Frases sobre censura

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da censura, coisa, ser, próprio.

Frases sobre censura

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“O presidente tem coisa mais seria para cuidar do que as dores de cotovelo do Serra. O homem que se diz tão preparado para governar um país de 190 milhões de habitantes quer que o presidente Lula censure a internet. Não posso fazê-lo. Tem insinuações, assim como tem contra o presidente, contra a família do presidente ou contra jornalistas. O Serra que vá para rua, que melhore a qualidade de seu programa, que faça propostas.”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Sobre a suposta publicação de dados de Verônica Serra na Internet.
Oposição, 2010
Fonte: Terra http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4659582-EI15315,00-Lula+se+diz+ocupado+para+dor+de+cotovelo+de+Serra.html (ligação inativa)

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“Depois do 25 de Abril, por exemplo, tornámo-nos todos democratas. Não nos tornámos democratas por acreditar-mos na democracia, por odiarmos a guerra colonial, a polícia política, a censura, a simples proibição de raciocinar: tornámo-nos democratas por medo, medos dos doentes, do pessoal menor, dos enfermeiros, medo do nosso estatuto de carrascos, e até ao fim da Revolução, até 76, fomos indefectíveis democratas, fomos socialistas, diminuímos o tempo de espera nas consultas, chegámos a horas, conversámos atenciosamente com as famílias, preocupámo-nos com os internados, protestamos contra a alimentação, os percevejos, a humidade, os sanitários, a falta de higiene. Fomos democratas, Joana, por cobardia, pensou ele vendo um bando de rolas poisar num olival, agitar a tranquilidade do olival com o rebuliço do seu voo, tínhamos pânico de que nos acusassem como os pides, nos prendessem, nos apontassem na rua, pusessem os nossos nomes no jornal. E demorámos a entender que mesmo em 74, em 75, em 76, as pessoas continuavam a respeitar-nos como respeitam os abades nas aldeias, continuavam a ver em nós o único auxílio possível contra a solidão. E sossegámos. E passámos a trazer dobrados no sovaco jornais de direita. E sorríamos de sarcasmo ao escutar a palavra socialismo, a palavra democracia, a palavra povo. Sorríamos de sarcasmo, Joana, porque haviam abolido a guilhotina”

Knowledge of Hell

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“Entregou-se tanto ao vício da luxúria
que em sua lei tornou lícito aquilo que desse prazer,
para cancelar a censura que merecia.”

Dante Alighieri (1265–1321) italiano autor da epopéia, A divina comédia, considerado um entre os maiores poetas de todos os tempos; sua…
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“Censura teus amigos particularmente, e louva-os em público.”

Públio Siro, citado em "Dicionário de pensamentos: 3000 citações de 922 autores sobre 332 assuntos" - Página 7, de Nair Lacerda - Editora Cultrix, 1974 - 256 páginas

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“Verdadeiramente bom só é o homem que nunca censura os outros pelos males que lhe acontecem.”

Paul Valéry (1871–1945)

Véritablement bon est l'homme rare qui jamais ne blâme les gens des maux qui leur arrivent.
Oeuvres‎ - Vol. 2, Página 512, de Paul Valéry - Gallimard, 1957

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“A passagem subiu, o leite acabou, a criança morreu, a carne sumiu, o IPM prendeu, o DOPS torturou, o deputado cedeu, a linha dura vetou, a censura proibiu, o governo entregou, o desemprego cresceu, a carestia aumentou, o Nordeste encolheu, o país resvalou.”

Carlos Marighella (1911–1969) guerrilheiro comunista, político e escritor brasileiro

Poemas: rondó da liberdade‎ - Página 92, de Carlos Marighella - Publicado por Editora Brasiliense, 1994, ISBN 8511182128, 97885111821251994 - 96 páginas

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“Quero licença poética,
E quebrar a censura, e ser livre
Para poder mandar alguém
Para onde eu quiser,
E também ser mandado
Ao bel prazer.”

Fragmento da poesia Sede, Você Pode: Antologia, organizada por Valter Bitencourt Júnior, Amazon/Clube de Autores, 2018, pág. 11, 12 e 13, ISBN: 9781980631071.
Valter Bitencourt Júnior

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“O Dr. Cottard nunca sabia ao certo como deveria responder a alguém, se seu interlocutor queria rir ou estava sério. E, ao acaso, ele acrescentava a todas as suas expressões fisionômicas o oferecimento de um sorriso condicional e provisório na finura expectante, o desculparia da censura de ingenuidade, se as palavras que lhe dirigiam, fossem de fato espirituosas. Porém, como tinha de enfrentar a face oposta, nunca deixava o sorriso se afirmar nitidamente no rosto, onde se via flutuar perpetuamente uma incerteza em que se lia a pergunta que não tem coragem de fazer: "O senhor fala isto a sério?" Da mesma maneira que nos salões, não estava igualmente certo de como devia se comportar na rua, e até, em geral na vida, e assim opunha aos passantes, aos carros e aos acontecimentos um só malicioso, que previamente eliminava de sua atitude toda impropriedade, visto que provava, se não era adequada ao caso, que ele bem o sabia e só por zombar procedera daquele jeito. Entretanto, em todos os assuntos onde era permitido, o doutor não deixava de esforçar-se para restringir o campo de incertezas e de completar sua instrução.””

Marcel Proust (1871–1922) Escritor francês

[Atenção: este trecho não corresponde exatamente ao original em português, ou seja, à tradução de Mário Quintana, editora Globo, 1948, devendo ser consultado, portanto, no livro para se ler o trecho na versão original. O mesmo deve ter ocorrido aos trechos abaixo)
nota de Ana P.
No caminho de Swann

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“Num país deste, que ninguém tem moral para censura, ninguém porra!”

Dercy Gonçalves (1907–2008)

Em Entrevista no Programa Roda Viva da TV Cultura http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/430/entrevistados/dercy_goncalves_1995.htm

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“Esse programa tinha que sair do ar. E não vem falar de censura, pois o que eles fazem não é jornalismo não, é desrespeito.”

Luana Piovani (1976) Atriz, apresentadora e modelo brasileira

Luana Piovani, atriz, em seu site, sobre o programa Pânico, da Rede TV.
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 255 http://www.terra.com.br/istoegente/255/frases/index.htm (28/06/2004)

“A liberdade de expressão é irmã siamesa da liberdade publicitária. A censura sobre uma é a morte da outra.”

Em artigo para Aberj-Associação Brasileira de Comunicação Social, 3 de maio, 2007

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“(…) Porque você sabe que retiraram um programa do ar, né?! O programa do meu amigo João Kléber. Isso se chama censura…”

a respeito da proibição da exibição do programa de seu "amigo" João Kléber, onde o apresentador emulava brigas de casais onde mulheres eram agredidas física e moralmente, além de homossexuais serem chacoteados diariamente, no final do período vestpertino.
Fonte:Em seu programa "A Noite é uma Criança", na madrugada do dia 22 de dezembro de 2005.

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“Quando presto algum serviço a um amigo ou lhe zelo os interesses, não há motivo para que me louvem; pois creio que apenas pratiquei um ato indigno de censura.”

Plauto (-254–-184 a.C.)

Variante: Quando presto algum serviço a um amigo ou lhe zelo os interesses, não há motivo para que me louvem; pois creio que apenas pratiquei um acto indigno de censura.

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“Há censuras que elogiam e elogios que condenam.”

François de La Rochefoucauld (1613–1680) Escritor, moralista e memorialista francês
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“A censura é sempre um instrumento político, certamente não é um instrumento intelectual. O meio intelectual é a crítica, que pressupõe o conhecimento do que se julga e luta. Criticar não é destruir, mas trazer um objeto de volta ao lugar certo no processo dos objetos. A censura é destruir, ou pelo menos se opor ao processo do real. Existe uma censura italiana que não é uma invenção de um partido político, mas que é natural para o próprio costume italiano. Existe o medo da autoridade e do dogma, submissão ao cânon e à fórmula, que nos tornaram muito obsequiosos. Tudo isso leva diretamente à censura. Se não houvesse censura, os italianos fariam isso sozinhos.”

Federico Fellini (1920–1993)

La censura è sempre uno strumento politico, non è certo uno strumento intellettuale. Strumento intellettuale è la critica, che presuppone la conoscenza di ciò che si giudica e combatte. Criticare non è distruggere, ma ricondurre un oggetto al giusto posto nel processo degli oggetti. Censurare è distruggere, o almeno opporsi al processo del reale. C'è una censura italiana che non è invenzione di un partito politico ma che è naturale al costume stesso italiano. C'è il timore dell'autorità e del dogma, la sottomissione al canone e alla formula, che ci hanno fatto molto ossequienti. Tutto questo conduce dritti alla censura. Se non ci fosse la censura gli italiani se la farebbero da soli.
Federico Fellini como citado por Maurizio Di Fazio in: Indimenticabile "Ultimo tango a Parigi", 40 anni fa la condanna al rogo http://www.repubblica.it/spettacoli/cinema/2016/01/29/news/_ultimo_tango_a_parigi_-131876146/, Repubblica.it, 29 de janeiro de 2016.
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“A censura não deve mais fazer parte do cardápio do povo brasileiro.”

Valter Bitencourt Júnior (1994) poeta e escritor brasileiro

Fonte: Revista LiteraLivre, 28ª edição, pág. 227, jul/ago. de 2021.