Frases de Fernando Pessoa
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Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português.

Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever os seus primeiros poemas nesse idioma. O crítico literário Harold Bloom considerou Pessoa como "Whitman renascido", e o incluiu no seu cânone entre os 26 melhores escritores da civilização ocidental, não apenas da literatura portuguesa mas também da inglesa.Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa traduziu várias obras em inglês para o português, e obras portuguesas para o inglês.Enquanto poeta, escreveu sob diversas personalidades – heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro –, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra. Robert Hass, poeta americano, diz: "outros modernistas como Yeats, Pound, Elliot inventaram máscaras pelas quais falavam ocasionalmente... Pessoa inventava poetas inteiros." Wikipedia  

✵ 13. Junho 1888 – 30. Novembro 1935   •   Outros nomes Ferdinando Pessoa, Ֆերնանտո Բեսոա
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Fernando Pessoa frases e citações

“Deus ao mar o perigo e o abismo deu, / Mas nele é que espelhou o céu.”

Mensagem
Variante: Deus ao mar o perigo e o abysmo deu,
Mas nelle é que espelhou o céu.
Fonte: Poesia "Mar Portuguez", Versos 11 e 12

“O exemplo máximo do homem prático, porque reúne a extrema concentração da acção com a sua extrema importância, é a do estratégico. Toda a vida é guerra, e a batalha é, pois, a síntese da vida. Ora o estratégico é um homem que joga com vidas como o jogador de xadrez com peças do jogo. Que seria do estratégico se pensasse que cada lance do seu jogo põe noite em mil lares e mágoa em três mil corações? Que seria do mundo se fôssemos humanos? Se o homem sentisse deveras não haveria civilização. A arte serve de fuga para a sensibilidade que a acção teve que esquecer. A arte é a Gata Borralheira, que ficou em casa porque teve que ser.”

The Book of Disquiet
Variante: O exemplo máximo do homem prático, porque reúne a extrema concentração da acção com a sua extrema importância, é a do estratégico. Toda a vida é guerra, e a batalha é a síntese da vida. Ora o estratégico é um homem que joga com vidas como o jogador de xadrez com peças de jogo. Que seria do estratégico se pensasse que cada lance do seu jogo, põe noite em mil lares e mágoa em três mil corações? Que seria do mundo seria do mundo se fôssemos humanos? Se o homem sentisse deveras não haveria civilização. A arte serve de fuga para a sensibilidade que a acção teve que esquecer.

“O olfacto é uma vista estranha. Evoca paisagens sentimentais por um desenhar súbito do subconsciente.”

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 238
Autobiografia sem Factos

“O relógio da casa, lugar certo lá ao fundo das coisas, soa a meia hora seca e nula. Tudo é tanto, tudo é tão fundo, tudo é tão negro e frio!”

"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 60)
Autobiografia sem Factos

“Os meus sonhos são um refúgio estúpido, como um guarda-chuva contra um raio.”

"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 101)
Autobiografia sem Factos

“Manda quem não sente. Vence quem pensa só o que precisa para vencer.”

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 260
Autobiografia sem Factos

“Narrar é criar, pois viver é apenas ser vivido.”

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 163
Autobiografia sem Factos

“Nunca fui mais que um boémio isolado, o que é um absurdo; ou um boémio místico, o que é uma coisa impossível.”

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 271
possível jogo em torno de Tertuliano: "credo quia absurdum" (acredito porque é absurdo), "credo quia impossibilis est" (acredito porque é impossível).
Autobiografia sem Factos

“O que há de mais reles nos sonhos é que todos os têm.”

Autobiografia sem Factos. Assírio & Alvim. 2006. p. 145.
Autobiografia sem Factos

“Saber iludir-se bem é a primeira qualidade do estadista.”

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 241
Autobiografia sem Factos

“Somos dois abismos -- um poço fitando o céu.”

"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 48)
Autobiografia sem Factos

“Ó Portugal, hoje és nevoeiro…”

Poema "Nevoeiro", verso 13
Mensagem

“O dinheiro compra um mausoléu, mas não um lugar no céu.”

Fernando Pessoa
Poemas e citações Ordenadas por Heterônimos

“Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo.”

Bernardo Soares
Poemas e citações Ordenadas por Heterônimos, Bernardo Soares

“Descobri que a leitura é uma espécie de sonho escravizador, se devo sonhar porque não sonhar os meus próprios sonhos.”

Variante: Descobri que a leitura é uma forma servil de sonhar. Se tenho de sonhar, porque não sonhar os meus próprios sonhos?

“Tudo que existe existe talvez porque outra coisa existe. Nada é, tudo coexiste: talvez assim seja certo..”

Variante: Tudo que existe existe talvez porque outra coisa existe. Nada é, tudo coexiste: talvez assim seja certo.