‘’Certa vez um arcanjo que havia sido expulso do paraíso
Isolou-se em um profundo abismo a escrever Poesias
A sua solidão era como a morte de um buraco negro
Primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos depois suicidava-se na mais terrível escuridão’’
Nas auroras do tempo Aonde os cupidos escreviam canções de amor Uma terrível tempestade devastou todos os filhos de Deus
E como em um piscar de olhos Todo o amor que havia no mundo Desapareceu-se por complexo
Lilith, Praguejou contra o Arcanjo
Quebrando o seu coração E partindo as suas asas
Samael isolou-se em um esgoto Cercado por ratos e baratas Aonde nem mesmo a luz do Sol poderia tocá-lo
Não demorou muito, Para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações Pois quando você passa muito tempo no abismo A sua alma morre a cada segundo
Suas lágrimas tornaram-se negras Abraçando as próprias pernas Chorou por seis dias, e seis noites
No sétimo dia Desacreditou-se do amor E repousou seu coração em uma escuridão sem fim Aceitando a solidão como a sua única companhia
Lilith havia o esquecido por completo Como se todas as noites em claro Em que suas asas a protegeram da escuridão Não significassem absolutamente nada
A dor se transformou em angustia E a tristeza em uma terrível tragédia Ele se envenenou com as suas próprias poesia;
Na primeira noite, Deus veio visitar o seu corpo
Na manhã seguinte O Diabo o trouxe flores
Cinco anos depois Lilith encontrou uma carta Escondida dentre os seus livros antigos
‘’ Algum dia os cupidos irão de morrer E o amor deixará de existir Neste dia segurarei as suas mãos
Até que encontre no calor dos meus braços Todo o sentimento que durante anos cultivei por você
Ainda que na ausência do Amor Construiremos estruturas mais sólidas Que os portões que separam o céu, da terra.’’
Lilith, Coberta de arrependimentos Correu em direção ao abismo em busca do seu arcanjo
Uma lápide repleta de flores mortas Foi tudo que ela encontrou
Uma frase, esculpida em meio aos escombros Encontrava-se a sua última mensagem