Frases sobre actividade

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da actividade, ser, vida, homens.

Frases sobre actividade

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“Quanto menos comes, bebes, compras livros e vais ao teatro, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Assim todas as paixões e actividades são tragadas pela cobiça.”

Karl Marx (1818–1883) filósofo, economista e sociólogo alemão

Variante: Quanto menos comes, bebes, compras livros, vais ao teatro e ao café, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas desporto, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. «És» menos, mas «tens» mais. Assim todas as paixões e actividades são tragadas pela cobiça.

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“Realidade ou desejo incerto, o amor é o elemento primitivo da actividade interior; é a causa, o fim e o resumo de todos os defeitos humanos.”

Alexandre Herculano (1810–1877) escritor português

Variante: Realidade ou desejo incerto, o amor é o elemento primitivo da atividade interior; é a causa, o fim e o resumo de todos os defeitos humanos.

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“O Wittgenstein tardio… parece ter-se tornado cansado do pensamento sério e ter inventado uma doutrina que faria uma tal actividade desnecessária. Eu não acredito por um momento que a doutrina que tem estas consequências preguiçosas seja verdade. Compreendo, no entanto, que tenho um preconceito intensamente forte contra ele pois se é certo, filosofia é, na melhor das hipóteses, uma pequena ajuda para lexicógrafos e, na pior das hipóteses, um chá ocioso em mesa de diversão.”

The later Wittgenstein, on the contrary, seems to have grown tired of serious thinking and to have invented a doctrine which would make such an activity unnecessary. I do not for one moment believe that the doctrine which has these lazy consequences is true. I realize, however, that I have an overpoweringly strong bias against it, for, if it is true, philosophy is, at best, a slight help to lexicographers, and at worst, an idle tea-table amusement.
Bertrand Russell; My Philosophical Development http://www.archive.org/details/myphilosophicald001521mbp
Tractatus Logico-Philosophicus, De terceiros sobre Wittgenstein

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“Entre os homens, na maioria dos casos, a inactividade significa torpor, e a actividade, loucura.”

Epicuro (-341–-269 a.C.)

Variante: Entre os homens, na maioria dos casos, a inatividade significa torpor, e a atividade, loucura.

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“A paixão torna-se uma força quando encontra saída no trabalho dos nossos braços, na perícia da nossa mão ou na actividade criadora do nosso espírito.”

George Eliot (1819–1880)

Variante: A paixão torna-se uma força quando encontra saída no trabalho dos nossos braços, na perícia da nossa mão ou na atividade criadora do nosso espírito.

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“O homem só se apercebe, no mundo, daquilo que em si já se encontra; mas precisa do mundo para se aperceber do que se encontra em si; para isso são, porém, necessários actividade e sofrimento.”

Hugo Von Hofmannsthal (1874–1929)

Variante: O homem só se apercebe, no mundo, daquilo que em si já se encontra; mas precisa do mundo para se aperceber do que se encontra em si; para isso são, porém, necessários atividade e sofrimento.

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“O Wittgenstein tardio… parece ter-se tornado cansado do pensamento sério e ter inventado uma doutrina que faria uma tal actividade desnecessária. Eu não acredito por um momento que a doutrina que tem estas consequências preguiçosas seja verdade. Compreendo, no entanto, que tenho um preconceito intensamente forte contra ele pois se é certo, filosofia é, na melhor das hipóteses, uma pequena ajuda para lexicógrafos e, na pior das hipóteses, um chá ocioso em mesa de diversão.”

Bertrand Russell (1872–1970)

The later Wittgenstein, on the contrary, seems to have grown tired of serious thinking and to have invented a doctrine which would make such an activity unnecessary. I do not for one moment believe that the doctrine which has these lazy consequences is true. I realize, however, that I have an overpoweringly strong bias against it, for, if it is true, philosophy is, at best, a slight help to lexicographers, and at worst, an idle tea-table amusement.
Bertrand Russell; My Philosophical Development http://www.archive.org/details/myphilosophicald001521mbp

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“Eu esqueço a maior parte do que li tal como não me lembro do que comi; mas tenho a certeza que ambas estas actividades contribuem para o sustento do meu espírito e do meu corpo.”

Georg Christoph Lichtenberg (1742–1799) professor académico alemão

Ich vergesse das meiste, was ich gelesen habe, so wie das
Sudelbücher Heft J (133)
Fonte: Cultura, Tudo o que é preciso saber

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“A actividade enriquece mais do que a prudência.”

Marquês de Vauvenargues (1715–1747)

L'activité fait plus de fortunes que la prudence.
"Oeuvres complète de Vauvenargues,: Revues et augmentée sur les manuscrits communiqués par sa famille; accompagnées de notes, et terminées par une table analitique des Matiéres"‎ - Página 47 http://books.google.com.br/books?id=V44HAAAAQAAJ&pg=PA47 - item 181, Vauvenargues - De l'Imprimerie de Delance., 1797
Variante: A atividade enriquece mais que a prudência.

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“Há nos homens, em igual medida, tanto uma inércia incompreensível como uma actividade nociva no momento impróprio e no local impróprio.”

Hugo Von Hofmannsthal (1874–1929)

Variante: Há nos homens, em igual medida, tanto uma inércia incompreensível como uma atividade nociva no momento impróprio e no local impróprio.

“Uma actividade sem limites acaba em bancarrota.”

Variante: Uma atividade sem limites acaba em bancarrota.

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“A agitação contínua numa vida tumultuosa não é actividade saudável, mas inquietação.”

Lucio Anneo Seneca (-4–65 a.C.)

Variante: A agitação contínua numa vida tumultuosa não é atividade saudável, mas inquietação.

“Os defeitos das mulheres foram-lhes dados pela natureza para pôr em actividade as qualidades dos homens.”

Variante: Os defeitos das mulheres foram dados pela natureza para pôr em atividade as qualidades dos homens.

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“A preguiça dificulta, a actividade tudo facilita.”

Marquês de Maricá (1773–1848)

Variante: A preguiça dificulta, a atividade tudo facilita.

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“- Axioma: uma doença não é produtiva. Em si mesma, não cria quaisquer produtos de consumo e, consequentemente, não gera dinheiro. Embora seja uma desculpa para muitas actividades, em termos económicos só permite que o dinheiro troque de mãos. Dos doentes para os saudáveis. Dos pacientes para os médicos, dos clientes para os curandeiros. Podemos chamar-lhe uma osmose financeira.
[…]
- Agora, supõe que és uma empresa chamada SábiaSaúde. Supõe que ganhas dinheiro com as drogas e as técnicas que curam pessoas doentes ou, melhor ainda, que tornam impossível que as pessoas cheguem a ficar doentes.
[…]
- Então, de que é que vais precisar mais tarde ou mais cedo?
- De mais curas?
- Depois disso?
O que queres dizer com "depois disso"?
- Depois de curares tudo o que existe para ser curado.
[…]
- Lembras-te da má situação financeira em que ficaram os dentistas depois de aquele novo colutório ter entrado no mercado? Aquele que substituía as bactérias nocivas da placa dentária por outras benéficas que preenchiam o mesmo nicho ecológico, nomeadamente a tua boca? Nunca mais ninguém precisou de chumbar um dente e muitos dentistas foram à falência.
- E então?
- Então, precisarias de mais doentes. Ou… o que ia dar no mesmo… de mais doenças. Novas e diferentes, certo?
- É plausível - admitiu Jimmy depois de uma breve pausa. De facto era. - Mas não estão constantemente a ser descobertas novas doenças?
- A ser descobertas, não - retorquiu Crex. - A ser criadas.”

Oryx and Crake

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