça, caminha de um lado para o outro e indaga – Estais perdido!?

Filósofo: E não estamos todos?

O Completo e absoluto silencio gritava mais alto do que suas bocas caladas, embora suas mentes gritassem mais alto do que o mais feroz diabo.

Sábio: Não posso estar perdido, se eu sei exatamente aonde o verdadeiro eu estas, e deverias estar.

Filósofo: E Como poderias tu saber aonde deverias estar e aonde estas?

Sábio: Mas isso é muito simples, se estou em algum lugar, sigo a minha vontade. Está de acordo?

Filósofo: E Como saberias que segues a tua própria vontade? Se não foi influenciado pelo homem que vive em ti, o homem que crê em ti e nos deuses! Como poderias tu, saber aonde deverias ir?

O Sábio caminha a uma das muitas prateleiras e pega um livro, senta-se na frente do filósofo e diz de maneira serena

Sábio: Se leres este livro, e após a leitura tornar-se outro homem, como diferenciarias quem tu és, para quem tornou-se?

Filósofo: O Homem que leu este livro, para ti és um homem diferente antes deste mesmo livro? Digo, se hoje acredito no poder dos deuses, e amanhã perco completamente a fé por ler um livro ou dois, teria eu tornado me um homem sem fé, ou um homem diferente do que sempre fui?

Sábio: Tornarias outro homem

Filósofo: Mas isso é uma loucura, se torna-se outro homem a cada nova experiência, então tu, quem és afinal?

Sábio: Isso é muito simples…

O Sábio se levanta novamente e pega uma bíblia sagrada na escrivaninha a direita

Sábio: Se ao ler estas fábulas, e acreditares com toda as forças que és cristo, isso torna-te cristo?

Filósofo: Esse ato tornaria me um estudioso, um homem em busca de respostas

Sábio: Mas se as respostas levarem este homem a mais perguntas como poderias responde-las?

Filósofo: Não há respostas afinal.

Sábio: Quando tinhas dez anos de idade, pensavas o que?

Filósofo: Eu era uma criança comum, católico, vivia na cidade pequena, mas o que a minha infância tem a ver com tudo isso?

Sábio: Aquela criança ainda vive?

Filósofo: Eu a matei, ela tornou-se o homem que sou

Sábio: E ao matar o passado, tornou-se quem tu és!

Filósofo: Mas esse argumento não sustenta a sua teoria, que ao lermos novos livros tornamo-nos outro homem

Sábio: Ao ler as palavras de cristo, tens dois homens prontos a nascer. Se ao leres a bíblia, e acreditar com toda a sua fé que és cristo, e que cristo vives em ti, o que tornarias?

Filósofo: Um tolo

Sábio: E o que este tolo faria após tornar-se um tolo?

Filósofo: Viverias como um tolo

Sábio: Ao leres as palavras de cristo e duvidares de sua existência, o que tornarias?

Filósofo: Um sábio…

Sábio: Então tornarias tu, outro homem

O Filósofo pensativo caminha até uma seção na velha biblioteca, e pega uma série de livros matemáticos, senta-se em uma velha mesa acompanhada de uma pequena cadeira. Abre um dos velhos livros, aponta seu dedo sobre uma teoria matemática cientifica

Filósofo: O Que compreendes ao ler esta teoria?

Sábio: A Gravidade em sua mais bela e poética sinfonia matemática

Filósofo: E Quem a escreveu? Poderias me dizer?

Sábio: Isaac Newton

Filósofo: Consideravas Newton um sábio?

Sábio: Mas é claro, um homem de muitas virtudes

Filósofo: Mas este acreditava nos deuses

Sábio: E o que queres dizer com estas alegações?

O Filósofo se levanta novamente e vai a uma pilha de livros ao lado, pegando então Assim falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche

Filósofo: Conheces Nietzsche?

Sábio: Mas é claro, estais a insultar-me?

Filósofo: Se ao leres Newton e Nietzsche, o que tornarias?

Sábio: Um novo homem…

Filósofo: Este novo homem, serias quem? Nietzsche? Ou Newton? Como este homem diferenciaria os deuses da matemática? Friedrich de Newton?

O Que eu quero dizer, como poderias tu, tornar-se outro homem ao leres dois autores distintos, se não o mesmo homem que agregou a si mesmo novas categorias do conhecimento.

Sábio: Então alegas descaradamente, que sou o mesmo homem todos os dias da minha vida?

Filósofo: E Como não poderias ser? Se ao leres mil livros, mudas-te de opinião mil vezes, és um metamorfo. Se ao escreveres mil livros, es um deus sobre os homens. Mas, se ao leres mil livros e aprenderes com estes próprios és o mesmo homem, com um intelecto refinado ao homem que eras anteriormente.

Sábio: Queres dizer que o conhecimento é como um diabo possessor?

Filósofo: Um diabo possessor?

Sábio: Um diabo que tomas o corpo de um homem, mas não toma sua verdadeira essência.

Filósofo: Estou de acordo, então voltamos a mesma questão ao nos conhecermos, como sabes que estais a seguir a sua própria vontade e não a de outros homens ou deuses

Sábio: Deixe-me responder essa questão, com uma alegoria que irá também sustentar meu outro ponto de vista

Imagines que és um crente, que acreditas no poder do divino. Vives então em templos sagrados, seu mundo é o louvor, então descobres por um telescópio apontado aos céus que lá não há deuses, e sim homenzinhos verdes em outros mundos, descobririas então que neste novo mundo há também novos deuses como saberias tu que o deus que pregas e rezas és o verdadeiro?

Filósofo: Não saberias, questionaria também os outros deuses

Sábio: E Se ao descobrires que além destes homenzinhos verdes, também existem tantos outros, e que o cosmos é repleto de deuses e vida. O Que tornarias a sua crença em um deus de carne?

Filósofo: Se tornaria insensata, ausente de razão, mas ainda questionadora pela vontade de questionar e aprender sobre esses novos deuses.

Sábio: Então responda-me, ao descobrir novos mundos tornou-se um homem diferente daquele pobre religioso de pés sujos em templos falsos?

Filósofo: Deixaria de ser um crente, e tornaria me um questionador. Mas ainda seria o mesmo homem

Sábio: Se és o mesmo homem, por que não crê nos mesmos deuses? Tornou-se um novo homem ao conhecer outros mundos, pois o homem que fois um dia, suicidou-se diante das cordas sinceras da realidade

Filósofo: Se o que diz é verdade, e somos de fato, diabos possessores, possuídos pelo conhecimento que mata o homem mas não mata sua essência, como sabes que não estás perdido? Como diferencias a decisão do homem com a decisão do diabo?

Se a cada nova experiência somos possuídos por um diabo diferente, se a cada livro torno-me um novo homem, se a cada mundo matamos um novo deus, quem eres tu afinal?

Sábio: Mas isso é muito simples, imagine comigo a seguinte alegoria

Somos todos homens vagueando em um vale sem fim, pense que cada livro desta biblioteca és um diabo, ao seres possuído pelo diabo, torna-se o diabo, embora sua essência humana ainda prevaleça

Filósofo: Então acreditas que podes matar a si mesmo, e tornar-se o homem que eras, mas renovado em sabedoria?

Sábio: Novamente estamos de acordo, poderias por favor dizer-me o que fazes em uma velha biblioteca como essa?

Filósofo: Vim em busca de conhecimento, e autoconhecimento, mas acabei perdendo-me em tamanha sabedoria e tormento

Sábio: E ao encontrar-me continua com este tormento?

Filósofo: Não

Sábio: E Por que não?

Filósofo: Porque sei quem tu és, e vós não o conheceis, mas eu o conheço, e se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós. Mas eu o conheço, e guardo a sua palavra.

Sábio: E quem sou eu?

Filósofo: Tu és o meu Deus, e eu te darei graças; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.

Sábio: Se eu sou o seu Deus, o único e verdadeiro Deus, sou tu enquanto falas sozinho para as paredes, divagando sobre quem tu és e o que tornou-se!

Tornas-te Deus, ao questionar a si, mas continuaste o homem que és, e que fois ao lembrar-se de si, e o que és.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
Friedrich Nietzsche photo

“Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmos somos desconhecidos - e não sem motivo. Nunca nos procuramos: como poderia acontecer que um dia nos encontrássemos? Com razão alguém disse:'onde estiver teu tesouro, estará também teu coração'. Nosso tesouro está onde estão as colmeias do nosso conhecimento. Estamos sempre a caminho delas, sendo por natureza criaturas aladas e coletoras do mel do espírito, tendo no coração apenas um propósito - levar algo 'para casa'. Quanto ao mais da vida, as chamadas 'vivências', qual de nós pode levá-las a sério? Ou ter tempo para elas? Nas experiências presentes, receio, estamos sempre 'ausentes': nelas não temos nosso coração - para elas não remos ouvidos. Antes, como alguém divinamente disperso e imerso em si, a quem os sinos acabam de estrondear no ouvido as doze batidas do meio-dia, e súbito acorda e se pergunta 'o que foi que soou?', também nós por vezes abrimos depois os ouvidos e perguntamos, surpresos e perplexos inteiramente, 'o que foi que vivemos?', e também 'quem somos realmente?', e em seguida contamos, depois, como disse, as doze vibrantes batidas da nossa vivência, da nossa vida, do nosso ser - ah! e contamos errado… Pois continuamos necessariamente estranhos a nós mesmos, não nos compreendemos, temos que nos mal-entender, a nós se aplicará para sempre a frase: 'cada qual é o mais distante de si mesmo' - para nós mesmos somos 'homens do desconhecimento'…”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

On the Genealogy of Morals/Ecce Homo

Homero photo
Demócrito photo

“Os insensatos desejam as coisas ausentes, mas desperdiçam as presentes ainda que mais valiosas que as passadas.”

frag. 202
Ética
Fonte: Pré-socráticos, coleção Os Pensadores

“A amizade só aparece quando as cobranças estão ausentes.”

Luiz Gasparetto (1949–2018) apresentador, médium, locutor e escritor brasileiro
Gabriel Chalita photo
Philippe Destouches photo
Carlos Hilsdorf photo
Dick Van Dyke photo
Leonardo Boff photo

“Os mortos são apenas invisíveis, mas não ausentes.”

Leonardo Boff (1938) Herege Excomungado

expressão semelhante à de Victor Hugo: "os mortos são invisíveis, mas eles não estão ausentes." (Les morts sont invisible, mais pas absent.); em discurso de sepultamento de noiva de seu segundo filho
Mal atribuídas

Milan Kundera photo
Jimmy Carter photo

“Alguns requisitos internacionais básicos para uma eleição justa estão ausentes na Flórida.”

Jimmy Carter (1924) político norte-americano, 39° Presidente dos Estados Unidos

Jimmy Carter, ex-presidente americano, preocupado com a possibilidade de fraude nas eleições presidenciais na Flórida; citado em Veja, 06.10.04

Marcel Proust photo
Tirso De Molina photo

“Sim, nós podemos confiar em quem é sábio, no sol de Janeiro e na mulher ausente.”

Tirso De Molina (1579–1648)

Sí se puede fiar el que es prudente, del sol de enero y de mujer ausente.
Obras... - Página 213 http://books.google.com.br/books?id=Uk7v2JqwfboC&pg=PA213, Tirso de Molina, Hartzenbusch - M. Rivadeneyra, 1857

Carlos Bernardo Gonzalez Pecotche photo
Papa Bento XVI photo
Marco Aurelio photo
Hilda Hilst photo
Victor Hugo photo

“Os mortos são uns invisíveis, e não uns ausentes.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês
William Shakespeare photo
Padre Antônio Vieira photo
Vinícius de Moraes photo
Victor Hugo photo

“Fazes-me falta, estou ausente de mim própria.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês
Clarice Lispector photo
Roger de Bussy-Rabutin photo
Joseph Joubert photo

“A memória é o espelho em que vemos os ausentes.”

Joseph Joubert (1754–1824)

Variante: A memória é o espelho onde observamos os ausentes.

Carlo Dossi photo
Jules Renard photo
Renato Russo photo
Maurice Maeterlinck photo

“A felicidade raras vezes está ausente. Nós é que não damos pela sua presença”

Maurice Maeterlinck (1862–1949)

Happiness rarely ls absent. lt is that we know not of its presence.
Maurice Maeterlinck citado in: Labor Digest: A National Magazine for the Advocacy of Industrial Peace, Volume 3, página 31, 1910
Atribuídas

Vinícius de Moraes photo
Gerson De Rodrigues photo

“Solidão

O maior solitário é aquele que não compreende o universo. O maior solitário é o ser que se ausenta, que se lamenta, que se fecha, que se curva a necessidades humanas.

O maior solitário é o homem que se entrega ao seu lado sombrio, no absoluto de si mesmo.

O maior solitário é o que tem medo de perder, o que tem medo de ferir e ferir-se.

O maior solitário é aquele que tem medo, aquele que se acovarda, aquele que se reprime, aquele que se perde em si mesmo. E que queima como uma fênix já caída, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete.

Ele é o que se recusa às sua verdadeira origem cósmica, Que se recusa a compreender que O NITROGÊNIO em seu DNA. O CÁLCIO em seus dentes. E o FERRO em seu sangue, Foram criados no interior de estrelas em colapso. E que ele é feito do mesmo material que compõe as estrelas. Não só ele, mas todos os seres vivos, estão conectados pelo universo, nós somos o universo, e a solidão, é apenas um mero fracasso do ser que não compreende o Cosmos. Ou talvez ele de fato o compreenda e isso o torne um solitário.

E exatamente por entender sua origem cósmica, o solitário seja tão solitário, afinal ele sabe que todos que um dia ele vier a conhecer, ou o conhecer. Se tornará nada menos do que poeira. E no fim todos nós terminaremos solitários..

Gerson De Rodrigues

O maior ato anarquista de um homem é ler um livro, e seu maior ato de revolução é ensinar uma criança a ler”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
António Guterres photo

“A paz é hoje infelizmente a grande ausente em nosso mundo (…) A ONU tem o dever moral e o direito universal de implementar como prioridade principal a diplomacia para a paz (…) uma diplomacia capaz de atenuar tensões e de fazer com que surjam soluções pacíficas.”

António Guterres (1949) Primeiro-ministro de Portugal e Secretário-geral das Nações Unidas

G1 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/10/antonio-guterres-e-nomeado-novo-secretario-geral-da-onu.html — 16/10/2016

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?