Frases sobre preceito

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da preceito, bom, homens, homem.

Frases sobre preceito

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“A religião é o reconhecimento de todos os nossos deveres como preceitos divinos.”

Immanuel Kant (1724–1804)

Religion ist (subjektiv betrachtet) das Erkenntnis aller unserer Pflichten als göttlicher Gebote
Werke in sechs Bänden: Schriften zur Ethik und Religionsphilosophie‎ - Página 822 http://books.google.com.br/books?id=Wl4aAAAAIAAJ&pg=PA822, Immanuel Kant, Wilhelm Weischedel - 1786

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“Tais são os preceitos do direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence”

Ulpiano (170–228)

Fonte: "Regularum in Digesto Liber"

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“Eu sinto um grande senso de obrigação e gratidão para a Ordem DeMolay devido o papel importante que teve em minha vida. Seus preceitos foram inestimáveis tomando decisões, enfrentando dilemas e crises, sujeitando a face e ideais e conhecendo esses testes que são carregados quando compartilhados com outros em um laço de confiança.”

Walt Disney (1901–1966) Cofundador da The Walt Disney Company

I feel a great sense of obligation and gratitude toward the order for the part it has played in my endeavors. Its precepts have been beyond value in making decisions, in facing dilemmas and crises, in holding onto faiths and ideals and in meeting the tests which are best borne when shared with others in a bond of confidence and mutual respect.
ensaio http://www.disneyhistoryinstitute.com/2011/03/mickey-mouse-chapter-of-demolay.html de Walt foi escrito em fevereiro de 1965
Atribuídas

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“O exemplo é mais eficaz que os preceitos.”

Example is always more efficacious than precept
The prince of Abissinia: A tale. In two volumes: Volume 2 - Página 36 http://books.google.com.br/books?id=oiUJAAAAQAAJ&pg=PA36, Samuel Johnson - Printed for R. and J. Dodsley, ... and W. Johnston, 1759 - 165 páginas

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“Um homem nobre nunca odeia um bom vinho: é um preceito monarcal”

Francois Rabelais (1494–1553)

Jamais un homme noble ne hait le bon vin : c'est un précepte monacal.
"Oeuvres complètes Gargantua Pantagruel Le tiers livre Le quart livre Le cinquième et dernier livre Lettres et oeuvres diverses Gargantua Pantagruel Le tiers livre Le quart livre Le cinquième et dernier livre Lettres et oeuvres diverses" - Página 11; de François Rabelais, Guy Demerson, Michel Renaud, Geneviève Demerson - Publicado por Editions du Seuil, 1995 - 1579 páginas

“Ter uma religião e não seguir os preceitos que ela advoga, algo que ocorre com freqüência, é o pior dos dois mundos: aí você não procura uma ética melhor que o satisfaça nem segue a ética determinada por sua religião.”

no artigo "A importância da ética"; Revista Veja http://veja.abril.com.br/090102/ponto_de_vista.html, Edição 1 733 - 9 de janeiro de 2002
Ética

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“MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO

(1890-1916)

Atque in perpetuum, frater, ave atque vale!
CAT.

Morre jovem o que os Deuses amam, é um preceito da sabedoria antiga. E por certo a imaginação, que figura novos mundos, e a arte, que em obras os finge, são os sinais notáveis desse amor divino. Não concedem os Deuses esses dons para que sejamos felizes, senão para que sejamos seus pares. Quem ama, ama só a igual, porque o faz igual com amá-lo. Como porém o homem não pode ser igual dos Deuses, pois o Destino os separou, não corre homem nem se alteia deus pelo amor divino; estagna só deus fingido, doente da sua ficção.

Não morrem jovens todos a que os Deuses amam, senão entendendo-se por morte o acabamento do que constitui a vida. E como à vida, além da mesma vida, a constitui o instinto natural com que se a vive, os Deuses, aos que amam, matam jovens ou na vida, ou no instinto natural com que vivê-la. Uns morrem; aos outros, tirado o instinto com que vivam, pesa a vida como morte, vivem morte, morrem a vida em ela mesma. E é na juventude, quando neles desabrocha a flor fatal e única, que começam a sua morte vivida.

No herói, no santo e no génio os Deuses se lembram dos homens. O herói é um homem como todos, a quem coube por sorte o auxílio divino; não está nele a luz que lhe estreia a fronte, sol da glória ou luar da morte, e lhe separa o rosto dos de seus pares. O santo é um homem bom a que os Deuses, por misericórdia, cegaram, para que não sofresse; cego, pode crer no bem, em si, e em deuses melhores, pois não vê, na alma que cuida própria e nas coisas incertas que o cercam, a operação irremediável do capricho dos Deuses, o jugo superior do Destino. Os Deuses são amigos do herói, compadecem-se do santo; só ao génio, porém, é que verdadeiramente amam. Mas o amor dos Deuses, como por destino não é humano, revela-se em aquilo em que humanamente se não revelara amor. Se só ao génio, amando-o, tornam seu igual, só ao génio dão, sem que queiram, a maldição fatal do abraço de fogo com que tal o afagam. Se a quem deram a beleza, só seu atributo, castigam com a consciência da mortalidade dela; se a quem deram a ciência, seu atributo também, punem com o conhecimento do que nela há de eterna limitação; que angústias não farão pesar sobre aqueles, génios do pensamento ou da arte, a quem, tornando-os criadores, deram a sua mesma essência? Assim ao génio caberá, além da dor da morte da beleza alheia, e da mágoa de conhecer a universal ignorância, o sofrimento próprio, de se sentir par dos Deuses sendo homem, par dos homens sendo deus, êxul ao mesmo tempo em duas terras.

Génio na arte, não teve Sá-Carneiro nem alegria nem felicidade nesta vida. Só a arte, que fez ou que sentiu, por instantes o turbou de consolação. São assim os que os Deuses fadaram seus. Nem o amor os quer, nem a esperança os busca, nem a glória os acolhe. Ou morrem jovens, ou a si mesmos sobrevivem, íncolas da incompreensão ou da indiferença. Este morreu jovem, porque os Deuses lhe tiveram muito amor.

Mas para Sá-Carneiro, génio não só da arte mas da inovação nela, juntou-se, à indiferença que circunda os génios, o escárnio que persegue os inovadores, profetas, como Cassandra, de verdades que todos têm por mentira. In qua scribebat, barbara terrafuit. Mas, se a terra fora outra, não variara o destino. Hoje, mais que em outro tempo, qualquer privilégio é um castigo. Hoje, mais que nunca, se sofre a própria grandeza. As plebes de todas as classes cobrem, como uma maré morta, as ruínas do que foi grande e os alicerces desertos do que poderia sê-lo. O circo, mais que em Roma que morria, é hoje a vida de todos; porém alargou os seus muros até os confins da terra. A glória é dos gladiadores e dos mimos. Decide supremo qualquer soldado bárbaro, que a guarda impôs imperador. Nada nasce de grande que não nasça maldito, nem cresce de nobre que se não definhe, crescendo. Se assim é, assim seja! Os Deuses o quiseram assim.

Fernando Pessoa, 1924.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Loucura...

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“I- A Primeira Etapa da Leitura Analítica: Regras para Descobrir de que se Trata um Livro

1. Classifique o livro de acordo com o tipo e o assunto
2. Diga de que se trata todo o livro com a máxima concisão.
3. Enumere as partes principais por ordem e segundo a relação que guardam entre si, e delineie essas partes da mesma forma que você delineou o todo.
4. Defina o problema ou os problemas que o autor tentou resolver.

II- A Segunda Etapa da Leitura Analítica: Regras para interpretar o Conteúdo de um Livro

5. Assimile os termos do autor interpretando-lhe as palavras-chave.
6. Aprenda as principais porposições do autor examinando-lhe os períodos mais importantes.
7. Conheça os argumentos do autor, descobrindo-os nas sequências dos períodos ou construindo-os à base dessas sequências.
8. Determine quais os problemas que o autor resolveu e quais os que não resolveu; e dentre estes, indique quais os que o autor sabia que não conseguiria resolver.

III- A Terceira Etapa da Leitura Analítica: Regras para Criticar um Livro encarado sob o prisma da Comunicação de Conhecimentos

A- Preceitos Gerais da Etiqueta Intelectual

9. Não comece a crítica enquanto não completar o delineamentoe a interpretação do livro. (Não diga que concorda, discorda ou suspende o julgamento enquanto não puder dizer “Entendo”.)
10. Não faça da discordância disputa ou querela.
11. Demonstre que reconhece a diferença entre conhecimento e mera opinião pessoal apresentando boas razões para qualquer julgamento crítico que venha a fazer.

B- Critérios Especiais para Tópicos de Crítica

12. Mostre em que ponto o autor está desinformado.
13. Mostre em que ponto o autor está mal informado.
14. Mostre em que ponto o autor é ilógico
15. Mostre em que ponto a análise ou explanação do autor é incompleta.”

How to Read a Book: The Classic Guide to Intelligent Reading

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